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Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) - @medvethelenbezerra

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Febre Aftosa 
 
Etiologia 
JFamília: Picornaviridae 
JGênero: Aphtovírus 
JCaracterísticas do vírus: 
- Vírus icosaédrico; 
- 23nm de diâmetro; 
- Ausência de envelope. 
- 7 tipos diferentes de vírus: 
 • O, A, C – América do Sul e outras regiões; 
 • SAT1, SAT2, SAT3, Asia1 – África e Ásia; 
- Imunidade contra um deles não protege contra os 
outros; 
 
JFebre aftosa: 
- É uma enfermidade causada por um aphtovírus da 
família picornaviridae, altamente contagiosa que 
ataca a todos os animais de casco fendido, 
principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos; 
- Dá-se em todas as idades, independente de sexo, 
raça, clima, etc,. 
- Doença da lista da OIE; 
- Potencial para uma disseminação séria e rápida, 
ultrapassando fronteiras nacionais; 
- Sérios prejuízos sócio econômicos, afetando 
fortemente o comércio internacional de animais ou 
produtos de origem animal; 
-  mortalidade; 
- Queda produção: leite e carne; 
- Restrições mercados internacionais; 
 
JPrejuízos: 
- US$ 450 milhões de dólares perdidos no ano de 1999 
devido a carne não exportada (carne industrializada 
paga menos in natura); 
- Prejuízos Políticos e Sociais. 
 
JComo contamina: 
- Inalação de partículas de vírus no ar; 
- Alimentos contaminados; 
- Vacinas contaminadas; 
- Sêmen contaminado; 
- Material veterinário contaminado. 
 
 
Patogenia 
- Multiplicação do vírus na faringe e disseminação 
após 24-48h; 
- Via linfática e sanguínea para vários tecidos e 
órgãos, aparecendo as lesões características; 
- Período de incubação de 2 a 7 dias podendo atingir 
11 dias. 
 
 
Sintomas 
- Falta de apetite; 
- Febre; 
- Saliva abundante, as vezes com sangue; 
- Manqueira; 
- Lesões das tetas; 
- Mastite. 
 
Quais as lesões? 
 
- Vesículas na traqueia, esôfago, rúmen, intestinos, 
mas não são notadas; 
- Depois aparecem outras vesículas na mucosa da 
boca, língua, úbere e cascos; 
- As aftas se rompem e formam úlceras; 
- Lesões no coração; 
JOvinos e caprinos: 
- Lesões das patas são características; 
- Lesões na boca podem ser pequenas e passarem 
desapercebidas; 
J Surtos de aftosa surgem de repente e com 
muita frequência; todos os animais do rebanho 
apresentam os sintomas praticamente ao mesmo 
tempo; 
 
 
Fotos: PROF. DR. LEONARDO J. RICHTZENHAIN VPS/FMVZ/USP 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Vias de eliminação 
- Animal doente elimina o vírus: 
 > Saliva; 
 > Aerossóis; 
 > Leite; 
 > Sêmem; 
 > Lesões; 
 > Embriões; 
 > Carcaças: Carne e ossos. 
 
A Resistência do Agente 
- Meses em carcaças congeladas, principalmente 
medula óssea; 
- Muito tempo na erva dos pastos e na forragem 
ensilada; 
- Tempo prolongado em na farinha de ossos, couros 
e nos fardos de feno. 
 
Diagnóstico 
- Baseado no histórico clínico e inspeção pelo 
veterinário; 
- Isolamento e identificação do vírus; 
- Sorologia: não recomendado para animais 
vacinados. 
 
A Resistência do Agente 
- Fragmento do epitélio colhido das aftas bucais ou 
podais; 
• Preferencialmente antes de romperem-se; 
• Colocar o material em frascos com solução 
salina tamponada e glicerina 50%; 
• Ou sob refrigeração, com relatório sobre o 
caso; 
- Material de aftas pequenas ou rompidas há muito 
tempo; 
- Conteúdo muco esofágico-faríngeo em copo 
coletor (10 a 15mL). 
 
Profilaxia: 
PNEFA 
A Instrução Normativa Nº 44, de 02 
de out. de 2007 
- Aprova as diretrizes gerais para a Erradicação e 
a Prevenção da Febre Aftosa, a serem observados 
em todo o Território Nacional, com vistas à 
implementação do Programa Nacional de 
Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), 
conforme o estabelecido pelo Sistema Unificado de 
Atenção à Sanidade Agropecuária. 
 
 
Tríade do Controle 
 
 
 
 
 
A Objetivos do PNEFA: 
▪ Erradicar a Febre Aftosa em todo o Brasil; 
▪ Garantir o status sanitário por meio de 
implantação e implementação de um sistema de 
vigilância sanitária apoiado na manutenção das 
estruturas do serviço veterinário oficial e na 
participação da comunidade; 
 
JArt. 3º: A execução do PNEFA fundamenta-se 
em critérios científicos e nas diretrizes 
internacionais de luta contra a doença, com 
responsabilidades compartilhadas entre os setores 
públicos e privados. 
 
A Instrução Normativa Nº 44/ 2007 – 
Diretrizes Gerais para erradicação e 
prevenção da febre aftosa 
 I – Animais susceptíveis; 
 II – Área de proteção sanitária; 
 III – Doença vesicular infecciosa; 
 IV – Emergência sanitária; 
 V – Plano de contingência; 
 VI – Plano de ação; 
 VII – Zonas Sanitárias – OIE. 
 
J I – Animais susceptíveis: 
Controle de 
trânsito
Controle de 
focosVacinação
 
 
▪ Bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, 
ruminantes silvestres e outros nos quais a infecção 
foi demonstrada cientificamente; 
 
J II – Área de proteção sanitária: área 
geográfica estratégica estabelecida em torno dos 
focos de febre aftosa; 
▪ A definição dos seus limites geográficos é de 
responsabilidade do serviço veterinário oficial, 
levando em consideração: 
• As características epidemiológicas da 
doença, os sistemas de produção pecuária 
predominantes; 
• Os sistemas de produção pecuária 
predominantes; 
• A estrutura de comunicação e de rede 
viária disponível; 
• Presença de barreiras naturais capazes 
de impedir a disseminação da doença; 
▪ Sua implantação deve ser realizada por meio de 
ato específico que deverá incluir as ações sanitárias 
a serem executadas. 
 
 
J III – Doença Vesicular Infecciosa: 
▪ Conjunto de doenças transmissíveis caraterizadas, 
principalmente, por febre e pela síndrome de 
claudicação e sialorreia, decorrente de vesículas ou 
lesões vesiculares nas regiões da boca, focinho ou 
patas, podendo também ser encontrados na região 
do úbere; 
▪ Nessa categoria estão a febre aftosa e a 
estomatite vesicular, além de outras doenças 
confundíveis, que podem apresentar lesões 
ulcerativas ou erosivas durante sua evolução clínica. 
▪ A seguir um breve resumo sobre algumas dessas 
doenças: 
 
D Estomatite vesicular: 
▪ Etiologia: 
 • É causada por um rhabdovírus do gênero 
vesiculovírus; 
 • Causa surtos esporádicos (reemergentes) 
em bovinos, equinos e suínos; 
 • Ovinos, caprinos e animais silvestres 
também podem ser afetados, sendo que atuar como 
reservatórios naturais do vírus; 
 • O período de incubação vai de 2 a 8 dias 
sendo que o curso da doença varia de 2 a 21 dias. 
▪ Sinais Clínicos: 
 • Lesões vesiculares (bolhas e úlceras) na 
língua, boca, narinas, úbere e banda coronária do 
casco, febre, salivação excessiva e claudicação 
 
D Diarreia Viral Bovina: 
▪ Etiologia: 
 • É uma doença que deprime o sistema 
imunológico do animal permitindo que outras 
doenças virais e bacterianas se estabeleçam e se 
disseminem; 
 • Os sintomas aparecem de 5 a 10 dias e a 
evolução da doença varia de 2 a 21 dias. 
▪ Sinais Clínicos: 
 • Necrose e desprendimento do epitélio da 
mucosa nasal, lesões nas gengivas, erosões na 
mucosa bucal, lesões no palato e língua; 
 • Importantes sobre o ponto de vista 
reprodutivo. Vacas infectadas até o 3º trimestre, 
podem ocorrer perda embrionária, abortos, mal 
formações fetais e fetos mumificados. 
D Rinotraqueíte Infecciosa Bovina: 
▪ Etiologia: 
 • Herpesvírus bovino 1 (BHV 1); 
 • Afeta o rebanho bovino em todo o mundo; 
 • Período de incubação de 2 à 4 dias; 
 • Curso da doença 5 à 10 dias; 
▪ Sinais clínicos: 
 • Corrimento uni ou bilateral; 
 • Corrimento nasal seroso – purulento; 
 • Erosão nariz e boca; 
 • Cauda levantada com corrimento vaginal; 
 • Ausência de lesões vesiculares e podais. 
D Língua Azul: 
▪ Etiologia: 
 • Causada por vírus do gênero Orbivírus, da 
família Reoviridae; 
 • Transmitido por artrópodes, 
principalmente do gênero culicoides “mosquito 
pólvora”; 
 • Ataca mais ovinos do que bovinos; 
 
 
 • O período de incubação é de 5 a 20dias nas 
ovelhas, surgindo a viremia nos 3 a 4 dias pós-
infecção. 
 • Nos bovinos a viremia surge a partir do 4 
dia pós-infecção, não surgindo em regra quadro 
clínico; 
▪ Sinais clínicos: 
 • Língua cianótica; 
 • Lesõesdo úbere; 
 • Congestão Hemorrágica no focinho 
(bovino); 
 • Aborto ou anomalias fetais; 
 
D Outras doenças confundíveis: 
▪ Doença vesicular do suíno; 
▪ Exantema vesicular do suíno; 
▪ Peste bovina; 
▪ Estomatite papulosa bovina; 
▪ Varíola bovina – 161 focos no período de 2005 à 
2008; 
▪ Mamilite Bovina; 
▪ Doenças das mucosas; 
▪ Ectima contagioso; 
▪ Febre catarral maligna; 
▪ Estomatites traumáticas; 
▪ Intoxicação por fungo Clavária: 
 • Desprendimento do epitélio lingual; 
 • Sialorreia intensa; 
 • Necrose do epitélio esofágico; 
▪ Intoxicação por Pithomyces chartarum (eczema 
facial): 
 • Sialorreia profusa; 
 • Lesões na face dorsal da língua, focinho e 
pálpebras; 
 • Rinite com descamação do epitélio do 
focinho; 
 • Perda do epitélio da língua na parte ântero 
ventral. 
J IV – Emergência veterinária: 
▪ Condição causada por focos de doenças com 
potencial epidêmico para produzir graves 
consequências sanitárias, sociais e econômicas, que 
comprometem o comércio nacional e internacional, 
a segurança alimentar ou a saúde pública, e que 
exigem ações imediatas para seu controle ou 
eliminação, visando ao restabelecimento da 
condição sanitária anterior, dentro do menor 
espaço de tempo e com o melhor custo benefício. 
 
J V – Plano de contingência: 
▪ Documento que estabelece os princípios, 
estratégias, procedimentos e responsabilidades em 
caso de uma emergência veterinária, com o intuito 
de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e 
uniformizar as ações necessárias à resposta rápida 
para o controle e eliminação da doença. 
 
J VI – Plano de ação: 
▪ Parte do plano de contingência que inclui os 
procedimentos específicos para investigação de 
casos suspeitos de doença vesicular e atuação 
durante ocorrência de focos de febre aftosa. 
 
J VII – Serviço veterinário oficial: 
▪ Instituição pública de defesa sanitária animal; 
 
J VIII – Sistema de emergência veterinária: 
▪ Conjunto de recursos, estruturas e procedimentos; 
▪ Organizado com o objetivo de desenvolver a 
capacidade de detecção rápida e pronta reação na 
ocorrência de doenças, visando o seu controle ou 
erradicação; 
▪ Inclui a elaboração de planos de contingência e de 
ação. 
 
 
D Caso suspeito de doença vesicular: 
▪ Notificação apresentada por terceiros ao serviço 
veterinário oficial indicando a possibilidade de 
existência de um ou mais animais apresentando 
sinais clínicos compatíveis com doença vesicular 
infecciosa. 
D Caso descartado de doença vesicular: 
▪ Todo caso suspeito de doença vesicular investigado 
pelo serviço veterinário oficial cujos sinais clínicos 
não são compatíveis com a doença vesicular 
infecciosa. 
D Caso confirmado de doença vesicular: 
▪ Constatação pelo serviço veterinário oficial de 
animais apresentando sinais clínico compatíveis com 
doença vesicular infecciosa, exigindo adoção 
imediata de medidas de biossegurança e de 
providências para o diagnóstico laboratorial. 
 
 
D Caso ou foco de febre aftosa: 
▪ Registro, em uma unidade epidemiológica, de pelo 
menos um caso que atenda a um ou mais dos 
seguintes critérios: 
1 – Isolamento e identificação do vírus da febre 
aftosa em amostras procedentes de animais 
susceptíveis, com ou sem sinais clínicos da doença, 
ou em produtos obtidos desses animais; 
2- Detecção de antígeno viral específico do vírus da 
febre aftosa em amostras procedentes de casos 
confirmados de doença vesicular, ou de animais que 
possam ter tido contato prévio, direto ou indireto, 
com o agente etiológico; 
3 – Existência de vínculo epidemiológico com outro 
foco de febre aftosa. 
 
J IX – Vínculo epidemiológico: 
▪ Termo empregado para estabelecer a 
possibilidade de transmissão do agente infeccioso 
entre os casos confirmados da doença e animais 
susceptíveis, localizados ou não em uma mesma 
exploração pecuária; 
▪ Pode ser estabelecido pela movimentação animal, 
pela proximidade geográfica que permita o contato 
entre doentes e susceptíveis ou pela presença e 
outros elementos capazes de carrear o agente 
infeccioso; 
▪ A caracterização do vínculo epidemiológico é de 
responsabilidade do serviço veterinário oficial, 
fundamentando-se em análises técnicas e 
avaliações de campo. 
 
Circuitos Pecuários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Circuito Pecuário Sul; 
▪ C.P. Centro Oeste; 
▪ C.P Leste; 
▪ C.P Nordeste; 
▪ C.P Norte. 
 
J X – Zona: 
▪ Conceito implantado pela OIE, e adotado nas 
estratégias do PNEFA, para representar uma parte 
de um país claramente delimitada, com uma 
subpopulação animal com condição sanitária 
particular para determinada doença dos animais. 
▪ No caso da febre aftosa, são consideradas os 
seguintes tipos de zona, de acordo com o Código 
Sanitário para Animais Terrestres da OIE: 
DA) Zona Livre: 
▪ Com ou sem vacinação, representa o espaço 
geográfico com certificação, pelo Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do 
cumprimento das seguintes condições: 
 • Ausência de ocorrência de focos e de 
circulação viral; 
 • Existência de adequado sistema de 
vigilância sanitária animal; 
 • Existência de marco legal compatível; 
 • Presença de uma adequada estrutura do 
serviço veterinário oficial. 
 
DA) Zona Tampão: 
▪ Espaço geográfico estabelecido para proteger a 
condição sanitária dos rebanhos de uma zona livre 
frente aos animais, seus produtos e subprodutos de 
risco oriundos de um país ou de uma zona com 
condição sanitária distinta, mediante a aplicação de 
medidas baseadas na epidemiologia da doença e 
destinadas a impedir a introdução do agente 
patogênico; 
▪ Essas medidas podem incluir, entre outras, a 
vacinação, o controle do movimento de animais e a 
intensificação da vigilância da doença. 
DA) Zona Infectada: 
▪ Espaço geográfico de um país que não reúne as 
condições necessárias para ser reconhecido como 
zona livre, com ou sem vacinação. 
D Zonas no Brasil: 
▪ 1998: 
• Reconhecimento das primeiras Zonas 
Livres com vacinação: Rio Grande do Sul e Santa 
Catarina; 
▪ 2000: 
• Foco de Febre Aftosa no Rio Grande do Sul 
- Suspensão do status de livre com vacinação para 
o RS e SC; 
 
 
• Reconhecimento como Zona Livre com 
vacinação para os Estados do PR e DF, e parte dos 
Estados de GO, MT, MG e SP. 
▪ 2001: 
 • Ampliação da área Livre com vacinação, 
com a inclusão dos Estados de BA, ES, MS, RJ, SE e 
TO. 
▪ 2002: 
 • Restituição do status de Livre com 
Vacinação para os Estados de RS e SC. 
▪ 2003: 
 • Inclusão do estado de Rondônia como livre 
com vacinação. 
▪ 2005: 
 • Maio: Reconhecimento como livre com 
vacinação para os estados do AC e parte do AM; 
 • Outubro: Foco de febre aftosa no MS e PR, 
com consequente suspensão do status de livre com 
vacinação para estes estados e para a BA, DF, ES, 
GO, MT, MG, RJ, SP, SE e TO. 
 
▪ 2007: 
 • Reconhecimento do Estado de SC como 
Livre sem vacinação; 
 • Reconhecimento de parte do PA como livre 
com vacinação. 
▪ 2008: 
 • Maio: Restituição do Status de Livre com 
Vacinação para os Estados da BA, DF, ES, GO, MT, MG, 
PR, RJ, SP, SE e TO. 
 • Julho: Restituição do status de livre com 
vacinação para o estado do MS – restabelecimento 
completo da área suspensa em 2005. 
▪ 2014: 
 • Reconhecimento como livre com vacinação 
para os estados de AL, CE, MA, PB, PE, PI, RN e região 
norte do PA. 
 
 
Atendimento às suspeitas 
de Doença Vesicular e aos 
focos de Febre Aftosa: 
 
A Art. 4º. As doenças vesiculares 
infecciosas são de notificação 
compulsória – 24h 
▪ A notificação de um caso suspeito deverá 
interromper a movimentação dos animais, produtos 
e subprodutos de origem animal, até autorização 
por parte do serviço veterinário oficial. 
§ 2º Resguardado o direito de anonimato; 
§ 3º Todas as notificações devem ser registradas 
pelo serviço veterinário oficial, e atendidas dentro 
do prazo de 12 horas contadas a partir de sua 
apresentação; 
§ 6º O serviço veterinário oficial é responsável pela 
implementação de campanhas educativas junto à 
comunidade. 
 
J Ações Imediatas: 
▪ I – Registro e comunicação da ocorrência àsinstâncias superiores; 
▪ II – Definição e interdição da unidade 
epidemiológica com casos confirmados de doença 
vesicular; 
▪ III – Colheita de material para diagnóstico 
laboratorial, acompanhada de avaliação clínica e 
epidemiológica; 
▪ IV – Realização de investigação epidemiológica 
inicial, considerando análise do trânsito de animais 
susceptíveis; 
▪ Suspensão temporária do trânsito de animais e de 
produtos de risco oriundos de propriedades rurais 
limítrofes ou com vínculo epidemiológico com a 
unidade epidemiológica onde foram confirmados os 
casos de doença vesicular. 
 
Rede de Laboratórios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Zona Verde: Livre com vacinação; 
▪ Zona azul: Livre sem vacinação; 
 
 
▪ Zona Amarela: Não livre de febre aftosa; 
▪ Laboratórios: 
 • Pedro Leopoldo (MG): Laboratório NB$/P3 
(base de validação) e para testes sorológicos; 
 • Belém (PA) e Recife (PE): Laboratórios 
para diagnóstico de febre aftosa (isolamento viral e 
testes sorológicos); 
 • Porto Alegre (RS): testes sorológicos para 
febre aftosa (diagnóstico e avaliação de vacina); 
 • Outros: Campinas (SP) e Goiânia (GO); 
 • Cruzes amarelas: Laboratórios produtores 
de vacina contra a febre aftosa. 
 • Círculo azul: laboratórios dos serviços 
veterinários estaduais autorizados para testes 
sorológicos para trânsito interno de animais. 
 
 
Vacinação contra a Febre 
Aftosa 
 
▪ Vacinas registradas pelo MAPA; 
▪ Apenas vacinas INATIVADAS; 
▪ Cepas selecionadas de acordo com o perfil 
epidemiológico; 
▪ Controle da conservação comercialização e 
distribuição; 
▪ Definição do calendário de vacinação: avaliação 
das características geográficas e agroprodutivas 
predominantes na região; 
▪ Obrigatória para bovinos e bubalinos; 
▪ Proibido para caprinos, ovinos, suínos e outras 
espécies susceptíveis. 
 
A Estratégias de vacinação 
reconhecidas: 
 
▪ A) Vacinação semestral de todos os animais, em 
etapas com duração de 30 dias; 
▪ B) Animais com até 24meses de idade: Vacinação 
semestral; 
- Animais com mais de 24 meses de idade: Vacinação 
anual; 
- Essa estratégia somente poderá ser adotada em 
Unidades da Federação onde o cadastro de 
propriedades esteja consolidado e com realização 
de vacinação semestral por pelo menos dois anos 
consecutivos, observando-se coberturas vacinais 
superiores a 80%. 
▪ C) Vacinação anual de todos os animais, em etapas 
de 45 a 65 dias, em regiões onde as características 
geográficas possibilitam o manejo das explorações 
pecuárias apenas durante período limitado do ano. 
 
 
Calendário de Vacinação 
§ 1º A vacinação contra a febre aftosa é de 
responsabilidade dos produtores rurais, que 
deverão comprovar a aquisição da vacina em 
quantidade compatível com a exploração pecuária 
sob a responsabilidade dos mesmos e declarar sua 
aplicação dentro dos prazos estabelecidos, 
conforme procedimentos definidos pelo serviço 
veterinário oficial. 
J Em zonas livres de febre aftosa sem vacinação 
é proibida a aplicação, manutenção e 
comercialização de vacina contra a referida 
doença. 
J Em áreas onde a vacinação é obrigatória, os 
estabelecimentos de leite e derivados somente 
poderão receber leite in natura de explorações 
pecuárias cujo produtor tenha comprovado a 
realização de vacinação. 
 
 
Controle e fiscalização do 
trânsito de animais 
susceptíveis à Febre 
Aftosa 
 
▪ Toda movimentação de animal susceptível à Febre 
Aftosa deve ser acompanhada da Guia de Trânsito 
Animal (GTA); 
▪ Para a movimentação de bovinos e bubalinos, a 
GTA somente poderá ser expedida pelo serviço 
veterinário oficial. 
▪ Art. 19 § 2º - Toda carga de animais susceptíveis à 
febre aftosa em desacordo com o estabelecido na 
presente Instrução Normativa deverá ser 
apreendida e encaminhada para sacrifício sanitário 
ou a outra destinação prevista pelo serviço 
 
 
veterinário oficial da Unidade da Federação, após 
avaliação dos riscos envolvidos. 
▪ § 3º Toda carga de animais susceptíveis à febre 
aftosa, quando lacrada pelo serviço veterinário 
oficial de origem, por observância a esta Instrução 
Normativa, somente poderá ter seu lacre rompido 
sob supervisão do serviço veterinário oficial. 
▪ § 4º Quando o trajeto for superior a doze horas em 
transporte rodoviário, deverá ser estabelecido 
previamente um ponto intermediário para o 
descanso e alimentação dos animais. Nesse caso, o 
lacre da carga será rompido e a carga novamente 
lacrada sob supervisão do serviço veterinário oficial 
no local, acrescentando na GTA o número dos novos 
lacres. 
▪ A emissão de GTA para movimentação de bovinos 
e bubalinos oriundos de região onde a vacinação 
contra Febre Aftosa é obrigatória deve respeitar o 
cumprimento dos seguintes prazos, contados a 
partir da última vacinação contra a febre aftosa: 
 • A) 15 dias para animais com uma 
vacinação; 
 • B) 7 dias para animais com duas 
vacinações; 
 • C) A qualquer momento após a 3ª 
vacinação; 
▪ Durante a etapa de vacinação e até 60 dias após 
o seu término, os animais destinados ao abate 
imediato ficam dispensados da obrigatoriedade da 
vacinação contra a febre aftosa. 
 
Reconhecimento e 
Manutenção de Zonas 
Livres de Febre Aftosa 
 
▪ Art. 13 – O reconhecimento e a manutenção de 
zonas livres de febre aftosa no país, assim como o 
restabelecimento da condição sanitária após a 
reintrodução do agente viral, seguem as diretrizes 
preconizadas pela OIE. 
§ 1º A condução do processo de reconhecimento de 
zona livre de Febre Aftosa, com ou sem vacinação, é 
de responsabilidade do MAPA e apresenta as 
seguintes etapas: 
 I – Avaliação do cumprimento das condições 
técnicas e estruturais exigidas, por meio de 
supervisão e auditorias do MAPA; 
 II – Declaração nacional, por meio de ato do 
MAPA, de reconhecimento da área envolvida como 
livre de Febre Aftosa, com ou sem vacinação, com 
base em parecer favorável do MAPA; 
 III – Encaminhando à OIE de pleito brasileiro, 
fundamentado tecnicamente, solicitando o 
reconhecimento internacional de zona livre de 
Febre Aftosa, com ou sem vacinação. 
 
A A manutenção da condição 
sanitária nas zonas livres de Febre 
Aftosa exige a implementação de 
atividades contínuas de vigilância 
epidemiológica: 
 I – Controle nos pontos de ingresso; 
 II – Permissão de ingresso de animais, 
produtos e subprodutos de risco para a Febre 
Aftosa somente após avaliação pelo serviço 
veterinário oficial; 
III – Proibição de manutenção e manipulação 
de vírus da febre aftosa íntegro, exceto naquelas 
instituições com nível de biossegurança apropriado 
e oficialmente aprovadas pelo MAPA; 
 IV – Proibição do ingresso e da permanência 
de animais em lixões ou aterros sanitários e da 
retirada de restos de alimentos desses locais para 
a alimentação de animais; 
 VI – Identificação e monitoramento de 
possíveis pontos de risco para ingresso; 
 VII - Identificação de estabelecimentos que 
representem maior risco para introdução do vírus 
da febre aftosa; 
 VIII – Identificação de produtores rurais que 
possuam explorações pecuárias em outras Unidades 
da Federação ou países; 
 IX - Intensificação da vigilância 
epidemiológica nas explorações pecuárias; 
 X – Implementação e manutenção de equipes 
volantes de fiscalização.

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