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Anatomia cardíaca, pulmonar e urinária

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Sistema Cardiovascular
Vias de circulação
Pulmonar
Coração ⇆ pulmão
Sistêmica
Coração ⇆ tecidos do corpo
Sons cardíacos:
Produzidos pelo estalido do fechamento
das valvas unidirecionais.
Tum: sangue transferido do átrio
para o ventrículo;
Tá: sangue é ejetado dos ventrículos.
Coração está no mediastino
Triângulo invertido
Base superior e ápice inferior
Irrigado por artérias coronárias
Região direita, esquerda e septal
(mediano, entre ventrículos).
Órgão muscular, contrai ritmicamente
enquanto bombeia sangue.
O bombeamento é feito sob pressão
significativa, o sangue retorna sob pressão
baixa, com o auxílio da pressão negativa
na cavidade torácica na inspiração e
compressão de veias pelos músculos
esqueléticos.
- Produz hormônio fator natriurético
atrial.
Constituição:
Túnica interna (endocárdio), média
(miocárdio) e externa (pericárdio).
Região central fibrosa: esqueleto
fibroso, apoio para válvulas, origem e
inserção de células musculares (anéis
fibrosos são compostos de tecido
conjuntivo denso não modelado - envolvem
a base das artérias aorta e pulmonar).
Paredes do coração formadas
principalmente pelo por miocárdio espesso
(ventrículos).
Contração produz movimento do torção
devido à orientação helicoidal dupla das
fibras musculares cardíacas.
Movimento ejeta sangue dos ventrículos
quando a camada basal externa contrai,
estreitando e encurtando o coração,
respectivamente.
O miocárdio relaxa rapidamente e recebe
mais sangue dos átrios.
Valva: conjunto.
Valvula: unidade dentro da valva..
Esqueleto fibroso do coração
Mantém os óstios das valvas AV e arteriais
permeáveis e impede que sejam
excessivamente distendidos por um
aumento do volume.
- Oferece fixação para as válvulas das
valvas
- Oferece fixação para o miocárdio,
originada principalmente no anel
fibroso da valva do tronco pulmonar
e inserida principalmente no anel
fibroso da valva da aorta.
- Forma um “isolante” elétrico,
separando os impulsos conduzidos
mioentericamente dos átrios e
ventrículos.
Sulcos
Coronário - demarca os átrios dos
ventrículos.
Interventriculares anterior e posterior -
separam ventrículos direito e esquerdo.
Ápice do coração
● Parte inferolateral do ventrículo
esquerdo
● Posteriormente ao 5 espaço
intercostal esquerdo em adultos, em
geral a aproximadamente 9 cm do
plano mediano.
● Permanece imóvel durante todo o
ciclo cardíaco
● É o local de intensidade máxima dos
sons de fechamento da valva
atrioventricular esquerda (mitral)
(batimento apical);
○ o ápice está situado sob o
local onde os batimentos
cardíacos podem ser
auscultados na parede
torácica.
Base do coração
● É a face posterior do coração
(oposta ao ápice);
● Formada principalmente pelo átrio
esquerdo, com menor contribuição
do átrio direito;
● Voltada posteriormente em direção
aos corpos das vértebras T VI a T IX;
está separada delas pelo pericárdio,
seio oblíquo do pericárdico, esôfago
e aorta;
● Estende-se superiormente até a
bifurcação do tronco pulmonar e
inferiormente até o sulco coronário
● Recebe as veias pulmonares nos
lados direito e esquerdo de sua
porção atrial esquerda;
● Recebe as veias cavas superior e
inferior nas extremidades superior e
inferior de sua porção atrial direita.
Faces coração
- Face esternocostal (anterior),
formada principalmente pelo
ventrículo direito;
- Face diafragmática (inferior),
formada principalmente pelo
ventrículo esquerdo e em parte pelo
ventrículo direito; está relacionada
principalmente ao centro tendíneo
do diafragma;
- Face pulmonar direita, formada
principalmente pelo átrio direito
- Face pulmonar esquerda, formada
principalmente pelo ventrículo
esquerdo; forma a impressão
cardíaca do pulmão esquerdo.
Margens do coração
- Margem direita (ligeiramente
convexa), formada pelo átrio direito e
estendendo-se entre a VCS e a VCI;
- Margem inferior (quase horizontal),
formada principalmente pelo
ventrículo direito e pequena parte
pelo ventrículo esquerdo;
- Margem esquerda (oblíqua, quase
vertical), formada principalmente
pelo ventrículo esquerdo e pequena
parte pela aurícula esquerda;
- Margem superior, formada pelos
átrios e aurículas direita e esquerda
em vista anterior; a parte
ascendente da aorta e o tronco
pulmonar emergem dessa margem e
a VCS entra no seu lado direito.
Posteriormente à aorta e ao tronco
pulmonar e anteriormente à VCS,
essa margem forma o limite inferior
do seio transverso do pericárdio.
Tronco pulmonar 5 cm de comprimento e 3
cm de largura;
Continuação do VD;
Divide-se em artérias pulmonares direita e
esquerda;
Sangue pouco oxigenado para os pulmões.
Átrio direito
Recebe sangue VCS, VCI e seio coronário.
Aurícula direita: bolsa muscular cônica,
projeta do átrio, câmara adicional,
aumenta capacidade (superpõe aorta).
Interior
- Parte posterior lisa, de paredes finas
(o seio das veias cavas), onde se
abrem as veias cavas (VCS e VCI) e o
seio coronário;
- Parede anterior muscular, rugosa,
formada pelos músculos pectíneos;
- Um óstio AV direito, através do qual
o átrio direito transfere para o
ventrículo direito o sangue pouco
oxigenado que recebeu.
As partes lisa e áspera da parede atrial são
separadas externamente por um sulco
vertical superficial, o sulco terminal, e
internamente por uma crista vertical, a
crista terminal.
*A VCS se abre na parte superior do átrio
direito no nível da 3a cartilagem costal
direita.
*A VCI se abre na parte inferior do átrio
direito quase alinhada com a VCS, no nível
aproximado da 5a cartilagem costal.
- Óstio do seio coronário: tronco
venoso curto, recebe a maioria das
veias cardíacas. Entre óstio AV
direito e óstio VCI.
- Septo interatrial: separa átrios, tem
depressão oval (tamanho da
impressão do polegar) - fossa oval,
remanescente do forame oval.
Ventrículo direito
Face esternocostal - anterior.
Face diafragmática.
Forma um cone arterial (infundíbulo) que
conduz ao tronco pulmonar.
Trabéculas cárneas: elevações musculares
internas.
Crista supraventricular: separa a parede
lisa da rugosa no cone arterial.
Entrada do ventrículo recebe sangue do
átrio direito pelo óstio AV direito
(tricúspide). ~4 e 5 espaço intercostal.
Circundado por anéis fibrosos que
mantêm o calibre do óstio.
Valva atrioventricular direita (tricuspide):
protege o óstio, fixada no anel fibroso.
Cordas tendíneas: fixam-se às margens
livres e às superfícies ventriculares das
válvulas anteriores, posterior e septal
(paraquedas).
Originam-se dos músculos papilares,
que são projeções musculares cônicas com
bases na parede ventricular.
Os músculos papilares começam a se contrair
antes da contração do ventrículo direito,
tensionando as cordas tendíneas e aproximando
as válvulas. Como as cordas estão fixadas a faces
adjacentes de duas válvulas, elas evitam a
separação das válvulas e sua inversão quando é
aplicada tensão às cordas tendíneas e mantida
durante toda a contração ventricular (sístole) —
isto é, impede o prolapso (entrada no átrio direito)
das válvulas da valva atrioventricular direita
quando a pressão ventricular aumenta. Assim, a
regurgitação (fluxo retrógrado) de sangue do
ventrículo direito para o átrio direito durante a
sístole ventricular é impedida pelas válvulas
Músculos papilares:
● Anterior: maior,
○ O: parede anterior do VD.
○ I: cordas tendíneas fixam-se
nas válvulas anterior e
posterior da valva AV direita.
● Posterior: menos que anterior.
○ O: parte inferior do VD.
○ I: cordas tendíneas se fixam
nas valvulas posterior e septal
da valva AV direita.
● Septal:
○ O: septo interventricular.
○ I: cordas fixam-se às valvulas
anterior e septal da valva AV
direita.
Septo interventricular:
Muscular e membranácea, divisória
oblíqua, forte entre os ventrículos direito e
esquerdo.
Parte muscular SIV constitui maior
parte do septo (VE > pressão) e salienta-se
para cavidade do VD.
Parte membranácea SIV menor; no
lado direito a válvula septal está fixada n
meio dessa parte membranácea do
esqueleto fibroso.
Isso significa que, inferiormente à
válvula, a membrana é um septo
interventricular, mas superiormente à
válvula,é um septo atrioventricular, que
separa o átrio direito do ventrículo
esquerdo.
Trabécula septomarginal (banda
moderadora): feixe muscular curvo,
atravessa o ventrículo direito da parte
inferior do SIV até base do músculo papilar
anterior.
Conduz ramo direito do
fascículo AV (complexo estimulante) até o
m. papilar anterior. Atalho que reduz o
tempo de condução.
Crista supraventricular: acomoda
mudança de direção do fluxo de sangue
(muda 140 graus em U).
Óstio de entrada (AV) e de saída (pulmonar)
distantes 2 cm.
Valva do tronco pulmonar: ápice do cono
arterial situa-se no nível da 3 cartilagem
costal esquerda.
Átrio esquerdo
Maior parte base do coração.
Veias pulmonares direita e esquerda
(avalvulares) entram no átrio de paredes
finas.
Parte com paredes lisas: derivada da veia
pulmonar embrionária.
Aurícula esquerda: muscular, tubular,
trabeculada com m. pectíneos, parte
superior da margem esquerda e cavalga a
raiz do tronco pulmonar.
Depressão semilunar no septo interatrial
indica assoalho da fossa oval. Crista
adjacente é do forame oval.
Interior:
- Uma parte maior com paredes lisas e
uma aurícula muscular menor,
contendo músculos pectíneos.
- Quatro veias pulmonares (duas
superiores e duas inferiores) que
entram em sua parede posterior lisa
- Uma parede ligeiramente mais
espessa do que a do átrio direito
- Um septo interatrial que se inclina
posteriormente e para a direita
- Um óstio AV esquerdo através do
qual o átrio esquerdo transfere o
sangue oxigenado que recebe das
veias pulmonares para o ventrículo
esquerdo.
Ventrículo esquerdo
Maior pressão, ápice do coração, margem
esquerda e maior face diafragmática.
Pressão arterial alta (circulação sistêmica).
Interior:
- Paredes duas a três vezes mais
espessas do que as paredes do
ventrículo direito
- Paredes cobertas por trabéculas
cárneas que são mais finas e mais
numerosas do que as do ventrículo
direito.
- Uma cavidade cônica mais longa do
que a do ventrículo direito
- Músculos papilares anteriores e
posteriores maiores do que os do
ventrículo direito
- Uma parte de saída, superoanterior,
não muscular, de parede lisa, o
vestíbulo da aorta, levando ao óstio
da aorta e à valva da aorta
- Uma valva atrioventricular esquerda
com duas válvulas que guarda o
óstio AV esquerdo
- Um óstio da aorta situado em sua
parte póstero superior direita e
circundado por um anel fibroso ao
qual estão fixadas as válvulas direita,
posterior e esquerda da valva da
aorta; a parte ascendente da aorta
começa no óstio da aorta.
Valva atrioventricular esquerda (mitral):
duas válvulas, anterior e posterior. 4
cartilagem costal.
Cada válvula recebe cordas tendíneas de +
de um músculo papilar.
Sustentam a valva AV esquerda.
Cordas tendíneas tornam-se tensas logo
antes e durante sístole, impedindo que
sejam empurradas para o átrio esquerdo.
*A corrente sanguínea sofre duas
mudanças de trajeto perpendiculares no
ventrículo esquerdo, resultam em
mudanças de direção de 180 graus.
Inversão ocorre ao redor da válvula
anterior da valva AV esquerda.
Valva da aorta: entre VE e parte
ascendente da aorta, obliquamente.
Posterior ao lado esquerdo do esterno, 3
espaço intercostal.
Valvas tronco pulmonar e da aorta
Três semilunares da tronco pulmonar
(anterior, direita e esquerda), como as
válvulas semilunares da valva da aorta
(posterior, anterior e esquerda) são
côncavas vistas de cima.
Não têm cordas tendíneas.
Área menor que AV.
Sofrem força menor (metade das AV)
Projetam-se para artéria, mas são
pressionadas em direção às suas paredes
quando o sangue deixa o ventrículo.
Após diástole - retração elástica força o
sangue de volta para o <3, mas as válvulas
fecham-se em um estalido (guarda chuva
contra o vento) quando há inversão do
fluxo sanguíneo. Sustentam umas às outras
quando as bases se encontram e evitam
retorno significativo de sangue.
Margem de contato é mais espessa -
lúnala.
Ápice da margem livre angulada é mais
espesso - nódulo.
Acima de cada valva os vasos são
ligeiramente dilatados, formando seios.
Seio da Aorta
Seio do tronco pulmonar
Isso impede a adesão das válvulas à
parede do vaso.
Vascularização
Artérias coronárias e veias cardíacas.
Conduzem sangue que entra e sai da maior
parte do miocárdio.
Endocárdio e subendocárdio logo após o
primeiro, recebem oxigênio e nutrientes pr
difusão ou microvascularização direta.
Vasos, integrados ao tecido adiposo,
atravessam a superfície do <3 logo abaixo
do epicárdio.
Vasos afetados pela inervação simpática e
parassimpática.
Arterial:
A. coronarianas: primeiros ramos da aorta.
Irrigam miocárdio e epicárdio.
Saem dos forames de valsalva.
*Artéria coronária direita se origina no seio
da aorta direito. Passa para lado direito do
tronco pulmonar (sulco coronário).
Emite ramo nó sinoatrial ascendente,
que irriga o nó SA.
Desce no sulco coronário como
artéria atrial e emite ramo marginal direito,
irriga margem direita do <3.
Segue em direção ao ápice do <3,
vira para a esquerda e continua no sulco
para a face posterior. Na face anterior da
cruz do <3 (junção dos septos interatrial e
interventricular) emite ramo nó
atrioventricular, irriga nó AV.
O domínio do sistema arterial
coronário é definido pela artéria que dá
origem ao ramo interventricular (IV)
posterior (artéria descendente posterior).
O domínio da artéria coronária direita é
mais comum (aproximadamente 67%); a
artéria coronária direita dá origem ao
grande ramo interventricular posterior, que
desce no sulco IV posterior em direção ao
ápice do coração. Esse ramo irriga áreas
adjacentes de ambos os ventrículos e envia
ramos interventriculares septais
perfurantes para o septo IV. O ramo
terminal (ventricular esquerdo) da ACD
continua por uma curta distância no sulco
coronário. Assim, no padrão mais comum
de distribuição, a ACD supre a face
diafragmática do coração.
*Artéria coronária esquerda origina no seio
da aorta esquerdo.
Passa entre aurícula esquerda e o
lado esquerdo do tronco pulmonar, segue
sulco coronário.
40% gera ramo do nó SA.
No sulco, a extremidade superior,
divide-se em 2 ramos: IV anterior (DAE) e
ramo circunflexo.
DAE segue no sulco IV até ápice,
volta ao redor da margem inferior, faz
anastomose com ramo IV posterior da AC
direita. Supre partes adjacentes de ambos
os ventrículos, dois terços anteriores SIV.
Pode dar origem ao ramo lateral (artéria
diagonal), que desce na face anterior do
<3).
Ramo circunflexo da ACE acompanha
o sulco coronário até margem posterior,
emite ramo marginal esquerdo e supre VE.
Pode terminar no sulco coronário na face
posterior do <3 antes de chegar à cruz de
Has, ou continua como ramo que segue
para parte posterior.
Suprem átrios e ventrículos (ramos atriais <
ventriculares).
Tipicamente, a ACE supre -
O átrio esquerdo
A maior parte do ventrículo esquerdo
Parte do ventrículo direito
A maior parte do SIV (geralmente seus dois
terços anteriores), inclusive o feixe AV do
complexo estimulante do coração, através
de seus ramos IV septais perfurantes
O nó SA (em cerca de 40% das pessoas).
Tipicamente, a ACD supre -
O átrio direito
A maior parte do ventrículo direito
Parte do ventrículo esquerdo (a face
diafragmática)
Parte do septo IV, geralmente o terço
posterior
O nó SA (em cerca de 60% das pessoas)
O nó AV (em cerca de 80% das pessoas).
Drenagem venosa
Veias que se abrem no seio coronario.
Seio coronário: da esquerda para direita,
posterior.
Recebe veia cardíaca magna (E), veia
interventricular posterior e veia cardíaca
parva (D) (veia da artéria marginal).
Também recebe v. posterior do ventrículo
esquerdo e v. marginal esquerda.
V. cárdica magna - principal tributária.
V. interventricular anterior -
começa perto do ápice do coração e
ascende com o ramo IV anterior da ACE.
No sulco coronário, vira-se para a
esquerda, e sua segunda parte segue ao
redor do lado esquerdo do coração com o
ramo circunflexo da ACE para chegar ao
seio coronário. (Aqui ocorre uma situação
incomum: o sangue está fluindo no mesmo
sentido em um par formado por artéria e
veia!)
A veia cardíaca magna drenaas áreas do
coração supridas pela ACE.
A veia IV posterior acompanha o ramo
interventricular posterior (geralmente
originado da ACD).
Uma veia cardíaca parva acompanha o
ramo marginal direito da ACD. Assim, essas
duas veias drenam a maioria das áreas
comumente supridas pela ACD. A veia
oblíqua do átrio esquerdo (de Marshall) é
um vaso pequeno, relativamente sem
importância após o nascimento, que desce
sobre a parede posterior do átrio esquerdo
e funde-se à veia cardíaca magna para
formar o seio coronário (definindo o início
do seio).
A veia oblíqua é o remanescente da VCS
esquerda embrionária, que geralmente
sofre atrofia durante o período fetal, mas
às vezes persiste em adultos, substituindo
ou aumentando a VCS direita.
Algumas veias cardíacas não drenam via
seio coronário. Algumas pequenas veias
anteriores do ventrículo direito
começam sobre a face anterior do
ventrículo direito, cruzam sobre o sulco
coronário e, em geral, terminam
diretamente no átrio direito; às vezes elas
entram na veia cardíaca parva. As veias
cardíacas mínimas são pequenos vasos
que começam nos leitos capilares do
miocárdio e se abrem diretamente nas
câmaras do coração, principalmente os
átrios. Embora sejam denominadas veias,
são comunicações avalvulares com os
leitos capilares do miocárdio e podem
conduzir sangue das câmaras cardíacas
para o miocárdio.
Drenagem linfátia
Seguem até o plexo linfático subepicárdico.
Os vasos desse plexo seguem até o sulco
coronário e acompanham as artérias
coronárias. Um único vaso linfático,
formado pela união de vários vasos
linfáticos provenientes do coração,
ascende entre o tronco pulmonar e o átrio
esquerdo e termina nos linfonodos
traqueobronquiais inferiores, geralmente
no lado direito.
Inervação
Complexo estimulante do coração
Contrações coordenadas de batimentos
cardíacos.
Inicia no tecido nodal e coordena
contrações nas quatro câmaras.
Nó SA - abaixo da junção VCS com AD -
marca-passo do <3. Inicia e controla os
impulsos. 70x por min.
Suprido pela a. nó SA.
Estimulado pela parte simpática do SN
autônomo para acelerar, enquanto
parassimpática inibe ou a torna basal.
Nó atriventricular (AV):
Menor que nó SA.
Posteroinferior do septo interatrial
(abertura seio coronário).
Recebe sinal do nó SA pelos músculos
cardíacos, que então distribui para
ventrículos pelo fascículo AV.
Simpática acelera, parassimpática inibe.
Fascículo AV é a ponte entre miocárdio
atrial e ventricular, pelo esqueleto fibroso
do <3.
Divide-se em direita e esquerda, para
então se dividir em ramos
subendocárdicos (Purkinje).
Os ramos subendocárdicos do ramo direito
estimulam o músculo do SIV, o músculo papilar
anterior através das trabéculas septomarginais
(banda moderadora) e a parede do ventrículo
direito. O ramo esquerdo divide-se perto de sua
origem em aproximadamente seis tratos menores,
que dão origem a ramos subendocárdicos que
estimulam o SIV, os músculos papilares anteriores
e posteriores, e a parede do ventrículo esquerdo.
A geração e a condução de impulsos
podem ser resumidas da seguinte forma:
• O nó SA inicia um impulso que é
rapidamente conduzido para as fibras
musculares cardíacas nos átrios, causando
sua contração
• O impulso propaga-se por condução
miogênica, que transmite rapidamente o
impulso do nó SA para o nó AV
• O sinal é distribuído do nó AV através do
fascículo AV e seus ramos (os ramos direito
e esquerdo), que seguem de cada lado do
SIV e suprem os ramos subendocárdicos
para os músculos papilares e as paredes
dos ventrículos.
Nervos
Fibras autônomas do plexo cardíaco.
Simpáticas e parassimpáticas (n. vago).
Fibras eferentes viscerais.
Partem do plexo e são distribuídas ao
longo dos vasos coronários para estímulo.
A estimulação simpática aumenta a frequência
cardíaca, a condução de impulso, a força de
contração e, ao mesmo tempo, o fluxo sanguíneo
pelos vasos coronários para garantir o aumento
da atividade. A estimulação adrenérgica do nó SA
e do tecido condutor aumenta a frequência de
despolarização das células marca-passo e a
condução atrioventricular. A estimulação
adrenérgica direta pelas fibras nervosas
simpáticas, bem como a estimulação indireta pelos
hormônios suprarrenais, aumenta a contratilidade
atrial e ventricular. A maioria dos receptores
adrenérgicos nos vasos sanguíneos coronários
consiste em receptores β2 que, quando ativados,
causam relaxamento (ou talvez inibição) do
músculo liso vascular e, portanto, dilatação das
artérias. Isso aumenta a oferta de oxigênio e
nutrientes para o miocárdio durante períodos de
atividade intensificada.
A estimulação parassimpática diminui a
frequência cardíaca, reduz a força da contração e
constringe as artérias coronárias, poupando
energia entre períodos de maior demanda. As
fibras parassimpáticas pós ganglionares liberam
acetilcolina, que se liga aos receptores
muscarínicos para reduzir as frequências de
despolarização das células marcapasso e a
condução atrioventricular e diminuir a
contratilidade atrial.
Sistema circulatório
Vasos sanguineos -
Túnica íntima, média e externa.
- Túnica íntima, um revestimento
interno formado por uma única
camada de células epiteliais muito
achatadas, o endotélio, sustentado
por delicado tecido conjuntivo. Os
capilares são formados apenas por
essa túnica, e os capilares
sanguíneos também têm uma
membrana basal de sustentação
- Túnica média, uma camada
intermediária que consiste
basicamente em músculo liso
- Túnica externa (adventícia), uma
bainha ou camada externa de tecido
conjuntivo.
→ Capilar sem músculo liso, apenas
endotélio e membrana basal.
→ Veias contém válvulas.
Artérias regionais
VD → artéria pulmonar esquerda e
direita.
VE → Aorta → tronco
braquiocefálico, artéria carótica comum
esquerda e artéria subclávia esquerda.
Sistema linfático
Parte do sistema circulatório;
Rede de vasos linfáticos conectados
por linfonodos.
Junta líquido tecidual excedente
(linfa - clara e aquosa, mesmos
componentes plasma sanguíneo), também
inclui órgãos linfáticos (baço).
Possui células: linfócitos B e T.
Órgãos linfáticos - linfonodos,
tonsilas (agregados de linfonodos em
regiões estratégicas). Medula óssea, timo e
baço.
Drena excesso de fluidos intersticial
e resíduos do metabolismo (toxinas).
Devolve o líquido à circulação.
Atua na imunidade corporal.
Sistema aberto; Meio e fim.
Células em “escamas”, que permitem
a passagem de líquido intersticial.
Vasos pré-coletores e coletores.
Até 3 L de líquido precisam ser
absorvidos pelo SL.
O acúmulo desse líquido gera
edema.
Vasos linfáticos:
Superficiais
Mais numerosos que veias no
tecido subcutâneo, se anastomosam
livremente, acompanham drenagem venosa
e convergem para ela.
Profundos
Acompanham artérias e
recebem drenagem dos órgãos internos.
Grandes vasos linfáticos entram em
grandes vasos coletores (troncos linfáticos)
que se unem para formar o ducto linfático
direito ou ducto torácico.
- O ducto linfático direito drena a linfa
do quadrante superior direito do
corpo (lado direito da cabeça,
pescoço e tórax e membro superior
direito). Na raiz do pescoço, entra na
junção das veias jugular interna
direita e subclávia direita, o ângulo
venoso direito
- O ducto torácico drena a linfa do
restante do corpo. Os troncos
linfáticos que drenam a metade
inferior do corpo unem-se no
abdome, algumas vezes formando
um saco coletor dilatado, a cisterna
do quilo. A partir desse saco, ou da
união dos troncos, o ducto torácico
ascende, entrando no tórax e
atravessando-o para chegar ao
ângulo venoso esquerdo (junção das
veias jugular interna esquerda e
subclávia esquerda).
Dinâmica dos fluidos
PO: pressão oncótica.
Capilar arterial Capilar venoso
+ pH; - PO -pH +PO
Infiltração Absorção
Baço
Massa oval, arroxeada e carnosa.
Delicado e vulnerável.
Superolateral quadrante abdominal
esquerdo (QSE), proteção da parte inferior
da caixa torácica.
Participa do sistema de defesa e é o
local de proliferação dos linfócitos e
vigilância da resposta imune.
Pré natal - hematopoético.
Age como reservatório de sangue.
Capsula fibroelásticarecoberta por
peritônio visceral (exceto hilo esplênico).
Pode sofrer expansão acentuada, ou
contração rápida.
Órgão móvel, apoiado na flexura
esquerda do colo. Separado do diafragma
pelo recesso costodiafragmático.
Anteriormente, o estômago (unido
pelo ligamento gastroesplênico curvatura
maior). Rim esquerdo pelo ligamento
esplenorrenal (vasos esplênicos).
Posteriormente, a parte esquerda do
diafragma, que o separa da pleura, do
pulmão e das costelas IX a XI
Inferiormente, a flexura esquerda do
colo
Medialmente, o rim esquerdo.
Irrigação
Arterial - Artéria esplênica, ramo do tronco
celíaco.
Segmentos vasculares do baço (84%).
Venoso - Veia esplênica, várias tributárias
emergem do hilo esplênico. Recebe VMI.
Os vasos linfáticos esplênicos
deixam os linfonodos no hilo esplênico e
seguem ao longo dos vasos esplênicos até
os linfonodos pancreático esplênicos no
trajeto para os linfonodos celíacos. Os
linfonodos pancreáticos esplênicos estão
relacionados com a face posterior e a
margem superior do pâncreas.
Os nervos esplênicos, derivados do
plexo celíaco, são distribuídos
principalmente ao longo de ramos da
artéria esplênica e têm função vasomotora.
Vias aéreas
Superiores
Nariz
Dividido em cavidade direita e
esquerda pelo septo nasal.
Funções: olfatação, respiração,
filtração, umidificação, recepção das
secreções dos seios paranasais e ductos
lacrimonasais.
Principalmente cartilaginoso.
Narinas limitadas pelas asas do
nariz e pelo septo nasal.
Pele da parte ossea é fina, na parte
cartilaginosa é espessa e com muitas
glândulas sebáceas.
A pele vai até o vestíbulo do nariz.
A parte interna contém pelos curtos
(vibrissas).
Além da cartilagem hialina, a parte
óssea é composta por:
Ossos nasais, processos frontais
maxilares e parte nasal do frontal e sua
espinha nasal.
→ Cartilagem:
Duas laterais;
Duas alares maiores; Em forma de U,
móveis e livres. Dilatam ou constringem as
narinas.
Uma do septo.
→ Septo:
Lâmina perpendicular do etmoide, vômer,
cartilagem do septo nasal (contém
articulação).
Líquido cerebroespinhal nas secreções nasais
podem ser resultado de uma fratura da lâmina
cribiforme e laceração das meninges cranianas,
com subsequente extravasamento de líquido
cerebroespinhal (no espaço subaracnóideo).
⅔ inferiores: área respiratória.
⅓ superior: área olfatória.
Ar é aquecido e umidecido.
Os feixes nervosos da células olfatórias
passam pela lâmina cribiforme e entram no
bulbo olfatório do cérebro.
Limites:
- O teto das cavidades nasais é curvo
e estreito, com exceção da
extremidade posterior, onde o corpo
do esfenoide, que é oco, forma o
teto. É dividido em três partes
(frontonasal, etmoidal e esfenoidal),
nomeadas de acordo com os ossos
que formam cada parte.
- O assoalho das cavidades nasais é
mais largo do que o teto e é formado
pelos processos palatinos da maxila
e pelas lâminas horizontais do
palatino
- A parede medial das cavidades
nasais é formada pelo septo nasal
- As paredes laterais das cavidades
nasais são irregulares em razão de
três lâminas ósseas, as conchas
nasais, que se projetam
inferiormente, como persianas.
Concha inferior → maior e mais
larga, recoberta por túnica mucosa,
grandes espaços vasculares, pode
aumentar para controlar diâmetro da
cavidade nasal.
Infecções podem causar aumento
rápido e obstrução.
Meato superior - Entre conchas nasais
superiores e medias, seios posteriores se
abrem.
Meato médio - parte anterosuperior dessa
passagem se comunica o seios frontal
(infundíbulo etmoidal).
Meato inferior - infero-laretal à concha
nasal inferior.
Vascularização
Parede medial e lateral:
Ramos da artéria esfenopalatina,
etmoidais anterior e posterior, artéria
palatina maior e artéria labial superior,
além dos ramos nasais laterais da artéria
facial.
Anteriormente → área rica em
capilares (área de Kiesselbach) onde as
artérias se anastomosam.
Drenagem venosa para veia
esfenopalatina, facial e oftálmica. Principal
termorregulador do corpo.
Inervação
Nervo maxilar, por meio do nervo
nasopalatino para o septo nasal.
Ramos nasais laterais nervo palatino
maior.
Antero-superior pelos nervos
etmoidais anterior e posterior.
Os nervos olfatórios originam-se das
células no epitélio olfatório.
Seios paranasais
Frontal: entre lâminas externas e internas
do frontal. Drena pelo ducto frontonasal
para o infundíbulo, que se abre no hiato
semilunar do meato nasal médio.
N.C. V1
Etmoidal: várias cavidades, células
etmoidais. Entre cavidade nasal e orbita.
As células anteriores drenam para o meato
médio pelo infundíbulo. As células médias
abrem-se diretamente no meato nasal
médio (células bolha). Células posteriores
abrem no meato superior do nariz.
N.C. V1
Maxilares: maiores. Ápice estende-se
dentro do zigomático, a base forma a parte
inferior da parede lateral da cavidade
nasal, o teto é o assoalho da órbita e o
assoalho é a parte alveolar da maxila.
Cada seio maxilar drena por uma abertura
(óstio maxilar) para o meato médio.
Artéria maxilar irriga o seio, assim como a
artéria palatina maior.
A inervação é pelos nervos alveolares
anterior, médio e posterior (ramos do
maxilar).
Camada respiratória das vísceras
cervicais
Laringe
O esqueleto da laringe é formado
por nove cartilagens: três são ímpares
(tireóidea, cricóidea e epiglótica) e três são
pares (aritenóidea, corniculada e
cuneiforme).
A cartilagem tireóidea é a maior das
cartilagens; sua margem superior situa-se
oposta à vértebra C IV. Os dois terços
inferiores de suas duas lâminas fundem-se
anteriormente no plano mediano para
formar a proeminência laríngea.
Essa projeção (“pomo de Adão”) é
bem definida em homens, mas raramente é
visível em mulheres. Acima dessa
proeminência, as lâminas divergem para
formar uma incisura tireóidea superior em
forma de V. A incisura tireóidea inferior,
bem menos definida, é um entalhe pouco
profundo no meio da margem inferior da
cartilagem. A margem posterior de cada
lâmina projeta-se em sentido superior,
como o corno superior, e inferior, como o
corno inferior.
A margem superior e os cornos
superiores fixam-se ao hióide pela
membrana tíreo-hióidea.
A parte mediana espessa dessa
membrana é o ligamento tíreo-hióideo
mediano; suas partes laterais são os
ligamentos tíreohióideos laterais.
A cartilagem cricóidea tem o
formato de um anel de sinete com o aro
voltado anteriormente. Essa abertura
anular da cartilagem permite a passagem
de um dedo médio.
A parte posterior (sinete) da
cartilagem cricóidea é a lâmina, e a parte
anterior (anel) é o arco. A cartilagem
cricóidea é mais espessa e mais forte, e é o
único anel de cartilagem completo a
circundar qualquer parte da via
respiratória.
Fixa-se à margem inferior da
cartilagem tireóidea pelo ligamento
cricotireóideo mediano e ao primeiro anel
traqueal pelo ligamento cricotraqueal.
No local onde a laringe está mais
próxima da pele e mais acessível, o
ligamento cricotireóideo mediano pode ser
percebido como um ponto mole durante a
palpação inferior à cartilagem tireóidea.
Interior da laringe:
Vestíbulo da laringe: entre o ádito da
laringe e as pregas vestibulares
Parte média da cavidade da laringe:
a cavidade central (via respiratória) entre
as pregas vestibulares e vocais
Ventrículo da laringe: recessos que
se estendem lateralmente da parte média
da cavidade da laringe entre as pregas
vestibulares e vocais.
O sáculo da laringe é uma bolsa
cega que se abre para cada ventrículo
revestida por glândulas mucosas
Cavidade infraglótica: a cavidade
inferior da laringe entre as pregas vocais e
a margem inferior da cartilagem cricóidea,
onde é contínua com o lúmen da traqueia.
As pregas vocais controlam a
produção do som. O ápice de cada prega
cuneiforme projeta-se medialmente para a
cavidade da laringe. Cada prega vocal
contém um:
(1) Ligamento vocal, formado por tecido
elástico espessado que é a margem
livre medial do cone elástico.
(2) Músculo vocal, formado por fibras
musculares muito finas que ocupam
posição imediatamente lateral aos
ligamentos vocais e terminam
irregularmente em relação aocomprimento desses ligamentos.
As cartilagens aritenóideas são
cartilagens piramidais pares, com três
lados, que se articulam com as partes
laterais da margem superior da lâmina da
cartilagem cricóidea. Cada cartilagem tem
um ápice superior, um processo vocal
anterior e um grande processo muscular
que se projeta lateralmente a partir de sua
base.
As articulações cricoaritenóideas,
localizadas entre as bases das cartilagens
aritenóideas e as faces superolaterais da
lâmina da cartilagem cricóidea, permitem
que as cartilagens aritenóideas deslizem,
aproximando-se ou afastando-se umas das
outras, inclinem-se anterior e
posteriormente, e girem. Esses movimentos
são importantes na aproximação,
tensionamento e relaxamento das pregas
vocais.
Músculos da laringe
Os músculos extrínsecos da laringe
movem a laringe como um todo. Os
músculos infrahióideos abaixam o hioide e
a laringe, enquanto os músculos
supra-hióideos (e o estilofaríngeo, um
músculo da faringe, discutido adiante
neste capítulo) são elevadores do hioide e
da laringe.
Os músculos intrínsecos da laringe
movem os componentes da laringe,
alterando o comprimento e a tensão das
pregas vocais e o tamanho e formato da
rima da glote. Todos, com exceção de um,
são supridos pelo nervo laríngeo
recorrente, um ramo do NC X. O músculo
cricotireóideo é suprido pelo nervo
laríngeo externo, um dos dois ramos
terminais do nervo laríngeo superior.
Vascularização e inervação
→ Resumo invervação:
Ramo interno é o nervo sensitivo.
Nervo laríngeo recorrente (inferior) é
o nervo motor.
Ramo externo supre o músculo
cricotireóideo.
→ Resumo vascularização arterial
Ramos das artérias tireoideas
superior e inferior.
Artéria laríngea superior supre face
interna da laringe.
Artéria laríngea inferior supre a
túnica mucosa e músculos na parte inferior
da laringe.
→ Venoso
Veia laríngea superior + veia
tireóidea superior ⇒ jugular interna.
Veia laríngea inferior + veia tireóidea
inferior ⇒ veia braquiocefálica esquerda.
→ Linfa
Drenam para linfonodos cervicais
profundos superiores e para linfonodos
pré-traqueais (que drenam para linfonodos
cervicais profundos inferiores).
Traquéia
A traquéia, que se estende da laringe
até o tórax, termina inferiormente
dividindo-se em brônquios principais
direito e esquerdo. Transporta o ar que
entra e sai dos pulmões.
A traqueia é um tubo
fibrocartilagíneo, sustentado por
cartilagens (anéis) traqueais incompletas,
que ocupa uma posição mediana no
pescoço.
As cartilagens traqueais mantêm a
traqueia pérvia; são deficientesna parte
posterior onde a traquéia é adjacente ao
esôfago. A abertura posterior nos anéis
traqueais é transposta pelo músculo
traqueal, músculo liso involuntário que une
as extremidades dos anéis.
Portanto, a parede posterior da
traqueia é plana.
Nos adultos, a traqueia tem cerca de
2,5 cm de diâmetro, enquanto nos lactentes
tem o diâmetro de um lápis. A traqueia
estende-se a partir da extremidade inferior
da laringe no nível da vértebra C VI.
Termina no nível do ângulo esternal ou do
disco entre T IV e T V, onde se divide nos
brônquios principais direito e esquerdo.
Pulmão
Cavidades viscerais
A cavidade pleural — contém uma
camada capilar de líquido pleural seroso,
que lubrifica as superfícies pleurais e
permite que as camadas de pleura
deslizem suavemente uma sobre a outra,
durante a respiração. A tensão superficial
do líquido pleural também propicia a
coesão que mantém a superfície pulmonar
em contato com a parede torácica; assim, o
pulmão se expande e se enche de ar
quando o tórax expande, ainda permitindo
o deslizamento, de forma muito semelhante
a uma película de água entre duas placas
de vidro.
A pleura visceral (pleura pulmonar)
está aposta ao pulmão e aderida a todas
as suas superfícies, inclusive as fissuras
horizontal e oblíqua. Ela torna a superfície
do pulmão lisa e escorregadia, permitindo
o livre movimento sobre a pleura parietal. A
pleura visceral é contínua com a pleura
parietal no hilo do pulmão, onde estruturas
que formam a raiz do pulmão (p. ex., o
brônquio e os vasos pulmonares) entram e
saem.
A pleura parietal reveste as
cavidades pulmonares, aderindo, assim, à
parede torácica, ao mediastino e ao
diafragma. É mais espessa do que a pleura
visceral, e durante cirurgias e dissecções
de cadáver, pode ser separada das
superfícies que reveste.
A pleura parietal tem três
partes — costal, mediastinal e
diafragmática — e a cúpula da
pleura (pleura cervical).
A parte costal da pleura
parietal (pleura costovertebral ou
costal) cobre as faces internas da
parede torácica. Está separada da
face interna da parede torácica
(esterno, costelas e cartilagens
costais, músculos e membranas
intercostais e faces laterais das
vértebras torácicas) pela fáscia
endotorácica. Essa camada
extrapleural fina de tecido conectivo
frouxo forma um plano de clivagem
natural para a separação cirúrgica
da pleura costal da parede torácica.
A parte mediastinal da pleura
parietal (pleura mediastinal) cobre as
faces laterais do mediastino, a
divisória de tecidos e órgãos que
separam as cavidades pulmonares e
seus sacos pleurais. Continua
superiormente até a raiz do pescoço
na forma de cúpula da pleura. É
contínua com a pleura costal
anterior e posteriormente e com a
pleura diafragmática na parte
inferior. No hilo do pulmão, é a parte
mediastinal que se reflete
lateralmente sobre a raiz do pulmão
e torna-se contínua com a pleura
visceral.
A parte diafragmática da
pleura parietal (pleura
diafragmática) cobre a face superior
(torácica) do diafragma de cada lado
do mediastino, exceto ao longo de
suas fixações (origens) costais e no
local onde o diafragma está fundido
ao pericárdio, a membrana
fibrosserosa que envolve o coração.
Uma camada fina, mais elástica de
fáscia endotorácica, a fáscia
frenicopleural, une a parte
diafragmática da pleura às fibras
musculares do diafragma (Figura
1.30C).
A cúpula da pleura cobre o
ápice do pulmão (a parte do pulmão
que se estende superiormente
através da abertura
superior do tórax até a raiz do pescoço. É
uma continuação superior das partes
costal e mediastinal da pleura parietal. A
cúpula da pleura forma uma abóboda
sobre o ápice, cuja parte mais alta situa-se
2 a 3 cm superiormente ao terço medial da
clavícula, no nível do colo da costela I. A
cúpula da pleura é reforçada por uma
extensão fibrosa da fáscia endotorácica, a
membrana suprapleural (fáscia de Sibson).
A membrana fixa-se à margem interna da
costela I e ao processo transverso da
vértebra C VII.
Os pulmões são separados um do
outro pelo <3, vísceras e grandes vasos do
mediastino.
Fixam-se ao coração e à traquéia
por estruturas que englobam a raiz.
A raiz é uma estrutura que entra e
emerge do pulmão no hilo (brônquios e
vasos pulmonares).
Fissura horizontal e oblíquoa divide
o pulmão em lobos.
PD - 3 lobos. Maior e mais pesado, curto e
largo.
PE - 2 lobos. Incisura cardíaca, língula.
Sulco para o esôfago e coração na
parte mediastinal. Sulco para o arco da
aorta.
Ligamento pulmonar.
Margens: inferior (diafragmática),
anterior (costal e mediastinal) e posterior
(costal e mediastinal).
PD - lobo superior, inferior e médio.
PE - lobo superior e inferior.
Brônquios
Um em cada pulmão, bifurcação da
traquéia (nível do ângulo do esterno),
paredes de cartilagem hialina em C.
Brônquio principal D → +largo, menor, mais
vertical.
Brônquio principal E → ínfero-lateralmente,
abaixo do arco da aorta, anterior ao
esôfago e aorta.
Árvore bronquial
B. principal → B. lobares → B.
segmentares: suprem os segmentos
broncopulmonares.
Os segmentos broncopulmonares são:
*As maiores subdivisões de um lobo
*Segmentos piramidais do pulmão, com
seus ápices voltados para a raiz do pulmão
e suas bases na superfície pleural
*Separados dos segmentos adjacentes por
septos de tecido conectivo
*Supridos independentemente por um
brônquio segmentar e um ramo arterial
pulmonar terciário
*Nominados de acordo com o brônquio
segmentar que os supre
*Drenados por partes intersegmentares
das veias pulmonares que estão situadas
no tecidoconectivo interposto e drenam
segmentos adjacentes
*Geralmente, 18 a 20 (10 no pulmão direito; 8
a 10 no pulmão esquerdo, dependendo da
associação de segmentos)
Cirurgicamente ressecáveis.
Sistema urinário
Rins
Retroperitonealmente na parede
abdominal posterior.
Ureteres correm inferiormente a
partir dos rins, passam sobre a abertura
superior da pelve na bifurcação das
artérias ilíacas comuns. Entram na bexiga.
Nível T12, L1 e L2.
Rim direito ligeiramente abaixo do
esquerdo (por causa do lobo do fígado).
C 10 cm, L 5 cm, 2,5 cm espessura.
Face posterior do rim ⇒ músculo
quadrado do lombo. Nervos
(ílio-hipogástrico e ilioinguinal) e vasos
passam posteriormente.
Hilo renal - artéria renal, veia e pelve
renais.
Veia anterior a artéria, que
está anterior à pelve.
Seio renal - pelve renal, cálices,
vasos, nervos, gordura.
Pelve renal – expansão achatada,
extremidade superior do ureter. Recebe
dois ou três cálices maiores (cada um
divide em três cálices menores, e cada um
desses é indentado pela papila renal
-ápice da pirâmide renal).
Lateral convexa, medial côncava.
Inervação.
Plexo nervoso renal. Fibras simpáticas e
parassimpáticas.
Pirâmides no ápice - papilas renais.
Cálices menores - se comunicam com as
papilas.
Cálices maiores - se comunicam com os
cálices menores.
Néfron
Unidade funcional do rim.
Artérias renais → segmentares →
interlobulares → arqueadas →
interlobulares (retas) → arteríolas aferentes
→ capilares glomerulares → arteríola
eferente.
O que não passa para a arteríola vai
para os glomérulos:
Glomérulos renais → Túbulo contorcido
proximal → alça de henry (descentente,
ascendente) → túbulo contorcido distal →
ducto coletor.
Vasos das arteríolas eferentes
acompanham os túbulos (vasos
peritubulares) → vênulas → SV
O que envolve o glomérulo é a cápsula de
Bowman.
Ureter
Ureteres → 3 constrições que podem
causar obstruções de cálculos renais.
Artérias para ureter-
Provem das renais, testicular ou ovárica,
parte abdominal da aorta.
Veias
Drenam para veias renais, testicular ou
ovárica.
Linfonodos
Linfonodos lombares, ilíacos comuns e
ilíacos internos.
Nervos
Plexo renal, aortico, hipogástrico superior e
inferior.
Fibras eferentes viscerais → dor.
Glândulas supra renais
Direita –
Triangular, anterior ao diafragma,
contato com VCI antero medialmente e
figado antero lateralmente.
Esquerda –
Semilunar. Relacionada com baço,
estomago, pâncreas, pilar esquerdo do
diafragma.
Região central: medula.
Periférica: cortical.
Bexiga
Óstio do ureter
Músculo detrusor.
Camada adventícia, média (detrusor)
e íntima.
Trígono da bexiga → esfíncter interno da
uretra (marca saída da bexiga - m. liso com
capacidade de estiramento - vontade de
micção)
Esfincter externo da uretra – controle
voluntário (m. estriado esquelético) região
prostática masculina.
Masculino⇒ Uretra intramural → prostática
(recebe sêmem pelo ducto ejaculatório) →
uretra membranácea → uretra esponjosa
Feminino ⇒ proximidade região uterina
com bexiga, esfincter interno.
Uretra membranácea (circundada pelo e.
externo)

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