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Sistema Cardiovascular Vias de circulação Pulmonar Coração ⇆ pulmão Sistêmica Coração ⇆ tecidos do corpo Sons cardíacos: Produzidos pelo estalido do fechamento das valvas unidirecionais. Tum: sangue transferido do átrio para o ventrículo; Tá: sangue é ejetado dos ventrículos. Coração está no mediastino Triângulo invertido Base superior e ápice inferior Irrigado por artérias coronárias Região direita, esquerda e septal (mediano, entre ventrículos). Órgão muscular, contrai ritmicamente enquanto bombeia sangue. O bombeamento é feito sob pressão significativa, o sangue retorna sob pressão baixa, com o auxílio da pressão negativa na cavidade torácica na inspiração e compressão de veias pelos músculos esqueléticos. - Produz hormônio fator natriurético atrial. Constituição: Túnica interna (endocárdio), média (miocárdio) e externa (pericárdio). Região central fibrosa: esqueleto fibroso, apoio para válvulas, origem e inserção de células musculares (anéis fibrosos são compostos de tecido conjuntivo denso não modelado - envolvem a base das artérias aorta e pulmonar). Paredes do coração formadas principalmente pelo por miocárdio espesso (ventrículos). Contração produz movimento do torção devido à orientação helicoidal dupla das fibras musculares cardíacas. Movimento ejeta sangue dos ventrículos quando a camada basal externa contrai, estreitando e encurtando o coração, respectivamente. O miocárdio relaxa rapidamente e recebe mais sangue dos átrios. Valva: conjunto. Valvula: unidade dentro da valva.. Esqueleto fibroso do coração Mantém os óstios das valvas AV e arteriais permeáveis e impede que sejam excessivamente distendidos por um aumento do volume. - Oferece fixação para as válvulas das valvas - Oferece fixação para o miocárdio, originada principalmente no anel fibroso da valva do tronco pulmonar e inserida principalmente no anel fibroso da valva da aorta. - Forma um “isolante” elétrico, separando os impulsos conduzidos mioentericamente dos átrios e ventrículos. Sulcos Coronário - demarca os átrios dos ventrículos. Interventriculares anterior e posterior - separam ventrículos direito e esquerdo. Ápice do coração ● Parte inferolateral do ventrículo esquerdo ● Posteriormente ao 5 espaço intercostal esquerdo em adultos, em geral a aproximadamente 9 cm do plano mediano. ● Permanece imóvel durante todo o ciclo cardíaco ● É o local de intensidade máxima dos sons de fechamento da valva atrioventricular esquerda (mitral) (batimento apical); ○ o ápice está situado sob o local onde os batimentos cardíacos podem ser auscultados na parede torácica. Base do coração ● É a face posterior do coração (oposta ao ápice); ● Formada principalmente pelo átrio esquerdo, com menor contribuição do átrio direito; ● Voltada posteriormente em direção aos corpos das vértebras T VI a T IX; está separada delas pelo pericárdio, seio oblíquo do pericárdico, esôfago e aorta; ● Estende-se superiormente até a bifurcação do tronco pulmonar e inferiormente até o sulco coronário ● Recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua porção atrial esquerda; ● Recebe as veias cavas superior e inferior nas extremidades superior e inferior de sua porção atrial direita. Faces coração - Face esternocostal (anterior), formada principalmente pelo ventrículo direito; - Face diafragmática (inferior), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e em parte pelo ventrículo direito; está relacionada principalmente ao centro tendíneo do diafragma; - Face pulmonar direita, formada principalmente pelo átrio direito - Face pulmonar esquerda, formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo. Margens do coração - Margem direita (ligeiramente convexa), formada pelo átrio direito e estendendo-se entre a VCS e a VCI; - Margem inferior (quase horizontal), formada principalmente pelo ventrículo direito e pequena parte pelo ventrículo esquerdo; - Margem esquerda (oblíqua, quase vertical), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e pequena parte pela aurícula esquerda; - Margem superior, formada pelos átrios e aurículas direita e esquerda em vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem dessa margem e a VCS entra no seu lado direito. Posteriormente à aorta e ao tronco pulmonar e anteriormente à VCS, essa margem forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio. Tronco pulmonar 5 cm de comprimento e 3 cm de largura; Continuação do VD; Divide-se em artérias pulmonares direita e esquerda; Sangue pouco oxigenado para os pulmões. Átrio direito Recebe sangue VCS, VCI e seio coronário. Aurícula direita: bolsa muscular cônica, projeta do átrio, câmara adicional, aumenta capacidade (superpõe aorta). Interior - Parte posterior lisa, de paredes finas (o seio das veias cavas), onde se abrem as veias cavas (VCS e VCI) e o seio coronário; - Parede anterior muscular, rugosa, formada pelos músculos pectíneos; - Um óstio AV direito, através do qual o átrio direito transfere para o ventrículo direito o sangue pouco oxigenado que recebeu. As partes lisa e áspera da parede atrial são separadas externamente por um sulco vertical superficial, o sulco terminal, e internamente por uma crista vertical, a crista terminal. *A VCS se abre na parte superior do átrio direito no nível da 3a cartilagem costal direita. *A VCI se abre na parte inferior do átrio direito quase alinhada com a VCS, no nível aproximado da 5a cartilagem costal. - Óstio do seio coronário: tronco venoso curto, recebe a maioria das veias cardíacas. Entre óstio AV direito e óstio VCI. - Septo interatrial: separa átrios, tem depressão oval (tamanho da impressão do polegar) - fossa oval, remanescente do forame oval. Ventrículo direito Face esternocostal - anterior. Face diafragmática. Forma um cone arterial (infundíbulo) que conduz ao tronco pulmonar. Trabéculas cárneas: elevações musculares internas. Crista supraventricular: separa a parede lisa da rugosa no cone arterial. Entrada do ventrículo recebe sangue do átrio direito pelo óstio AV direito (tricúspide). ~4 e 5 espaço intercostal. Circundado por anéis fibrosos que mantêm o calibre do óstio. Valva atrioventricular direita (tricuspide): protege o óstio, fixada no anel fibroso. Cordas tendíneas: fixam-se às margens livres e às superfícies ventriculares das válvulas anteriores, posterior e septal (paraquedas). Originam-se dos músculos papilares, que são projeções musculares cônicas com bases na parede ventricular. Os músculos papilares começam a se contrair antes da contração do ventrículo direito, tensionando as cordas tendíneas e aproximando as válvulas. Como as cordas estão fixadas a faces adjacentes de duas válvulas, elas evitam a separação das válvulas e sua inversão quando é aplicada tensão às cordas tendíneas e mantida durante toda a contração ventricular (sístole) — isto é, impede o prolapso (entrada no átrio direito) das válvulas da valva atrioventricular direita quando a pressão ventricular aumenta. Assim, a regurgitação (fluxo retrógrado) de sangue do ventrículo direito para o átrio direito durante a sístole ventricular é impedida pelas válvulas Músculos papilares: ● Anterior: maior, ○ O: parede anterior do VD. ○ I: cordas tendíneas fixam-se nas válvulas anterior e posterior da valva AV direita. ● Posterior: menos que anterior. ○ O: parte inferior do VD. ○ I: cordas tendíneas se fixam nas valvulas posterior e septal da valva AV direita. ● Septal: ○ O: septo interventricular. ○ I: cordas fixam-se às valvulas anterior e septal da valva AV direita. Septo interventricular: Muscular e membranácea, divisória oblíqua, forte entre os ventrículos direito e esquerdo. Parte muscular SIV constitui maior parte do septo (VE > pressão) e salienta-se para cavidade do VD. Parte membranácea SIV menor; no lado direito a válvula septal está fixada n meio dessa parte membranácea do esqueleto fibroso. Isso significa que, inferiormente à válvula, a membrana é um septo interventricular, mas superiormente à válvula,é um septo atrioventricular, que separa o átrio direito do ventrículo esquerdo. Trabécula septomarginal (banda moderadora): feixe muscular curvo, atravessa o ventrículo direito da parte inferior do SIV até base do músculo papilar anterior. Conduz ramo direito do fascículo AV (complexo estimulante) até o m. papilar anterior. Atalho que reduz o tempo de condução. Crista supraventricular: acomoda mudança de direção do fluxo de sangue (muda 140 graus em U). Óstio de entrada (AV) e de saída (pulmonar) distantes 2 cm. Valva do tronco pulmonar: ápice do cono arterial situa-se no nível da 3 cartilagem costal esquerda. Átrio esquerdo Maior parte base do coração. Veias pulmonares direita e esquerda (avalvulares) entram no átrio de paredes finas. Parte com paredes lisas: derivada da veia pulmonar embrionária. Aurícula esquerda: muscular, tubular, trabeculada com m. pectíneos, parte superior da margem esquerda e cavalga a raiz do tronco pulmonar. Depressão semilunar no septo interatrial indica assoalho da fossa oval. Crista adjacente é do forame oval. Interior: - Uma parte maior com paredes lisas e uma aurícula muscular menor, contendo músculos pectíneos. - Quatro veias pulmonares (duas superiores e duas inferiores) que entram em sua parede posterior lisa - Uma parede ligeiramente mais espessa do que a do átrio direito - Um septo interatrial que se inclina posteriormente e para a direita - Um óstio AV esquerdo através do qual o átrio esquerdo transfere o sangue oxigenado que recebe das veias pulmonares para o ventrículo esquerdo. Ventrículo esquerdo Maior pressão, ápice do coração, margem esquerda e maior face diafragmática. Pressão arterial alta (circulação sistêmica). Interior: - Paredes duas a três vezes mais espessas do que as paredes do ventrículo direito - Paredes cobertas por trabéculas cárneas que são mais finas e mais numerosas do que as do ventrículo direito. - Uma cavidade cônica mais longa do que a do ventrículo direito - Músculos papilares anteriores e posteriores maiores do que os do ventrículo direito - Uma parte de saída, superoanterior, não muscular, de parede lisa, o vestíbulo da aorta, levando ao óstio da aorta e à valva da aorta - Uma valva atrioventricular esquerda com duas válvulas que guarda o óstio AV esquerdo - Um óstio da aorta situado em sua parte póstero superior direita e circundado por um anel fibroso ao qual estão fixadas as válvulas direita, posterior e esquerda da valva da aorta; a parte ascendente da aorta começa no óstio da aorta. Valva atrioventricular esquerda (mitral): duas válvulas, anterior e posterior. 4 cartilagem costal. Cada válvula recebe cordas tendíneas de + de um músculo papilar. Sustentam a valva AV esquerda. Cordas tendíneas tornam-se tensas logo antes e durante sístole, impedindo que sejam empurradas para o átrio esquerdo. *A corrente sanguínea sofre duas mudanças de trajeto perpendiculares no ventrículo esquerdo, resultam em mudanças de direção de 180 graus. Inversão ocorre ao redor da válvula anterior da valva AV esquerda. Valva da aorta: entre VE e parte ascendente da aorta, obliquamente. Posterior ao lado esquerdo do esterno, 3 espaço intercostal. Valvas tronco pulmonar e da aorta Três semilunares da tronco pulmonar (anterior, direita e esquerda), como as válvulas semilunares da valva da aorta (posterior, anterior e esquerda) são côncavas vistas de cima. Não têm cordas tendíneas. Área menor que AV. Sofrem força menor (metade das AV) Projetam-se para artéria, mas são pressionadas em direção às suas paredes quando o sangue deixa o ventrículo. Após diástole - retração elástica força o sangue de volta para o <3, mas as válvulas fecham-se em um estalido (guarda chuva contra o vento) quando há inversão do fluxo sanguíneo. Sustentam umas às outras quando as bases se encontram e evitam retorno significativo de sangue. Margem de contato é mais espessa - lúnala. Ápice da margem livre angulada é mais espesso - nódulo. Acima de cada valva os vasos são ligeiramente dilatados, formando seios. Seio da Aorta Seio do tronco pulmonar Isso impede a adesão das válvulas à parede do vaso. Vascularização Artérias coronárias e veias cardíacas. Conduzem sangue que entra e sai da maior parte do miocárdio. Endocárdio e subendocárdio logo após o primeiro, recebem oxigênio e nutrientes pr difusão ou microvascularização direta. Vasos, integrados ao tecido adiposo, atravessam a superfície do <3 logo abaixo do epicárdio. Vasos afetados pela inervação simpática e parassimpática. Arterial: A. coronarianas: primeiros ramos da aorta. Irrigam miocárdio e epicárdio. Saem dos forames de valsalva. *Artéria coronária direita se origina no seio da aorta direito. Passa para lado direito do tronco pulmonar (sulco coronário). Emite ramo nó sinoatrial ascendente, que irriga o nó SA. Desce no sulco coronário como artéria atrial e emite ramo marginal direito, irriga margem direita do <3. Segue em direção ao ápice do <3, vira para a esquerda e continua no sulco para a face posterior. Na face anterior da cruz do <3 (junção dos septos interatrial e interventricular) emite ramo nó atrioventricular, irriga nó AV. O domínio do sistema arterial coronário é definido pela artéria que dá origem ao ramo interventricular (IV) posterior (artéria descendente posterior). O domínio da artéria coronária direita é mais comum (aproximadamente 67%); a artéria coronária direita dá origem ao grande ramo interventricular posterior, que desce no sulco IV posterior em direção ao ápice do coração. Esse ramo irriga áreas adjacentes de ambos os ventrículos e envia ramos interventriculares septais perfurantes para o septo IV. O ramo terminal (ventricular esquerdo) da ACD continua por uma curta distância no sulco coronário. Assim, no padrão mais comum de distribuição, a ACD supre a face diafragmática do coração. *Artéria coronária esquerda origina no seio da aorta esquerdo. Passa entre aurícula esquerda e o lado esquerdo do tronco pulmonar, segue sulco coronário. 40% gera ramo do nó SA. No sulco, a extremidade superior, divide-se em 2 ramos: IV anterior (DAE) e ramo circunflexo. DAE segue no sulco IV até ápice, volta ao redor da margem inferior, faz anastomose com ramo IV posterior da AC direita. Supre partes adjacentes de ambos os ventrículos, dois terços anteriores SIV. Pode dar origem ao ramo lateral (artéria diagonal), que desce na face anterior do <3). Ramo circunflexo da ACE acompanha o sulco coronário até margem posterior, emite ramo marginal esquerdo e supre VE. Pode terminar no sulco coronário na face posterior do <3 antes de chegar à cruz de Has, ou continua como ramo que segue para parte posterior. Suprem átrios e ventrículos (ramos atriais < ventriculares). Tipicamente, a ACE supre - O átrio esquerdo A maior parte do ventrículo esquerdo Parte do ventrículo direito A maior parte do SIV (geralmente seus dois terços anteriores), inclusive o feixe AV do complexo estimulante do coração, através de seus ramos IV septais perfurantes O nó SA (em cerca de 40% das pessoas). Tipicamente, a ACD supre - O átrio direito A maior parte do ventrículo direito Parte do ventrículo esquerdo (a face diafragmática) Parte do septo IV, geralmente o terço posterior O nó SA (em cerca de 60% das pessoas) O nó AV (em cerca de 80% das pessoas). Drenagem venosa Veias que se abrem no seio coronario. Seio coronário: da esquerda para direita, posterior. Recebe veia cardíaca magna (E), veia interventricular posterior e veia cardíaca parva (D) (veia da artéria marginal). Também recebe v. posterior do ventrículo esquerdo e v. marginal esquerda. V. cárdica magna - principal tributária. V. interventricular anterior - começa perto do ápice do coração e ascende com o ramo IV anterior da ACE. No sulco coronário, vira-se para a esquerda, e sua segunda parte segue ao redor do lado esquerdo do coração com o ramo circunflexo da ACE para chegar ao seio coronário. (Aqui ocorre uma situação incomum: o sangue está fluindo no mesmo sentido em um par formado por artéria e veia!) A veia cardíaca magna drenaas áreas do coração supridas pela ACE. A veia IV posterior acompanha o ramo interventricular posterior (geralmente originado da ACD). Uma veia cardíaca parva acompanha o ramo marginal direito da ACD. Assim, essas duas veias drenam a maioria das áreas comumente supridas pela ACD. A veia oblíqua do átrio esquerdo (de Marshall) é um vaso pequeno, relativamente sem importância após o nascimento, que desce sobre a parede posterior do átrio esquerdo e funde-se à veia cardíaca magna para formar o seio coronário (definindo o início do seio). A veia oblíqua é o remanescente da VCS esquerda embrionária, que geralmente sofre atrofia durante o período fetal, mas às vezes persiste em adultos, substituindo ou aumentando a VCS direita. Algumas veias cardíacas não drenam via seio coronário. Algumas pequenas veias anteriores do ventrículo direito começam sobre a face anterior do ventrículo direito, cruzam sobre o sulco coronário e, em geral, terminam diretamente no átrio direito; às vezes elas entram na veia cardíaca parva. As veias cardíacas mínimas são pequenos vasos que começam nos leitos capilares do miocárdio e se abrem diretamente nas câmaras do coração, principalmente os átrios. Embora sejam denominadas veias, são comunicações avalvulares com os leitos capilares do miocárdio e podem conduzir sangue das câmaras cardíacas para o miocárdio. Drenagem linfátia Seguem até o plexo linfático subepicárdico. Os vasos desse plexo seguem até o sulco coronário e acompanham as artérias coronárias. Um único vaso linfático, formado pela união de vários vasos linfáticos provenientes do coração, ascende entre o tronco pulmonar e o átrio esquerdo e termina nos linfonodos traqueobronquiais inferiores, geralmente no lado direito. Inervação Complexo estimulante do coração Contrações coordenadas de batimentos cardíacos. Inicia no tecido nodal e coordena contrações nas quatro câmaras. Nó SA - abaixo da junção VCS com AD - marca-passo do <3. Inicia e controla os impulsos. 70x por min. Suprido pela a. nó SA. Estimulado pela parte simpática do SN autônomo para acelerar, enquanto parassimpática inibe ou a torna basal. Nó atriventricular (AV): Menor que nó SA. Posteroinferior do septo interatrial (abertura seio coronário). Recebe sinal do nó SA pelos músculos cardíacos, que então distribui para ventrículos pelo fascículo AV. Simpática acelera, parassimpática inibe. Fascículo AV é a ponte entre miocárdio atrial e ventricular, pelo esqueleto fibroso do <3. Divide-se em direita e esquerda, para então se dividir em ramos subendocárdicos (Purkinje). Os ramos subendocárdicos do ramo direito estimulam o músculo do SIV, o músculo papilar anterior através das trabéculas septomarginais (banda moderadora) e a parede do ventrículo direito. O ramo esquerdo divide-se perto de sua origem em aproximadamente seis tratos menores, que dão origem a ramos subendocárdicos que estimulam o SIV, os músculos papilares anteriores e posteriores, e a parede do ventrículo esquerdo. A geração e a condução de impulsos podem ser resumidas da seguinte forma: • O nó SA inicia um impulso que é rapidamente conduzido para as fibras musculares cardíacas nos átrios, causando sua contração • O impulso propaga-se por condução miogênica, que transmite rapidamente o impulso do nó SA para o nó AV • O sinal é distribuído do nó AV através do fascículo AV e seus ramos (os ramos direito e esquerdo), que seguem de cada lado do SIV e suprem os ramos subendocárdicos para os músculos papilares e as paredes dos ventrículos. Nervos Fibras autônomas do plexo cardíaco. Simpáticas e parassimpáticas (n. vago). Fibras eferentes viscerais. Partem do plexo e são distribuídas ao longo dos vasos coronários para estímulo. A estimulação simpática aumenta a frequência cardíaca, a condução de impulso, a força de contração e, ao mesmo tempo, o fluxo sanguíneo pelos vasos coronários para garantir o aumento da atividade. A estimulação adrenérgica do nó SA e do tecido condutor aumenta a frequência de despolarização das células marca-passo e a condução atrioventricular. A estimulação adrenérgica direta pelas fibras nervosas simpáticas, bem como a estimulação indireta pelos hormônios suprarrenais, aumenta a contratilidade atrial e ventricular. A maioria dos receptores adrenérgicos nos vasos sanguíneos coronários consiste em receptores β2 que, quando ativados, causam relaxamento (ou talvez inibição) do músculo liso vascular e, portanto, dilatação das artérias. Isso aumenta a oferta de oxigênio e nutrientes para o miocárdio durante períodos de atividade intensificada. A estimulação parassimpática diminui a frequência cardíaca, reduz a força da contração e constringe as artérias coronárias, poupando energia entre períodos de maior demanda. As fibras parassimpáticas pós ganglionares liberam acetilcolina, que se liga aos receptores muscarínicos para reduzir as frequências de despolarização das células marcapasso e a condução atrioventricular e diminuir a contratilidade atrial. Sistema circulatório Vasos sanguineos - Túnica íntima, média e externa. - Túnica íntima, um revestimento interno formado por uma única camada de células epiteliais muito achatadas, o endotélio, sustentado por delicado tecido conjuntivo. Os capilares são formados apenas por essa túnica, e os capilares sanguíneos também têm uma membrana basal de sustentação - Túnica média, uma camada intermediária que consiste basicamente em músculo liso - Túnica externa (adventícia), uma bainha ou camada externa de tecido conjuntivo. → Capilar sem músculo liso, apenas endotélio e membrana basal. → Veias contém válvulas. Artérias regionais VD → artéria pulmonar esquerda e direita. VE → Aorta → tronco braquiocefálico, artéria carótica comum esquerda e artéria subclávia esquerda. Sistema linfático Parte do sistema circulatório; Rede de vasos linfáticos conectados por linfonodos. Junta líquido tecidual excedente (linfa - clara e aquosa, mesmos componentes plasma sanguíneo), também inclui órgãos linfáticos (baço). Possui células: linfócitos B e T. Órgãos linfáticos - linfonodos, tonsilas (agregados de linfonodos em regiões estratégicas). Medula óssea, timo e baço. Drena excesso de fluidos intersticial e resíduos do metabolismo (toxinas). Devolve o líquido à circulação. Atua na imunidade corporal. Sistema aberto; Meio e fim. Células em “escamas”, que permitem a passagem de líquido intersticial. Vasos pré-coletores e coletores. Até 3 L de líquido precisam ser absorvidos pelo SL. O acúmulo desse líquido gera edema. Vasos linfáticos: Superficiais Mais numerosos que veias no tecido subcutâneo, se anastomosam livremente, acompanham drenagem venosa e convergem para ela. Profundos Acompanham artérias e recebem drenagem dos órgãos internos. Grandes vasos linfáticos entram em grandes vasos coletores (troncos linfáticos) que se unem para formar o ducto linfático direito ou ducto torácico. - O ducto linfático direito drena a linfa do quadrante superior direito do corpo (lado direito da cabeça, pescoço e tórax e membro superior direito). Na raiz do pescoço, entra na junção das veias jugular interna direita e subclávia direita, o ângulo venoso direito - O ducto torácico drena a linfa do restante do corpo. Os troncos linfáticos que drenam a metade inferior do corpo unem-se no abdome, algumas vezes formando um saco coletor dilatado, a cisterna do quilo. A partir desse saco, ou da união dos troncos, o ducto torácico ascende, entrando no tórax e atravessando-o para chegar ao ângulo venoso esquerdo (junção das veias jugular interna esquerda e subclávia esquerda). Dinâmica dos fluidos PO: pressão oncótica. Capilar arterial Capilar venoso + pH; - PO -pH +PO Infiltração Absorção Baço Massa oval, arroxeada e carnosa. Delicado e vulnerável. Superolateral quadrante abdominal esquerdo (QSE), proteção da parte inferior da caixa torácica. Participa do sistema de defesa e é o local de proliferação dos linfócitos e vigilância da resposta imune. Pré natal - hematopoético. Age como reservatório de sangue. Capsula fibroelásticarecoberta por peritônio visceral (exceto hilo esplênico). Pode sofrer expansão acentuada, ou contração rápida. Órgão móvel, apoiado na flexura esquerda do colo. Separado do diafragma pelo recesso costodiafragmático. Anteriormente, o estômago (unido pelo ligamento gastroesplênico curvatura maior). Rim esquerdo pelo ligamento esplenorrenal (vasos esplênicos). Posteriormente, a parte esquerda do diafragma, que o separa da pleura, do pulmão e das costelas IX a XI Inferiormente, a flexura esquerda do colo Medialmente, o rim esquerdo. Irrigação Arterial - Artéria esplênica, ramo do tronco celíaco. Segmentos vasculares do baço (84%). Venoso - Veia esplênica, várias tributárias emergem do hilo esplênico. Recebe VMI. Os vasos linfáticos esplênicos deixam os linfonodos no hilo esplênico e seguem ao longo dos vasos esplênicos até os linfonodos pancreático esplênicos no trajeto para os linfonodos celíacos. Os linfonodos pancreáticos esplênicos estão relacionados com a face posterior e a margem superior do pâncreas. Os nervos esplênicos, derivados do plexo celíaco, são distribuídos principalmente ao longo de ramos da artéria esplênica e têm função vasomotora. Vias aéreas Superiores Nariz Dividido em cavidade direita e esquerda pelo septo nasal. Funções: olfatação, respiração, filtração, umidificação, recepção das secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais. Principalmente cartilaginoso. Narinas limitadas pelas asas do nariz e pelo septo nasal. Pele da parte ossea é fina, na parte cartilaginosa é espessa e com muitas glândulas sebáceas. A pele vai até o vestíbulo do nariz. A parte interna contém pelos curtos (vibrissas). Além da cartilagem hialina, a parte óssea é composta por: Ossos nasais, processos frontais maxilares e parte nasal do frontal e sua espinha nasal. → Cartilagem: Duas laterais; Duas alares maiores; Em forma de U, móveis e livres. Dilatam ou constringem as narinas. Uma do septo. → Septo: Lâmina perpendicular do etmoide, vômer, cartilagem do septo nasal (contém articulação). Líquido cerebroespinhal nas secreções nasais podem ser resultado de uma fratura da lâmina cribiforme e laceração das meninges cranianas, com subsequente extravasamento de líquido cerebroespinhal (no espaço subaracnóideo). ⅔ inferiores: área respiratória. ⅓ superior: área olfatória. Ar é aquecido e umidecido. Os feixes nervosos da células olfatórias passam pela lâmina cribiforme e entram no bulbo olfatório do cérebro. Limites: - O teto das cavidades nasais é curvo e estreito, com exceção da extremidade posterior, onde o corpo do esfenoide, que é oco, forma o teto. É dividido em três partes (frontonasal, etmoidal e esfenoidal), nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte. - O assoalho das cavidades nasais é mais largo do que o teto e é formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino - A parede medial das cavidades nasais é formada pelo septo nasal - As paredes laterais das cavidades nasais são irregulares em razão de três lâminas ósseas, as conchas nasais, que se projetam inferiormente, como persianas. Concha inferior → maior e mais larga, recoberta por túnica mucosa, grandes espaços vasculares, pode aumentar para controlar diâmetro da cavidade nasal. Infecções podem causar aumento rápido e obstrução. Meato superior - Entre conchas nasais superiores e medias, seios posteriores se abrem. Meato médio - parte anterosuperior dessa passagem se comunica o seios frontal (infundíbulo etmoidal). Meato inferior - infero-laretal à concha nasal inferior. Vascularização Parede medial e lateral: Ramos da artéria esfenopalatina, etmoidais anterior e posterior, artéria palatina maior e artéria labial superior, além dos ramos nasais laterais da artéria facial. Anteriormente → área rica em capilares (área de Kiesselbach) onde as artérias se anastomosam. Drenagem venosa para veia esfenopalatina, facial e oftálmica. Principal termorregulador do corpo. Inervação Nervo maxilar, por meio do nervo nasopalatino para o septo nasal. Ramos nasais laterais nervo palatino maior. Antero-superior pelos nervos etmoidais anterior e posterior. Os nervos olfatórios originam-se das células no epitélio olfatório. Seios paranasais Frontal: entre lâminas externas e internas do frontal. Drena pelo ducto frontonasal para o infundíbulo, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio. N.C. V1 Etmoidal: várias cavidades, células etmoidais. Entre cavidade nasal e orbita. As células anteriores drenam para o meato médio pelo infundíbulo. As células médias abrem-se diretamente no meato nasal médio (células bolha). Células posteriores abrem no meato superior do nariz. N.C. V1 Maxilares: maiores. Ápice estende-se dentro do zigomático, a base forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal, o teto é o assoalho da órbita e o assoalho é a parte alveolar da maxila. Cada seio maxilar drena por uma abertura (óstio maxilar) para o meato médio. Artéria maxilar irriga o seio, assim como a artéria palatina maior. A inervação é pelos nervos alveolares anterior, médio e posterior (ramos do maxilar). Camada respiratória das vísceras cervicais Laringe O esqueleto da laringe é formado por nove cartilagens: três são ímpares (tireóidea, cricóidea e epiglótica) e três são pares (aritenóidea, corniculada e cuneiforme). A cartilagem tireóidea é a maior das cartilagens; sua margem superior situa-se oposta à vértebra C IV. Os dois terços inferiores de suas duas lâminas fundem-se anteriormente no plano mediano para formar a proeminência laríngea. Essa projeção (“pomo de Adão”) é bem definida em homens, mas raramente é visível em mulheres. Acima dessa proeminência, as lâminas divergem para formar uma incisura tireóidea superior em forma de V. A incisura tireóidea inferior, bem menos definida, é um entalhe pouco profundo no meio da margem inferior da cartilagem. A margem posterior de cada lâmina projeta-se em sentido superior, como o corno superior, e inferior, como o corno inferior. A margem superior e os cornos superiores fixam-se ao hióide pela membrana tíreo-hióidea. A parte mediana espessa dessa membrana é o ligamento tíreo-hióideo mediano; suas partes laterais são os ligamentos tíreohióideos laterais. A cartilagem cricóidea tem o formato de um anel de sinete com o aro voltado anteriormente. Essa abertura anular da cartilagem permite a passagem de um dedo médio. A parte posterior (sinete) da cartilagem cricóidea é a lâmina, e a parte anterior (anel) é o arco. A cartilagem cricóidea é mais espessa e mais forte, e é o único anel de cartilagem completo a circundar qualquer parte da via respiratória. Fixa-se à margem inferior da cartilagem tireóidea pelo ligamento cricotireóideo mediano e ao primeiro anel traqueal pelo ligamento cricotraqueal. No local onde a laringe está mais próxima da pele e mais acessível, o ligamento cricotireóideo mediano pode ser percebido como um ponto mole durante a palpação inferior à cartilagem tireóidea. Interior da laringe: Vestíbulo da laringe: entre o ádito da laringe e as pregas vestibulares Parte média da cavidade da laringe: a cavidade central (via respiratória) entre as pregas vestibulares e vocais Ventrículo da laringe: recessos que se estendem lateralmente da parte média da cavidade da laringe entre as pregas vestibulares e vocais. O sáculo da laringe é uma bolsa cega que se abre para cada ventrículo revestida por glândulas mucosas Cavidade infraglótica: a cavidade inferior da laringe entre as pregas vocais e a margem inferior da cartilagem cricóidea, onde é contínua com o lúmen da traqueia. As pregas vocais controlam a produção do som. O ápice de cada prega cuneiforme projeta-se medialmente para a cavidade da laringe. Cada prega vocal contém um: (1) Ligamento vocal, formado por tecido elástico espessado que é a margem livre medial do cone elástico. (2) Músculo vocal, formado por fibras musculares muito finas que ocupam posição imediatamente lateral aos ligamentos vocais e terminam irregularmente em relação aocomprimento desses ligamentos. As cartilagens aritenóideas são cartilagens piramidais pares, com três lados, que se articulam com as partes laterais da margem superior da lâmina da cartilagem cricóidea. Cada cartilagem tem um ápice superior, um processo vocal anterior e um grande processo muscular que se projeta lateralmente a partir de sua base. As articulações cricoaritenóideas, localizadas entre as bases das cartilagens aritenóideas e as faces superolaterais da lâmina da cartilagem cricóidea, permitem que as cartilagens aritenóideas deslizem, aproximando-se ou afastando-se umas das outras, inclinem-se anterior e posteriormente, e girem. Esses movimentos são importantes na aproximação, tensionamento e relaxamento das pregas vocais. Músculos da laringe Os músculos extrínsecos da laringe movem a laringe como um todo. Os músculos infrahióideos abaixam o hioide e a laringe, enquanto os músculos supra-hióideos (e o estilofaríngeo, um músculo da faringe, discutido adiante neste capítulo) são elevadores do hioide e da laringe. Os músculos intrínsecos da laringe movem os componentes da laringe, alterando o comprimento e a tensão das pregas vocais e o tamanho e formato da rima da glote. Todos, com exceção de um, são supridos pelo nervo laríngeo recorrente, um ramo do NC X. O músculo cricotireóideo é suprido pelo nervo laríngeo externo, um dos dois ramos terminais do nervo laríngeo superior. Vascularização e inervação → Resumo invervação: Ramo interno é o nervo sensitivo. Nervo laríngeo recorrente (inferior) é o nervo motor. Ramo externo supre o músculo cricotireóideo. → Resumo vascularização arterial Ramos das artérias tireoideas superior e inferior. Artéria laríngea superior supre face interna da laringe. Artéria laríngea inferior supre a túnica mucosa e músculos na parte inferior da laringe. → Venoso Veia laríngea superior + veia tireóidea superior ⇒ jugular interna. Veia laríngea inferior + veia tireóidea inferior ⇒ veia braquiocefálica esquerda. → Linfa Drenam para linfonodos cervicais profundos superiores e para linfonodos pré-traqueais (que drenam para linfonodos cervicais profundos inferiores). Traquéia A traquéia, que se estende da laringe até o tórax, termina inferiormente dividindo-se em brônquios principais direito e esquerdo. Transporta o ar que entra e sai dos pulmões. A traqueia é um tubo fibrocartilagíneo, sustentado por cartilagens (anéis) traqueais incompletas, que ocupa uma posição mediana no pescoço. As cartilagens traqueais mantêm a traqueia pérvia; são deficientesna parte posterior onde a traquéia é adjacente ao esôfago. A abertura posterior nos anéis traqueais é transposta pelo músculo traqueal, músculo liso involuntário que une as extremidades dos anéis. Portanto, a parede posterior da traqueia é plana. Nos adultos, a traqueia tem cerca de 2,5 cm de diâmetro, enquanto nos lactentes tem o diâmetro de um lápis. A traqueia estende-se a partir da extremidade inferior da laringe no nível da vértebra C VI. Termina no nível do ângulo esternal ou do disco entre T IV e T V, onde se divide nos brônquios principais direito e esquerdo. Pulmão Cavidades viscerais A cavidade pleural — contém uma camada capilar de líquido pleural seroso, que lubrifica as superfícies pleurais e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente uma sobre a outra, durante a respiração. A tensão superficial do líquido pleural também propicia a coesão que mantém a superfície pulmonar em contato com a parede torácica; assim, o pulmão se expande e se enche de ar quando o tórax expande, ainda permitindo o deslizamento, de forma muito semelhante a uma película de água entre duas placas de vidro. A pleura visceral (pleura pulmonar) está aposta ao pulmão e aderida a todas as suas superfícies, inclusive as fissuras horizontal e oblíqua. Ela torna a superfície do pulmão lisa e escorregadia, permitindo o livre movimento sobre a pleura parietal. A pleura visceral é contínua com a pleura parietal no hilo do pulmão, onde estruturas que formam a raiz do pulmão (p. ex., o brônquio e os vasos pulmonares) entram e saem. A pleura parietal reveste as cavidades pulmonares, aderindo, assim, à parede torácica, ao mediastino e ao diafragma. É mais espessa do que a pleura visceral, e durante cirurgias e dissecções de cadáver, pode ser separada das superfícies que reveste. A pleura parietal tem três partes — costal, mediastinal e diafragmática — e a cúpula da pleura (pleura cervical). A parte costal da pleura parietal (pleura costovertebral ou costal) cobre as faces internas da parede torácica. Está separada da face interna da parede torácica (esterno, costelas e cartilagens costais, músculos e membranas intercostais e faces laterais das vértebras torácicas) pela fáscia endotorácica. Essa camada extrapleural fina de tecido conectivo frouxo forma um plano de clivagem natural para a separação cirúrgica da pleura costal da parede torácica. A parte mediastinal da pleura parietal (pleura mediastinal) cobre as faces laterais do mediastino, a divisória de tecidos e órgãos que separam as cavidades pulmonares e seus sacos pleurais. Continua superiormente até a raiz do pescoço na forma de cúpula da pleura. É contínua com a pleura costal anterior e posteriormente e com a pleura diafragmática na parte inferior. No hilo do pulmão, é a parte mediastinal que se reflete lateralmente sobre a raiz do pulmão e torna-se contínua com a pleura visceral. A parte diafragmática da pleura parietal (pleura diafragmática) cobre a face superior (torácica) do diafragma de cada lado do mediastino, exceto ao longo de suas fixações (origens) costais e no local onde o diafragma está fundido ao pericárdio, a membrana fibrosserosa que envolve o coração. Uma camada fina, mais elástica de fáscia endotorácica, a fáscia frenicopleural, une a parte diafragmática da pleura às fibras musculares do diafragma (Figura 1.30C). A cúpula da pleura cobre o ápice do pulmão (a parte do pulmão que se estende superiormente através da abertura superior do tórax até a raiz do pescoço. É uma continuação superior das partes costal e mediastinal da pleura parietal. A cúpula da pleura forma uma abóboda sobre o ápice, cuja parte mais alta situa-se 2 a 3 cm superiormente ao terço medial da clavícula, no nível do colo da costela I. A cúpula da pleura é reforçada por uma extensão fibrosa da fáscia endotorácica, a membrana suprapleural (fáscia de Sibson). A membrana fixa-se à margem interna da costela I e ao processo transverso da vértebra C VII. Os pulmões são separados um do outro pelo <3, vísceras e grandes vasos do mediastino. Fixam-se ao coração e à traquéia por estruturas que englobam a raiz. A raiz é uma estrutura que entra e emerge do pulmão no hilo (brônquios e vasos pulmonares). Fissura horizontal e oblíquoa divide o pulmão em lobos. PD - 3 lobos. Maior e mais pesado, curto e largo. PE - 2 lobos. Incisura cardíaca, língula. Sulco para o esôfago e coração na parte mediastinal. Sulco para o arco da aorta. Ligamento pulmonar. Margens: inferior (diafragmática), anterior (costal e mediastinal) e posterior (costal e mediastinal). PD - lobo superior, inferior e médio. PE - lobo superior e inferior. Brônquios Um em cada pulmão, bifurcação da traquéia (nível do ângulo do esterno), paredes de cartilagem hialina em C. Brônquio principal D → +largo, menor, mais vertical. Brônquio principal E → ínfero-lateralmente, abaixo do arco da aorta, anterior ao esôfago e aorta. Árvore bronquial B. principal → B. lobares → B. segmentares: suprem os segmentos broncopulmonares. Os segmentos broncopulmonares são: *As maiores subdivisões de um lobo *Segmentos piramidais do pulmão, com seus ápices voltados para a raiz do pulmão e suas bases na superfície pleural *Separados dos segmentos adjacentes por septos de tecido conectivo *Supridos independentemente por um brônquio segmentar e um ramo arterial pulmonar terciário *Nominados de acordo com o brônquio segmentar que os supre *Drenados por partes intersegmentares das veias pulmonares que estão situadas no tecidoconectivo interposto e drenam segmentos adjacentes *Geralmente, 18 a 20 (10 no pulmão direito; 8 a 10 no pulmão esquerdo, dependendo da associação de segmentos) Cirurgicamente ressecáveis. Sistema urinário Rins Retroperitonealmente na parede abdominal posterior. Ureteres correm inferiormente a partir dos rins, passam sobre a abertura superior da pelve na bifurcação das artérias ilíacas comuns. Entram na bexiga. Nível T12, L1 e L2. Rim direito ligeiramente abaixo do esquerdo (por causa do lobo do fígado). C 10 cm, L 5 cm, 2,5 cm espessura. Face posterior do rim ⇒ músculo quadrado do lombo. Nervos (ílio-hipogástrico e ilioinguinal) e vasos passam posteriormente. Hilo renal - artéria renal, veia e pelve renais. Veia anterior a artéria, que está anterior à pelve. Seio renal - pelve renal, cálices, vasos, nervos, gordura. Pelve renal – expansão achatada, extremidade superior do ureter. Recebe dois ou três cálices maiores (cada um divide em três cálices menores, e cada um desses é indentado pela papila renal -ápice da pirâmide renal). Lateral convexa, medial côncava. Inervação. Plexo nervoso renal. Fibras simpáticas e parassimpáticas. Pirâmides no ápice - papilas renais. Cálices menores - se comunicam com as papilas. Cálices maiores - se comunicam com os cálices menores. Néfron Unidade funcional do rim. Artérias renais → segmentares → interlobulares → arqueadas → interlobulares (retas) → arteríolas aferentes → capilares glomerulares → arteríola eferente. O que não passa para a arteríola vai para os glomérulos: Glomérulos renais → Túbulo contorcido proximal → alça de henry (descentente, ascendente) → túbulo contorcido distal → ducto coletor. Vasos das arteríolas eferentes acompanham os túbulos (vasos peritubulares) → vênulas → SV O que envolve o glomérulo é a cápsula de Bowman. Ureter Ureteres → 3 constrições que podem causar obstruções de cálculos renais. Artérias para ureter- Provem das renais, testicular ou ovárica, parte abdominal da aorta. Veias Drenam para veias renais, testicular ou ovárica. Linfonodos Linfonodos lombares, ilíacos comuns e ilíacos internos. Nervos Plexo renal, aortico, hipogástrico superior e inferior. Fibras eferentes viscerais → dor. Glândulas supra renais Direita – Triangular, anterior ao diafragma, contato com VCI antero medialmente e figado antero lateralmente. Esquerda – Semilunar. Relacionada com baço, estomago, pâncreas, pilar esquerdo do diafragma. Região central: medula. Periférica: cortical. Bexiga Óstio do ureter Músculo detrusor. Camada adventícia, média (detrusor) e íntima. Trígono da bexiga → esfíncter interno da uretra (marca saída da bexiga - m. liso com capacidade de estiramento - vontade de micção) Esfincter externo da uretra – controle voluntário (m. estriado esquelético) região prostática masculina. Masculino⇒ Uretra intramural → prostática (recebe sêmem pelo ducto ejaculatório) → uretra membranácea → uretra esponjosa Feminino ⇒ proximidade região uterina com bexiga, esfincter interno. Uretra membranácea (circundada pelo e. externo)
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