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ASSUNTOS PARA PROVA DE PENAL

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ASSUNTOS PARA PROVA DE PENAL: 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: 
condutas em que o resultado não é suficientemente grave a ponto de não 
haver necessidade de punir o agente nem de se recorrer aos meios judiciais, 
por exemplo, no caso de um leve beliscão, uma palmada, ou furto de 
pequeno valor. 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL: 
Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia 
cominação legal. 
A chamada legalidade formal corresponde à obediência aos trâmites 
procedimentais previstos pela Constituição Federal para que determinado 
diploma legal possa vir a fazer parte do ordenamento jurídico. É a 
regularidade no processo legislativo de produção da lei. 
Por outro lado, a legalidade material corresponde à conformidade do 
conteúdo do diploma legal frente aos direitos e garantias fundamentais. É 
amoldar-se a lei ao conteúdo dos direitos e garantias fundamentais. 
O princípio da reserva legal seria entendido como uma decorrência do 
princípio da legalidade. Sempre que a Constituição Federal determinar que a 
Lei (Ordinária e/ou Complementar) discipline alguma matéria específica, 
estará configurado o princípio da reserva legal, cabendo ao poder legislativo 
a adoção das medidas cabíveis, a fim de regulamentar as matérias que a ele 
foram reservadas. Exemplo: Somente por lei específica poderão ser criadas 
empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação 
pública 
PRINCÍPIO DA LESIVIDADE/OFENSIVIDADE: 
Exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico 
tutelado. 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL DO TEMPO E NO ESPAÇO: 
NO TEMPO: 
De acordo com o princípio da legalidade do Direito Penal, os crimes e as 
penas apenas podem ser definidos por meio de lei. Código Penal adota a 
teoria da atividade, ou seja, um crime será considerado cometido quando 
houver a ação ou a omissão delituosa. 
A Lei Penal: 
RETROAGE nos casos benéficos ao acusado: Abolitio Criminis e Novatio Legis in 
Mellius; 
NÃO RETROAGE nos casos prejudiciais ao acusado: Novatio Legis 
Incriminadora e Novatio Legis in Pejus. 
Retroatividade: capacidade que a lei penal tem de ser aplicada a fatos 
praticados antes da sua vigência. 
Ultra-atividade: que representa a possibilidade de aplicação da lei penal 
mesmo após a sua revogação ou cessação de efeitos. 
NO ESPAÇO: 
Territorialidade: 
A Territorialidade dispõe que a lei penal brasileira será aplicada sempre que 
um crime for cometido dentro do território nacional. Assim, em regra, caso 
alguém cometa um homicídio dentro do Brasil, essa pessoa será julgada pelas 
leis brasileiras. 
Território propriamente dito: 
 Superfície territorial; 
 Mar territorial; 
 Espaço aéreo dos locais acima. 
 
Território por extensão: 
 Os navios e aeronaves públicos, em qualquer lugar que se encontrem; 
 Os navios e aeronaves particulares que se encontrem em alto-mar ou 
no espaço aéreo do alto-mar. 
 
Há situações em que um crime será cometido no Brasil e que não haverá a 
aplicação da lei penal brasileira. São os casos em que há convenções, 
tratados e regras do direito internacional que dispõem especificamente sobre 
essas situações. 
Extraterritorialidade: 
Agora iremos adentrar às situações de extraterritorialidade, que é o cenário 
em que há a aplicação da lei brasileira mesmo quando os crimes são 
cometidos fora dos limites territoriais do Brasil, não sendo cometidos nos 
territórios brasileiros propriamente ditos ou naqueles por extensão. 
Extraterritorialidade Incondicionada: 
Nesse caso, há alguns crimes em que a lei brasileira será sempre aplicada, 
independentemente de onde o crime seja praticado ou de qualquer outra 
condição. São os crimes: 
 contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
 contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de 
Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de 
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 
 contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
 de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. 
 
Extraterritorialidade Condicionada: 
 
Por sua vez, a extraterritorialidade condicionada é quando um crime 
cometido em terras estrangeiras é abrangido pelas leis brasileiras apenas se 
preenchidas algumas condições específicas. Primeiramente, vamos listar quais 
os crimes se encaixam nessa situação: 
 
 aqueles que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 
 praticados por brasileiro; 
 praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de 
propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam 
julgados. 
TEORIA DA NORMA PENAL: 
Norma é impositiva e valorativa. A norma penal também é proibitiva e não 
escrita. Extrai-se do espírito da sociedade, do senso de justiça da população 
em geral. A norma é conteúdo da lei penal. 
Normas penais incriminadoras: Têm a função de definir as infrações penais, 
proibindo ou impondo condutas, sob a ameaça de pena. 
Normas penais não incriminadoras: 
As normas penais não incriminadoras, ao contrário, possuem as seguintes 
finalidades: 
a) tornar lícitas determinadas condutas; 
b) afastar a culpabilidade do agente, erigindo causas de 
isenção de pena; 
c) esclarecer determinados conceitos; 
d) fornecer princípios gerais para a aplicação da lei penal. 
 
PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO: 
Quando o autor do delito pratica dois ou mais crimes e um deles é meio 
necessário para a prática de outro, o primeiro delito é absorvido pelo segundo 
e, consequentemente, responderá criminalmente somente pelo último delito 
praticado. o crime de lesão absorve o correspondente crime de perigo; o 
homicídio absorve a lesão corporal; o furto em casa abitada absorve a 
violação de domicílio etc. 
PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE: 
A pena do tipo principal (sempre mais grave que a do tipo subsidiário) é 
excluída por qualquer causa, a pena do tipo subsidiário pode apresentar-se 
como soldado de reserva. 
Ainda, podem-se definir critérios para definir qual norma incidirá sobre o caso, 
que se encaixam nas seguintes espécies: 
Expressa ou explícita: Nesta espécie, a própria norma traz em seu texto o seu 
caráter subsidiário, definindo a incidência somente quando não se 
caracterizar fato mais gravoso. Pode-se elencar como exemplo a definição da 
lesão corporal seguida de morte do art. 129, §3º, que condiciona a sua 
incidência ao caso em que as circunstâncias evidenciarem que o agente não 
quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo. 
Tácita ou implícita: Já nesta segunda espécie, a norma não traz especificação 
sobre a sua subsidiariedade, mas esta é reconhecida diante do caso 
concreto. Pode-se elencar como exemplo a situação em que a vítima é 
constrangida mediante violência a entregar a sua carteira ao agente. Neste 
caso, poderia incidir tanto o art. 157 do CP (roubo), como o art. 146 do CP 
(constrangimento ilegal). Nenhuma das normas fala em subsidiariedade, mas 
prevalece o roubo como norma de incidência. 
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE: 
Pelo princípio da especialidade, a norma especial afasta a aplicação da 
norma geral. 
Em determinados tipos penais incriminadores, há elementos que os tornam 
especiais em relação a outros, fazendo com que, se houver uma comparação 
entre eles, a regra contida no tipo especial se amolde adequadamente ao 
caso concreto, afastando, desta forma, a aplicação da norma geral. 
PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE: 
Pelo princípio da alternatividade, quando estamos na presença de um crime 
de ação múltipla ou tipos penais mistos alternativos, a incidência de uma 
norma é alternativa em face... Nestes casos pelo princípio da alternatividade o 
agente pratica apenas um crime. 
Tem validade e aplicação prática nos chamados crimes de conteúdo múltiplo 
(ou variado), isto é, tipos penais que contam com vários verbos nucleares (cf. 
art. 33 da Lei de Drogas; art.12 do Estatuto do Desarmamento etc.). Nessas 
hipóteses, se o agente realiza vários verbos, porém no mesmo contexto fático 
e sucessivamente (p. ex., depois de importar e preparar certa quantidade de 
droga, o agente traz consigo porções separadas para venda a terceiros), por 
força do princípio da alternatividade, responderá por crime único, devendo o 
juiz considerar a pluralidade de núcleos praticados na fixação da pena. 
OBSERVAÇÕES: 
O crime como fato típico, antijurídico e culpável. 
Crimes comissivos: aqueles que consistem em um agir. Ex. O autor do 
homicídio esfaqueia a vítima. 
Crimes omissivos: aqueles crimes que contém a descrição de uma conduta 
propriamente omissiva com verbos como “omitir”, “deixar de” etc. 
in malam partem: é aquela onde adota-se lei prejudicial ao réu, reguladora de 
caso semelhante, em caso de omissão do legislador quanto determinada 
conduta. 
In bonam partem: é um tipo analógico de julgar os casos do direito penal sem 
prejuízo ao réu.

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