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ESCOLA ANTONIO CANDIDO CORREA GUIMARÃES FILHO – 39 ABUSO SEXUAL INFANTIL NO BRASIL São Paulo – SP 2018 ESCOLA ANTONIO CANDIDO CORREA GUIMARÃES FILHO Caio Gagliardi Oliveira – 07 Fernanda Carolina Dias Chagas – 12 Juliana de Souza Fogaça - 19 Victoria Victor da Silva – 39 ABUSO SEXUAL INFANTIL NO BRASIL Pré-projeto apresentado ás disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, Matemática, Química e Inglês ministrada respectivamente pelos professores Érica Nascimento, Camila Costa, Paulo Ichikawa, Tatiana Vitoretti, Izabela Diamantina, como requisito básico para a apresentação do trabalho de conclusão do ensino médio. São Paulo – SP 2018 INTRODUÇÃO Abuso sexual é a denominação vulgar e legal para designar uma série de práticas onde há o desvirtuamento de alguns pressupostos necessários para sua ocorrência, tais como a falta de consentimento, ou uso da violência, física ou moral. O abuso sexual infantil interessa ao direito, pois configura crime, e ainda psicologia e psiquiatria, como potencial causador de traumas emocionais. Abuso Sexual Infantil conceitua-se no Estatuto da Criança e do adolescente, como um ato libidinoso contra crianças e adolescente que não possuem discernimento mental do ilícito. Exemplos de Abuso Sexual infantil, são: - Ato sexual forçado, tal como estupro (Ato de forçar alguém a ter relações sexuais contra sua vontade, por meio de violência ou ameaça). - Formas psicológicas de abuso, como o uso de frases derrogatórias, como acontece no assédio sexual. - A exploração sexual. O abuso sexual de menor é uma forma de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais velho usa uma criança para estimulação sexual. Formas de abuso sexual infantil incluem pedir ou pressionar a criança a se envolver em atividades sexuais, exposição indecente para uma criança com a intenção de satisfazer o seu próprio desejo sexual. JUSTIFICATIVA No Brasil, segundo dados pelo Ministério de Saúde revelou que o SUS (Sistema único de saúde) receberam em seus hospitais e clínicas em média duas crianças e adolescentes por hora com sinais de violência sexual, isso sem contar com o sistema privado de saúde. O abuso sexual é um fenômeno que pode ocorrer em todas as camadas sociais, desconhece fronteiras raciais. As vítimas de abuso podem ser afetadas de diferentes formas, como problemas de ordem emocional, social e psiquiátrica. Estudos apontam que além de quadros psiquiátricos decorrentes dos abusos, podem-se observar nas vítimas, mudanças de comportamento como fugas do lar, pensamentos suicidas e isolamento social. O objetivo deste trabalho é sistematizar o conhecimento acumulado sobre o abuso sexual infantil no Brasil, buscando traçar um diagnóstico para auxiliar as ações do governo, além de tentar derrubar o muro do silêncio e informar profilaxias e apoio à sociedade. É necessário que os profissionais das diferentes políticas públicas que atuam no atendimento de crianças compreendam e valorizem as diversas formas de registro de situações de violência, pois, através da notificação é possível não apenas conhecer, mas, dar maior visibilidade às situações de violência contra o abuso sexual infantil. OBJETIVOS Denúncia é um importante meio de dar visibilidade e, ao mesmo tempo, oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção. Algumas pessoas pensam que se a vítima não resistiu, não conta como abuso. Isso não é verdade. Qualquer ato sexual indesejado é abuso. Os pais devem aconselhar seus filhos sobre os acontecimentos do dia-a-dia (Abuso sexual, morte, doença, tristeza e violência). Caracterizar abuso sexual em crianças e adolescentes; analisar incidência de abuso sexual; traçar perfil das crianças e adolescentes; identificar principais abusadores e incidência desse abuso no ambiente intrafamiliar e extrafamiliar. Conhecer a prática do abuso sexual infantil na conjuntura histórica Indicar concepções do abuso sexual infantil em diferentes culturas Apreender os impactos do abuso sexual infantil no desenvolvimento da criança e suas consequências na da Saúde Mental do indivíduo. REFERENCIAL TEÓRICO Área de comportamento cultural, da disciplina de História; Área de dados e estatísticos do IBGE, da disciplina de Geografia; Área de comportamento social, da disciplina de Sociologia. Área de comportamento cultural, pois relata como afeta o comportamento psicológico das crianças e adolescentes, após sofrerem o abuso; Área de dados e estatísticos do IBGE, porque mostra o crescimento mensal e anual dos abusos que ocorrem nos estados do Brasil; Área de comportamento social, pois fala sobre a sociedade e como as pessoas são afetadas com isso. ABUSO DENTRO DE CASA A maior parte das agressões ocorreu na residência da criança. Os agressores são na maioria pais e outros familiares, ou alguém de convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos. As agressões são majoritariamente espancamentos e atingem mais meninos do que meninas. Em nota, a diretora de análise de situação em saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, declarou que os casos de violência contra crianças e adolescentes devem ser denunciados. “A denúncia é um importante meio de dar visibilidade e, ao mesmo tempo, oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção. Além disso, os serviços de escuta, como o disque-denúncia, delegacias, serviços de saúde e de assistência social, escolas, conselhos tutelares e a própria comunidade devem estar preparados para acolher e atender à criança e ao adolescente”, afirma. ABUSO SEXUAL INFANTIL NO PERNAMBUCO Entender o que é violência sexual e saber identificar uma situação abusiva são os primeiros passos para que uma criança ou adolescente consiga desenvolver um comportamento auto protetivo, evitando ou inibindo o agressor. O problema é que esse assunto não é tratado como parte da educação infantil no Brasil e, sobretudo, no Nordeste. Segundo a organização não governamental europeia Save The Children, em 2011, Pernambuco foi classificado como o Estado com mais casos de violência sexual registrados no País. Em comemoração aos 27 anos de criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, o Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social lançou nesta quinta-feira a 10ª edição da Campanha pelos Bons Tratos de Crianças e Adolescentes com o tema Autoproteção para prevenção dos riscos da violência sexual contra nossas crianças e adolescentes. Entre as ações da campanha estão o lançamento de uma Revista em Quadrinhos, contação de histórias e jogos e brincadeiras sobre autoproteção. ABUSO SEXUAL INFANTIL NO BRASIL A violência sexual é o segundo maior tipo de violência sofrida por crianças de zero a nove anos de idade. Abandono e negligência lideram o levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, que em 2011 registrou 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões, contra crianças menores de dez anos. Os casos de violência sexual representaram 35% das notificações, enquanto a negligência ou abandono correspondem a 36%. Todos os dados são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) do Ministério da Saúde. O VIVA possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e os tipos de violência realizados contra as crianças e adolescentes. Essas notificações tornaram-se obrigatórias em todos os estabelecimentos de saúde do Brasil desde o ano passado. As análises preliminares mostram que a violência sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%). Na faixa de 15 a 19 anos, a violência física está em primeiro lugar (28,3%), seguida pela psicológica (7,6%) e a sexual (5,2%). O levantamento aponta que 22% do total de registros envolveram crianças menores de um ano e 77% foram na faixa etária de um a nove anos. O estudo mostra ainda que o número de casos de violênciaé maior em crianças do sexo masculino (17%) do que entre meninas (11%). O VIVA foi implementado em 2006 e os dados são coletados por meio de fichas de notificação/investigação individual de violência e são registrados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan). Em janeiro do ano passado, o Ministério da Saúde universalizou a notificação de violência doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no Sinan. METODOLOGIA DA PESQUISA Para realização deste trabalho utilizou-se da revisão bibliográfica buscando artigos publicados em periódicos científicos, dissertações, teses, entrevistas e trabalhos publicados em eventos que estivessem na base dos sites de busca. Referências Bibliográficas Abuso Sexual e o segundo maior tipo de violência no Brasil, DISPONIVEL EM <https://www.terra.com.br/noticias/brasil/policia/abuso-sexual-e-o-segundo-maior-tipo-de-violencia-no-brasil,238cdc840f0da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html> Acesso em: ANEXOS Anexo 1: - Em entrevista, vítima que foi estuprada conta como superou o trauma e virou ativista Laura Muller Sagrilo diz que sua vida se divide em antes e depois de 14 de outubro de 2002 ás 19h daquele dia, ao descer do ônibus que tomara para ir ao cursinho, em Santa Maria, foi atacada e rendida por um homem armado com faca. - Foi tudo muito rápido. Aquilo que falam, de passar um filme na sua frente, é verdade. Em segundos, pensei centenas de coisas –recorda. O homem estava determinado a agredi-la sexualmente, e nem, a oferta de dinheiro o demoveu: forçou a adolescente de 15 anos a beija-lo, enquanto se dirigiam para a gare, á época, abandonada. As tentativas de diálogo foram infrutíferas e, após uma tentativa de fugam Laura foi arrastada pelos cabelos e estuprada três vezes. Anexo 2: Anexo 3: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………. 2 JUSTIFICATIVA…………………….………………..............................6 3 OBJETIVOS..................................……………………………………....8 4 REFERENCIAL TEÓRICO……………………………………………....9 5 ABUSO SEXUAL INFANTIL........……………………………………...10 5.1 ABUSO DENTRO DE CASA............................................................11
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