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O autor apresenta no texto um estudo sobre as relações político-religiosas entre as classes poderosas e oprimidas na sociedade e sobre como a atividade política é de certa forma constangida pelas situações social e econômica desses indivíduos. De acordo com o excerto, a ancestral dicotomia das classes engendrou nos indivíduos e em suas expressões religiosas uma ambivalência de natureza política, caracterizada pela discordância entre as aspirações e interesses de poderosos e oprimidos. Esta ambivalência, tendo origem em apetites pessoais, perpetua uma ambivalência humana, apresentada no texto como "gregos e troianos", e se manifesta através de uma miscelânea de comportamentos e expectativas norteadas pela possibilidade de satisfação das mesmas, propiciando posteriormente a formação de uma diversidade cultural e religiosa. Neste contexto, a criação de utopias pelas classes oprimidas da sociedade, no propósito de suplantar as vicissitudes da realidade em favor da salvação no porvir, reflete o que pode ser a herança religiosa da humanidade.
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