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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Curso de Graduação em Ciências Contábeis
Ludmila Aparecida da Silva Santos
Karina Oliveira de Jesus
Raquel Anny da Costa
Jeniffer Caroliny Oliveira Prado
COMENTÁRIO DE UM FRAGMENTO DO LIVRO “O ENIGMA DA 
RELIGIÃO”
Belo Horizonte
2021
COMENTÁRIO DE UM FRAGMENTO DO LIVRO “O ENIGMA DA 
RELIGIÃO”
 O fragmento nos fala que o fenômeno que experimentamos, conhecido 
como vida, trata-se de um fenômeno relacional, portanto o que me determina e 
me define ou o que determina e define o outro, não se encontra em cada um 
isolado, e sim no hífen (eu-outro), com isso podemos dizer que somos a 
dinâmica relacional infinita, consequentemente o resultado das nossas 
relações.
 A experiência humana é por sua natureza relacional, o ser humano é um ser 
de relação, no entanto, são constituídos e tudo é elaborado na dinâmica da 
relação, ou seja, somos o hífen- aquilo que nos unifica ao todo na qual estamos 
envolvidos, todo o universo está ligado a uma trama de relações. Sendo assim, 
o ser humano elabora um mundo próprio, por meio da criatividade, atividade 
cultural e social, dentre outros. Porém esse mundo criado pode não ter 
relações com o mundo natural, o que impossibilita a conexão entre ambos, 
exceto quando damos significado e sentido para determinada questão. O 
exemplo da água, pertence ao mundo natural, mas com toda representação 
que o ser humano idealiza sobre ela, torna-se pertencente ao mundo humano. 
 Martir Buber cita como exemplo dessa relação a experiência estética que se 
trata de não ser o belo lá fora e nem o sentimento dentro da nossa pessoa, é a 
relação que unifica num êxtase místico.
 Visando na nossa sociedade, o objeto que utilizamos para comer, a forma 
como nos comemos, o que nos comemos, a idéia que nos temos de 
argumentar, a nossa afetividade e entre outros aprendizados se da a partir da 
cultura, que é um exemplo de relação, é através dela que aprendemos a 
produção do nosso estar no mundo, sendo assim toda virtude humana é uma 
postura ativa, uma relação com o meio.
 Outro exemplo sobre essa relação é a inteligência. As pessoas inteligentes 
são aquelas que conseguem responder de maneira adequada e saudável os 
diversos e diferentes desafios que a vida nos coloca.
 O ser humano não pode ser pensado como um objeto, e sim em uma 
relação, este indivíduo não permite que seja reduzido em uma coisa, 
diferentemente da caneta, que sendo isolada, em qualquer tempo e espaço, 
terá o mesmo comportamento previsível. Isso acontece porque o indivíduo é 
complexo, ou seja, é dotado de sentimentos, razão, imaginário, dentre outros. 
 Na contemporaneidade, percebe-se que a natureza do ser humano está 
sendo atrofiada, já que o tempo disponível para relacionar-se socialmente tem 
sido precário. No período medieval, as pessoas dependiam da luz artificial para 
trabalho, logo, ao anoitecer as atividades eram encerradas, o tempo restante 
era dedicado para as festas, afetos, encontro com amigos e família, dentre 
outros. Dessa maneira, nos dias atuais, o relacionamento entre as pessoas têm 
diminuído a cada dia, pois a modernidade capitalista, tendo a centralidade no 
trabalho, faz com que os indivíduos dediquem a maior parte do tempo no 
trabalho, em decorrência disso, a natureza das relações está sendo 
comprometida.
 Além disso, um dos problemas marcante na humanidade nos dias de hoje é 
o fato da exagerada idéia de que o homem se basta a se mesmo, ou seja, ele é 
suficiente para ele mesmo e na maioria das vezes não necessita dos outros, 
portanto o “nos” não existe, e com isso podemos dizer que o egoísmo e o 
egocentrismo impregnaram na sociedade de forma excessiva. O que 
predomina de fato é o Eu nas seguintes idéias: eu posso, eu gosto, eu vou, eu 
quero e etc.
 Contudo é de extrema importância lembrar que não há um Eu separado e 
que a relação que Martir Burber nos demonstra precisa ser resgatada.

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