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Cultura Religiosa - Textos Religião e teologia

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TEXTOS RETIRADOS DA INTERNET PARA REFLEXÃO SOBRE cultura, teologia e religião. 
Cultura Religiosa 
9- TEOLOGIA 
Teologia, em seu sentido literal, é o estudo sobre Deus (do grego θεóς, theos, "Deus"; + λóγος, logos, 
"palavra", por extensão, "estudo"). Como ciência tem um objeto de estudo: Deus. 
Entretanto como não é possível estudar diretamente um objeto que não vemos e não tocamos, estuda-se 
Deus a partir da sua revelação. 
No Cristianismo isto se dá a partir da revelação de Deus na Bíblia. Por isso, também se define "teologia" 
como um falar "a partir de Deus" (Karl Barth). 
Este termo foi usado pela primeira vez por Platão, no diálogo A República, para referir-se à compreensão da 
natureza divina por meio da razão, em oposição à compreensão literária própria da poesia feita por seus 
conterrâneos. 
 
10 – Teologia é a doutrina da Trindade divina, do ser de Deus, um em três pessoas. Teologia distingue-se de 
economia, que se refere à realização histórico-salvífica dos planos de Deus. 
Séc. XIII: Teologia como ciência de Deus, com princípios e demonstrações, em que intervêm de modo 
coordenado a fé e a razão. 
Na definição mais ampla do dicionarista Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira, teologia é o "estudo das 
questões referentes ao conhecimento da divindade, de seus atributos e relações com o mundo e com os 
homens. O estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradições." O desenvolvimento da teologia 
e seu diálogo com áreas afins do conhecimento também lhe conferiram novas denominações, como Filosofia 
da Religião ou Ciência da Religião. 
 
 
11- Religião (do latim religio, -onis) é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de 
mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios 
valores morais. Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a 
dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, 
as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana. 
A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de fé ou sistema de crença, mas a religião difere da 
crença privada na medida em que tem um aspecto público. 
O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam 
a tônica na crença, enquanto outras enfatizam a prática. 
Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras consideram as 
atividades da comunidade religiosa como mais importantes. Algumas religiões afirmam serem universais, 
acreditando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras 
se destinam a serem praticadas apenas por um grupo bem definido ou localizado. 
 
 
12- RELIGIÃO deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição 
engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e 
quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um 
conteúdo Metafísico, ou seja, de além do mundo físico. 
PRESENÇA DA RELIGIÃO EM TODA A CULTURA HUMANA 
Não há registro em qualquer estudo por parte da História, Antropologia, Sociologia ou qualquer outra 
"ciência" social, de um grupamento humano em qualquer época que não tenha professado algum tipo de 
crença religiosa. As religiões são então um fenômeno inerente a cultura humana, assim como as artes e 
técnicas. 
Hoje em dia, apesar de todo o avanço científico, o fenômeno religioso sobrevive e cresce, desafiando 
previsões que anteviram seu fim. A grande maioria da humanidade professa alguma crença religiosa direta 
ou indiretamente e a Religião continua a promover diversos movimentos humanos, e mantendo estatutos 
políticos e sociais 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grego
http://pt.wikipedia.org/wiki/Logos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revela%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Barth
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Poesia
13- O DIREITO DE RELIGIÃO NO BRASIL 
Iso Chaitz Scherkerkewitz(1) 
 
I - DA LIBERDADE DE RELIGIÃO 
 
A Constituição Federal consagra como direito fundamental a liberdade de religião, prescrevendo que 
o Brasil é um país laico. Com essa afirmação queremos dizer que, consoante a vigente Constituição Federal, 
o Estado deve se preocupar em proporcionar a seus cidadãos um clima de perfeita compreensão religiosa, 
proscrevendo a intolerância e o fanatismo. Deve existir uma divisão muito acentuada entre o Estado e a Igreja 
(religiões em geral), não podendo existir nenhuma religião oficial, devendo, porém, o Estado prestar proteção 
e garantia ao livre exercício de todas as religiões. 
É oportuno que se esclareça que a confessionalidade ou a falta de confessionalidade estatal não é um 
índice apto a medir o estado de liberdade dos cidadãos de um país. A realidade nos mostra que tanto é possível 
a existência de um Estado confessional com liberdade religiosa plena (v.g., os Estados nórdicos europeus), 
como um Estado não confessional com clara hostilidade aos fatos religiosos, o que conduz a uma extrema 
precariedade da liberdade religiosa (como foi o caso da Segunda República Espanhola).(2) 
O fato de ser um país secular, com separação quase que total entre Estado e Religião, não impede que 
tenhamos em nossa Constituição algumas referências ao modo como deve ser conduzido o Brasil no campo 
religioso. Tal fato se dá uma vez que o Constituinte reconheceu o caráter inegavelmente benéfico da existência 
de todas as religiões para a sociedade, seja em virtude da pregação para o fortalecimento da família, 
estipulação de princípios morais e éticos que acabam por aperfeiçoar os indivíduos, o estímulo à caridade, ou 
simplesmente pelas obras sociais benevolentes praticadas pelas próprias instituições. 
Pode-se afirmar que, em face da nossa Constituição, é válido o ensinamento de Soriano de que o Estado 
tem o dever de proteger o pluralismo religioso dentro de seu território, criar as condições materiais para um 
bom exercício sem problemas dos atos religiosos das distintas religiões, velar pela pureza do princípio de 
igualdade religiosa, mas deve manter-se à margem do fato religioso, sem incorporá-lo em sua ideologia. (3) 
Por outro lado, não existe nenhum empecilho constitucional à participação de membros religiosos no 
Governo ou na vida pública. O que não pode haver é uma relação de dependência ou de aliança com a entidade 
religiosa à qual a pessoa está vinculada. Salienta-se que tal fato não impede as relações diplomáticas com o 
Estado do Vaticano, "porque aí ocorre relação de direito internacional entre dois Estados soberanos, não de 
dependência ou de aliança, que não pode ser feita."(4) 
A liberdade religiosa foi expressamente assegurada uma vez que esta liberdade faz parte do rol dos direitos 
fundamentais, sendo considerada por alguns juristas como uma liberdade primária. (5) 
(...) 
Devemos ampliar ainda mais o conceito de liberdade de religião para abranger também o direito de 
proteção aos não-crentes, ou seja, às pessoas que possuem uma posição ética, não propriamente religiosa (já 
que não dá lugar à adoção de um determinado credo religioso), saindo, em certa medida do âmbito da fé(17), 
uma vez que a liberdade preconizada também é uma liberdade de fé e de crença, devendo ser enquadrada na 
liberdade religiosa e não simplesmente na liberdade de pensamento. 
Pontes de Miranda reforça esses argumentos ao afirmar que tem se perguntado se na liberdade de 
pensamento caberia a liberdade de pensar contra certa religião ou contra as religiões. Salienta que nas origens, 
o princípio não abrangiaessa emissão de pensamento, tendo posteriormente sido incluído nele alterando-se-
lhe o nome para ‘liberdade de crença’, para que se prestasse a ser invocado por teístas e ateus. Afirma, por 
fim, que "liberdade de religião é liberdade de se ter a religião que se entende, em qualidade, ou em quantidade, 
inclusive de não se ter."(18) 
 
Retirado do site: https://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/revistaspge/revista2/artigo5.htm

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