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JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS E A IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO ALUNO
Aluno(a): Weslaine Aparecida Soares Barbosa 
Orientador(a): Marina Garcia 
RESUMO
O presente trabalho visa analisar a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento e aprendizagem na educação infantil, enquanto fator essencial para a formação integral das crianças. Tem como objetivo reconhecer o significado do brincar e como influenciam na socialização das crianças tornando-se também fundamental compreender o universo lúdico, mostrar também a importância do faz de conta para o desenvolvimento da criança, no qual o brincar é uma verdade, uma ação na qual a criança envolve tempo e espaço, ela exige combinações e significados e criação de regras de acordo com os papéis que a criança assume, tornando cada brinquedo ou brincadeira em um método importante de aprendizagem. A presente pesquisa foi realizada através de referências bibliográficas de livros e revista, sites e artigos científicos. Visa destacar a seriedade das brincadeiras e dos jogos pedagógicos considerando o interesse sobre o estudo do lúdico nas escolas como um recurso facilitador da aprendizagem, com o intuito de ressaltar a importância da motivação gerada pelo incentivo do professor, das necessidades e interesses da criança, defendendo que a criança evolua no conhecimento e no aprendizado de coisas novas para se tornar um cidadão crítico. 
Palavras-chave: Jogos. Brincadeiras. Educação Infantil. Lúdico. Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO 
 Ao longo da história da humanidade, o brincar tem sido objeto de estudo ao longo dos séculos. Independentemente de cultura ou época, as atividades lúdicas sempre se manifestaram como práticas intrinsecamente prazerosas e vitais para o desenvolvimento humano. Esta pesquisa tem por objetivo explorar a importância da ludicidade na Educação Infantil. A ludicidade, neste contexto, é percebida como uma forma engajadora e atrativa de adquirir conhecimento, habilidades e competências.
Dessa forma os pontos norteados desse trabalho, culminam em relacionar às fases do desenvolvimento da criança com seu processo cognitivo de acordo com o que ele vivência, sendo o ato de brincar o ator principal nessa relação. Fazer uma análise do lúdico, das brincadeiras, dos jogos em consonância com o que desperta e inspira o aluno na fase inicial da educação infantil. Ao brincar a criança usa a criatividade, expressa o imaginário, desenvolve autonomia, constrói formas de trabalhar os seus problemas.
Ao analisar o percurso histórico do brincar, observa-se que além de servir como entretenimento, sempre se apresentou como uma poderosa ferramenta de aprendizado, além de abordar o quão importante é a escuta e observação por parte do educador, o olhar para a criança como ser único, participativo e protagonista da própria história. Respeitando e buscando entender as necessidades de cada criança, permitindo que possam se expressar de forma livre e explorar o mundo ao seu redor. Como Lev Vygotsky afirmou, "Através do brincar, a criança avança em seu desenvolvimento e em sua compreensão sobre o mundo". Ao longo do tempo, educadores e teóricos da educação começaram a reconhecer o potencial pedagógico inerente ao lúdico, dando origem à sua progressiva integração nas práticas educacionais. Esta inserção visava tornar o processo de aprendizagem mais significativo, contextualizado e centrado no aluno.
A importância de integrar práticas lúdicas no ambiente escolar transcende a mera adoção de uma tendência pedagógica contemporânea. Em uma era onde os métodos tradicionais de ensino são frequentemente questionados quanto à sua eficácia, a ludicidade surge como uma resposta essencial para promover uma aprendizagem mais significativa, para que as crianças passem a compreender esse método mais eficaz. Considerando a criança como um ser holístico, que possui necessidades cognitivas, emocionais e sociais, é imperativo que as metodologias de ensino se alinhem a essas necessidades. Neste sentido, a ludicidade, ao estimular a interação, criatividade e engajamento, atende a essa demanda. O processo aprendizagem segue uma sequência de aquisição de competências ao qual permite as crianças a construção de habilidades no decorrer de seu crescimento, essas construções precisam ter como alicerce outras habilidades básicas tais como: Atenção, Coordenação Motora, Memória, Coefisciência Fonológicas e Numérica, Espacialidade, entre outras, sendo as mesmas desenvolvidas nas brincadeiras e jogos e na interação com outras crianças. 
A realização desse estudo justifica-se pela necessidade da implementação da ludicidade no ambiente escolar, visto que não é apenas uma tendência pedagógica, mas uma necessidade, especialmente na atualidade onde os métodos tradicionais de ensino têm sido questionados quanto à sua eficácia. A incorporação de práticas lúdicas nas salas de aula promove uma aprendizagem mais significativa, ativa e centrada no aluno. 
Além disso, ao considerar a criança como um ser integral, é vital adotar metodologias que atendam às suas necessidades cognitivas, emocionais e sociais. A ludicidade, ao facilitar a interação, criatividade e engajamento, responde a essa demanda. Essa compreensão pode auxiliar educadores a estarem sempre se atualizando para criarem ambientes de aprendizagem mais ricos, dinâmicos e adaptados às necessidades dos alunos. A educação infantil é a primeira etapa da educação básica, portanto acredita-se que a essência é a ludicidade como caminho certo para ter um aprendizado eficiente e eficaz e também a construção da identidade da criança.
Diante desse cenário, surge a relevância desta pesquisa. O estudo busca entender como a ludicidade, aplicada na prática docente, pode aprimorar o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, em um contexto educacional que busca formar cidadãos críticos e conscientes, a ludicidade é vista como um caminho para proporcionar experiências de aprendizado memoráveis.
A problemática central é: De que forma a o brincar e a ludicidade ajuda no crescimento e na aprendizagem da Educação Infantil?. A motivação por trás deste questionamento se dá pelo crescente reconhecimento e adoção das práticas lúdicas tanto em escolas públicas quanto particulares.
 Nesse sentido o objetivo geral deste trabalho é investigar como a ludicidade, particularmente na educação infantil, pode ser utilizada para enriquecer o ensino e aprendizagem através de brincadeiras e jogos pedagógicos. Dessa maneira este trabalho tem os seguintes objetivos específicos tais como: -Discutir a função pedagógica do brincar na aprendizagem do aluno; -Examinar a influência das atividades lúdicas na sala de aula, especialmente dos jogos pedagógicos, como estratégias de ensino e aprendizagem; -Analisar e mostrar a relevância do lúdico na promoção da motivação e participação ativa do aluno, enfatizando sua interdisciplinaridade e impacto no desenvolvimento integral da criança.
A metodologia utilizada foi uma pesquisa qualitativa, com base em revistas e artigos e também baseada em revisões e estudos bibliográficos, com foco nos principais teóricos que discutem a ludicidade na educação. Entre eles, destacam-se Friedrich Wilhelm August Fröbel, Lev Vygotsky, Nylse Helena Silva Cunha e Marli Pires dos Santos. Estes pensadores oferecem um arcabouço teórico que fundamenta a importância e a aplicabilidade do lúdico no ambiente escolar. Através desses estudos foram estruturadas informações essenciais para o desenvolvimento do trabalho. 
Este trabalho foi abordado todos os objetivos específicos mencionado acima ele apresentará três etapas. A primeira fase, foca na natureza lúdica do brincar; a segunda investiga os jogos pedagógicos como ferramentas didáticas; e a terceira fase explora a interdisciplinaridade da prática lúdica na escola.
2. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA
2.1 O BRINCAR COMO ATIVIDADE LÚDICA 
A grande parte dos pedagogos da área de educação infantil, com crianças de 0a 5 anos utilizam o jogos e as brincadeiras como prática diária. Defendendo o uso da atividade lúdica o que é um excelente recurso para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. Essas práticas são elementos facilitadores da aprendizagem e exerce extremo controle das crianças por meio desses recursos. Em 1986 iniciaram-se no Brasil, grandes mobilizações a favor de melhorias de condições de vida das crianças, podendo contar com o apoio da Constituição Federal que assegurava o direito de vida, a saúde, a alimentação, a educação, ao lazer, a cultura com ênfase na dignidade e liberdade humana. Em 1988, a Constituição Federal Brasileira reconheceu a Educação Infantil como direito das crianças , estabelecendo sua obrigatoriedade a partir dos 4 anos de idade. A Constituição de 1988, estipula claramente a responsabilidade do estado pela creche e educação pré-escolar para crianças de 0 a 6 anos, é a partir dessa luta que a educação infantil no Brasil tem sido reconhecida. A natureza multifacetada do ato de brincar, intrinsicamente ligada à essência humana, tem sido objeto de estudo e fascínio ao longo dos séculos. A prática da ludicidade era utilizada desde os primórdios da humanidade, onde na Grécia Antiga era utilizado os jogos para ensinar e os índios também realizam essas práticas em suas ações livres. Há muito tempo, há discussões sobre como as crianças aprendem ,neste capítulo, abordaremos a importância do brincar enquanto atividade lúdica, reconhecendo seu papel fundamental não apenas como mero passatempo, mas como instrumento potente de aprendizado e desenvolvimento na trajetória de vida de uma criança. Através da análise de teorias e práticas pedagógicas, buscaremos compreender e destacar os valores e benefícios que a ludicidade traz para o ambiente educacional e para a formação integral do ser humano.
De acordo com o Referencial Curricular para Educação Infantil, o brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. O brincar, em sua essência, é uma manifestação natural e espontânea que acompanha o ser humano desde os primeiros momentos de sua vida. Ao longo dos anos, essa atividade foi reconhecida não apenas como uma forma de entretenimento, mas também como um meio poderoso de aprendizado e desenvolvimento (SILVA, 2017).
Ao observar as crianças em suas atividades lúdicas, percebe-se que brincar não é meramente uma atividade de lazer. É, na verdade, um universo em que elas experimentam, criam, recriam, aprendem e se desenvolvem. Diversos teóricos da educação e psicologia, ao longo dos anos, se debruçaram sobre o tema, reconhecendo sua complexidade e relevância (MARTINS, 2018).
Vygotsky,(1978) por exemplo, ressaltou que o brincar é uma "zona de desenvolvimento proximal", ou seja, uma atividade que permite às crianças enfrentarem desafios que estão um pouco além de sua capacidade atual, propiciando o desenvolvimento de novas habilidades. A criança avança socialmente através da atividade lúdica. Somente nesse sentido pode-se considerar o brinquedo como atividade condutora que determina a evolução da criança (VYGOTSKY, 1991,p.226-227). 
Piaget, em seus estudos, concluiu que, ao brincar, as crianças estão em um processo de assimilação e acomodação, adaptando-se constantemente e modificando sua compreensão sobre o mundo. Quando se brinca, a criança assimila o mundo a sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a sua interação com o objetivo não depende da natureza do objeto, mas da função que lhe atribui ( PIAGET 1971,p.67). As atividades lúdicas, elas testam hipóteses, resolvem problemas e constroem esquemas cognitivos.
Montessori (1912) enfatizou o papel do movimento e das brincadeiras na promoção do desenvolvimento psicomotor das crianças. Ela afirmou que “o jogo é o trabalho da criança”, sublinhando a seriedade e a importância das atividades lúdicas. Maria Montessori, por sua vez, acreditava que as crianças aprendem melhor quando estão engajadas em atividades práticas e significativas. Ela via o brincar não como uma atividade separada do aprendizado, mas como uma extensão dele (MONTESSORI, 1966).
Elkind (1981) enfatiza o papel do brincar no desenvolvimento emocional, social e físico das crianças. Ele defende que, por meio do brincar, as crianças expressam sentimentos, enfrentam medos e desenvolvem empatia.
Posteriormente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 regulamentou a Educação Infantil como a primeira etapa da Educação Básica. Desde então tem ocorrido avanços na expansão e melhoria da qualidade da Educação Infantil no pais. A legislação brasileira, incluindo a LDB de 1996, reconhece o papel fundamental do brincar no processo de ensino-aprendizagem (BRASIL, 1996). A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também reforça a ideia de que as atividades lúdicas são essenciais para o desenvolvimento integral das crianças.
No contexto escolar, o brincar deve ser integrado ao currículo. Fátima Aparecida (2006) sugere que o brincar livre deve ser uma parte essencial da rotina educacional. É através das atividades lúdicas que os educadores podem identificar o nível de desenvolvimento da criança, moldando o planejamento de atividades futuras.
Nesse sentido, é preciso praticar a ludicidade na educação infantil e no ensino fundamental, como uma estratégia onde os professores facilitam em relação das aprendizagens e absorção de conteúdos. Entende-se que a ludicidade deve ser alinhada em todas as modalidades para substituir as aulas mecânicas e cansativas ( FERREIRA; MUNIZ,2020)
Salomão e Martini (2007) argumentam que o brincar não é exclusivo da infância. De fato, o lúdico é uma característica inerente ao ser humano, com benefícios que se estendem por toda a vida.
Dentro do universo da prática educacional, a ludicidade emerge não só como uma estratégia pedagógica, mas também como um paradigma que ressignifica o processo de ensino-aprendizagem. Inserir o lúdico no cotidiano escolar não se limita apenas a tornar o ensino mais divertido ou descontraído, mas a tornar a aprendizagem mais significativa, eficaz e, de fato, prazerosa para a criança (BARBOSA, 2019).
Santos (2011,p.12) afirma que: “A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não põe ser vista apenas como diversão”. O desenvolvimento pessoal, social, cultural, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. Os benefícios da ludicidade na sala de aula são múltiplos e, muitas vezes, inter-relacionados. Em primeiro lugar, o uso de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas aumenta o engajamento do aluno. Uma aula lúdica capta a atenção dos estudantes, despertando seu interesse e curiosidade, o que é crucial para a retenção de informações (SANTOS, 2020).
Além disso, o autor acreditava que brincar é uma necessidade humano de qualquer idade e concordando com os pensamentos dele, Oliveira (2013) ressalta que combinar atividades lúdicas com o processo de ensino é de grande valor para o desenvolvimento dos alunos. O desenvolvimento da ludicidade pode auxiliar no desenvolvimento cognitivo da criança, promovendo a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social, e cultural, a colaboração para uma boa saúde mental, a preparação para um estado interior rico e o processo de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. Quando os alunos estão engajados em atividades lúdicas, eles são incentivados a pensar criticamente, a resolver problemas, a colaborar com os colegas e a desenvolver habilidades de pensamento de ordem superior (OLIVEIRA, 2018).
Outro ponto fundamental é a como a forma lúdica ajuda a construir um ambiente de aprendizado positivo. Em um ambiente onde se valoriza o jogo e a brincadeira, as crianças são encorajadas a correr riscos, a errar e a aprender com seus erros, sem o medo de repreensão. Esse ambiente seguro e acolhedor contribui para a autoestima e autoeficácia do aluno, pilares essenciais para a aprendizagem autônoma (MENDES, 2021).
Freire(1996) em seus escritos enfatiza que a educação deve ser uma prática da liberdade, e que aprender deve ser uma experiência libertadora. O lúdico se alinha perfeitamente a essa filosofia, permitindo que a criança explore, descubra e construa seu conhecimento de forma autônoma e prazerosa.
A prática docente, então, deve estar atenta a esse poder transformador do lúdico. Ao reconhecer e incorporar a ludicidade em suas estratégias de ensino, o educador não apenas facilita a aprendizagem, mas também molda uma geração de aprendizes autoconfiantes, criativos e motivados.
Ao finalizar nossa jornada pelo universo lúdico do brincar, é evidente o quão específico esse ato à natureza humana e seu impacto inegável no processo educacional. As teorias e práticas apresentadas nessa fase ressaltam a importância da ludicidade não apenas como um recurso pedagógico, mas como um direito fundamental de cada criança. Através do brincar, elas se expressam, compreendem o mundo, desenvolvem habilidades e se tornam protagonistas de sua própria aprendizagem. Através dessas atividades lúdicas a criança se socializa, elabora conceitos, fórmula ideias, estabelece relações lógicas e integra percepções. Em um mundo em constante evolução, é necessário que educadores, pais e sociedade reconheçam o valor e a necessidade do brincar, assegurando que este não seja deixado a segundo plano, mas sim celebrado e integrado como componente vital na formação integral de cada ser humano. Através do lúdico, o professor tem a chance de tornar sua prática pedagógica inovadora, pois além de desenvolver atividades divertidas, o professor pode proporcionar uma melhor interação com os alunos e desenvolver bons relacionamentos além de promover ambientes ricos em experiências lúdicas, estamos investindo em um futuro mais criativo, empático e repleto de aprendizes apaixonados pela descoberta.
2.2 A PRÁTICA DA LUDICIDADE ATRAVÉS DOS JOGOS PEDAGÓGICOS 
O jogo como desenvolvimento infantil, evolui de um simples jogo de exercício, passando pelo jogo simbólico e o de construção, até chegar ao jogo social. No primeiro deles, a atividade lúdica refere-se ao movimento corporal sem verbalização; o segundo é o faz de conta, a fantasia; o jogo de construção é uma espécie de transição para o social. Por fim, o jogo social é aquele marcado pela atividade coletiva de intensificar trocas e a consideração de regras. De acordo com Freire: “ O jogo contém um elemento de motivação que poucas atividades teriam para a primeira infância: o prazer da atividade lúdica”.( FREIRE, 2022, p.69). 
Como disse Rau (2007), “Toda prática pedagógica deve proporcionar alegria aos alunos no processo de aprendizagem”. Sendo assim, na tentativa de tornar o ensino agradável tanto para os alunos quanto para os professores, descobriu-se a possibilidade do uso de jogos e atividades lúdicas como processo de ensino/aprendizagem. Os jogos poderiam então ser utilizados como recursos metodológicos, podendo ser a saída para melhorar o processo de ensino/aprendizagem e até mesmo tornar o trabalho educacional muito mais dinâmico e prazeroso. 
Alguns estudiosos (KISHIMOTO 2011; SANTOS 2007; RAU 2007; MACEDO 2005, entre outros) defendem a utilização de jogos e atividades lúdicas como ferramenta facilitadora do processo de ensino e aprendizagem. Para eles, o trabalho utilizando a ludicidade contribui para que haja a interação entre docente e discente.
Santos (2011, p.12) afirma que: 
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão”. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural [...], facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
O autor acreditava que brincar é uma necessidade humana de qualquer idade e concordando com os pensamentos dele, Oliveira (2013) ressalta que combinar atividades lúdicas com o processo de ensino é de grande valor para o desenvolvimento dos alunos. 
Segundo Malachi; Ribeiro (2013), “a introdução do brincar na vida escolar dos alunos tornou-se uma forma eficaz de viajar pelo universo das crianças e impressionar o universo dos adultos. Melhorar as habilidades de alfabetização na prática educacional”.
O desenvolvimento da ludicidade promove a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, a colaboração para uma boa saúde mental, a preparação para um estado interior rico e o processo de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
Os jogos e as brincadeiras são atividades lúdicas que estão presentes em toda atividade humana. Através dessas atividades lúdicas a criança se socializa, elabora conceitos, formula ideias, estabelece relações lógicas e integra percepções. Através do lúdico, o professor tem a chance de tornar sua prática pedagógica inovadora, pois além de desenvolver atividade divertidas, o professor pode proporcionar uma melhor interação com os alunos e desenvolver bons relacionamentos. 
De acordo com Kishimoto a atividade lúdica pode apresentar-se de três formas: o jogo, brinquedos e brincadeiras, em que cada uma dessas atividades possui características distintas, mas semelhantes nas formas de desenvolvimento cognitivo e ao prazer proporcionando por elas. Segundo Kishimoto (2011) o uso de jogos educativos com fins pedagógicos, nos leva para situações de ensino-aprendizagem, visto que a criança aprende de forma prazerosa e participativa. No que se refere ao aspecto cognitivo, segundo Macedo, Petty e Passos (2005), o jogo contribui para que a criança adquira conhecimento e desenvolva habilidades e competências.
Sendo assim, o professor poderá estar proporcionando situações de aprendizagem efetivas e motivadoras, poderá elaborar atividades que desafie seus alunos e que desperte o interesse pelo que está sendo ensinado dento da sala de aula. 
Para PIAGET apud SANTOS, 2001, p. 173:
O lúdico é uma característica fundamental do ser humano, do qual a criança depende para se desenvolver. Para crescer, brincar e para se equilibrar frente ao mundo precisa do jogo. Aprender brincando tem mais resultados, pois a assimilação infantil adapta-se facilmente à realidade
O ensino através das atividades lúdicas é significativo, a criança aprende brincando, não há cobranças e as regras são criadas para proporcionar conhecimento. No brincar a criança se descobre, ela aprende a interagir com outras crianças, experimenta novos desafios, enfrenta medos, vergonhas e cria seus próprios conceitos. 
Segundo Rau (2007, p.32): 
O entendimento do jogo como recurso pedagógico passa pela concepção de que, se a escola tem objetivos a atingir e o aluno busca a construção de seu conhecimento, qualquer atividade dirigida e orientada visa a um resultado e possui finalidades pedagógicas. Nesse sentido, o uso do jogo ou de qualquer outra atividade lúdica quando utilizado pelo professor com o intuito de ensinar, de mediar à aprendizagem, pode ser entendido como um recurso pedagógico facilitador que tornará a aprendizagem mais significativa e prazerosa.
Para que isso ocorra, é necessário que o professor seja motivado a adquirir novos conhecimentos e quebrar paradigmas da metodologia tradicional. Ele não poderá permitir que a aula seja um ambiente monótono e deve permitir que os alunos participem e interajam constantemente para que possam se sentir seguros e autônomos. 
O professor não pode se conformar com uma realidade que muitas vezes não esta funcionando, mas precisa assumir seu papel como cidadão, capaz de intervir e melhorar essa realidade, pois ao concluir que o jogo pode exercer influência positiva na construção do futuro cidadão, é seu dever trabalhar em favor da educação, portanto o professor deve primeiro buscar para si mesmo o compromisso de adquirir conhecimentos. O professor que entende a importância dos jogos pode fazê-lo parecer uma atividade natural e espontânea onde a criança entenderá que o brincar é um direito dela reconhecido por leis à nível mundial. Para isso o professor precisa participarativamente na construção de um ambiente favorável a imaginação e a criatividade, onde elas se sentirão a vontade para enfrentar seus medos, dificuldades e enfrentar seus problemas no meio onde vivem. Por isso não pode haver monotonia na sala de aula, o educador precisa estar atento às necessidades das crianças para conseguir selecionar materiais adequados, que despertem nelas o interesse, favorecendo lhes a criatividade, introduzindo personagens e situações novas, tornando o jogo mais rico, aumentando novas possibilidades de aprendizagem.
Os jogos são as ferramentas mais importantes que apresentamos neste trabalho, ele tem o intuito de ensinar a criança a tomar decisões, vencer os desafios, resolver problemas e descobrir alternativas. Para isso o professor precisa participar ativamente na construção de um ambiente favorável a imaginação e a criatividade, fazendo com que as crianças além de progredir nos estudos, sinta-se motivados a ler e incentiva o uso da imaginação interagindo mais nas atividades na sala de aula.
Brincar significa liberdade, envolvimento, espontaneidade e é uma forma de entrar em contato com seus sentimentos e emoções. Brincar é uma atividade indispensável na infância, mostra a importância de pertencer a um grupo e respeitar as regras. 
Segundo Brougère (1998) “brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de uma significação social que, como outras, necessita de aprendizagem”. Sendo assim, vale lembrarmos que o brincar não é uma qualidade que já nasce com a criança, por isso é necessário que a escola proporcione jogos e brincadeiras para as crianças experimentarem, oferecendo a liberdade para desenvolverem a variedade de habilidades fundamentais para a aprendizagem e a vida. A brincadeira é um processo, que, por si mesmo envolve uma variedade de comportamentos, motivações, oportunidades, práticas, habilidades e compreensões.
Diante dessas perspectiva os autores apresentam maneiras que possibilitam a promover uma educação lúdica. A partir dessas práticas, planejamento bem elaborado, organização do ambiente, reflexão da metodologia, conhecimento sobre o aluno e compreensão da sua realidade, constitui da forma que visa brincadeiras entre as crianças da Educação Infantil. 
2.3 A PRÁTICA DA LUDICIDADE NA INTERDISCIPLINARIDADE ESCOLAR
A ludicidade na interdisciplinaridade escolar envolve incorporar elementos lúdicos, como jogos e atividades recreativas, para promover a integração de diferentes disciplinas no processo educacional, tornando a aprendizagem mais dinâmica e envolvente. Essa abordagem favorece a compreensão interconectada dos conteúdos e estimula o pensamento crítico e a criatividade. Quando se fala de interdisciplinaridade é preciso abordar dois grandes enfoques, que são os epistemológicos e os pedagógicos, os dois apresentam conceitos diversos e muitas vezes complementares. Na epistemologia, estuda-se o conhecimento em seus aspectos de produção, reconstrução e socialização, envolve a integração de diferentes teorias, perspectivas e métodos de várias disciplinas para adotar um problema ou tema específico. No enfoque pedagógico, discute-se questões de natureza curricular, de ensino e de aprendizagem. Ela se traduz na integração de conteúdos, estratégias e abordagem de ensino de diversas disciplinas, com o objetivo de proporcionar uma aprendizagem mais significativa e contextualizada para os alunos. Este enfoque busca promover uma educação mais holística e relevante, preparando os alunos para enfrentar os desafios complexos do mundo real. Ambos enfoques, epistemológico e pedagógico, buscam ampliar a compreensão do conhecimento, promovendo uma abordagem mais completa e contextualizada na educação.
Maria Cândida Moraes (2002), na obra O paradigma educacional emergente, ressalta que, se a realidade é complexa, ela requer um pensamento abrangente, multidimensional, capaz de compreender a complexidade do real e construir um conhecimento que leve em consideração essa mesma amplitude.
Segundo os PCN: 
A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários (BRASIL, 2002, p. 88-89, grifo do autor).
Portanto, defendemos que a interdisciplinaridade não deveria ser considerada como uma meta obsessivamente perseguida no meio educacional simplesmente por força da lei, como tem acontecido em alguns casos. Pelo contrário, ela pressupõe uma organização, uma articulação voluntária e coordenada das ações disciplinares orientadas por um interesse comum, ela saberia ser vista como uma abordagem essencial para promover um aprendizado contextualizado e relevante, preparando os alunos para os desafios complexos e diversificados da vida contemporânea. Nesse ponto de vista, a interdisciplinaridade só vale a pena se for uma maneira eficaz de se atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos membros da unidade escolar. Caso contrário, ela seria um empreendimento trabalhoso demais para atingir objetivos que poderiam ser alcançados de forma mais simples.
A interdisciplinaridade vem buscando romper com o caráter de hiperespecialização e com a fragmentação dos saberes. Quando se considera a ludicidade como ferramenta para a promoção interdisciplinar abre-se a possibilidade de quebrar paradigmas e tradições, é possível realizar conexões e passagens de conhecimento e assim promover investigação para superar a superficialidade do saber disciplinar isolado.
Pra D’Ambrósio (1999) a disciplinarização ocorreu por uma necessidade de atingir um conhecimento de modo organizado; de estudar um objeto, criando a dicotomia sujeito-objeto. O conhecimento disciplinar é um aglomerado de modos de explicar (saber), de manejar (fazer), de refletir, de prever, e de conceitos e normas associados a esses modos. 
A interdisciplinaridade é a interação existente entre duas ou mais disciplinas. É uma interação simples, envolve a comunicação de ideias e a integração mútua dos conceitos. Ela vem sendo tratada como solução para o restabelecimento de uma nova ordem na educação e no ensino. 
Quando se fala de interdisciplinaridade no ensino, não podemos deixar de considerar a contribuição dos PCN (Brasil. 2002). 
Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um fenômeno sob diferentes pontos de vista. Em suma, a interdisciplinaridade tem uma função instrumental. Trata-se de recorrer a um saber útil e utilizável para responder as questões e aos problemas sociais contemporâneos (p.34-36).
Dessa forma, foi visto que a interdisciplinaridade tem sido vista como forma fundamental para o ensino e a pesquisa, é considerada como uma abordagem fundamental para promover uma aprendizagem significativa e conectada. Ela também vem sendo uma temática muito abordada nas discussões sobre o projeto político-pedagógico. Nesse período de ensino de muita complexidade e inteligência interdisciplinar, a interdisciplinaridade tem sido uma forma de aprendizagem mais necessária, tanto para estudantes quando para educadores. Essa é uma das maiores tarefas da escola nesse momento. 
	A introdução da interdisciplinaridade nas escolas tem sido uma transformação profunda para a pedagogia, um novo tipo de formação de professores e um novo olhar tem surgido sobre a forma de ensinar. Com a tecnologia, tudo mudou, novas formas de aprender precisam ser utilizadas e principalmente novas formas de ensinar. A educação ganhou um novo caminho. Os modelos tradicionais precisam ser deixados de lado, o modelo curricular precisa ser refeito. O professor não é mais detentor do saber, ele é apenas um mediador deste processo. É preciso,como sustenta Ivani Fazenda (1979), também uma atitude interdisciplinar, condição está, a nosso ver, manifestada no compromisso profissional do educador, no envolvimento com os projetos de trabalho, na busca constante de aprofundamento teórico e, sobretudo, na postura ética diante das questões e dos problemas que envolvem o conhecimento.
	As escolas tem precisado passar por diversas transformações no processo de ensino e aprendizagem e a interdisciplinaridade está diretamente ligada a essa atualização necessária. Na inserção desses novos modelos de ensino alguns professores ainda ficam confusos quanto aos novos métodos de ensino, inovação, dinamismo e participação. Essas serão as peças chaves para a construção de conhecimento e bom desempenho da escola
A maneira com que os educadores ensinam precisa ser atualizada, a tecnologia tem sido de muitíssima importância na situação atual e precisa ser introduzida cada vez mais no meio escolar, os professores precisam fazer parte disso, precisam ser também os responsáveis por isso. A construção do conhecimento precisa fluir de forma dinâmica e prazerosa, onde o desafio do dialogo sejam parte essencial. 
Os professores precisam transformar a sala de aula em um ambiente acolhedor, precisam ter a visão de que o ensino deixou de ser unilateral, todos ensinam e todos aprendem. Os educandos sempre têm algo a oferecer e essa forma de ensino tradicional precisa ser deixada para trás. O modelo curricular precisa ser refeito para que as aulas se tornem produtivas, possibilitando um fortalecimento a relação entre o que ensina e o que se aprende.
Com o lúdico abre-se espaço para uma aula interdisciplinar, aonde os conteúdos vão se relacionando. O professor consegue observar o que os alunos já sabem, assim como os interesses de cada um podendo panejar as aulas futuras.
Para que um novo método de ensino se inicie, o professor precisa tornar-se um profissional com visão integrada da realidade, compreender que um entendimento mais profundo de sua área de formação não é suficiente para dar conta de todo o processo de ensino. Ele precisa apropriar-se também das múltiplas relações conceituais que sua área de formação estabelece com as outras ciências e entender que ele precisa partilhar todo seu saber, ter coragem e se aventurar nesse processo que é novo para todos, mas além de qualquer coisa é também responsabilidade dele.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A conclusão deste artigo teve como base a investigação do problema de pesquisa, que se propôs a analisar o impacto do brincar e da ludicidade na prática docente e como ela pode potencializar a aprendizagem do aluno na educação infantil, como estimula o desenvolvimento social, cognitivo, motriz, afetivo, e emocional da criança. Com isso, o principal objetivo deste trabalho buscou compreender como a brincadeira é crucial para o desenvolvimento da criança e como a ludicidade, particularmente na educação infantil pode ser utilizada para enriquecer o ensino e aprendizagem através de brincadeiras e jogos pedagógicos, evidenciando de forma relevante a importância de entender como a ludicidade, aplicada na prática docente, pode aprimorar o processo de ensino-aprendizagem. 
Baseado em uma revisão bibliográfica meticulosa e levantamento de dados, este estudo mergulhou em artigos científicos, livros e teses, chegando em uma análise profunda do impacto da ludicidade na prática docentes. Identificando que são habilidades necessárias para o desenvolvimento saudável, aumentando a motivação para a aquisição de conhecimentos, ajudando as crianças a desenvolverem relações saudáveis com outras crianças. As atividades lúdicas são cruciais em ambientes escolares, desde a educação infantil até o ensino médio. Através do lúdico, os alunos superam adversidades, socializam-se e se adaptam a novos contextos, a ludicidade permite a liberdade emocional necessária para explorar e experimentar, para envolver-se emocionalmente numa criação e para permitir descobrimentos estimulados pela curiosidade, pois é pela brincadeira que a criança manifesta o que teria dificuldades de colocar em palavras e sua escolha é motivada por causas íntimas, sendo assim vista a brincadeira como uma linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos.
Os achados bibliográficos confirmam uma correlação positiva entre a ludicidade e o engajamento dos alunos, reforçando que uma abordagem lúdica na sala de aula pode resultar em uma maior retenção de conteúdo e motivação.
No contexto educacional mais amplo, a ludicidade é reconhecida por sua essencialidade na educação infantil, alinhando-se com perspectivas de renomados autores pedagógicos. Os insights obtidos têm implicações diretas na formação de professores e na elaboração de currículos mais envolventes.
Reconhecemos que esse estudo é um ponto de partida para uma reflexão contínua sobre a temática, que há um vasto campo a ser explorado, ressaltamos a importância do envolvimento da comunidade escolar na promoção e valorização do brincar na infância, é essencial que todos os agentes envolvidos reconheçam a brincadeira como um direito da criança e uma ferramenta valiosa para seu desenvolvimento integral.
A educação, enfrentando desafios como o desânimo e o desinteresse dos alunos, pode se revitalizar com uma abordagem lúdica. Os educadores, ao adotarem um ensino baseado na criatividade e imaginação, podem criar ambientes de aprendizagem mais centrados nos interesses dos alunos, promovendo uma educação dinâmica, flexível e envolvente.
Em conclusão, este estudo destaca a vitalidade do lúdico na pedagogia, apontando para a necessidade de mais investigações práticas nesse campo. Ao mapear o conhecimento atual sobre a ludicidade no ensino da educação infantil, esperamos que esta pesquisa inspire educadores a valorizar ainda mais a dimensão lúdica no processo educacional, tornando assim mais fácil e dinâmico o processo de ensino/aprendizagem, utilizando-o como parceiro sempre em seus planejamentos escolares, atendendo as necessidades dos alunos, pois é um importante aliado no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças com uma abordagem pedagógica mais enriquecida e centrada no aluno. Acreditamos que a integração consciente e eficaz das brincadeiras e jogos na Educação Infantil não apenas enriquece a experiência educacional, adquire capacidade, contribui para o desenvolvimento integral, e também molda indivíduos criativos, cooperativos e capazes de enfrentar os desafios da vida de forma plena.
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