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8 - Relatório de Estágio Alex

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6
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE ENGENHARIA DO ARAGUAIA
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
ALEX DA SILVA NASCIMENTO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Santana do Araguaia – PA
2023
ALEX DA SILVA NASCIMENTO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório apresentado à Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, como requisito para avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado I, do curso de Licenciatura em Matemática.
Professora: Morgana Alcina Sales Valadares.
Santana do Araguaia – PA 
2023
FICHA DE CADASTRO
01 – NOME DO ACADÊMICO:
Alex da Silva Nascimento
02 – INSTITUIÇÃO ONDE REALIZOU O ESTÁGIO:
Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Bom Jesus II 
03 – ENDEREÇO DA (AS) INSTITUIÇÃO (ÕES):
Pa- Condespar, Novo Mundo, setor Menezes, s/nº, Casa de Tábua / Santa Maria das Barreiras - Pará. CEP: 68567-000
04 – CONTATO DA (AS) INSITUIÇÃO (ÕES):
E-mail: escolabomjesus975@gmail.com 
05 – NOME DO DIRETOR:
Maria Aparecida Lopes
06 – INÍCIO DA OBSERVAÇÃO:
02/05/2023
07 – TÉRMINO DO ESTÁGIO:
31/05/2023
	Atividades a serem realizadas no
Estágio Supervisionado
	HORAS
PREVISTAS
	HORAS
REALIZADAS
	Observação
	30
	30
	Regência 
	2
	2
	Produção de material didático
	34
	34
	Oficinas, palestras, minicurso, jogos e outros.
	38
	38
	TOTAL DE HORAS
	102
	102
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 MEMORIAL	8
3 DESENVOLVIMENTO	9
4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA	12
4.1 Atos Legais	13 
4.2 Recursos humanos	13 
4.3 Detalhamento da estrutura física	16 
4.4 Projetos	28
5 OBSERVAÇÃO OU REGÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO	29
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	56 
REFERÊNCIAS	56 
APÊNDICES	58 
ANEXOS	64 
1. INTRODUÇÃO
A disciplina de Estágio Supervisionado I do Curso de Licenciatura em Matemática oferecida pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará é definida como parte obrigatória do currículo pautado e estruturado pelos princípios da relação teoria e prática e da inclusão do ensino, pesquisa e extensão. O objetivo desta unidade curricular é proporcionar aos alunos uma experiência de observação, planificação e aprendizagem no domínio da prática no ensino básico, especificamente no ensino básico. O estágio supervisionado I, que tem duração de 102 horas, visa aprofundar as reflexões e discussões sobre o período da educação básica em relação à educação básica. A partir dos temas abordados, tivemos a oportunidade de observar de perto a prática pedagógica no Ensino Fundamental da escola estadual do estado do Pará. Pensando nisso, os universitários foram mediados pelo contato com situações didáticas próprias desse nível de ensino, por meio de estágios em sala de aula de matemática e da elaboração e desenvolvimento de uma sequência didática com material didático manipulável criado pelo estagiário.
Este estágio supervisionado irá proporcionar o conhecimento das práticas docentes desenvolvidas no âmbito do estágio, com base na caracterização proporcionalizada na aplicação das práticas lúdicas e pedagógicas, conforme exigências dispostas na Lei de Diretrizes e Fundamentos da Política Nacional Educação (nº 9394/96). O estágio ocorreu dentro dos parâmetros da normalidade, no período de 02 de maio de 2023 a 31 de maio de 2023.
O estágio é um espaço de ensino da profissão em formação inicial para quem não atua na docência e um espaço de aprendizagem que proporciona formação continuada para quem já atua na docência (PIMENTA; LIMA, 2009). Nesse sentido, a atividade observacional desenvolvida na disciplina tem dois aspectos: o ensino em sala de aula de matemática (ensino fundamental) para os que não lecionam nesse nível de ensino, e a auto-observação do professor para os alunos que ensinam matemática. na educação básica.
Essa observação deveria estar baseada nos aspectos relativos à prática docente do professor regente da classe; aos aspectos estruturais da sala de aula; as relações interpessoais (professor-aluno, aluno-aluno, professor-escola) e aos aspectos didático-pedagógicos do processo ensino-aprendizagem. A atividade de observação de uma sala de aula permite que o estagiário possa compreender como se dá o encontro entre professor e alunos e as possibilidades de ensino e aprendizagem, configurando-se em um espaço de formação do estagiário. Barreiro e Gebran (2006) nos avisam o fato de que a presença de um estagiário dentro da sala de aula causa uma certa desestabilização. As autoras afirmam que essa presença pode causar certa insegurança no professor regente que se sente questionado no que diz respeito aos seus conhecimentos de natureza matemática e pedagógica, a forma de como lida com seus alunos e a sua própria capacidade enquanto professor. Por outro lado, temos que considerar a importância da relação estabelecida entre o professor-regente e o aluno estagiário, vista que, por meio do diálogo e da troca de experiências práticas e teóricas, podem ser estabelecidos caminhos para a formação de ambos os lados. Dessa forma, a participação do estagiário na escola não deve passar em branco, podendo promover mudanças significativas no espaço escolar.
Ao elaborar a sequência didática foi levado em consideração todas as reflexões realizadas na atividade de observação ou auto-observação em sala de aula, que permitiram que os próprios estagiários fizessem o diagnóstico da sala em que iriam atuar ou atuavam. Ao elaborar a sequência didática, o estagiário deveria levar em consideração que proposta para o ensino de matemática no Ensino Fundamental seria, através da contextualização, possibilitando a atribuição de significado ao conhecimento escolar, buscando a integração dos conhecimentos, pela via do trabalho interdisciplinar. Fiorentini e Castro (2003), em estudo realizado acerca de como o professor se constitui na profissão, concluíram que as experiências, as imagens, os padrões que são internalizados pelo futuro professor em sua trajetória estudantil são ressignificados nos momentos de estágio. Os autores afirmam que o campo de trabalho do professor é muito complexo e que demanda a continuidade dos estudos e a mobilização contínua de seus saberes docentes. Depoimento de um professor-estagiário participante do estudo de Fiorentini e Castro (2003, p. 151) que, em suas primeiras experiências docentes, representa as conclusões desses pesquisadores.
(...) a arte de ensinar não é tão fácil (...) passar para o outro lado fica complicado. (...) prática pedagógica eu tenho que aprender muito (...) aprender a articular o saber matemático e saber pedagógico. (...) um grupo de estudo é importante para o bom andamento de nossa atividades escolares...(Allan)
	É destacado nesse depoimento a complexidade do trabalho de um professor. No início do meu curso, estava um pouco desanimada, pelas dificuldades encontradas,mas principalmente por saber que havia quatros anos de curso pela frente. Pensavaque iria demorar muito para chegar o período de estágio, porém tudo passou muito rápido e logo chegou a fase de estágios. Comecei o estágio tranquila pois eu já havia realizado algumas atividades nas turmas que observei. Fiquei um pouco triste em ver em alguns alunos muito desinteresse, muita dificuldade na aprendizagem e uma grande falta de pré-requisitos dos conteúdos trabalhados. O desafio para nós estudantes de licenciatura em matemática é mudar a forma de pensar e de ensinar a Matemática, para que assim o aluno possa mostrar mais interesse pela disciplina. E o estágio foi um passo inicial muito importante, nesse sentido ele possibilitou uma pequena análise do que é ensinar Matemática em escolas públicas.
Tabela 1: Carga Horária de Extensão da disciplina.
	CARGA HORÁRIA Teórica/prática
	DISCIPLINA
	Teórica Prática
	Estágio Supervisionado I
	17 85
	
	
Fonte: própria da autora com base no PPC do curso (2016, pg.33).
2. MEMORIAL 
Meu nome é Alex da Silva Nascimento nasci dia 09 de julho no ano de 1997 em Redenção no estado do Pará. Eu sempre gostei de estudar e gostava muito das aulasde matemática onde eu sempre me destacava por ser um dos primeiros a responder a tarefa, a professora costumava fazer disputa de tabuada e quando chegava minha vez os alunos não queriam disputar comigo, mesmo eu não sabendo tudo de tabuada, porem eles achavam que eu sabia tudo. Na segunda série eu ganhei um certificado de aluno destaque do ano, da escola Jacinta Pires no município de Santa Maria das Barreiras.
Meu ensino fundamental foi meio conturbado, meus pais sempre trabalharam na fazenda e empregados, então de vez enquanto tinha que está mudando de lugar e eu mudar de escola as vezes no meio do bimestre, por esse motivo perdi um ano. O ensino médio foi marcado por muita indecisão da minha parte, meu sonho sempre foi fazer direito, estava no meu último ano no ensino médio, fiz o Enem mais não obtive o sucesso que imaginava, terminei o terceiro ano do ensino médio, não tinha condições financeiramente pra ingressar na graduação de direito. Então decidir seguir meu outro sonho que era fazer alguma coisa relacionado a educação entrei na graduação de licenciatura em Educação Física em uma universidade particular, mas não sabia como iria pagar as parcelas, então deixei a casa dos meus pais e fui morar na cidade, comecei a pagar minha faculdade vendendo espetinho na porta dos botecos. 
Então decidir fazer o exame nacional do ensino médio mais uma vez, dessa vez conseguir uma bolsa integral pelo ProUni para o curso que eu já estava cursando, então já não iria mais pagar minha graduação em educação física. A dúvida veio porque nesse mesmo ano eu conseguir uma bolsa de direito no estado do Goiás na universidade federal, porem veio outro problema não tinha condições para me manter em outro estado, decidir seguir minha faculdade que eu estava cursando, finalizei minha graduação em 2021 e desde de quando terminei minha graduação comecei a exercer a função de docente na disciplina de educação física na escola Divina Graça e na escola Codespar, ambas no município de Santa Maria das Barreiras.
Foi quando surgiu a oportunidade de continuar meus estudos, o município de Santa Maria das Barreiras em parceria com o estado, conseguiram a oferta do curso de licenciatura em matemática pelo programa forma Pará, lançaram o edital do processo seletivo eu fiz minha inscrição não estudei mais realizei a prova e fui aprovado. Estou cursando e estou cada dia mais apaixonado pelos números, a história da matemática.	
3. DESENVOLVIMENTO
Os saberes produzidos ao longo do curso de licenciatura, de modo particular, nas atividades de estágio, como eixo central dos cursos de formação, auxiliam no desenvolvimento da Identidade Docente. Além disso, permitem a construção de conhecimentos a partir de outras experiências que permitam desenvolver novos saberes não só na teoria, mas também na prática, pois, ao atuar, o estagiário poderá desenvolver experiências, saberes e estratégias metodológicas para atuar em seu futuro campo de atuação profissional (TEIXEIRA; CYRINO, 2013). Os cursos de formação de professores têm buscado reestruturar as atividades de estágio, procurando melhorias para as práticas educacionais, tendo em vista o desenvolvimento do futuro professor, observando questões como crenças, valores, concepções e interesses que se mostram importantes para a reelaboração e construção de conhecimentos essenciais ao ensino e ao crescimento do professor (PROENÇA, 2012). É importante salientar que é a partir do contato mais próximo com o fazer docente que os estagiários começam a pensar e a compreender que não basta apenas saber o conteúdo específico de matemática para se tornar professor. O convívio com os alunos, com o professor regente e com os demais funcionários da escola possibilita ao futuro professor perceber a importância do outro no seu processo de formação e pensar sobre a sua própria prática. É relevante que na formação inicial os futuros professores sejam motivados a desenvolver conhecimentos relativos à abordagem didática dos conteúdos a serem desenvolvidos em sala de aula, utilizando conhecimentos específicos e pedagógicos e a possibilidade de se aproximar da realidade escolar, articulando teoria e prática (PROENÇA, 2012). Desse modo, é possível compreender que a atuação no estágio permite ao licenciado em matemática, conhecimento do seu futuro campo de atuação, e assim, perceber as possibilidades e os limites do âmbito escolar, sendo também, local para se aprender a partir da prática profissional (LIMA; LIMA, 2013).
A formação do futuro professor não se reduz apenas ao período da formação inicial. A constituição profissional docente, está longe de ser uma trajetória linear ou limitada a um intervalo de tempo, é um processo contínuo e sempre inconcluso, permeado por dimensões subjetivas e socioculturais que influenciam o modo de vir a ser de cada professor. Esse modo de conceber o desenvolvimento profissional ou a socialização docente se contrapõe ao modelo da racionalidade técnica ainda muito presente nos currículos atuais de formação de professores, o qual impõe: 
pela própria natureza da produção do conhecimento, uma relação de subordinação dos níveis mais aplicados e próximos da prática aos níveis mais abstratos de produção do conhecimento (...) acontecendo a separação pessoal e institucional entre a investigação e a prática (PÉREZ GÓMEZ, 1995, p. 96).
Tardif (2000), em oposição a esse modo redutor de compreender os saberes dos docentes, assegura que os professores em sua ação pedagógica mobilizam e se apoiam em uma série de saberes que se originam de fontes sociais diversas, como, por exemplo, sua história de vida e escolar, os conhecimentos didático-pedagógicos adquiridos durante o curso de formação, os conhecimentos curriculares e disciplinares, bem como o conhecimento produzido em seu próprio contexto de trabalho. Os saberes dos professores são constituídos a partir de cinco fontes distintas, porém interligadas: A primeira fonte é das ciências da educação (saberes que resultam de pesquisas); a segunda é das disciplinas (as matérias escolares e acadêmicas); a terceira é do currículo (dos programas propostos e realizados); a quarta é da experiência (saberes adquiridos e produzidos na ação docente); e por fim a quinta que é da tradição pedagógica (saberes transmitidos de uma geração para outra e adquiridos implicitamente na própria atividade profissional e internalizados pelas práticas discursivas, as quais expressam um modo de conceber e realizar o trabalho docente).
 O trabalho de professor de matemática de uma escola pública ou particular requer, pelo menos no imaginário teórico, ampla qualificação. Esse profissional tem que lidar com crianças e adolescentes em processo de desenvolvimento físico, psicológico, intelectual, tem que lidar com matemática, tem que lidar com ensino e com aprendizagem – tudo isso dentro de um processo de educação básica que é obrigatório e se desenvolve numa instituição social específica, a escola; e sobre o qual agem fortes condicionantes internos e externos à instituição escolar. O processo de escolarização, por sua vez, também tem seus efeitos na produção e reprodução da força de trabalho socialmente disponível, na renda dos trabalhadores e, portanto, na base econômica da sociedade. Assim, a preparação do profissional para lidar nesse processo como professor de matemática precisa mobilizar, em tese, diferentes tipos de conhecimentos complexos, com diferentes campos do saber, passando pela sociologia da educação e pela didática; pela psicologia da aprendizagem; e pelas chamadas ciências cognitivas – enfim, por todo o campo interdisciplinar da educação matemática. Por outro lado, sabemos que, apesar dos discursos das autoridades de valorização “moral” da profissão, os salários dos professores de matemática da escola básica não são, em geral, equivalentes aos de engenheiros, médicos, advogados e outras profissões que exigem formação universitária. Estudos do IBGE, referidos no documento Estatísticas dos professores no Brasil (Brasil, 2003), colocam a docência no Ensino Infantil,no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, nesta ordem, como as três profissões de remuneração mais baixa, entre 19 profissões pesquisadas, nas quais o serviço público é um grande empregador. Na comparação internacional com seus pares, o salário dos professores brasileiros também é dos mais baixos: 
[...] o Brasil é um dos países que menos paga aos seus professores. É o que demonstrou um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), apresentado em Paris, durante as comemorações do Dia Internacional do Professor, realizadas em 38 países, entre eles, o Brasil. O levantamento revelou que um número cada vez menor de jovens está disposto a seguir a carreira do magistério. E os baixos salários praticados constituem uma das principais causas apontadas para isto, senão a mais importante. A pesquisa mostra que, no Brasil, o salário médio de um professor em início de carreira é dos menores: precisamente, é o antepenúltimo da lista dos mais baixos entre os 38 países pesquisados (Brasil, 2007, p.9).
Em termos das condições de trabalho, à docência no Brasil também apresenta um cenário problemático. Há um repertório crescente de casos de violência na escola, incluindo relatos de agressão física a professores, assim como são crescentes também as preocupações com as condições de saúde, inclusive mental, dos docentes (Apeoesp, 2010; Gasparini; Barreto; Assunção, 2005; Silva, 2006).
Durante o meu período de estágio na Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Pio Barroso em Santana do Araguaia no estado do Pará pude observar as dificuldades enfrentadas pelo professor de matemática, mas também observei alguns pontos positivos e o lado bom da docência. No início eu estava tranquila por ser um local conhecido com pessoas conhecidas,foi super de boa o professor foi super gentil comigo, quando entrei na sala de aula o professor deixou que eu escolhesse um local para sentar e observar a sala de aula, de início os alunos ficaram curiosos com a minha presença e começaram a questionar o professor o porquê da minha presença o professor me apresentou para turma e comunicou a eles que eu passaria alguns dias acompanhando eles, esse mesmo processo ocorreu nas outras duas turmas que acompanhei. Pelo que eu pude perceber o professor que observei durante o meu estágio tem um bom relacionamento com os alunos e com os outros funcionários da escola, ele é muito brincalhão mais na hora que é necessário ele fala sério e com firmeza com os alunos. As aulas dele são muito dinâmicas ele explica a matéria super bem, sempre pergunta para os alunos se estão entendendo e se estão com alguma dúvida, quando acontece de algum aluno não entender a explicação o professor explica novamente até o aluno conseguir entender, ele sempre dá visto nos exercícios feitos pelos alunos e eles valem ponto no final do bimestre ele me explicou que acha importante isso porque é uma forma de observar se os alunos estão fazendo da forma certa, se estão entendendo e se estão tentando responder, de qualquer maneira é uma forma de motivar os alunos a fazer as tarefas. Os conteúdos que são apresentados para os alunos pelo professor são retirados do livro didático pois esse material, usado bem pelo professor, é um recurso valioso para ajudar os alunos a avançar em seus conhecimentos.
4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Bom Jesus II está localizada na Pa Condespar, setor Novo Mundo s/nº, Casa de Tábua/Santa Maria das Barreiras – PA. A mesma recebeu este nome em homenagem concedida a escola BOM JESUS.
A escola é de médio porte e foi fundada no ano de 2019, com recursos da prefeitura municipal de Santa Maria das Barreiras – PA e do Ministério da Educação (MEC), a sua autorização de funcionamento veio por meio da Resolução do Conselho Municipal de Educação (CME) n° 03, de 29 de abril de 2019, conforme o texto do caput do primeiro artigo da referida resolução.
“Art. 1° - Fica autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente, a E.M.E.I.F. Bom Jesus II, e suas anexas, todas no município de Santa Maria das Barreias – PA, mantidas pela Prefeitura Municipal, resultante da Reorganização do Sistema Municipal de Ensino”.
A referida escola conta atualmente com 220 estudantes onde atende três modalidades de ensino que são Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, além de oferecer estas modalidades também foi estabelecida uma parceria do Estado com a Prefeitura, que cede salas de aula para o Ensino Médio no regime modular.
A referida Escola possui 12 (doze) turmas no período da manhã, divididas da seguinte maneira: 01 (uma) turma de Maternal II, 01 (UMA) turma de Pré-esc.I, 01 (uma) turma de Pré-esc. II, 01 (uma) turma de 1º Ano, 01 (uma) turma de 2º Ano, 01 (uma) turma de 3º Ano, 01 (uma) turma da 4º Ano e 01 (uma) turma da 5º Ano, 01 (uma) turma de 6º Ano, 01 (uma) turma de 7º Ano, 01 (uma) turma de 8º Ano e 01 (uma) turma de 9º Ano. 
Em relação às dependências da escola a E.M.E.I.F. Bom Jesus II tem 09 (nove) salas de aula, 02 (dois) banheiros adaptados aos estudantes com Necessidades Especiais: 01 (um) masculino e 01 (um) feminino, sendo dividido em 04 (quatro) masculino e 04 (quatro) feminino, 02 (dois) banheiros 01(um) feminino e 01 (um) masculino para os funcionários 01 (uma) sala da diretoria, 01 (uma) sala da coordenação pedagógica, orientação pedagógica e secretária, 01 (uma) cozinha com depósito e 01 (um) banheiro, 01 (um) pátio que serve como refeitório para o lanche.
Hoje, uma grande empresa multinacional a TEAK RESOURCES COMPANY (TRC), a qual tem grandes plantios de árvores denominadas TECA, empresa essa, que firmou parceria com a direção, realizando projetos extracurriculares apresentados como: Horta escolar, parquinho, refeitório, entre outros.
4.1Atos Legais
· Criação 07 de maio de 1990.
· Autorização Pré-escolar, processo n° 285/95 n° 101/01 CEE 
· Autorização: Ensino Fundamental, n° 314/00 e parecer n° 071/01 CEE 
· Autorização: Curso Suplente (EJA) Processo n° 316/00 e parecer n°/381/01-CEE.
4.2Recursos humanos
Direção
Arleth Batista dos Santos Almeida 
Vice- Direção 
Maria de Fátima Silva Queiróz 
Jackson Nunes de Carvalho
Suporte Pedagógico 
Justino Neto Araújo Pinheiro
Célia Maria Alves da Silva
 Colemar Longuinho da Silva
 Eva Cristina Lopes de Figueiredo Silva 
Francisco Alves Silva
 Maria Silva Araújo
Marly Espíndola Fukushima 
Salety Silva Campos
Secretária Geral 
Maria Aparecida Cardoso Aguiar
RELAÇÃO DE SERVIDORES
	Nº
	CORPO DOCENTE
	FUNÇÃO
	01
	Adriana Aguiar da Silva
	Orientadora Efetiva
	02
	Alex da Silva Nascimento
	Professor Temporário
	03
	Claudilene Araújo Carvalho
	Professora Temporária
	04
	Francisco Gentil Araújo
	Professor Temporária
	05
	Itamar José Lima
	Professor Temporário
	06
	Leandra Trindade de Almeida
	Professora Temporária
	07
	Márcia Campos Maia
	Professora Temporária
	08
	Moisés da Conceição Silva Lopes
	Professor Temporário
	09
	Reginalva dos S. Miranda Couto
	Professora Temporária
	10
	Rosileide do E. Santo Azevedo
	Professora Temporária
	11
	Thyelle Gonçalves Oliveira
	Professora Temporária
Suporte Administrativo
	Nº
	NOME DO SERVIDOR
	FUNÇÃO
	01
	Delvaí Batista da Silva Costa
	Assistente Administrativo
	02
	Domingas Robertina Otílio Virgulino
	Assistente Administrativo
	03
	Jorleane Rodrigues Brandão
	Assistente Administrativo
	04
	Leniel Santana da Silva
	Assistente Administrativo
	05
	Maria Bonfim dos Reis Cruz
	Assistente Administrativo
	06
	Nivaní Correia da Silva
	Assistente Administrativo
	07
	Renata Rodrigues dos Santos
	Assistente Administrativo
	08
	Sidecley Oliveira Silva
	Assistente Administrativo
EQUIPE DE SUPORTE OPERACIONAL
	Nº
	NOME DO SERVIDOR
	FUNÇÃO
	01
	Ana Paula Rodrigues dos Santos
	Serviços gerais
	02
	Cleube de Sousa Lima
	Inspetor de Pátio
	03
	Danillo Moura Pereira da Silva
	Operador de Multimeios
	04
	Elizangela Martins Costa
	Merendeira
	05
	Iranilda Montel da Silva
	Agente de Portaria
	06
	Ivone GonçalvesNunes
	Agente de Portaria
	07
	Jakilene Gomes Bezerra
	Inspetora de Pátio
	08
	Jovanete de Souza Miranda
	Serviços gerais
	09
	Kelsa Dos Santos Silva
	Serviços gerais
	10
	Maria Lucimar Cunha dos Santos
	Merendeira
	11
	Maria do Socorro Costa Amorim
	Serviços gerais
	12
	Marilange Lopes Arruda
	Serviços gerais
	13
	Neuzilene Soares dos Santos
	Serviços gerais
	14
	Rosane Alves Costa
	Monitora de Educação Infantil
	15
	Sara Bonfim Alves da Silva
	Serviços gerais
	16
	Suzilene Mayara Faro Castro
	Monitora de Educação Infantil
	17
	Valdenôra Pereira Ventura
	Auxiliar de Cozinha
	18
	Vera Lúcia Souza Miranda
	Serviços gerais
4.3 Detalhamento da estrutura física
A Estrutura física da escola é composta por: 
Prédio administrativo – com sala da direção, sala da coordenação, sala dos professores, biblioteca, secretaria escolar e 03 (três) banheiros; 
Prédio de manutenção – com Cantina, Depósito de merenda, depósito produtos em geral, 10 (dez) banheiros para alunos, banheiros para o corpo de apoio e um pátio coberto;
Pavilhões – 04 pavilhões, com 18 salas de aulas, funcionando; 
Espaço de Lazer – 01 quadra poliesportiva coberta; Mobiliário - 612 carteiras, 25 mesas, 29 cadeiras, 12 armários, 04 aparelhos de ar-condicionado,06 computadores, 01 impressora e copiadora, 04 bebedouros, 01 freezer, 01 fogão industrial e 01 geladeira pequena; 
A escola dispõe de equipamentos para dar suporte às suas atividades educacionais. Bem como possui um levantamento de todos os seus equipamentos catalogados em um memorial descritivo. 
Figura 1: Pátio da escola
Fonte: Autoria própria
Figura 2: Pátio da escola
Fonte: Autoria própria
Figura 3: Refeitório
Fonte: Autoria própria
Figura 4: Portão de entrada da escola
Fonte: Autoria própria
Figura 5: Informativo
Fonte: Autoria própria
Figura 6: Corredor principal
Fonte: Autoria própria
Figura 7: Portão Lateral
Fonte: Autoria própria
Figura 8: Cantina
Fonte: Autoria própria
Figura 9: Bloco de salas
Fonte: Autoria própria
Figura 10: Banheiro Feminino
Fonte: Autoria própria
figura 11: Banheiro feminino
Fonte: Autoria própria
Figura 12: Banheiro feminino
Fonte: Autoria própria
Figura 13: Quadra de esportes
Fonte: Autoria própria
Figura 14: Entrada da quadra
Fonte: Autoria própria
Figura 15: Janela de uma sala de aula
Fonte: Autoria própria
Figura 16: Bloco de salas
Fonte: Autoria própria
Figura 17: Calçada
Fonte: Autoria própria
Figura 18: Secretaria
Fonte: Autoria própria
Figura 19: Sala da coordenação
Fonte: Autoria própria
Figura 20: Telhado da escola
Autoria própria
Figura 21: Forro da sala de aula.
Autoria própria
4.4Projetos
 A escola E. M. E. F. Irmão Pio Barroso desenvolve alguns projetos e ações durante os anos letivos e alguns deles são: 
I. Ações:
• Realizar intensivos, em forma de projetos, que contribuam para a preparação dos alunos para as Avaliações Externas. 
• Desenvolver projetos temáticos que resinifiquem o processo de ensino aprendizagem. 
• Estipular uma data bimestral para formação continuada dos professores; 
• Realizar reuniões periódicas para avaliação do trabalho escolar, pontuando os pontos positivos e negativos; 
• Elaborar calendário anual de eventos e projetos extracurriculares; 
• Providenciar bancos e mesas para que as crianças possam ter um local adequado para lancharem; 
• Exigir o uso do uniforme, não permitindo a entrada do aluno na unidade de ensino sem o mesmo; 
• Realizar reunião com os pais e oriente-los a não irem até a sala de aula sem autorização da direção; 
• Controlar no portão da escola a entrada de pessoas estranhas, de antigos alunos e a saída das crianças; 
• Orientar as zeladoras a faxinar a escola pelo menos uma vez no mês; 
• Deixar a escola com apenas uma entrada e saída; 
• Trancar as salas na hora do recreio; 
• Fazer reparos nos pisos, paredes e telhados da escola, especificamente nas salas de educação infantil e anos iniciais. 
• Organizar o espaço de funcionamento da sala de leitura/biblioteca com horários bem definidos para que todos possam utilizar; 
• Premiar os alunos que mais lerem livros;
II. Projetos
•Gincana interdisciplinar irmão Pio Barroso - março 
•Projeto Páscoa - abril 
•Projeto Dia das Mães – abril/maio 
•Projeto aniversário da escola - setembro 
•Projeto festa junina – junho 
•Projeto Dia das Crianças - outubro 
•Projeto Laboratório de Matemática – Ano inteiro 
•Clube do Livro – Ano inteiro 
•Olimpíadas Pio Barroso de Conhecimentos - Novembro 
•Projeto resgatando vidas – outubro/novembro
5. OBSERVAÇÃO OU REGENCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
	Eu estava muito tranquila antes de começar estagiar, porque eu já conhecia as turmas que eu iria observar, já havia realizado atividades com esses alunos antes. O professor foi muito gentil comigo e os alunos também foram. Eu acompanhei o professor Francisco Weinner ele dá aulas em várias séries e turmas, eu escolhi acompanhar ele em todas as turmas que dava aula, para obter uma visão mais ampla de tudo, em todas as turmas que eu acompanhei o professor ele dava aula somente de matemática.
1º Dia
Turma: 6º “B”
Turno: Matutino
Data: 12/05/2023
2ª Aula
	No meu primeiro dia de estagio, quando cheguei à professora já se encontrava dentro da sala, ela me recepcionou e me indicou um lugar para eu sentar, tinha poucos alunos dentro da sala, e aos poucos foram chegando, então a professora me explicou que estava esperando alguns ônibus chegarem com os alunos para começar a aula. Então a professora pediu atenção de todos e me apresentou a turma, explicou que eu era um estagiário de matemática e ficaria com eles por alguns dias, mais que eu ficaria só observando a aula.
 A professora pediu atenção para a chamada, os alunos estavam meio eufóricos e parece que estavam só esperando entrar na sala para colocar os papos em dias, então a professora começou a chamada, eu observei que na sala tinha mais mulheres que homens. A professora abriu o livro e começou uma correção da aula anterior, sobre números naturais.
2º Dia
Turma: 6º ano
Turno: Matutino
Data: 15/05/2023
3ª Aula
 
 No segundo dia de estagio cheguei bem cedo na escola, fui para a sala dos professores e fiquei esperando a hora da aula da professora, a aula iniciou no segundo horário, então fomos juntos para a sala. Eu me dirigi para o meu acento e fiquei observando a professora, que pede atenção novamente para a chamada, após terminar a chamada a professora pegou o pincel e escreveu na lousa o sistema de numeração decimal. Explicou que seria do novo conteúdo estudado e começou com texto teórico explicando que o sistema de numeração decimal é de base 10, que utiliza 10 algarismos, e símbolos diferentes para representar todos os números.
 Quando a professora começava a escrever no quadro e virava de costas para a turma, tinha dois alunos que conversava o tempo todo, tinha outro dormindo, a professora começou explicar o conteúdo com exemplos na pratica, achei muito interessante, alguns alunos tiravam suas duvidas com a professora, outros reclamavam que o conteúdo era muito difícil, mas a professora explicou muito bem o conteúdo e tinha muita paciência para tirar a duvidas de todos os discentes.
Turma: 6º e 7º ano
Turno: Matutino
Data: 16/05/2023
3ª Aula
 Cheguei à escola e como de costume todos os professores se reúnem na sala dos professores, a professora tinha aula no primeiro horário então fomos pra sala, ao chegar à porta da sala tinha dois alunos discutindo por causa de assento, a professora teve que entrar rápido para acalmar os ânimos dos alunos, a professora conseguiu dominar a situação e eu fiquei observando. A sala de aula estava muito quente esse dia porque segundo relatos dos alunos, um aluno de outra sala tinha estragado o ventilador. Começa a chamada e a professora teve que repetir o nome de alguns alunos duas ou três vezes porque não estavam prestando atenção.
 A professora pede para os alunos levar a tarefa que ela deixou para casa, e que iria dar o visto naquela ocasião. Observei que poucos fizerama tarefa de casa, então começa a correção do exercício no quadro, nesse momento todos fizeram silêncio e começaram a prestar atenção, tinha um aluno bem participativo que durante a aula respondia a todas as perguntas da professora destinada a turma.
Turma: 7º ano
Turno: Matutino
Data: 17 /05/2023
1ª Aula
 Nesse dia cheguei à sala para observar e a professora não estava, perguntei aos alunos onde estava a professora e eles responderam que não sabiam e que estavam aguardando ela, eu entrei e me sentei no lugar de sempre , demorou um pouco a orientadora aparece na porta da sala e me chama para conversar, ela me diz que a professora de matemática teve um imprevisto e que iria se atrasar mais um pouco, ela me pediu para dar uma olhada nos alunos até a professora chegar. Então a orientadora comunicou aos alunos que eu iria ficar com eles ate a professora chegar, e pouco mais de 10 (dez) minutos a professora chegou e me agradeceu. Posterior a isso a aula começou com ela realizando a chamada, pegou o pincel e o livro e começou a escrever no quadro, passou 10 questões relacionadas ao conteúdo que estão estudando e pediu para que os alunos respondessem, pois a atividade era avaliativa de 1 ponto. 
Turma: 6º ano
Turno: Matutino
Data: 17/05/2023
1ª Aula
 Na primeira aula eu acompanhei a professora até a turma onde ela iria começar, me assentei em um lugar onde eu podia vislumbrar e observar tudo que iria acontecer no decorrer da aula, foi feito a chamada e logo após ela iniciou o conteúdo de números negativos, passou conteúdos teóricos explicando e logo após começou a exemplificar, alguns alunos estavam com muitas dúvidas e tinha dois alunos que não paravam de jogar bolinha de papel um no outro, chamando atenção assim dos outros aluno.
 A professora usa uma técnica muito interessante; ela passa os exercícios e quem termina de resolver primeiro ajuda os outros, ela passa em carteira por carteira perguntando se tem dúvidas.
 No segundo horário fomos para outra turma, à rotina da professora é bem cansativa ela entra em todas as turmas. Ela faz a chamada como sempre, antes de se iniciar, e então ela pega o livro e diz que vai corrigir o exercício da aula passada.
Turma: 6º e 7° ano
Turno: Matutino
Data: 22/05/2023
3ª Aula 
Como de costume, cheguei cedo à escola, e juntei-me com os outros professores, onde estava sendo abordado muito o assunto de conversas paralelas dentro de sala, e o que podiam fazer para mudar isso, uma pergunta que ficou no ar, vários professores deu seus questionamentos e suas sugestões, e também comentaram sobre a prova avaliativa que teria nesse dia, se os alunos se sairiam bem, a professora bem cautelosa e confiante acredita no potencial de seus alunos. E assim foi, fomos para a sala para mais um dia de muita aprendizagem e experiência para a vida toda, com ênfase no campo docente. No período de observação das aulas da professora supervisora percebi também que suas aulas são expositivas e dialogadas, dando ênfase tantos aos conceitos quantos aos procedimentos. Além disso, observei que essa turma dava um pouco mais de trabalho. 
A maioria dos alunos ficava bem dispersa nas aulas, sendo necessário parar a explicação e chamar a atenção destes. Embora sendo a mais trabalhosa esta turma também me aceitou muito bem como estagiário e sentiram bem à vontade para tirar dúvidas e fazer questionamentos durante as explicações. A professora sugeriu utilizar outros livros se achasse necessário, principalmente durante as aulas de exercícios, visto que eram às vezes bem repetitivos. Como estes alunos se distraiam com muita facilidade eram chamados mais atenção quanto às conversas. Quanto à avaliação da aprendizagem dos alunos desta turma também foi realizada uma prova individual e sem consulta. De maneira geral, o trabalho ocorreu de maneira tranquila e o rendimento nas avaliações e aprendizagem também ocorreu de forma significativa.
Turma: 6º
Turno: manhã
Data: 23/05/2023
3 Aula
Mais um dia pela frente, e com certeza muito aprendizado que acrescentará muito na minha carreira profissional, neste dia a professora chegou juntamente a mim e fomos para a sala dos professores para tomarmos aquele café. A professora estava meio preocupada em relação à aprendizagem dos alunos, pelo fato de, uma boa parte dos alunos que se mostravam desinteressados pela disciplina de matemática. Alguns eram participativos e a maioria dos meninos não tinha uma boa frequência. Alguns alunos reclamaram que os conteúdos estavam bastante atrasados, inclusive a professora, pois houve muitos dias sem aula na turma por conta de dias chuvosos, visto que, nestes dias, ficavam impossibilitados de irem à escola, uma vez que todos eles são da zona rural e o próprio caminho até chegar à escola não possui pavimentação e a estrada com difícil acesso.
O transporte escolar não supria as necessidades em termo de manutenção, na maioria das vezes o ônibus quebrava no percurso até a escola, e os alunos ficavam prejudicados de alguma maneira, mesmo a professora correndo atrás do tempo perdido. A metodologia adotada no período de intervenção continuou sendo a do professor supervisor, mas passaram a fazer mais questionamentos aos alunos para obter uma melhor participação. Isto fez surgir um bom relacionamento entre todos, e de fato, a professora disse que obteve um melhor rendimento na aprendizagem da turma. O trabalho ocorreu de maneira tranquila, os alunos prestavam atenção no decorrer das explicações dos conteúdos e poucas vezes eram necessárias chamar a atenção de alguns que estivessem mais dispersos. Quanto à avaliação da aprendizagem dos alunos desta turma, foi feita em seguida uma prova individual e sem consulta.
Turma: 6º
Turno: manhã
Data: 23/05/2023
1 Aula
Como de costume, cheguei cedo à escola, e juntei-me com os outros professores, onde foi abordado muito o assunto, como já tinha comentado antes com a professora referente a gincana que eu estava preparando e que iríamos apresentar na sala para os alunos. A abordagem metodológica consistiu numa pesquisa de campo, que procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. A atividade aplicada, a partir da observação da prática docente e da rotina escolar, consistiu em um projeto de intervenção por meio de uma gincana intitulada como Gincana das quatro Operações (Adição, Subtração, Multiplicação, Divisão). A gincana foi realizada em dois momentos. Primeiro momento: exposição dos elementos históricos de cada operação. Segundo momento: Execução dos jogos lúdicos: “Jogo ASMD” Verá a seguir o funcionamento do jogo. “Jogo da ASMD” Consiste em um jogo de tabuleiro enumerado de 1 a 10, que trabalha as quatro operações básicas da matemática (Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão) de forma que os alunos utilizem o seu raciocínio lógico através do cálculo mental ágil e a habilidade necessária para a sua execução. Para a aplicação do jogo “ASMD”, dividimos a turma do 7º ano em dois grupos com 12.
 Os materiais utilizados foram: seis tampinhas de garrafa pet com cores diferentes, três dados e uma garrafinha pet transparente. Vamos às regras do jogo: Cada participante joga os três dados simultaneamente, estes estando dentro de uma garrafa pet transparente a fim de evitar a manipulação dos resultados obtidos. Após obter o resultado nos dados, realiza-se uma conta utilizando as operações matemáticas (pode ser duas operações diferentes ou iguais) e, acertando, coloca-se a tampinha no número da conta desejada. Para colocar a sua tampinha no número que está no tabuleiro deve-se respeitar a sequência de 1 a 10. É necessário que o resultado dessa operação seja o número da sequência que o jogador está jogando. Caso o participante erre não acontece nada e é a vez do próximo e se não souber passa a vez. Ex.: com os dados obtemos os números 5, 6 e 1, e o aluno inicia pelo número 1 do tabuleiro,e realizando uma operação, o resultado necessariamente precisa ser 1 como, por exemplo: (6 – 5) ÷ 1 = 1. Com a divisão dos grupos acertada, para a execução do jogo tomamos seis alunos três a três de grupos distintos. O tabuleiro distante dos grupos, os primeiros 6 jogadores direcionaram-se até o tabuleiro e fazendo os cálculos em tempo rápido, quando todos estes tiverem realizados uma vez sua jogada voltaram aos seus grupos e outros seis alunos divididos da mesma forma direcionaram-se ao tabuleiro, estes por sua vez, realizaram os cálculos da casa a frente a qual o jogador anterior deixou sua tampinha, dando continuidade à sua jogada, é importante salientar que essa continuidade de jogadas é dada pelos demais integrantes do grupo. Da mesma forma que a primeira rodada, estes que jogaram os dados fizeram os cálculos e voltaram aos seus grupos. Venceu o grupo que alcançou por primeiro o número 10. 
Figura 22: Professor fazendo correção no quadro
Autoria própria
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Turma: 7º
Turno: manhã
Data: 26/05/2023
3 Aula
A turma do 7° ano tinha 15 alunos. Nesta turma foi iniciado o trabalho com o conteúdo Segmentos e Ângulos. Na aula introdutória a professora fala sobre o uso de alguns instrumentos que irá usar no decorrer das aulas como: régua, compasso e esquadros. Inicia então as aulas com algumas definições e em seguida com algumas construções de segmentos de retas feitas pelos alunos. Continuando com as explicações sobre o conteúdo iam também surgindo às dúvidas, algumas devido às conversas paralelas, algumas vezes quando necessário a professora parava a explicação e chamava atenção de alguns alunos. Após os exemplos serem dados e discutidos, era dado um determinado tempo para que os alunos fizessem os exercícios propostos e que pudessem assim mostrar as suas dificuldades. Como a turma do 7° ano possuía uma quantidade pequena de alunos a condução do trabalho torna-se mais simples. Com o termino da exposição dos conteúdos planejados no início do estágio foi realizado a atividade para verificação de aprendizagem de forma individual e de sem pesquisa. Após correção das atividades foi verificado que a maior parte da turma alcançou notas acima de sete.
Turma: 6 e 7º ano
Turno: manhã
Data: 29/05/2023
2 Aula
 Meu ultimo dia de estagio foi muito legal ao chegar à sala fui surpreendido com uma surpresa que os alunos tinham preparado para mim, em seguida a professora falou que iria corrigir e tirar algumas dúvidas das atividades anteriores e logo após ela me convidou para fazer uma aula de exercícios com as duas turmas. Aceitei o convite e os alunos ficaram todos quietos e prestando atenção para que terminasse a correção mais rápida. Terminando a correção todos foram para a quadra, inclusive a professora. Iniciei a aula com um alongamento e logo após desenvolvi um “jogo da velha humano”, foi muito divertido e todos participaram.
Plano de Aula: Potenciação
	Objetivos
	Despertar a motivação do aluno para que ele consiga aprender de forma lúdica a potenciação, a arte do cálculo mental e do raciocínio lógico através do jogo.
	BNCC
	(EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em notação científica.
	Metodologia
	Consiste, primeiramente, em uma revisão de potenciação e diálogo expositivo sobre o conteúdo do jogo, suas regras. Ao final, analisar o desempenho dos alunos durante o jogo, retomando as principais aprendizagens e conceitos da aula.
	Avaliação
	A avaliação será feita através da participação dos alunos, bem assim como respostas das atividades que gerem uma participação mais efetiva e interessada do educando.
	Data
	17/03/2023
	Número de aulas necessárias
	02 aulas de 40 minutos cada
	Turma
	9 ano C
	Recursos necessários
	Quadro branco, pincel, apagador, livro didático, anotações impressas, material do jogo, canetas.
Atividade lúdica no ensino das quatro operações matemáticas: Um relato de experiência no estágio supervisionado I
Alex da Silva Nascimento
Resumo: Este relato descreve a experiência e os aspectos positivos da “Gincana das quatro operações (TABULEIRO)”, apresentado e realizado as turmas do qual percorreu o estágio supervisionado na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental “BOM JESUS II”, no munícipio de Santana do Araguaia, estado do Pará”. Os jogos de tabuleiro sempre foram uma forma divertida e desafiadora forma de passar o tempo com amigos e familiares. E se adicionarmos à diversão a resolução de problemas matemáticos? É isso que oferece um jogo matemático de tabuleiro. Esses jogos são uma excelente maneira de desenvolver habilidades de raciocínio lógico e estratégia, além de ajudar os jogadores a compreenderem melhor conceitos matemáticos de uma maneira lúdica e interativa. Neste relato, será apresentado um jogo matemático de tabuleiro que promete ser uma opção divertida e educativa para todas as idades, além de contribuir na forma de transmitir conhecimento, implica-se também na metodologia de ensino da matemática de forma interativa, despertando o interesse pelos números. Infere-se que o uso do jogo de TABULEIRO contribuiu para o fortalecimento cognitivo lógico e o despertar pelo interesse da matemática, unificando os pilares aluno, escola e disciplina.
Palavras-chaves: Interatividade, ludicidade, jogo, matemática e tabuleiro.
Abstract: This report describes the experience and the positive aspects of the "Gincana das four operations (BOARD)", presented and carried out by the classes in which the supervised internship was carried out at the Municipal School of Early Childhood and Elementary Education "BOM JESUS ​​II", in the municipality of Santana do Araguaia, state of Pará”. Board games have always been a fun and challenging way to spend time with friends and family. What if we add math problem solving to the fun? That's what a mathematical board game offers. These games are an excellent way to develop logical thinking and strategy skills, as well as helping players to better understand mathematical concepts in a playful and interactive way. In this report, a mathematical board game will be presented that promises to be a fun and educational option for all ages, in addition to contributing in the way of transmitting knowledge, it is also involved in the methodology of teaching mathematics in an interactive way, arousing interest in the numbers. It is inferred that the use of the BOARD game contributed to the logical cognitive strengthening and awakening the interest in mathematics, unifying the student, school and discipline pillars.
Keywords: Interactivity, ludicity, game, mathematics and board. 
Introdução
O objeto deste trabalho foi adaptado e elaborado por este discente acadêmico do Instituto de Engenharia do Araguaia IEA/UNIFESSPA e aplicado nas turmas cujo ocorreu o estágio, no ensino fundamental na Escola de Ensino Infantil e Ensino Fundamental “BOM JESUS II”, no munícipio de Santana do Araguaia, UF (PA).
A educação é ponto chave primordial para transformar a vida das pessoas. O docente é a peça matriz responsável pela formação do indivíduo enquanto aluno, e pela contribuição na formação do pensamento crítico do educando no que diz respeito ao ser social a ser inserido na sociedade como ponto referencial ramificado da educação.
É preciso avaliar corriqueiramente o processo de ensino-aprendizagem, verificando se os educandos estão realmente compreendendo o que se está sendo transmitido. É importante ressaltar que o professor deve utilizar além da linguagem simples, propor atividades lúdicas que facilitem a compreensão e que incentive o raciocínio lógico, bem como o interesse pela disciplina ministrada. Isso se dá através de atividades lúdicas como debates, dinâmicas, e jogos cooperativos. Este trabalho foi realizado com o intuito de estimular a assimilação do conteúdo.
	Este trabalho está dividido em várias partes. Neste relato, abordo a base teórica para a construção da sequência didática em estudo, bem como as propriedades matemáticas das operações utilizadasem cada segmentação. Na proposta didática, apresento a descrição das atividades envolvendo potenciais operações, incluindo os conceitos trabalhados. A seguir, descrevo as características do grupo de alunos que participaram das atividades, como o quantitativo possível envolvido, o ano em que estudam e a escola. Também estão descritos os objetivos a serem alcançados, o espaço utilizado na aplicação da proposta didática e seus recursos. Este trabalho aborda uma aplicação didática manipulada dentro da sala de aula, por meio de uma abordagem meramente qualitativa substancial. Ao final, apresento os resultados obtidos, as conclusões finais e avaliação das atividades.
Referencial teórico
Já não é segredo que de uns tempos para cá os jogos apresentado caráter positivo no que diz respeito a maior facilidade de assimilação do conteúdo, por meio dessas ideias lúdicas tem se apresentado maior desempenho por parte do alunado. Hoje é indispensável o uso de jogos como recurso às práticas de ensino docente no ambiente educacional de aprendizagem. 
Os jogos podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes - enfrentar desafios, lançar-se à busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade de alterá-las quando o resultado não é satisfatório - necessário para aprendizagem da Matemática (Brasil, 1998, p. 47).
A visão sobre o jogo pode variar entre pessoas, sendo considerado por alguns apenas como diversão e bem-estar, enquanto por outros pode ser visto como um meio de adquirir conhecimento e preparação para a vida adulta, já que pode ensinar regras importantes para a convivência em sociedade. Entretanto, pesquisas na área da Educação Matemática têm revelado a ineficácia do modelo expositivo de ensino, no qual o professor é o transmissor do conhecimento e o aluno é o receptor. Diante disso, é necessário repensar abordagens e utilizar recursos diferenciados em sala de aula para promover maior participação e engajamento dos alunos. 
Na Federação brasileira, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (PCN's, 1998), estabelecidos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), enfatizam a importância dos jogos como recursos pedagógicos no ensino da Matemática na educação básica, destacando os seguintes parâmetros: 
constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução de problemas e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações (PCN 's, 1998, p. 46).
	A compreensão dos conceitos matemáticos através de jogos adquire uma importância ainda maior, ao incentivar a exploração que desperta a curiosidade do aluno, estimula o pensamento lógico e promove a concentração.
Proposta Didática Realizada
	A proposta didática se deu por meio da realização de uma gincana intitulada Gincana das quatro Operações (Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão), que consistiu na execução de jogos lúdicos. O jogo ASMD foi utilizado, o qual é um jogo de tabuleiro enumerado de 1 a 10 que trabalha as quatro operações básicas da matemática. As regras do jogo são: cada participante joga os três dados simultaneamente dentro de uma garrafa pet transparente para evitar a manipulação dos resultados, e realiza uma conta usando as operações matemáticas. O objetivo é acertar e colocar a tampinha no número correspondente da conta realizada. Caso erre, nada acontece e o próximo jogador tem a vez. O grupo vence que alcançar o número 10 primeiro. A gincana foi realizada em dois momentos: exposição dos elementos históricos de cada operação e execução dos jogos lúdicos. A turma do 7º ano foi dividida em dois grupos com 12 alunos cada, e foram utilizados seis tampinhas de garrafa pet com cores diferentes, três dados e uma garrafinha pet transparente para a execução do jogo. O tabuleiro estava distante dos grupos, e os primeiros seis jogadores foram direcionados até o tabuleiro para realizar os cálculos em tempo rápido. Quando todos realizaram uma jogada, voltaram aos seus grupos, e outros seis alunos divididos da mesma forma direcionaram-se ao tabuleiro para dar continuidade à jogada. É importante salientar que essa continuidade foi dada pelos demais integrantes do grupo.
Objetivo Geral
· Estimular o gosto pela matemática por meio de atividades lúdicas e interativas.
Objetivos Específicos
· Compreender a matemática básica;
· Compreender e aplicar de forma clara e concisa as quatro operações;
· Estimular o cérebro a compreender a importância da matemática para o nosso cotidiano;
· Compreender o conceito de multiplicar, somar, dividir e subtrair, isso levando em consideração a importância destas operações;
· Estimular o raciocínio lógico.
Relatório Fotográfico da Implementação e Realização da Gincana
Apresentação do Jogo Apresentação do Jogo (Tabuleiro)
Figura 1 Figura 2
 Realização dos jogos com a divisão das turmas, figuras 3, 4, 5 e 6.
Resultados e discussões
Primeiramente, o jogo das quatro operações no tabuleiro despertou o interesse e a motivação dos estudantes para o estudo da Matemática. A possibilidade de aprender de forma lúdica e interativa, por meio de desafios e estratégias, estimula o engajamento dos alunos, tornando o processo de aprender.
Diante dessas considerações, fica evidente que o jogo das quatro operações no tabuleiro desempenha um papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Ao fornecer uma abordagem lúdica, prática e colaborativa, esse jogo contribui para o desenvolvimento de habilidades matemáticas, raciocínio lógico e trabalho em equipe. Portanto, recomenda-se sua utilização como uma valiosa estratégia pedagógica para facilitar e enriquecer o aprendizado da Matemática.
Gradualmente, o ensino das quatro operações matemáticas tem sido cada vez mais compreendido no contexto escolar, enriquecendo o pensamento matemático dos alunos. Nesse sentido, é importante pesquisar e desenvolver atividades que explorem as propriedades dessas operações e envolvam a representação de números complexos e de grande magnitude. Tudo isso contribui para a prática e o estudo da matemática, aprimorando o aprendizado dos alunos.
Para embasar nossa intervenção, realizamos observações prévias que nos permitirão identificar as dificuldades, facilidades e habilidades cognitivas dos alunos durante as atividades. Durante a execução do jogo, analisamos a dificuldade que os alunos enfrentaram ao buscar as soluções corretas para as propriedades matemáticas envolvidas. Apesar dos desafios encontrados, o grupo experimentou habilidade em discutir e fazer questionamentos, buscando os passos necessários para chegar às respostas.
A dinâmica da gincana propõe promover uma troca de conhecimentos prévios entre os estudantes, com os discentes que estiveram como mediadores desse processo de compartilhamento de conhecimento. A atividade lúdica proposta por meio desse jogo auxiliou nas construções de habilidades e competências necessárias no ensino qualitativo das quatro operações e suas segmentações, que garante, assim, o domínio desse conteúdo matemático.
Considerações Finais
Este trabalho teve como objetivo relatar e refletir sobre o uso do jogo em sala de aula, em especial o jogo Quebra Cabeça das propriedades das potências que tem muito a oferecer tanto para os alunos quanto aos professores. É importante ressaltar que o jogo tornou a sala de aula em um ambiente de ensino muito mais interessante, dinâmico, motivador e com participação ativa de todos os alunos e até da professora, pois a verdadeira educação é aquela que instiga o desejo do indivíduo a explorar, observar, trabalhar, jogar e acreditar-se. 
Levando em conta essa perspectiva, a educação precisa organizar seus conhecimentos, partindo dos interesses dos alunos e, desse modo, levá-los a outros níveisde aprendizagem, que são primordiais à formação e ao exercício da cidadania. É muito importante que os professores em formação como eu tenham esse contato com aulas com mais dinâmicas e lúdicas para que eles se tornem bons profissionais no futuro, espero que este relato de experiência proporcione a reflexão sobre o uso de jogos nas aulas de matemática e inspire novas ideias.
Referências
ASTH, Rafael. "Potenciação e radiciação". Toda Matéria. Disponível em:https://www.todamateria.com.br/potenciacao-e-radiciacao/. Acesso em 30 de outubro de 2022.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.
RAMOS, D. K. et al. O uso de jogos cognitivos no contexto escolar: contribuições às funções executivas. Psicologia Escolar e Educacional, v. 21, p. 265-275, 2017.
SANTOS, Genilson Ferreira dos. Os jogos como método facilitador no ensino de matemática. Jussara-GO. 2009. p. 9.
SANTOS, Thamires. Classificação de Triângulos. Educa Mais Brasil, 2019. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/classificacao-dos-triangulos. Acesso em: 15 de novembro de 2021.
Figura 24: Alunos jogando
Fonte: Autoria própria
Figura 25: Alunas jogando
Fonte: Autoria própria
Figura 26: Quebra cabeça montado
Fonte: Autoria própria
Figura 27: Objetivos do jogo no quadro
Fonte: Autoria própria
Figura 28: Ranking final do jogo
Fonte: Autoria própria
Figura 29: Alunas resolvendo o quebra cabeça
Fonte: Autoria própria
Figura 30: Distribuição de bombons
Fonte: Autoria própria
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Decidi a fazer licenciatura em matemática, pela afinidade em cálculos que tive desde a minha adolescência. Com essa afinidade sempre tirei boas notas em matemática durante todo meu ensino básico, esse curso nunca foi a minha primeira opção, mas decidi optar pela carreira docente. Terminei o ensino médio decidido a não cursar matemática, mas logo após cheguei à conclusão de que para mim seria bom esse curso então decidi cursá-lo e posteriormente atuar na área. Desde o início da minha graduação até o período em que estou, encontrei alguns obstáculos, mas sempre tive êxito nas disciplinas que cursei. Confesso que apesar de não me adaptar muito bem com as disciplinas pedagógicas, nunca me arrependi de optar por este curso.Realmente encontrei dificuldades no meu estágio, principalmente para vencer a vergonha e a timidez.Pude perceber que contextualizar o conteúdo atrai mais a atenção do aluno durante as aulas, senti na pele como é estar na posição de professor vi o quanto é difícil, mas também muito importante este trabalho. Precisamos nos preocupar verdadeiramente com o aprendizado do aluno e despertá-lo a consciência de que ele não está pronto, estimulando nele o desejo de aprender a matemática e que esta não é uma disciplina difícil de aprender, como muitos pensam.
Mas sem dúvida alguma o meu aprendizado foi considerável, mesmo saindo da aula algumas vezes um pouco chateada por ver que alguns alunos não têm respeito pelos professores, o que dificulta o trabalho deles. Pelos pontos positivos e pelos negativos foi uma excelente experiência.Enfim, terminei o meu estágio satisfeita, por ter cumprido com minha responsabilidade e por saber que praticamente a turma inteira gostou do meu trabalho.
REFERÊNCIAS
ASTH, Rafael. "Potenciação e radiciação"; Toda Matéria. Disponívelem:https://www.todamateria.com.br/potenciacao-e-radiciacao/. Acesso em 30 de outubro de 2022.
SANTOS, Genilson Ferreira dos. Os jogos como método facilitador no ensino de matemática. Jussara-GO. 2009. p. 9.
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
BRASIL. Estatísticas dos professores no Brasil. Ministério da Educação/INEP. 2003. Disponível em:<http://www.publicacoes.inep.gov.br/arquivos/%7BEE8D1C64-3C64-4a1b-9b37-53CCOC1120B2%D_ESTAT_PROFESSORES_BRASIL.PDF>.Acessoem: 01OUTUBRO. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Pio Barroso: Projeto Político Pedagógico. Santana do Araguaia-PA, 2020. 
FIORENTINI, Dario; CASTRO, Franciana Carneiro de. Tornando-se professor de Matemática: o caso de Allan em prática de ensino e estágio supervisionado. In: FIORENTINI, Dario (org.) Formação de professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas/SP: Mercado das Letras, 2003.
GASPARINI, S. M.; BARRETO, S. M.; ASSUNÇÃO, A. A. O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 189-199, 2005. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a03v31n2.pdf>. Acesso em: 18de outubro 2022.
LIMA, Francisco José; LIMA, Isaias Batista. O estágio supervisionado como espaço construtor de caminhos para o exercício da docência em matemática. Revista Conexões IFCE v.7. nov. 2013. Disponível em: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/ article/view/581/368. Acesso em: 01 de novembro de 2022.
PÉREZ GÓMEZ, A. O pensamento prático do professor: a formação do professor como profissional reflexivo. In: NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995, p. 96.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
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ZASLAVXKY, Claudia. Crad. Pedro Theobald. Jogos e Atividades Matemáticas do Mundo Inteiro, Porto Alegre: Artemed, 2000
APÊNDICES
Figura 31: Parede riscada
Autoria própria
Figura 32: Mesa estragada
Autoria própria
Figura 33: Cadeiras empilhadas no fundo da sala
Autoria própria
Figura 34: Ventilador
Autoria própria
Figura 35: Cartolina coladas na parede
Autoria própria
Figura 36: Parede riscada
Autoria própria
Figura 37: Mesa riscada
Autoria própria
Figura 38: Lixeiras
Autoria própria
Figura 39: Janela de uma sala
Autoria própria
Figura 40: Bloco de salas
Autoria própria
ANEXOS
Figura 41: Carta de apresentação
Figura 42: Plano de atividade do estágio I
Figura 43: Ficha de acompanhamento das atividades na escola.

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