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Questionario_processo_civil_Provas

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2
SLIDE PROCESSO DE CONHECIMENTO
Questão:
1. Conforme entendimento sedimentado pelo Superior Tribunal de Justiça o Novo Código de Processo Civil, Lei n. 13.105 de 16/03/15 entrou em vigor em 18/03/16. Fulano de Tal ajuizou ação de indenização em 16/06/15, quais regras se aplicarão ao seu processo desde o seu ajuizamento? Explique e de o fundamento legal.
No caso em tela, a ação foi ajuizada sob a égide o CPC/1973 e, seu trâmite deu-se nos termos da lei em vigor, até a data de 18/03/2016. De acordo com o art. 1046, do CPC/16, ao entrar em vigor o CPC/16, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos pendentes, ficando revogada a Lei nº. 5869, de 11 de janeiro de 1973. Assim, a ação de indenização passou a ter seu trâmite pelo CPC/16, a partir da vigência do novo Código de Processo Civil, em 18/03/2016. Além disso, o CPC/16 disciplinou que as disposições de direito probatório adotadas no CPC/16 aplicam-se apenas às provas requeridas ou determinadas de oficio a partir da data de início de sua vigência, de acordo com art. 1047, do CPC. Assim, tem-se que no que se refere às provas requeridas antes da vigência do CPC/16 deveriam seguir as regras do diploma legal de 1973 e as requeridas na vigência do CPC/16, seguem as disposições no novo CPC. 
2. Assinale a alternativa correta em relação às normas cogentes do processo civil. 
a) elas são de natureza pública e, de regra, não podem ser afastadas pela vontade particular, se essencialmente voltadas para o interesse público; 
b) são de interesse público, mas podem ser alteradas somente pela vontade do autor da ação; 
c) são de interesse público ou particular, mas podem ser desconsideradas pelo juiz ao aplicá-las em um caso concreto; 
d) são genuinamente de interesse particular, pelo que podem ser desconsideradas pela vontade das partes. 
Resposta: alternativa A é a correta. A norma cogente, por definição, é de ordem pública, não pode ser derrogada pela vontade do particular e é editada com finalidade de resguardar os interesses da sociedade.
3. Artur promoveu ação de conhecimento em face de Gabriel para postular a condenação do réu a pagar o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) em razão de descumprimento de contrato e a título de multa compensatória. O réu oferece contestação, no prazo legal, e alega em preliminar a ilegitimidade da parte réu, em conta que com o autor nunca celebrou contrato de qualquer natureza. Indaga-se: a) O juiz ao determinar a manifestação do autor, em réplica, sobre a preliminar arguida pelo réu em sua peça de resistência, aplicou qual princípio de direito processual.
Em suma, o que justifica a réplica é a exigência do contraditório, pois, nas hipóteses previstas nos arts. 350 e 351, do CPC, o réu traz ao processo questões novas, sobre as quais o autor não teve ainda oportunidade de falar. No caso em tela, trata-se da aplicação do princípio do contraditório, nos termos do art. 5º, LV, da CF e art. 9º, do CPC.
De acordo com o princípio do contraditório, se extrai que deva ser dada ciência aos réus, executados e interessados, da existência do processo, e aos litigantes de tudo o que nele se passa; e permitir-lhes que se manifestem, que apresentem suas razões, que se oponham à pretensão do adversário. Ainda, o art. 10, do CPC, dispõe que o juiz não pode decidir, em grau nenhum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar.
SLIDE RÉPLICA, SANEADOR E TEORIA GERAL
1. Explique os fatos do artigo 374 do CPC. Porque eles não dependem de prova e neste caso o juiz pode requerer algum tipo de prova? Diante desses fatos o réu pode requerer a produção de prova?
Nos termos do art. 374, do CPC, não dependem de prova os fatos notórios, inciso I, como aqueles que são do conhecimento geral da comunidade em que o processo tramita, bastando que sejam sabidos pelas pessoas da região. O inciso II trata dos fatos afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária significa que o que foi confessado pela parte contrária, expressamente ou por falta de impugnação específica, não se tornou controvertido e apenas o que há controvérsia se exige prova. O inciso III, os admitidos no processo como incontroversos, sendo aqueles que dispensam a instrução, observa-se que consenso entre os litigantes a respeito de determinado fato. E, por fim, o inciso IV, os fatos em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade, observa-se que a presunção legal poderá ser, a absoluta “juris et de jure”, ou a relativa, “juris tantum”. Tratando-se de presunção absoluta, nenhuma prova se admitira que seja contrária ao fato alegado; se for a presunção relativa, aquele que alegou o fato não precisará comprová-lo, mas a parte contrária poderá fazer prova contrária.
No que se refere ao inciso IV, do art. 374, do CPC, as presunções relativas são aquelas em que o fato é considerado como ocorrido, até que haja prova em sentido contrário. Neste cenário, fica dispensado o litigante a quem interessa a admissão do fato presumido como verdadeiro e atribuindo-o à outra parte, provar quanto fato contrário. Depreende-se que o juiz, em termos gerais, não irá requerer prova quanto aos fatos elencados no art. 374, do CPC, por não dependerem de prova, são incontroversos. 
2. A quem se destina a prova? O juiz pode de ofício determinar a produção de uma prova?
A prova é destinada a convencer o juiz, a respeito dos fatos controvertidos, ele é o destinatário da prova. Neste quesito, cumpre ao juiz decidir quais provas necessárias ou úteis para esclarecer os fatos obscuros. O art. 370, do CPC, dispõe que o juiz pode determinar as provas necessárias de ofício. Isso porque o juiz deve proferir a melhor sentença possível, e, para isso, é indispensável que os fatos sejam aclarados.
3. Existe preclusão quanto a produção de provas?
Por preclusão se entende a perda, extinção ou consumação de uma faculdade processual em face do decurso do tempo (preclusão temporal), da prática de ato incompatível (preclusão lógica) e do efetivo exercício de determinada faculdade processual (preclusão consumativa). O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento firmado de que preclui o direito à prova se a parte, intimada para especificar as que pretendia produzir, não se manifesta oportunamente, e a preclusão ocorre mesmo que haja pedido de produção de provas na inicial ou na contestação, mas a parte silencia na fase de especificação. Assim, poderá ocorrer preclusão consumativa, sendo incabível a produção de prova.
4. O juiz pode julgar uma ação sem produzir provas? 
Sim, nas causas que dispensem a fase instrutória. Como nos casos da improcedência liminar do pedido, consoante art. 332, do CPC e no julgamento antecipado do mérito, de acordo com art. 355, do CPC. Como não há necessidade de instrução, passa-se da fase postulatória e ordinatória para a decisória, nas hipóteses em que o réu não contestar e a revelia fizer presumir verdadeiros os fatos narrados na inicial, art. 355, II, do CPC, e quando não houver necessidade de produção de outras provas, de acordo com art. 355, I, do CPC.
5. A existência de uma lei alegada pelo autor precisa ser provada? Explique.
Em linhas gerais, as fontes do direito independem de prova, isso porque, o fato da existência do Direito objetivo não pode ser ignorado, notadamente pelo juiz. Assim, não há necessidade de provar o texto de uma lei ou da Constituição. Excepciona-se, entretanto, se a parte invocar Direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, e o juiz desconhecendo a existência desses enunciados normativos, determinará a produção da prova, de acordo com art. 376, do CPC.
SLIDE PROVAS EM ESPÉCIE
Questões:
1. Toda e qualquer pessoa é obrigada a comparecer e a prestar depoimento em juízo? Explique e fundamente.
O depoimento pessoal é um meio de prova, previsto nos arts. 385 a 388, do CPC. Só quem pode prestá-lo são as partes, os autores e os réus, e só quem pode requerê-lo é a parte contrária. A finalidade do depoimento é fazer com que a parte preste informaçõesa respeito dos fatos, que possam contrariar os seus interesses. O depoimento pessoal depende do requerimento do adversário, e do Ministério Público, na condição de fiscal da ordem jurídica. Tendo em vista a sua finalidade, o art. 385, §1º, do CPC, estabelece que a parte deve ser intimada pessoalmente para a audiência, sob pena de confesso, que será aplicada caso ela não compareça ou, comparecendo, se recuse a depor. Dessa forma, se a pessoa for parte em um litígio e se intimada pessoalmente, sua presença é obrigatória. Por oportuno, o depoimento não se confunde com o interrogatório das partes, autorizado pelo art. 139, inc. VIII, do CPC. 
2. O pai ou a mãe podem ser testemunha em processo envolvendo seu filho? Explique e fundamente.
Em linhas gerais, a testemunha é a pessoa convocada a comparecer a juízo, para prestar informações a respeito dos fatos relevantes para o julgamento. Em princípio, qualquer pessoa pode ser ouvida como testemunha, desde que não se enquadrem nas restrições elencadas no art. 447, do CPC, como a incapacidade, o impedimento e a suspeição. No caso, o pai ou a mãe são impedidos de depor como testemunhas, de acordo com inciso I, do §2º, do art. 447, do CPC.
3. O perito nomeado pelo juiz, assim como os assistentes técnicos podem ser amigos íntimos de alguma das partes do processo?
O perito, um dos auxiliares da justiça, assistirá o juiz quando a prova depender de conhecimento técnico ou cientifico, sendo que para sua nomeação exige-se como um dos requisitos a ausência das causas de impedimento ou suspensão nos termos dos arts. 144 e 145, do CPC. Ou seja, o perito está sujeito ao impedimento e suspeição, de acordo com art. 148, do CPC. Assim, sendo, não pode ser amigo intimo de qualquer das partes ou de seus advogados, conforme disposição do art. 145, inc. I, do CPC.
Contudo, as partes plenamente capazes, de comum acordo, e desde que o processo permita a autocomposição, podem escolher o perito mediante requerimento, de acordo com art. 471, do CPC.
Os assistentes técnicos, ao contrário dos peritos, não são de confiança do juízo, mas das partes, sendo por elas contratado. Por isso, não está sujeito às causas de impedimento e de suspeição. 
4. Como a parte deve fazer para combater um documento materialmente falso juntado pela parte contrária em um processo?
As partes podem suscitar a falsidade de documento contra elas produzidos, na contestação, na réplica ou no prazo de 15 dias, a partir da intimação da juntada do documento aos autos, nos termos do art. 430 e 433, do CPC. Arguida a falsidade do documento, ela será resolvida como questão incidente, sem força de coisa julgada material, sendo examinada na fundamentação da sentença. Entretanto, o interessado poderá requerer que a falsidade seja decidida como questão principal, com a finalidade de obter a declaração judicial da falsidade de documento juntado aos autos, sendo examinada na parte dispositiva da sentença. Observa-se que o objeto da arguição de falsidade poderá ser documentos públicos e os particulares juntados aos autos. 
5. O perito pode ser responsabilizado quando não agir corretamente em um processo? Explique e fundamente.
Sim, nos termos do art. 158, do CPC, o perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 a 5 anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe, para a adoção das medidas cabíveis.

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