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TRABALHO_MBA_PROF ALZEMAR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
MBA LIDERANÇA E GESTÃO DE NEGÓCIOS
ESTRATEGIA EMPRESARIAL E A ECONOMIA BRASILEIRA
Allan Emilio Soares
O Brasil passou por um processo de abertura econômica. Como a abertura comercial aproximou os padrões de competitividade locais com os padrões predominantes internacionalmente, as empresas se viram obrigadas a se adaptar rapidamente aos novos padrões, baseados em uma maior eficiência produtiva e tecnologia mais avançada, o que implicou uma modernização dos processos produtivos diante do risco de sobrevivência das firmas. As empresas acostumadas com a reserva de mercado se viram obrigadas a pensar na redução de custos, no aumento de produtividade e na introdução de novas tecnologias, diante da introdução da concorrência dos produtos importados que eram de melhor qualidade e possuíam preços mais acessíveis. O fechamento da economia eliminava a concorrência, desobrigando as indústrias a novos investimentos e fortalecendo o processo inflacionário, uma vez que quaisquer custos podiam ser automaticamente repassados para os preços. A abertura marcou a ruptura entre o regime fechado e protecionista herdado do modelo de industrialização baseado na substituição de importações e o regime de economia aberta. Simbolizou o processo de redução do custo Brasil, principalmente através das privatizações que trouxeram investimentos na infraestrutura do país, além de ter possibilitado através da abertura de importações, expressiva redução no custo de produção e, consequentemente, no preço. 
A queda dos preços associada à elevação da renda dos consumidores e à volta do crédito levou à explosão do consumo. Em termos de demanda, a abertura possibilitou a entrada de diversos produtos importados com maior qualidade e preços mais baixos que os nacionais, o que tornou os consumidores brasileiros mais exigentes com relação ao preço e à qualidade das mercadorias. Pelo lado da oferta, o acesso fácil a insumos e equipamentos estrangeiros abriu caminho para que grande número de empresas optasse por um aumento do conteúdo importado da produção local, atendendo às exigências por produtos melhores e mais baratos. (KUPFER, 1998) A abertura, ao introduzir a competição na economia, teve um grande impacto na distribuição de renda através da redução das margens de lucro das empresas até então protegidas pela reserva de mercado e do aumento de competitividade que elas foram obrigadas a implementar. A redução dos preços dos bens de consumo assalariado elevou o salário real e ampliou o mercado de outros bens. Além disso, a redução das tarifas de importação também resultou em transferência de renda do governo para os consumidores.
Até a instalação do Plano Real a política cambial brasileira era regida por constantes desvalorizações cambiais que visavam eliminar os efeitos da inflação sobre a taxa de câmbio real. Pretendia-se, dessa forma, manter, ou mesmo recompor, a competitividade dos setores produtivos nacionais. Tal política buscava a manutenção do equilíbrio do balanço de pagamentos. Por outro lado, ela se tornava uma fonte alimentadora da inflação. Com o Plano Real o objetivo da taxa de câmbio foi alterado. Foi estabelecida uma âncora nominal por meio de uma nova política cambial. 
O Plano Real representa hoje um marco em nossa história recente por ter criado condições de combate para o grave problema da hiperinflação e, consequentemente, o descontrole fiscal do Estado brasileiro. Foi também responsável pela criação do real, a moeda que circula até os dias de hoje na economia brasileira.
A política cambial no 1° governo FHC foi executada para controlar inflação e estabilizar moeda atrelando o Real ao Dólar americano através de fixação de uma "âncora cambial". Ao usá-la como estratégia de estabilização, o governo adotou um regime de câmbio fixo, onde a taxa nominal de câmbio tornou-se valorizada. Ao valorizar a taxa de câmbio nominal, reduzindo o prego do Real em relação ao Dólar, compensa-se a alta dos preços domésticos (inflação) de forma a manter a taxa de câmbio constante preservando a competitividade externa da economia. 0 segundo regime caracterizou-se pela adoção do regime de metas de inflação, saldo primário, e câmbio flutuante. Especificamente no 2° mandato do governo FHC houve desvalorização na taxa nominal de câmbio, os problemas do primeiro mandato permaneceram no segundo com exceção do saldo da balança comercial que começou acumular saldos devido à desvalorização cambial.
A Microeconomia constitui a base de qualquer ramo da economia. O consumidor é todo indivíduo que possui renda e que, portanto, tem condições que é adquirir mercadorias ou serviços que possuem preços e que são escassos, o que leva a um custo de produção. A satisfação do consumidor é, portanto, em economia, a determinante de ações que, partindo dele, provocarão atos econômicos peculiares. 
A demanda é sempre limitada a um espaço geográfico bem específico e que possa ser facilmente controlado. Considerando-se que tudo o mais permaneça constante, inclusive a renda que o consumidor destina para adquirir o produto, se o preço o aumentar poderá matematicamente demandar uma quantidade menor desse produto.
Oferta é uma função que explica como a empresa estará disposta a colocar no mercado as várias quantidades de um produto ou serviço econômico qualquer, conhecendo se o preço num certo instante de tempo. Na oferta que é ao contrário da demanda, quando o preço aumenta, as quantidades ofertadas tendem a aumentar, e quando diminui, as quantidades tendem a diminuir. Na oferta quando o preço aumenta estimula o produtor a aumentar a quantidade produzida, e quando ele diminui, ao contrário, desencoraja a produção. Por esse motivo a função de oferta normal apresenta um coeficiente angular positivo. Na realidade, a função oferta é o resultado da elaboração dos custos de produção, e é muito mais complexa do que a função que por ora nos propomos a analisar.
O equilíbrio pode ser definido para o consumidor quando mede a proporcionalidade entre os acréscimos da utilidade em relação ao preço de cada produto, exercendo uma análise por comparação, que é uma aproximação matemática do que cada consumidor faz para adquirir os produtos que deseja. Todo consumidor, quando exerce o ato de demanda, tem como tarefa decidir quais os produtos que deseja adquirir e quais as quantidades de cada um deles. Esse trabalho é exercido mentalmente, comparando-se o preço de um produto em relação a outro e verificando qual a quantidade necessária de cada um em relação à renda disponível.
O custo de produção é uma parte fundamental da gestão contábil. Pois engloba todos os custos diretos e indiretos no entorno da fabricação de um produto.
São vários os fatores que influenciam no fechamento das empresas, pode ser entendido como o resultado de uma situação que leva a empresa a encerrar suas atividades, deixando de operar no mercado por diferentes motivos. Diferencia-se o fracasso do simples fato de deixar os negócios como um ato voluntário ou não. Assim quando o encerramento das atividades de uma empresa se der por uma decisão voluntária, trata-se de uma situação de abandono de negócios. 
 	Macroeconomia - Política Monetária - quebra de bancos - o papel da alta taxa de juros na economia/crédito (reflexo nas empresas), combate à inflação; Política fiscal - a importância do novo arcabouço fiscal - orçamento (gastos e tributação); Política Cambial - economia com taxa de câmbio flexível (flutuante); Política de Renda - emprego e salários; Balanço de Pagamentos (impactos das altas taxa de juros e relação com a taxa de câmbio); Relação entre crescimento econômico e desenvolvimento econômico. Impactos das políticas Macroeconômicas nas empresas. Tudo indica que podemos estar em meio a um momento de redirecionamento da trajetória da economia. A dificuldade de adaptação à realidade de políticas monetárias menos expansionistas, depois de década e meia de juros reais negativos, colocou em xeque o tamanho das apostas em altas adicionais de juros. Os princípios básicosque se espera que essas venham a cumprir, como simplicidade e previsibilidade, além de serem factíveis e terem seu cumprimento aferível pela sociedade de forma rápida e simples. Também há bastante expectativa quanto ao seu grau de ambição; isto é, aos resultados que essa nova estrutura espera gerar nos próximos anos, em termos de retomada dos superávits primários e da sustentabilidade da dívida pública. Há outras dimensões que também serão foco de atenção. Um elemento que poderia contribuir para maior aceitação da nova regra, por exemplo, é a adoção de uma revisão contínua dos gastos públicos, o que poderia ao longo do tempo elevar sua eficiência. E, não menos importante é saber se elas contam com forte apoio político, elemento crucial para que elas terem credibilidade e serem capazes de ancorar as expectativas.
Referencias:
https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/57867/os-impactos-da-crise-pandmica-na-economia-brasileira-e-os-reflexos-para-empreendedores-um-estudo-de-caso-em-uma-empresa-do-ramo-de-construo-civil-no-municpio-de-fernandpolis-sp
http://www.funcex.org.br/publicacoes/rbce/material/rbce/68-Integra%C3%A7ao-RM.pdf
https://pt.scribd.com/document/477740026/Teoria-do-consumidor-e-da demanda/

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