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Direito Militar 01


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Aula 01
PM-PB (Soldado) Direito Militar - 2023
(Pré-Edital) Somente PDF
Autor:
Equipe Legislação Específica
Estratégia Concursos
09 de Maio de 2023
11053126409 - Taiyssa Kelley da Silva Ferreira
Equipe Legislação Específica Estratégia Concursos
Aula 01
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da Paraíba - Arts. 187 a 198 3
..............................................................................................................................................................................................2) Questões Comentadas - Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da Paraíba - Arts. 187 a 19 12
..............................................................................................................................................................................................3) Lista de Questões - Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da Paraíba - Arts. 187 a 198 21
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ART. 187 A 198 DA LEI COMPLEMENTAR 096/10 (LEI DE
ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA)
Art. 187. A Justiça Militar estadual, com sede na Capital e jurisdição em todo o Estado é
composta:
I - no primeiro grau de jurisdição:
a) pelos juízes de direito de Vara Militar;
b) pelos conselhos de Justiça Militar;
II - no segundo grau de jurisdição pelo Tribunal de Justiça.
Diferentemente da Justiça comum, na Justiça Militar temos duas espécies de órgãos julgadores
no primeiro grau: o Juiz de Direito e o Conselho de Justiça. Isso mesmo! O juiz é um órgão do
Poder Judiciário, ok!?
Já no segundo grau o órgão julgador é o Tribunal de Justiça, caso o estado não tenha um
Tribunal de Justiça Militar. Lembre-se de que os Desembargadores não julgam sozinhos!
Art. 188. Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares do Estado, nos crimes militares
definidos em lei, e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência
do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda
do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Este dispositivo reproduz exatamente o art. 125, § 4º da Constituição Federal, que trata da
competência da Justiça Militar, e que você já conhece.
Art. 189. O cargo de juiz de direito de Vara Militar será provido por juiz de direito de terceira
entrância, observadas as normas estabelecidas para o provimento dos demais cargos de carreira
da magistratura estadual.
Você sabe o que é uma entrância? Veja bem, a entrância é a classificação de uma comarca. Não
sabe o que é uma comarca!? Eu explico para você!
A comarca é a divisão do território estadual para fins de organização do Poder Judiciário. Uma
comarca pode envolver um município ou mais de um, e as comarcas são classificadas em
entrâncias de acordo com a sua complexidade.
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Basicamente as comarcas de primeira entrância são aquelas mais simples, compostas por cidades
menores. Por isso mesmo os juízes de direito começam sua carreira nessas comarcas pequenas, e
depois podem ser promovidos para comarcas de segunda e de terceira entrância.
Voltando ao art. 189, a Vara Militar será ocupada por um juiz de direito, como já expliquei para
você. Esse juiz de direito será aquele que está “no topo da carreira”, ou seja, na terceira
entrância.
O cargo de juiz de direito de Vara Militar será provido por juiz de direito de terceira
entrância, observadas as normas estabelecidas para o provimento dos demais cargos de
carreira da magistratura estadual.
Art. 190. Compete ao juiz de direito de Vara Militar:
I - processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais
contra atos disciplinares;
II - presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar, com voto inicial e direto, os processos
respectivos;
III - exercer o poder de polícia durante a realização de audiências e sessões de julgamento;
IV - expedir todos os atos necessários ao cumprimento das suas decisões e das decisões dos
conselhos da Justiça Militar;
V - exercer o ofício da execução penal em todas as unidades militares estaduais, onde haja preso
militar ou civil sob sua guarda provisória ou definitiva;
VI - cumprir carta precatória relativa à matéria de sua competência.
Lembre-se de que a competência para julgamento no primeiro grau é dividia entre o Juiz de
Direito (sozinho) e os conselhos de justiça (que são presididos pelo Juiz de Direito, mas também
são compostos por oficiais).
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O juiz de direito processa e julga os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais
contra atos disciplinares, enquanto os demais crimes militares são julgados pelo Conselho de
Justiça.
Além disso, o juiz de direito exerce o poder de polícia, sendo a autoridade competente para
manter a ordem nas audiências e sessões de julgamento. Além disso, ele é competente para dar
cumprimento às suas decisões e às decisões dos conselhos de justiça. Por isso também o juiz de
direito é competente para acompanhar a execução penal de todos os condenados por crime
militar.
COMPETÊNCIA DO JUIZ DE
DIREITO DA VARA MILITAR
I - processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais
contra atos disciplinares;
II - presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar,
com voto inicial e direto, os processos respectivos;
III - exercer o poder de polícia durante a realização de
audiências e sessões de julgamento;
IV - expedir todos os atos necessários ao cumprimento
das suas decisões e das decisões dos conselhos da
Justiça Militar;
V - exercer o ofício da execução penal em todas as
unidades militares estaduais, onde haja preso militar
ou civil sob sua guarda provisória ou definitiva;
VI - cumprir carta precatória relativa à matéria de sua
competência.
Art. 191. O cartório de vara Militar terá seus cargos preenchidos por membros da Polícia Militar
e/ou do Corpo de Bombeiros do Estado, habilitados para o exercício da função, sem prejuízo da
participação de servidores da justiça comum, quando necessário.
O cartório da vara militar nada mais é do que a estrutura administrativa que dá apoio aos
trabalhos do juiz de direito e dos conselhos de justiça. Normalmente os quadros das varas são
compostos por servidores da Justiça estadual, mas nas varas militares a regra é diferente: os
quadros são preenchidos por policiais militares e/ou bombeiros militares. De qualquer forma,
pode também haver a participação de servidores da justiça estadual, se necessário.
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==1b2af5==
O cartório de vara militar terá seus cargos preenchidos por membros da Polícia Militar
e/ou do Corpo de Bombeiros do Estado, habilitados para o exercício da função, sem
prejuízo da participação de servidores da justiça comum, quando necessário.
§ 1º O cartório será chefiado por um militar graduado (primeiro sargento ou subtenente) ou por
um oficial até a patente de tenente-coronel, requisitado ao Comandante-Geral da Polícia Militar
pelo Presidente do Tribunal de Justiça, por indicação do Juiz competente.
O chefe do cartório será uma praça graduada (subtenenteou sargento) ou ainda um oficial até o
posto de tenente-coronel. Esse militar será indicado pelo próprio juiz de direito ao
Comandante-Geral da Polícia Militar, por meio do Presidente do Tribunal de Justiça.
O cartório será chefiado por um militar graduado (primeiro sargento ou subtenente) ou por
um oficial até a patente de tenente-coronel, requisitado mediante indicação do juiz
competente ao comandante-geral da Polícia Militar, através de ato do presidente do
Tribunal de Justiça.
§ 2° O militar a serviço de vara militar tem fé de ofício quando da prática dos atos inerentes às
respectivas funções, que correspondem à função de analista judiciário, de técnico judiciário, de
movimentador e de oficial de justiça.
Os militares que estão em exercício na vara militar gozam de todas as prerrogativas conferidas
aos servidores da justiça estadual.
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Art. 192. As audiências e sessões de julgamento da Justiça Militar são realizadas na sede da
comarca, salvo os casos especiais por justa causa ou força maior, fundamentados pelo juiz de
direito titular da Vara Militar.
Normalmente as audiências e sessões da Justiça Militar ocorrem na sede da comarca, ou seja,
quando estivermos falando de uma comarca que alcance mais de uma cidade, as audiências e
sessões deverão ocorrer na principal cidade, exceto quando houver justa causa ou força maior.
Art. 193. Integram a Justiça Militar do Estado, observada a separação institucional entre a Polícia
Militar e o Corpo de Bombeiros, os seguintes Conselhos de Justiça:
I - Conselhos Especiais;
II - Conselhos Permanentes ou Trimestrais.
Os próximos dispositivos são fundamentais, pois definem vários detalhes acerca dos conselhos
de justiça. Em primeiro lugar, existe duas modalidades de conselhos: os conselhos especiais e os
conselhos permanentes. O detalhe aqui é que o conselho permanente na realidade também é
temporário, sendo renovado trimestralmente. Isso mesmo! Tome cuidado para não confundir as
coisas...!☺
Art. 194. Os Conselhos Especiais são compostos por quatro juízes militares, todos oficiais de
postos não inferiores ao do acusado.
O Conselho Especial é convocado para cada processo. Isso significa que para cada processo
haverá um conselho especial diferente, ok? Esta é a grande diferença entre o conselho especial e
o conselho permanente. Apesar de o conselho permanente ser temporário (convocado
trimestralmente), ele julga todos os processos que aparecerem nesse período.
“Mas professor, como vou saber se o processo será julgado pelo conselho especial ou pelo
conselho permanente?”
É fácil! A competência é atribuída em razão do grau hierárquico do réu: se o réu for praça, será
julgado pelo conselho permanente, e se for oficial, será julgado pelo conselho especial, nos
termos do art. 196.
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Art. 196. Compete aos Conselhos de Justiça Militar processar e julgar os crimes militares não
compreendidos na competência monocrática de juiz de vara militar.
Parágrafo único. Aos Conselhos Especiais compete o julgamento de oficiais, enquanto aos
Conselhos Permanentes ou Trimestrais compete o julgamento das praças em geral.
Agora voltemos à análise dos parágrafos do art. 194.
§ 1° Havendo mais de um acusado no processo, o de posto mais elevado servirá de referência à
composição do conselho.
Se houver, por exemplo, cinco acusados, sendo um oficial e quatro praças, a competência para
julgar será do conselho especial, e todas as regras de composição do conselho seguirão as regras
relacionadas ao posto ocupado por esse oficial.
Sim, o posto ocupado pelo oficial influencia na composição do conselho permanente, nos termos
do art. 194. Os componentes do conselho devem ser de posto não inferior ao do acusado.
Os Conselhos Especiais são compostos por quatro juízes militares, todos oficiais de postos
não inferiores ao do acusado.
§ 2° Sendo o acusado do posto mais elevado na corporação policial ou do corpo de bombeiro
militar, o conselho especial será composto por oficiais da respectiva corporação militar, que sejam
da ativa, do mesmo posto do acusado e mais antigos que ele; não havendo na ativa oficiais mais
antigos que o acusado, serão sorteados e convocados oficiais da reserva remunerada.
Se o acusado for do posto mais elevado (coronel) da PM ou do CBM, o conselho especial será
composto por outros coronéis da ativa, mais antigos que ele. Se não houver oficiais mais antigos
em número suficiente na ativa, serão convocados coronéis da reserva remunerada.
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§ 3° Sendo o acusado do posto mais elevado da corporação, e nela não existindo oficial, ativo ou
inativo, mais antigo que ele, o conselho especial será composto por oficiais que atendam ao
requisito da hierarquia, embora pertencentes à outra instituição militar estadual.
Se não houver coronel mais antigo que ele, ainda que na reserva, serão convocados coronéis da
outra Corporação estadual. Se o acusado for bombeiro militar, neste caso será julgado por
coronéis da Polícia Militar, por exemplo.
§ 4° Não havendo, em qualquer das corporações, no posto mais elevado, oficial, ativo ou inativo,
mais antigo que o acusado, será este julgado pelo Tribunal de Justiça.
Se ainda assim não tiver jeito de compor o conselho especial, o acusado será julgado pelo
Tribunal de Justiça.
Art. 195. Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais previsto
para os Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um oficial superior.
Os Conselhos Permanentes, por sua vez, também serão compostos por quatro oficiais, sendo um
deles necessariamente um oficial superior (major, tenente-coronel ou coronel).
Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais previsto para
os Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um oficial superior.
Art. 197. Os comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado
remeterão, trimestralmente, ao juiz de direito da Vara Militar relação nominal dos oficiais da ativa
em condições de servir nos conselhos, com indicação dos seus endereços residenciais, a fim de
serem realizados os sorteios respectivos.
§ 1° Os sorteios para a composição dos Conselhos Permanentes realizar-se-ão entre os dias vinte
e vinte e cinco do último mês de cada trimestre, ressalvado motivo de força maior para sua não
ocorrência.
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Os oficiais que fazem parte dos conselhos são sorteados. Isso mesmo, eles não escolhem fazem
parte dos conselhos (até porque, se fossem escolher, provavelmente seria muito difícil encontrar
oficiais que queiram julgar colegas).
O sorteio é feito com base em relação encaminhada ao juiz de direito pelos comandantes gerais
de cada Corporação, contendo os nomes de todos os oficiais que estão em condições se servir.
Caso a relação dos oficiais da ativa não seja enviada ao juiz competente no prazo legal, os
sorteios para composição dos conselhos serão realizados com base na relação enviada no
trimestre anterior, sem prejuízo da apuração de responsabilidades.
§ 2° O resultado dos sorteios será informado aos comandantes-gerais da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros para que providenciem a publicação em boletins gerais e ordenem o
comparecimento dos juízes não togados à hora marcada na sede do JuízoMilitar, ficando à sua
disposição enquanto durarem as convocações.
Uma vez sorteado, o oficial será obrigado a apresentar-se ao Juízo Militar, ficando à sua
disposição enquanto durarem as convocações.
§ 3° Os sorteios para a composição dos Conselhos Especiais ocorrerão sempre que se iniciar
processo criminal contra oficial, mantendo-se sua constituição até a sessão de julgamento, se
alguma causa intercorrente não justificar o arquivamento antecipado da ação penal.
Sempre que houver processo contra oficial, haverá sorteio para composição do Conselho
Especial que será responsável pelo julgamento. A constituição do conselho será mantida até a
sessão de julgamento.
§ 4° O sorteio para a composição dos Conselhos Permanentes da Justiça Militar dará
preferência a oficiais aquartelados na Capital.
No caso dos Conselhos Permanentes, os sorteios darão preferência aos oficiais que estejam na
capital, já que eles passarão três meses desempenhando suas funções.
Art. 198. O regime carcerário aplicável ao condenado pelo juiz de direito titular de Vara Militar é
o seguinte:
I - no caso de pena privativa da liberdade por até dois anos, o regime será regulamentado nas
decisões que proferirem o juiz monocrático e os conselhos da Justiça Militar, sendo o condenado
recolhido à prisão militar;
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II - ultrapassado o limite da pena de dois anos e havendo o condenado perdido a condição de
militar, será ele transferido para prisão da jurisdição comum, deslocando-se a competência
quanto à execução da pena para o respectivo juízo, ao qual serão remetidos os autos do
processo.
O art. 198 trata da execução da pena do militar condenado. Basicamente o que você precisa
sabe é o seguinte: se a pena for de até dois anos, o militar será recolhido em prisão militar. Caso
a pena seja superior a dois anos e o condenado tiver perdido a condição de militar, ele será
recolhido a prisão comum, e a execução da pena será de competência do juízo comum de
execução penal.
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QUESTÕES COMENTADAS
QUESTÃO 01 – MPE-SC – Promotor de Justiça – 2016 – MPE-SC. Compete à Justiça Militar
estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as
ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a
vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos
oficiais e da graduação dos praças.
Comentários
Nos termos do art. 125, § 4º da Constituição Federal, compete à Justiça Militar estadual
processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações
judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for
civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e
da graduação das praças.
GABARITO: CERTO
QUESTÃO 02 – PM-SP – Tecnólogo de Administração Policial Militar – 2011 – VUNESP. No
tocante à previsão constitucional da Justiça Militar estadual, é correto afirmar que
a) compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil.
b) a lei estadual deverá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual,
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo
grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o
efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
c) compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e os recursos disciplinares contra atos disciplinares militares.
d) compete ao Conselho de Justiça, sob a presidência do oficial mais antigo, processar e julgar os
crimes militares definidos em lei.
e) compete ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais,
cabendo exclusivamente ao Comandante Geral das polícias e bombeiros militares decidir sobre
perda da graduação das praças.
Comentários
Nossa resposta é a alternativa A, como você já está cansado de saber.
A alternativa B está incorreta. Neste caso a lei estadual poderá criar o TJM.
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A alternativa C está incorreta. Não são recursos disciplinares são ações judiciais contra atos
disciplinares militares.
A alternativa D está incorreta. Quem preside o conselho de justiça é o Juiz de Direito
competente.
A alternativa E está incorreta. Cabe ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da
patente dos oficiais e da graduação das praças.
GABARITO: A
QUESTÃO 03 – PM-SP – Tecnólogo de Administração Policial Militar – 2011 – VUNESP. A
Constituição Federal, ao tratar da Justiça Militar Estadual, afirma que compete aos juízes de
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente,
a) os crimes militares cometidos contra civis.
b) os crimes dolosos praticados por militares contra a vida de civis.
c) a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças
d) os crimes militares praticados por civis.
e) as ações judiciais contra o Estado que tratam de vencimentos.
Comentários
A alternativa B está incorreta. Os crimes dolosos contra civis são de competência do Tribunal do
Júri.
A alternativa C está incorreta. A perda do posto ou da patente é decidida pelo Tribunal
competente.
A alternativa D está incorreta. A Justiça Militar estadual não é competente para julgar civis.
A alternativa E está incorreta. A Constituição Federal não menciona nada disso...!☺
GABARITO: CERTO
QUESTÃO 04 – CBM-DF – 2º Tenente – Direito – 2011 – Cespe. Ao dispor sobre os tribunais e
juízes dos estados, a CF estabelece que lei estadual pode criar, mediante proposta do
governador do estado, a justiça militar estadual.
Comentários
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Na realidade a Constituição determina que o Estado pode criar o Tribunal de Justiça Militar, mas
a Justiça Militar estadual sempre existe, ainda que não haja TJM.
GABARITO: ERRADO
QUESTÃO 05 – PM-PB – Sargento – 2015 – IDECAN. “Compete à Justiça Militar Estadual
processar e julgar os militares dos estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações
judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for
civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e
da graduação das praças.”
O trecho apresentado é
a) verdadeiro, nos termos da Constituição Federal.
b) falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda do posto.
c) falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda de patente dos oficiais.
d) falso, pois compete à Justiça Militar julgar militares ainda que a vítima seja um civil.
Comentários
Nem preciso comentar, não é mesmo? A assertiva está corretíssima, nos termos da Constituição
Federal.
GABARITO: CERTO
QUESTÃO 06 – PM-MG – Aspirante a Oficial – 2014 – PM-MG. Nos termos da Constituição
Federal de 1988, marque a alternativa CORRETA:
a) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual,
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, emsegundo
grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o
efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
b) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos militares, cabendo ao Conselho
de Justiça, sob a presidência do Oficial de maior posto, processar e julgar os crimes praticados
por militares.
c) Os Conselhos de Justiça julgam crimes comuns e militares, cabendo aos juízes de direito do
juízo militar processar e julgar, singularmente, as ações judiciais contra atos disciplinares militares.
d) As ações judiciais contra atos disciplinares militares, são julgadas pelos Conselhos de Justiça,
sob a presidência do juiz de direito do juízo militar.
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A alternativa B está incorreta. A presidência do conselho de justiça (seja especial ou permanente)
cabe ao Juiz de Direito.
A alternativa C está incorreta. Os conselhos de justiça julgam apenas crimes militares.
A alternativa D está incorreta. Essas ações são julgadas singularmente, no âmbito da Justiça
Militar estadual, pelos Juízes de Direito.
GABARITO: A
QUESTÃO 07 (Estratégia - Inédita). Assinale o item INCORRETO, tendo em vista as disposições
da Constituição Federal/88:
a) Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos na Constituição
Federal/88.
b) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual,
constituída, em segundo grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em
segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em
que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
c) Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
d) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao
Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes
militares.
e) Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
Comentários
Nossa resposta é a alternativa B. Os juízes de direito e conselhos de justiça fazem parte do
primeiro grau, enquanto o segundo grau é exercido pelo Tribunal de Justiça ou Tribunal de
Justiça Militar.
GABARITO: B
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QUESTÃO 08 (Estratégia - Inédita). À luz do que dispõe a Lei Complementar 96/2010, assinale o
item INCORRETO:
a) Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares do Estado, nos crimes militares
definidos em lei, e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência
do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda
do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
b) O cargo de juiz de direito de Vara Militar será provido por juiz de direito de terceira entrância,
observadas as normas estabelecidas para o provimento dos demais cargos de carreira da
magistratura estadual.
c) O cartório de vara Militar terá seus cargos preenchidos por membros da Polícia Militar e/ou do
Corpo de Bombeiros do Estado, habilitados para o exercício da função, sendo proibida a
participação de servidores da justiça comum.
d) O cartório será chefiado por um militar graduado (primeiro sargento ou subtenente) ou por um
oficial até a patente de tenente-coronel, requisitado mediante indicação do juiz competente ao
comandante-geral da Polícia Militar, através de ato do presidente do Tribunal de Justiça.
e) O militar a serviço de vara militar tem fé de ofício quando da prática dos atos inerentes às
respectivas funções, que correspondem à função de analista judiciário, de técnico judiciário, de
movimentador e de oficial de justiça.
Comentários
Nossa resposta é a alternativa C. Ainda que haja preferência no preenchimento de cargos para
policiais militares e bombeiros militares, a participação de servidores da Justiça Estadual é
possível, quando for necessário.
GABARITO: C
QUESTÃO 09 (Estratégia - Inédita). Compete ao juiz de direito de Vara Militar:
I – processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais
contra atos disciplinares,
II – presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar, com voto inicial e direto, os processos
respectivos.
III – Realizar as audiências e sessões de julgamento, com o poder de polícia sendo exercido pelos
oficiais.
IV – expedir todos os atos necessários ao cumprimento das suas decisões e das decisões dos
conselhos da Justiça Militar.
V – exercer o ofício da execução penal em todas as unidades militares estaduais, onde haja preso
militar ou civil sob sua guarda provisória ou definitiva.
De acordo com a Lei Complementar 96/2010, estão corretos os itens:
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a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) III, IV e V.
d) II e III.
e) I, II, IV e V.
Comentários
Apenas o item III está incorreto. O Juiz de Direito é competente para exercer o poder de polícia
durante a realização de audiências e sessões de julgamento.
GABARITO: E
QUESTÃO 10 (Estratégia - Inédita). Assinale o item INCORRETO, tendo em vista as disposições
da Lei Complementar 96/2010:
a) As audiências e sessões de julgamento da Justiça Militar são realizadas na sede da comarca,
salvo os casos especiais por justa causa ou força maior, fundamentados pelo juiz de direito titular
da Vara Militar.
b) Integram a Justiça Militar do Estado, observada a separação institucional entre a Polícia Militar
e o Corpo de Bombeiros, os seguintes Conselhos de Justiça: Conselhos Especiais e Conselhos
Permanentes ou Trimestrais.
c) Os Conselhos Especiais são compostos por quatro juízes militares, todos oficiais de postos não
inferiores ao do acusado.
d) Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais previsto para os
Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um oficial superior.
e) Compete aos Conselhos de Justiça Militar processar e julgar os crimes militares
compreendidos na competência monocrática de juiz de vara militar.
Comentários
Nossa resposta é a alternativa E. Se o crime está compreendido na competência monocrática do
juiz de direito, é ele quem julga, e não os conselhos de justiça, não é mesmo!?
GABARITO: E
QUESTÃO 11 (Estratégia - Inédita). Assinale o item correto, tendo em vista as disposições da Lei
Complementar 96/2010 a respeito da Escolha e Convocação dos Conselhos:
a) Os comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado remeterão,
mensalmente, ao juiz de direito da Vara Militar relação nominal dos oficiais da ativa em condições
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de servirnos conselhos, com indicação dos seus endereços residenciais, a fim de serem
realizados os sorteios respectivos.
b) Os sorteios para a composição dos Conselhos Permanentes realizar-se-ão entre os dias vinte e
vinte e cinco do último mês de cada semestre, ressalvado motivo de força maior para sua não
ocorrência.
c) O resultado dos sorteios será informado aos comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros para que providenciem a publicação em boletins gerais e ordenem o
comparecimento dos juízes togados à hora marcada na sede do Juízo Militar, ficando à sua
disposição enquanto durarem as convocações.
d) Os sorteios para a composição dos Conselhos Especiais ocorrerão sempre que se iniciar
processo criminal contra oficial, mantendo-se sua constituição até a sessão de julgamento, se
alguma causa intercorrente não justificar o arquivamento antecipado da ação penal.
e) O sorteio para a composição dos Conselhos Especiais da Justiça Militar dará preferência a
oficiais aquartelados na Capital.
Comentários
A alternativa A está incorreta. As listas são remetidas trimestralmente pelos comandantes.
A alternativa B está incorreta. Os sorteios também são trimestrais, sendo realizados entre os dias
vinte e vinte e cinco do último mês de cada trimestre.
A alternativa C está incorreta. Na realidade o dispositivo se refere aos juízes não togados, que
são justamente os oficiais que atuam no conselho de justiça.
A alternativa E está incorreta. Essa regra de preferência é estabelecida para os conselhos
permanentes de justiça, e não para os conselhos especiais.
GABARITO: D
QUESTÃO 12 (Estratégia - Inédita). Assinale o item INCORRETO, tendo em vista as disposições
da Lei Complementar 96/2010 a respeito da Composição:
a) Havendo mais de um acusado no processo, o de posto mais elevado servirá de referência à
composição do conselho.
b) Sendo o acusado do posto mais elevado na corporação policial ou do corpo de bombeiro
militar, o conselho especial será composto por oficiais da respectiva corporação militar, que sejam
da ativa, do mesmo posto do acusado e mais antigos que ele; não havendo na ativa oficiais mais
antigos que o acusado, serão sorteados e convocados oficiais das Forças Armadas.
c) Sendo o acusado do posto mais elevado da corporação, e nela não existindo oficial, ativo ou
inativo, mais antigo que ele, o conselho especial será composto por oficiais que atendam ao
requisito da hierarquia, embora pertencentes à outra instituição militar estadual.
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d) Não havendo, em qualquer das corporações, no posto mais elevado, oficial, ativo ou inativo,
mais antigo que o acusado, será este julgado pelo Tribunal de Justiça.
e) Quando, em um mesmo processo, os acusados forem oficiais e praças, responderão todos
perante o conselho especial.
Comentários
Nosso erro está na alternativa B. Não há hipótese de convocação de oficiais das Forças Armadas
para atuar em conselho de justiça na Justiça Militar estadual. Sendo o acusado do posto mais
elevado na corporação policial ou do corpo de bombeiro militar, o conselho especial será
composto por oficiais da respectiva corporação militar, que sejam da ativa, do mesmo posto do
acusado e mais antigos que ele; não havendo na ativa oficiais mais antigos que o acusado, serão
sorteados e convocados oficiais da reserva remunerada.
GABARITO: B
QUESTÃO 13 (Estratégia - Inédita). O regime carcerário aplicável ao condenado pelo juiz de
direito titular de Vara Militar é o seguinte:
I – no caso de pena privativa da liberdade por até três anos, o regime será regulamentado nas
decisões que proferirem o juiz monocrático e os conselhos da Justiça Militar, sendo o condenado
recolhido à prisão militar.
II – ultrapassado o limite da pena de dois anos e havendo o condenado perdido a condição de
militar, será ele transferido para prisão da jurisdição comum, deslocando-se a competência
quanto à execução da pena para o respectivo juízo, ao qual serão remetidos os autos do
processo.
III - ultrapassado o limite da pena de três anos e havendo o condenado perdido a condição de
militar, será ele transferido para prisão da jurisdição comum, deslocando-se a competência
quanto à execução da pena para o respectivo juízo, ao qual serão remetidos os autos do
processo.
De acordo com a Lei Complementar 96/2010, estão corretos os itens:
a) I e II.
b) I e III.
c) I, apenas.
d) II, apenas.
e) III, apenas.
Comentários
Os itens I e III estão incorretos. O limite para a mudança de regra aqui é o da pena de até 2 anos.
GABARITO: D
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LISTA DE QUESTÕES
QUESTÃO 01 – MPE-SC – Promotor de Justiça – 2016 – MPE-SC. Compete à Justiça Militar
estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as
ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a
vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos
oficiais e da graduação dos praças.
QUESTÃO 02 – PM-SP – Tecnólogo de Administração Policial Militar – 2011 – VUNESP. No
tocante à previsão constitucional da Justiça Militar estadual, é correto afirmar que
a) compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil.
b) a lei estadual deverá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual,
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo
grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o
efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
c) compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e os recursos disciplinares contra atos disciplinares militares.
d) compete ao Conselho de Justiça, sob a presidência do oficial mais antigo, processar e julgar os
crimes militares definidos em lei.
e) compete ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais,
cabendo exclusivamente ao Comandante Geral das polícias e bombeiros militares decidir sobre
perda da graduação das praças.
QUESTÃO 03 – PM-SP – Tecnólogo de Administração Policial Militar – 2011 – VUNESP. A
Constituição Federal, ao tratar da Justiça Militar Estadual, afirma que compete aos juízes de
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente,
a) os crimes militares cometidos contra civis.
b) os crimes dolosos praticados por militares contra a vida de civis.
c) a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças
d) os crimes militares praticados por civis.
e) as ações judiciais contra o Estado que tratam de vencimentos.
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QUESTÃO 04 – CBM-DF – 2º Tenente – Direito – 2011 – Cespe. Ao dispor sobre os tribunais e
juízes dos estados, a CF estabelece que lei estadual pode criar, mediante proposta do
governador do estado, a justiça militar estadual.
QUESTÃO 05 – PM-PB – Sargento – 2015 – IDECAN. “Compete à Justiça Militar Estadual
processar e julgar os militares dos estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações
judiciais contra atos disciplinares militares,ressalvada a competência do júri quando a vítima for
civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e
da graduação das praças.”
O trecho apresentado é
a) verdadeiro, nos termos da Constituição Federal.
b) falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda do posto.
c) falso, pois não cabe ao tribunal decidir sobre a perda de patente dos oficiais.
d) falso, pois compete à Justiça Militar julgar militares ainda que a vítima seja um civil.
QUESTÃO 06 – PM-MG – Aspirante a Oficial – 2014 – PM-MG. Nos termos da Constituição
Federal de 1988, marque a alternativa CORRETA:
a) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual,
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo
grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o
efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
b) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos militares, cabendo ao Conselho
de Justiça, sob a presidência do Oficial de maior posto, processar e julgar os crimes praticados
por militares.
c) Os Conselhos de Justiça julgam crimes comuns e militares, cabendo aos juízes de direito do
juízo militar processar e julgar, singularmente, as ações judiciais contra atos disciplinares militares.
d) As ações judiciais contra atos disciplinares militares, são julgadas pelos Conselhos de Justiça,
sob a presidência do juiz de direito do juízo militar.
QUESTÃO 07 (Estratégia - Inédita). Assinale o item INCORRETO, tendo em vista as disposições
da Constituição Federal/88:
a) Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos na Constituição
Federal/88.
b) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual,
constituída, em segundo grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em
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segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em
que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
c) Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
d) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao
Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes
militares.
e) Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
QUESTÃO 08 (Estratégia - Inédita). À luz do que dispõe a Lei Complementar 96/2010, assinale o
item INCORRETO:
a) Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares do Estado, nos crimes militares
definidos em lei, e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência
do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda
do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
b) O cargo de juiz de direito de Vara Militar será provido por juiz de direito de terceira entrância,
observadas as normas estabelecidas para o provimento dos demais cargos de carreira da
magistratura estadual.
c) O cartório de vara Militar terá seus cargos preenchidos por membros da Polícia Militar e/ou do
Corpo de Bombeiros do Estado, habilitados para o exercício da função, sendo proibida a
participação de servidores da justiça comum.
d) O cartório será chefiado por um militar graduado (primeiro sargento ou subtenente) ou por um
oficial até a patente de tenente-coronel, requisitado mediante indicação do juiz competente ao
comandante-
geral da Polícia Militar, através de ato do presidente do Tribunal de Justiça.
e) O militar a serviço de vara militar tem fé de ofício quando da prática dos atos inerentes às
respectivas funções, que correspondem à função de analista judiciário, de técnico judiciário, de
movimentador e de oficial de justiça.
QUESTÃO 09 (Estratégia - Inédita). Compete ao juiz de direito de Vara Militar:
I – processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais
contra atos disciplinares,
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II – presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar, com voto inicial e direto, os processos
respectivos.
III – Realizar as audiências e sessões de julgamento, com o poder de polícia sendo exercido pelos
oficiais.
IV – expedir todos os atos necessários ao cumprimento das suas decisões e das decisões dos
conselhos da Justiça Militar.
V – exercer o ofício da execução penal em todas as unidades militares estaduais, onde haja preso
militar ou civil sob sua guarda provisória ou definitiva.
De acordo com a Lei Complementar 96/2010, estão corretos os itens:
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) III, IV e V.
d) II e III.
e) I, II, IV e V.
QUESTÃO 10 (Estratégia - Inédita). Assinale o item INCORRETO, tendo em vista as disposições
da Lei Complementar 96/2010:
a) As audiências e sessões de julgamento da Justiça Militar são realizadas na sede da comarca,
salvo os casos especiais por justa causa ou força maior, fundamentados pelo juiz de direito titular
da Vara Militar.
b) Integram a Justiça Militar do Estado, observada a separação institucional entre a Polícia Militar
e o Corpo de Bombeiros, os seguintes Conselhos de Justiça: Conselhos Especiais e Conselhos
Permanentes ou Trimestrais.
c) Os Conselhos Especiais são compostos por quatro juízes militares, todos oficiais de postos não
inferiores ao do acusado.
d) Os Conselhos Permanentes serão compostos pelo mesmo número de oficiais previsto para os
Conselhos Especiais, devendo ser integrados por, no mínimo, um oficial superior.
e) Compete aos Conselhos de Justiça Militar processar e julgar os crimes militares
compreendidos na competência monocrática de juiz de vara militar.
QUESTÃO 11 (Estratégia - Inédita). Assinale o item correto, tendo em vista as disposições da Lei
Complementar 96/2010 a respeito da Escolha e Convocação dos Conselhos:
a) Os comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado remeterão,
mensalmente, ao juiz de direito da Vara Militar relação nominal dos oficiais da ativa em condições
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de servir nos conselhos, com indicação dos seus endereços residenciais, a fim de serem
realizados os sorteios respectivos.
b) Os sorteios para a composição dos Conselhos Permanentes realizar-se-ão entre os dias vinte e
vinte e cinco do último mês de cada semestre, ressalvado motivo de força maior para sua não
ocorrência.
c) O resultado dos sorteios será informado aos comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros para que providenciem a publicação em boletins gerais e ordenem o
comparecimento dos juízes togados à hora marcada na sede do Juízo Militar, ficando à sua
disposição enquanto durarem as convocações.d) Os sorteios para a composição dos Conselhos Especiais ocorrerão sempre que se iniciar
processo criminal contra oficial, mantendo-se sua constituição até a sessão de julgamento, se
alguma causa intercorrente não justificar o arquivamento antecipado da ação penal.
e) O sorteio para a composição dos Conselhos Especiais da Justiça Militar dará preferência a
oficiais aquartelados na Capital.
QUESTÃO 12 (Estratégia - Inédita). Assinale o item INCORRETO, tendo em vista as disposições
da Lei Complementar 96/2010 a respeito da Composição:
a) Havendo mais de um acusado no processo, o de posto mais elevado servirá de referência à
composição do conselho.
b) Sendo o acusado do posto mais elevado na corporação policial ou do corpo de bombeiro
militar, o conselho especial será composto por oficiais da respectiva corporação militar, que sejam
da ativa, do mesmo posto do acusado e mais antigos que ele; não havendo na ativa oficiais mais
antigos que o acusado, serão sorteados e convocados oficiais das Forças Armadas.
c) Sendo o acusado do posto mais elevado da corporação, e nela não existindo oficial, ativo ou
inativo, mais antigo que ele, o conselho especial será composto por oficiais que atendam ao
requisito da hierarquia, embora pertencentes à outra instituição militar estadual.
d) Não havendo, em qualquer das corporações, no posto mais elevado, oficial, ativo ou inativo,
mais antigo que o acusado, será este julgado pelo Tribunal de Justiça.
e) Quando, em um mesmo processo, os acusados forem oficiais e praças, responderão todos
perante o conselho especial.
QUESTÃO 13 (Estratégia - Inédita). O regime carcerário aplicável ao condenado pelo juiz de
direito titular de Vara Militar é o seguinte:
I – no caso de pena privativa da liberdade por até três anos, o regime será regulamentado nas
decisões que proferirem o juiz monocrático e os conselhos da Justiça Militar, sendo o condenado
recolhido à prisão militar.
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II – ultrapassado o limite da pena de dois anos e havendo o condenado perdido a condição de
militar, será ele transferido para prisão da jurisdição comum, deslocando-se a competência
quanto à execução da pena para o respectivo juízo, ao qual serão remetidos os autos do
processo.
III - ultrapassado o limite da pena de três anos e havendo o condenado perdido a condição de
militar, será ele transferido para prisão da jurisdição comum, deslocando-se a competência
quanto à execução da pena para o respectivo juízo, ao qual serão remetidos os autos do
processo.
De acordo com a Lei Complementar 96/2010, estão corretos os itens:
a) I e II.
b) I e III.
c) I, apenas.
d) II, apenas.
e) III, apenas.
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GABARITO
1. CERTO
2. A
3. CERTO
4. ERRADO
5. CERTO
6. A
7. B
8. C
9. E
10. E
11. D
12. B
13. D
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