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TERMO DE ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL - ANPP ANPP nº XXXXXXXXXX Autos nº XXXXXXXXXX Inquérito Policial ou PIC nº: XXXXXXXXXX INVESTIGADO: CLÓVIS ADVOGADO(A): O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, através do Promotor (a) de Justiça que subscreve este termo, no uso das atribuições legais, em especial a regra estatuída no artigo 28-A, do Código de Processo Penal, e Clóvis, nacionalidade, estado civil, profissão, data de nascimento, filiação, naturalidade, portador do RG n°, inscrito no CPF n°, endereço (completo c/ CEP), telefone de contato, endereço eletrônico, doravante denominado(a) INVESTIGADO, devidamente assistido(a) por seu(sua) advogado(a) constituído(a), OAB nº XXXXXXXXXX, I – DA BASE LEGAL Considerando o disposto nos arts. 127, caput, e 129, incisos I, II, VIII e IX, da Constituição Federal, bem como no art. 26 da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público); Considerando o art. 28-A do Código de Processo Penal, com redação trazida pela Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019 (Pacote Anticrime), que regulamenta o acordo de não persecução penal no âmbito das infrações penais sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, que não revelem hipótese de arquivamento e desde que haja confissão formal e circunstanciada da prática do crime; e art. 18, da Resolução nº 181/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público. Considerando que o investigado não é reincidente, não foi beneficiado nos últimos cinco anos com acordo de não persecução, transação penal ou suspensão condicional do processo, e não possui conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, não se tratando, outrossim, de delito perpetrado no âmbito da violência doméstica ou familiar ou contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, de fato passível de aplicação do instituto da transação penal, tampouco incide na espécie qualquer das demais vedações à celebração do presente acordo, constantes do art. 28-A do Código de Processo Penal, Formalizam e firmam o presente ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL, nos seguintes termos: II - DO OBJETO Cláusula 1ª – O presente acordo de não persecução penal tem por objeto o fato delituoso ocorrido em 20/06/2022, no qual o investigado supostamente praticava o crime de fabricação de papel-moeda, conduta que se amolda, em tese, ao tipo penal previsto no art. 289 do CP, conforme extrai-se do inquérito policial nº XXXXXXXXXX. III - DA CONFISSÃO Cláusula 2ª – Conforme depoimento, mídia/termo anexo, o investigado confessou de forma detalhada, formal e circunstanciadamente a prática dos fatos objeto de apuração, de livre e espontânea vontade, devidamente acompanhado de seu defensor(a). VI - DAS OBRIGAÇÕES DO INVESTIGADO Cláusula 3ª – O investigado se compromete a reparar os danos (materiais e morais) causados às vítimas, exceto na impossibilidade de fazê-lo. Cláusula 4ª – O investigado deve renunciar de forma voluntária, os seguintes bens e direitos: os veículos importados, as roupas que não foram usadas produtos do crime, o que são objetos de restituição, bem como todo maquinário apreendido em sua residência, será doado a órgãos que promovem a capacitação de jovens que buscam uma oportunidade uma vaga no mercado de trabalho, ou seja, o primeiro emprego, na área de design gráfico e propagandas em geral. Cláusula 5ª - O investigado se compromete a prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); Cláusula 6ª – O investigado, na qualidade de profissional gráfico, desenhista e engenheiro, se compromete a prestar serviços de treinamentos, orientações e capacitação, a órgãos que promovem a inclusão de jovens aprendizes no mercado de trabalho, pelo prazo de 12 meses a contar da homologação do presente acordo. Cláusula 7ª – O investigado deverá pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada. V - DOS DEVERES DO INVESTIGADO Cláusula 8ª – O investigado deverá comunicar ao Juízo da Execução Penal imediatamente eventual mudança de endereço, número de telefone ou e-mail. Cláusula 9ª – O investigado se compromete a comprovar perante o Juízo da Execução Penal, mensalmente, o cumprimento das obrigações principais, independentemente de notificação ou aviso prévio, devendo, quando for o caso, por iniciativa própria, apresentar imediatamente e de forma documentada eventual justificativa para o não cumprimento do acordo. Cláusula 10ª – Intimado do descumprimento de quaisquer das condições estipuladas neste acordo, o investigado se compromete a apresentar justificativa no prazo de 15 (quinze) dias. VI - DAS CONSEQUÊNCIAS DE EVENTUAL DESCUMPRIMENTO DE ACORDO Cláusula 11ª – Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o Ministério Público comunicará ao juízo competente, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia (art. 28-A, § 10, do CPP). Cláusula 12ª – O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo (art. 28-A, § 11, do CPP). VII - DAS CONSEQUÊNCIAS DO CUMPRIMENTO INTEGRAL DO ACORDO Cláusula 13ª – Cumprindo integralmente o acordo, o Ministério Público requererá a extinção da punibilidade do investigado, nos termos do artigo 28-A, § 13, do CPP. Cláusula 14ª – A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para a verificação dos requisitos de concessão de novo benefício. VII - DA DECLARAÇÃO DE ACEITE Cláusula 16ª – Nos termos do artigo 28-A, § 3º, do Código de Processo Penal o investigado, assistido pelo advogado(a) constituído(a), declara a aceitação ao presente acordo de livre e espontânea vontade e, por estarem concordes, firmam as partes o presente instrumento em três vias de igual forma, teor e valor jurídico. IX - DA HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO Cláusula 17ª – Para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o órgão ministerial abaixo nominado submeterá o presente acordo à apreciação judicial, devendo as partes comparecerem em audiência perante o juiz para fins de homologação, nos termos do §4º do art. 28-A do Código de Processo Penal. Cláusula 18ª – Homologado o acordo perante o Poder Judiciário, retornarão os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o Juízo de Execução Penal. Cláusula 19ª – Caso não homologado o acordo, as provas autoincriminatórias produzidas pelo investigado não poderão ser utilizadas em seu desfavor. Local, data. _________________________________________________ Assinatura do Promotor (a) de Justiça _________________________________________________ Assinatura do Investigado _________________________________________________ Assinatura do Advogado 2
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