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3 - Roteiro - Pensamento político em Maquiavel

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TEMA: Pensamento político em Maquiavel (1469-1527)
RETOMADA: Aspectos importantes em Jean Bodin
Estudar: WEFFORT, Francisco. Clássicos do pensamento político (vol.1). 
Cap. 2 “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù” 
(este livro está na bibliografia do plano de ensino).
Roteiro da aula
- A diferença entre um Rei Medieval e um Rei Moderno.
- Dados biográficos sobre Maquiavel e o contexto histórico.
- maquiavélico = termo pejorativo / encarnação do mal.
- Maquiavel foi compreendido de forma perversa.
- A originalidade de Maquiavel. Qual o sentido de sua obra “O Príncipe”?
- Seu pensamento político não está focado na discussão teórica sobre o 
melhor regime político, mas como a política acontece na realidade.
- Rompe com a tradição grega que associava a prática política com a 
educação ética e com as virtudes.
- A política em Maquiavel não se baseia em princípios filosóficos. Ele não 
nega o conhecimento dos antigos, mas concentra-se nas ações dos 
homens, na história dos acontecimentos e de que maneira podemos 
aprender com eles. É portanto, totalmente pragmático.
p. 19 – “aquele que estudar cuidadosamente o passado…”
- Há dois pontos importantes no pensamento de Maquiavel:
1. Moral x política – Ele separa a moral da política.
2. Ser x parecer – Ele considera que na condução política quando o ser 
não é possível, basta parecer (ser justo, ser honesto / parecer justo, 
parecer honesto).
- Trata-se de analisar a política como ela é e não como ela deveria ser.
- Portanto, a boa política, não está ligada a uma ordem eterna ou natural. 
Ela precisa ser construída pelos homens a partir das necessidades de seu 
tempo.
- Visão grega sobre o homem x visão de Maquiavel sobre o homem.
- A real natureza humana não é idealizada. Então, a política é feita a partir 
disso, ou seja, a partir da “malignidade” própria da natureza humana.
- Qual seria o melhor regime: Principado (monarquia) ou República?
- Atenção: Maquiavel não defende abertamente o Absolutismo. Ele 
apenas entende que diante do contexto histórico vivido no norte da Itália,
era necessário um governo forte para formar e dar estabilidade ao Estado.
- Então, “O Príncipe” seria um conjunto de orientações muito objetivas 
para o governante manter o Estado.
- Cabe ao príncipe a habilidade política (virtù), isto é, perceber que diante 
das circunstâncias a decisão política possui uma lógica própria.
- A deusa Fortuna e a Virtù.
- fortuna = sorte. Embora, aja uma certa visão determinista (destino 
traçado), o homem com habilidade política pode agir diante da Fortuna.
- Apenas o homem de virtù consegue perceber o momento para obter o 
poder, a honra, a glória nas suas ações, manter o Estado, enfim, a 
oportunidade de agir que a Fortuna apresenta.
- Virtude para Maquiavel não tem nada a ver com a moral cristã. É a 
habilidade do príncipe em manter o seu poder e o Estado independente 
frente aos seus inimigos. E nesse sentido, o que é considerado vício pela 
moral, pode ser considerado virtude pela política.

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