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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DA 32ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DACAPITAL DE SÃO PAULO WAGNER JEFFERSON, já qualificado por sua advogada, nos autos da apelação n.(número), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 1.022 eseguintes do CPC/2015, opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO com efeitos infrigentes, contra o v. acórdão proferido nos autos em epígrafe, pelos motivos que seguem. 1. TEMPESTIVIDADE A respeitável sentença fora proferida em ________, de modo que o(a) embargante foi intimado(a) dela em ________, através de seu advogado. Conforme o Código de Processo Civil, o prazo para opor embargos é de 5 (cinco) dias, in verbis: Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. Considerando que o referido códex também dispõe que: Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. Destarte, não tendo transcorrido o prazo legal de cinco dias para oposição do recurso contado da data da intimação do advogado, resta nítido que os presentes embargos são tempestivos. 2. CABIMENTO DOS EMBARGOS Dispõe do art. 1.022, I, do CPC ser cabível a oposição de embargos de declaração para“esclarecer obscuridade ou eliminar incompatibilidades”. Obviamente na decisão ocorrida há desigualdadesque precisa ser superada, razão pela qual se apresenta legalmente cabíveis os presentesembargos. 3. SÍNTESE DOS FATOS Provada e demonstrada nos autos a amputação dos dedos do pé do Embargante pela queda do trem que partira de portas abertas, V. Exa. enviesse expressamente à conclusão do laudo pericial quanto ao comprometimento físico para atividades laboratoriais; ao final, porém, rejeitou o pedido de danos materiais referentes ao pensionamento do embargante. Data maxima vênia houve contradição na referida decisão, haja vista que afirmou o d. juizo não ter havido dano material, devendo potanto ser sanada. 4. DA CONTRADIÇÃO Como já se afirmou anteriormente, a decisão embargada foi contraditória em relação ao juiz ter se referido em sua decisão a não haver dano material, visto que a não liberação da pensão mensal vitalícia, ensejará danos, já que o mesmo não pode laborar em decorrência de seu acidente. 5. CONCLUSÃO Diante de todo o exposto, com respaldo nos fundamentos de fato e de direito deduzidos, respeitosamente, requer-se o conhecimento do presente recurso, para esclarecer o teor da decisão de modo a suprir a contradição verificada na sentença. Tratando-se de contradição de extrema relevância para o caso concreto, justifica-se o recebimento do recurso no seu infrigente, para reformar a sentença e reconhecer o cabimento da pensão mensal vitalícia pleiteada pelo embargante por força da perda de sua capacidade laborativa. Sendo assim, diante da possibilidade de efeitos modificativos, requer-se seja intimada a parte contraria para apresentar respostas aos embargos conforme art. 1023, §2º do CPC/2015, no prazo de 5 dias. Nestes termos, Pede deferimento. Local, data. Advogado/OAB-SP 1. TEMPESTIVIDADE 2. CABIMENTO DOS EMBARGOS
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