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Agravo de Instrumento com Liminar

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO SERGIPE
Processo nº…
Norberto, Brasileiro, Solteiro, Motorista, portador do RG nºxxxxx, inscrito no CPF nºxxxxxx, residente e domiciliado na rua x, nº 33, bairro farolandia, Aracaju, Sergipe, CEP:49001-773, vem por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na…, para fins do art. 39 inciso I do CPC, interpor: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO C/C PEDIDO LIMINAR 
com base nos arts. 524 e 525 do CPC, consubstanciado nos termos da razão anexas, contra a decisão proferida pleo Exmo. Sr. Juiz da comarca x, que indeferiu o pedido liminar do agravante, requerendo desde já o seu recebimento e processamento. Na oportunidade, o agravante informa que os documentos que acompanham a presente foram autenticados na forma do art. 525 do CPC.
No mais, segue em anexo à cópia integral dos autos, incluindo, assim, os documentos obrigatórios exigidos pleo art. 525, I do CPC (a cópia da decisão indeferida, sua respectiva intimação e a cópia da procuração), bem como os facultativos (art. 525, II do CPC), preenchendo a regularidade formal.
Nos termos do art.527, III c/c 558 do CPC, requer ao ilustre relator que seja deferida antecipação de tutela recursal, em virtude da notória urgência existente, pelas razões adiante sustentadas.
Por oportuno, informa o agravante que, a contar da interposição deste, no tríduo legal, cumprirá o disposto no art. 526 do CPC, para fins de eventual retratação por parte do juízo a quo.
Pede deferimento.
Aracaju/ SE 11 Dezembro de 2020 
Maria Márcia Militao da hora
OAB 637292
RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: NORBERTO
AGRAVADO: ESTADO X
I – DA LESÃO GRAVE E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO
O Agravante faz jus ao pedido de concessão de antecipação de tutela recursal (efeito suspensivo ativo), nos termos do art.527, III do CPC, pois existe a demonstração concreta da presença dos requisitos para a concessão de tutela antecipada em sede recursal, são eles:
O periculum in mora ocorre com a demora na prestação jurisdicional acarretará lesão grave e de difícil reparação ao agravante, visto que o agravante não participará das demais fases do concurso. Já quanto ao Fumus Boni iuris a restrição de acesso ao cargo de médico devido à existência de tatuagem nas costas é violadora dos princípios da legalidade, do livre acesso aos cargos públicos e dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, tendo em vista que a exigência não tem nenhuma relação com o desempenho do cargo pretendido.
II – DOS FATOS
Norberto, brasileiro, desempregado e passando por sérias dificuldades econômicas, domiciliado no Estado de Sergipe, resolve participar de concurso público para o cargo de médico de hospital estadual. Aprovado na fase inicial do concurso, Norberto foi submetido a exames médicos, através dos quais se constatou a existência de tatuagem em suas costas. Norberto, então, foi eliminado do concurso, com a justificativa de que o cargo de médico não era compatível com indivíduos portadores de tatuagem. 
III - DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL OU DA CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO ATIVO
O Art. 527, inciso III, do CPC, prevê a possibilidade de se antecipar os efeitos da tutela recursal desde que presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora.
O periculum in mora decorre do fato de que o Agravante pode perder a sua vaga no concurso público caso esta não seja reservada.
O fumus boni iuris se baseia na violação ao princípio do livre acesso aos cargos públicos, além da afronta aos princípios da legalidade e da razoabilidade, na atuação administrativa.
Logo, é indispensável à suspensão do ato impugnado com a determinação da reserva da vaga do Agravante. 
Inconformado, Norberto ajuizou ação ordinária em face do Estado, de competência de vara comum, com pedido liminar, na qual requereu (i) a anulação do ato administrativo que o eliminou do concurso; e (ii) que lhe fosse deferida a possibilidade de realizar as demais etapas do certame, com vaga reservada. O juízo de 1ª instância indeferiu o pedido liminar, em decisão publicada ontem, pelos seguintes motivos:
a. Os pedidos de anulação do ato de eliminação e de reserva de vaga não seriam possíveis, pois significariam atraso na conclusão do concurso;
b. A Administração Pública possui poder discricionário para decidir quais são as restrições aplicáveis àqueles que pretendem se tornar médicos no âmbito do Estado, de forma que o autor deverá provar que a decisão foi equivocada.
IV – DO DIREITO
Trata-se de um recurso que visa a reforma da decisão de indeferimento da liminar proferida pelo juízo aquo, ou senão a retratação deste juízo, após a comunicação do agravo pelo agravante.
Sabe-se que o indeferimento da liminar viola o princípio do livre acesso aos cargos públicos que determina que só podem ser exigidos requisitos diferenciados de acesso quando a natureza ou complexidade do cargo a ser ocupado o exigirem.
Outrossim ocorre a violação do princípio da legalidade tendo em vista que as restrições de acesso aos cargos e empregos públicos devem estar previstas em lei, o que não acontece no caso concreto. 
Além disso, se tem a violação aos princípios da proporcionalidade/razoabilidade, que delimitam o exercício do poder discricionário, tendo em vista que a referida restrição/exigência não tem qualquer relação com o desempenho do cargo pretendido. 
V - DO MÉRITO
Inicialmente, o Art. 37, inciso I, da CRFB/88, define que os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, na forma da lei. Vejamos:
“os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei”.
Tal dispositivo configura o princípio de livre acesso aos cargos públicos, desde que cumprido os requisitos legais.
Na situação apresentada foi negado ao Agravante o acesso a cargo público sem que houvesse dispositivo legal acerca da matéria.
Sendo assim, a decisão proferida pelo juízo de 1ª instância, que indeferiu o pedido liminar, é ilícita por afrontar diretamente ao princípio da legalidade.
Ademais, a discricionariedade administrativa está adstrita aos limites impostos pela lei e pelos princípios constitucionais.
No caso em apreço, a exigência da ausência de tatuagem viola os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, uma vez que a presença ou ausência de tatuagem não guarda qualquer relação com o exercício das funções do cargo de médicos.
Além do mais, à luz da Sumula 683 do STF, aplicada por analogia, só se pode estabelecer restrições para ingresso em cargo público por meio de lei e se estas restrições forem compatíveis com o exercício das funções do cargo, ou pela natureza das atribuições deste.
Assim, a decisão deve ser reformada, em razão dos vícios apresentados.
Vale ressaltar o que diz a jurisprudência, vejamos: 
ADMINISTRATIVO.CONCURSO PÚBLICO. POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. CANDIDATO PORTADOR DE TATUAGENS. DIREITO LÍQUIDO E CERTO NÃO COMPROVADO.
1. Hipótese em que o Tribunal a quo consignou que as fotografias juntadas pelo impetrante não permitem avaliar se a dimensão das tatuagens se tornará avistável com o uniforme de treinamento físico da Polícia Militar paulista, matéria disciplinada especificamente no edital do concurso em foco.
2. O STJ tem mansa e pacífica jurisprudência no sentido de que a análise da existência de direito líquido e certo, bem como a impropriedade da via mandamental por ausência de prova pré-constituída, a autorizar o conhecimento do Mandado de Segurança, implica reexame do conjunto fático-probatório, o que encontra óbice na Súmula 7/STJ.
3. Agravo Regimental não provido.
VI - DOS PEDIDOS
Pelo exposto requer:
1. seja determinada a antecipação dos efeitos da tutela recursal com a reserva da vaga para que o agravante possa participar das fases seguintes do certame;
2. seja o presente recurso conhecido e provido com a reforma da decisão para que seja proferida nova decisão com a reserva da vaga do Agravante;
3. a juntada de comprovaçãodo preparo;
4. a condenação do Agravado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
Nesses termos, pede deferimento.
Aracaju/ SE 11 Dezembro de 2020 
Maria Márcia Militao da hora
OAB 637292
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 1º VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU/SE. 
Processo nº: XXX 
Soraia Silva, já devidamente qualificadas nos autos em epígrafe, por intermédio de seu advogado legalmente constituído através de instrumento procuratório em anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, tendo em vista a respeitável sentença, interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
em face do Eletrônicos S/A…, também qualificados, com fundamento nos arts. 1.009 e seguintes do NCPC/2015, conforme razões em anexo.
Outrossim, informa que realizou o recolhimento das custas processuais e de preparo do presente recurso conforme documento anexo, e que as razões estão sendo processadas menos de 15 dias da data de prolação da sentença, evidenciando sua tempestividade.
Por fim, requer a remessa dos autos para o Egrégio Tribunal de Justiça, para seu processamento e julgamento.
Nestes termos, 
Pede-se deferimento,
Aracaju/ SE 11 Dezembro de 2020 
Maria Márcia Militao da hora
OAB 637292
RAZÕES DA APELAÇÃO
APELANTE: Soraia Silva
APELADO: Eletrônicos S/A
AUTOS Nº: 21
VARA DE ORIGEM: 1º º VARA CIVEL DA COMARCA DE ARACAJU/SE
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES
1 – DO CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO
Trata-se de recurso de Decisão de Juízo de Primeiro Grau com natureza de sentença, tendo extinguido o processo com julgamento de mérito nos termos do art. 487, I e 490 do CPC, sendo, portanto, cabível, na forma do art. 1.009 do CPC, o presente recurso de apelação. 
2 – DO MÉRITO 
2.1 - BREVE SÍNTESE DOS FATOS
Em junho de 2009, Soraia, adolescente de 13 anos, perde a visão do olho direito após explosão de aparelho de televisão, que atingiu superaquecimento após permanecer 24 horas ligado ininterruptamente. 
A TV, da marca Eletrônicos S/A, fora comprada dois meses antes pela mãe da vítima. Exatos sete anos depois do ocorrido, em junho de 2016, a vítima propõe ação de indenização por danos morais e estéticos em face da fabricante do produto.
Todavia, “o autor era menor impúbere quando sucedeu o sinistro” de modo que a prescrição não poderia correr em seu desfavor até que completasse a idade de 16 anos, já que era absolutamente incapaz”.
2.2 DA PRESCRIÇÃO
Inicialmente insta consignar que a presente ação foi propsota apenas em 2020. Todavia, considerando tratar-se de ação que busca idenização por danos morais e materiais, o prazo prescricional é de 3 anos, conforme preceitua o artigos 3º e 198, inciso I, do Código Civil/2002, a prescrição não flui contra os absolutamente incapazes.
Nos termos do art, 189 do código civil, “violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição”. 
3 – DAS RAZÕES DA REFORMA
A Sentença proferida pelo juiz a quo na AÇÃO DE XXX proposta pela apelante em face do apelado, julgado o seu pedido improcedente, deve ser reformada in totum, uma vez que a importância reivindicada na inicial fls.XX, traduz-se em uma obrigação de única e inteira responsabilidade do apelado, conforme previsão contratual.
Observando o instituto da revelia podemos analisar:
NA SENTENÇA FL. XX, PARÁGRAFO SEXTO:
(I) inexistência de relação de consumo, com consequente inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, pois a vítima/autora da ação já alegou, em sua inicial, que não participou da relação contratual com a ré, visto que foi sua mãe quem adquiriu o produto na época; e
(ii) prescrição da pretensão autoral em razão do transcurso do prazo de três anos, previsto no Art. 206, § 3º, inciso V, do Código Civil.
VI - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o conhecimento e provimento do presente Recurso de Apelação, a fim de reformar a sentença, haja julgando improcedente o pedido deduzido na exordial.
Por fim, requer a inversão do ônus de sucumbência condenando-se o autor, ora Apelado, em honorários de sucumbência não inferiores a 20% do valor atríbuido à causa.
Nestes Termos,
Pede-se deferimento,
Aracaju/ SE 11 Dezembro de 2020 
Maria Márcia Militao da hora
OAB 637292
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA COMARCA DE ARACAJU DO ESTADO DE SEGIPE. 
Processo nº xxxx 
MARIO FOFOCA, brasileiro, solteiro, jornalistas, inscrito no CPF sob o nº 234.678.986-50, RG nº 467.890-17/SSP/SE, residente e domiciliado na Rua Maria Nazareth Barros Santos, s/n, Augusto Franco, Farolândia, Aracaju - SE, CEP: 49030- 830/ endereço eletrônico mariofofoquinha@gmail.com, vem por meio desta, apresentar: 
 CONTESTAÇÃO 
Em face de Justo Veríssimo, alhures qualificado, em Ação Indenizatória por Danos Morais, pelos motivos de fato e de direito seguintes:
 I- DA JUSTIÇA GRATUITA 
Mário Fofoca não dispõe de recursos suficientes para arcar com as custas processuais e honorários advocatício sem que com isso, lhe cause prejuízo de arcar com seus compromissos familiares, de acordo com artigo 98, CPC, motivo pelo qual, é credor do benefício da justiça gratuita. 
II - DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO SOBRE O PEDIDO DE TUTELA DA PARTE AUTORA. 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: 
a – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; (...) 
Sua Excelência demanda que as palavras de cunho difamatório sejam retiradas do teor da notícia, entretanto, não conseguindo o jornalista pontuar as expressões que o nobre juiz entende como sendo difamante, se faz necessária a pontuação objetiva dos termos que foram interpretados de tal forma, para que dentro do prazo estabelecido pela ordem dada, sejam retidas tais palavras e substituída por termos que o Juízo entende pertinentes. 
III- DO MÉRITO – INEXISTÊNCIA DE DANOS MORAIS 
Não há na demanda, nada que demonstre ter o autor sofrido danos morais, uma vez que assumiu a conduta e consequência ao ser flagrado e filmado pela população que estava iniciando sua atividade laboral no centro da cidade às 7h do dia 12/06/2020, uma terçafeira, em estado de total embriagues, sendo também filmado por câmeras de segurança de estabelecimento comercial vizinho à boate em que se encontrava. 
O autor, em consequência da sua noitada, não compareceu à assembleia legislativa para seus trabalhos, conforme espelho de comparecimento anexado aos autos e sua não justificativa de ausência. 
Sua conduta atentatória ao decoro parlamentar sujeitar-se, em consequência, à perda do mandato legislativo. 
IV- FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA. A Constituição Federal, protege a liberdade de expressão e de manifestação do pensamento. 
VEJAMOS
a) Art. 5º IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
b) Art. 5º XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; 
A petição inicial do autor alega que o jornalista quis denegrir a imagem do deputado. Pelo contrário, pois o mesmo estava apenas informando um FATO, este que é de sua responsabilidade, onde o mesmo tem o dever profissional de trabalhar diretamente com a investigação das informações de interesse público. 
A publicação de seu blog é meramente informativa, expondo a falta de competência do deputado, em decorrência da natureza de seu cargo que tem papel importantíssimo na representatividade daqueles que o elegeram. O mesmo se encontrava completamente sob efeito de álcool em uma boate gay, revelando-se ser imprudente. 
V - Imprudência 
Falta de reflexão ou precipitação em tomar atitudes diferentes daquelas aprendidas ou esperadas. Seus eleitores não esperam atitudes como essa, vindo daquele que eles votaram para representálos e trazer o melhor para a sociedade. 
Não se trata de denegrir a imagem, mas sim de informar ao povo que, o candidato que elegeram, não se passava de um personagem fictício para alavancar votos em seu favor. As declarações do jornalista em seu blog serviram para mostrar que o deputado não possui postura de acordocom os ideais que fizeram-no ser eleito para o exercício da função pública de tamanha importância. 
O jornalista não violou nenhuma infração, pois ao mesmo é garantido o direito a liberdade de imprensa, mediante o artigo 220 da Constituição Federal: 
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. 
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. 
§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
O réu não tem reponsabilidade alguma pelos problemas conjugais do deputado, pois é dever do mesmo, segundo o nosso Código Civil, em seu artigo 1566: A fidelidade, o respeito e consideração mútua. 
VI- DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer o réu: 
a - DA JUSTIÇA GRATUITA: Mário Fofoca não dispõe de recursos suficientes para arcar com as custas processuais e honorários advocatício sem que com isso, lhe cause prejuízo de arcar com seus compromissos familiares, de acordo com artigo 98, CPC, motivo pelo qual, é credor do benefício da justiça gratuita. 
b - DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: Sua Excelência demanda que as palavras de cunho difamatório sejam retiradas do teor da notícia, entretanto, não conseguindo o jornalista pontuar as expressões que o nobre juiz entende como sendo difamante, se faz necessária a pontuação objetiva dos termos que foram interpretados de tal forma, para que dentro do prazo estabelecido pela ordem dada, sejam retidas tais palavras e substituída por termos que o Juízo entende pertinentes. 
c - Julgar totalmente improcedente o pedido de dano moral da parte autoral no valor de 20,000.00 reais; 
d - Que autor seja condenado ao pagamento de honorários de sucumbência em 20%, sobre o valor da causa, assim como arcar com as custas processuais.
e - Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, em especial por meio de documentos de que ora faz juntada e testemunhas, além de outros que advierem ao desate da lide. Termos em que, Pede deferimento. Aracaju, 01 de outubro de 2020. 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Aracaju/ SE 11 Dezembro de 2020 
Maria Márcia Militao da hora
OAB/SE 637292
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ
Processo. 2020_
Marcos Souza, pessoa física, residente na Rua Benjamim, nº 2234, CEP49100-000, endereço eletrônico marcos@gmail.com, profissão motorista, estado civil solteiro, portador do RG 20567803 e CPF 020.322.004-55, através de seu causídico subscrito, vem interpor sua 
CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO
aos fatos e direitos opostos por JÚLIA, também qualificada nos autos do presente processo.
1 - DA TEMPESTIVIDADE 
A presente peça processual é tempestiva. O prazo para apresentação da contestação é de 15 dias úteis (Art. 219 do CPC) a partir da juntada do AR relativo à carta de citação (Art. 231, inciso I e Art. 335 ambos do CPC)., ou seja, o prazo final para a prática do ato seria o dia 25 de fevereiro de 2019, restando a peça tempestiva.
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: I – a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio;
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: ... III. prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
2 - DO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS DO PEDIDO RECONVENCIONAL
Na oportunidade, nos termos do artigo 292, V o réu-reconvinte junta a GRERJ N. xxxx, referente às custas processuais e a taxa judiciária referente à reconvenção. 
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:... V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
3 – PRELIMINARMENTE 
3.1 - DA INCORREÇÃO DO VALOR DA CAUSA 
A parte autora apresenta o valor de R$1.000,00 (mil reais) como valor da causa. 
Com amparo no artigo 337, III do CPC, alego que esse valor não respeita o que determina o artigo 292, inciso V do CPC, onde diz que o valor das ações indenizatórias devem ter por valor da causa a quantia que se pretende.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: I – inexistência ou nulidade da citação; II – incompetência absoluta e relativa; III – incorreção do valor da causa; 
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:... V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
Ora, o montante pleiteado pela parte autora é o de R$40.000,00 (quarenta mil reais), valor este que segundo aduz, foi utilizado no reparo do veículo. Assim, o valor da causa indicado pela parte autora deveria ser o de R$40.000,00 (quarenta mil reais), devendo o juiz decidir a respeito, impondo a complementação das custas, nos termos do Art. 292, §3º.
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:... §3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.
4 - DOS FATOS
Alega a parte autora que dirigia seu veículo na Rua 001, na cidade do Rio de Janeiro, quando se envolveu em acidente de trânsito com o veículo do réu. Em decorrência do acidade, sofreu danos materiais no valor de R$40.000,00, valor que foi utilizado para os reparos do veículo.
Segue aduzindo que o acidente foi provocado por culpa do réu, pois estaria dirigindo acima da velocidade permitida. Pleiteando, no mérito, a indenização pelos danos materiais sofridos.
Deu à causa o valor de R$1.000,00 e informou não desejar audiência de conciliação, por ter tentado acordo extrajudicial, sendo infrutífero.
5 - DO DIREITO 
Sem ato ilícito não há responsabilidade civil. 
O réu em nenhum momento praticou ação voluntária com negligência ou imprudência que causasse danos a parte autora e, consequentemente, gerasse o dever indenizatório. 
Não houve afronta, portanto, aos artigos 186 c/c 927 do Código Civil.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Ao contrário, toda responsabilidade cabe à parte autora que, conforme documentos apresentados, estava completamente embriagada no momento do acidente, pondo pedestres e outros motoristas em risco, desrespeitando e avançando sinais vermelhos.
Caso assim não se entenda, é necessário considerar a responsabilidade concorrente entre as partes. A culpa é fator determinante no momento de se determinar o valor indenizatório.
O Código Civil permite reduzir equitativamente a indenização quando houver a excessiva desproporção entre a culpa e o dano, conforme preconiza o artigo 944 parágrafo único do CC/2002.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
Sendo estabelecido ainda que: Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com o do autor do dano. (Art. 945 do CC/2002)
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
Ora, apesarde o réu exceder o limite de velocidade em 5%, esse valor é ínfimo, não sendo o motivo preponderante para o acontecimento do acidente. 
Pelos motivos aduzidos, requer a improcedência dos pleitos autorais.
Caso reste configurada a responsabilidade civil, imperioso implicar. 
6 - DA RECONVENÇÃO 
Nos termos do artigo 343 do CPC, ao réu é licito propor RECONVENÇÃO, manifestando pretensão própria, se conexa com a ação principal ou com fundamento de defesa.
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Decorrente do mesmo fato, pleiteia o réu, ora RECONVINTE, indenização pelos danos materiais sofridos no valor de R$30.000,00 (trinta mil reais), montante utilizado para o conserto do veículo avariado pelo acidente (Doc anexo)
Restando claro o dever indenizatório do RECONVINDO, ante a prática de ato ilícito pela sua negligência ao dirigir embriagada, atravessando sinais vermelhos, nos termos do artigo 186, 927 do CC/2002.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Atribui-se ao valor da causa em R$30.000,00 (trinta mil reais)
7 - DOS PEDIDOS
7.1 - Requer o acolhimento da preliminar arguida, intimando a parte autora a complementar as custas.
7.2 - No mérito, requer a total improcedência dos pleitos autorais
7.3 - Subsidiariamente, requer a procedência parcial em razão da responsabilidade concorrente.
7.4 - Quanto à RECONVENÇÃO, requer a procedência do pedido reconvencional, para condenação da autora-reconvinda ao pagamento da indenização do valor de R$30.000,00.
7.5 - No final, requer a condenação da parte autora em custas e honorários advocatícios.
7.6 - Pleiteia provar o alegado por todos os meios em direito admitido, em especial com a juntada de notas fiscais e comprovantes de pagamento dos R$30.000,00 e juntada do boletim de ocorrência. 
Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, em especial por meio de documentos de que ora faz juntada e testemunhas, além de outros que advierem ao desate da lide.
Termos em que,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro/RJ, 11 de Dezembro 2020
OAB 637292

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