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APOSTILA - EDU640 - PLANEJAMENTO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA INOVAÇÃO E MUDANÇA

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Diferentes perspectivas e fases para a 
implantação de um projeto de tecnologia 
educacional
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Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 2/11
Objetivos de Aprendizagem
• Refletir sobre as relações entre tecnologia e educação;
• Apresentar os conceitos e os critérios da perspectiva instrumentalista;
• Orientar sobre as diferentes fases para implantação de um projeto de 
tecnologia.
Diferentes perspectivas e fases para a implantação 
de um projeto de tecnologia educacional
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Deborah Costa em 
2022 do livro Encyclopedia of Information Technology Curriculum Integration, 
publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora Information Science 
Reference.
https://player.vimeo.com/video/767038689
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 3/11
Implantação da tecnologia educacional
A tecnologia, como um dos instrumentos de ensino, vem sendo utilizada desde 
a Segunda Guerra Mundial, quando os filmes eram utilizados para o treinamento de 
novos recrutas. Essa realidade e, consequentemente, os ganhos para a aprendizagem 
provenientes dela levaram pesquisadores a começar a estudar as aplicações da 
tecnologia em sala de aula, bem como a realizar estudos sobre a sua eficácia.
O uso da tecnologia na educação, como temos acompanhado durante nossas aulas, 
não é uma novidade. Mesmo assim, ainda existem algumas rejeições e distorções 
quanto ao manuseio dos recursos e quanto à funcionalidade dos aplicativos 
utilizados nesse meio. Embora muitos educadores já tenham acesso a muitas tecnologias, 
a integração da tecnologia na sala de aula tem sido lenta e desafiadora.
Uma das formas de tentar explicar a morosidade da integração entre tecnologia 
e educação se refere a um processo chamado de desenvolvimento evolutivo, o 
qual compreende que a relação entre esses sistemas vai ocorrer naturalmente, a 
partir do tempo de contato ou da percepção (por parte do próprio educador) 
de que essa união possa atender a alguma necessidade específica.
Outra forma um pouco mais fundamentada teoricamente para tentar definir essa 
situação é proposta pela perspectiva instrumentalista. Ela considera que diversos 
fatores influenciam positiva ou negativamente o uso da tecnologia e propõe 
que a integração entre tecnologia e educação esteja relacionada mais ao esforço 
humano – ou seja, ao interesse do usuário e das condições para que esse interesse 
seja mantido – do que a um processo meramente natural, proveniente apenas do 
contato entre a pessoa e o recurso. 
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 4/11
Perspectiva instrumentalista
A perspectiva instrumentalista defende que a relação entre tecnologia, sociedade 
e educação está intimamente ligada a três fatores: o fator humano, o fator 
organizacional e o fator ambiental. Essa visão se relaciona com as recomendações 
para facilitar o uso da tecnologia nas escolas, proposta proveniente da revisão de 
políticas públicas para o uso da tecnologia educacional nos últimos 25 anos.
As recomendações incluem o investimento em infraestrutura, o acesso aos recursos 
tecnológicos, a oferta de atividades de desenvolvimento profissional, o apoio aos 
professores, o aumento do repasse de recursos financeiros para a aquisição e para a 
manutenção de equipamentos e serviços e o investimento em pesquisas quanto ao 
uso da tecnologia nas instituições de ensino e em formas diferenciadas de avaliação.
Para que a integração entre tecnologia e educação seja maximizada, não há como 
desprezar a preparação dos professores, tanto técnica quanto pedagógica, nem o 
investimento em profissionais e serviços que suportem essas práticas no dia a dia das 
escolas.
A seguir, agrupados em três dimensões, são listados alguns fatores que influenciam a 
integração da tecnologia na educação:
https://player.vimeo.com/video/765004720
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 5/11
• Contexto: representa as variáveis escolares. Neste grupo estão incluídas 
a qualidade da infraestrutura tecnológica da escola – especificamente, 
equipamentos, softwares e redes – e a qualidade da infraestrutura humana – 
especificamente associada ao relacionamento interpessoal, o qual abrange os 
procedimentos, os vínculos e o apoio mútuo entre dirigentes, professores e 
funcionários.
• Formação: representa o conhecimento e as habilidades técnicas e pedagógicas 
dos professores e gestores. Diz respeito às crenças, aos gostos, ao interesse, 
às práticas e à capacidade de gestão social e cultural de todos, inclusive, do 
professor, mediante sua sala de aula. Essas condições são influenciadas, também, 
pela qualidade da formação inicial ou continuada dos envolvidos ou pela 
ausência delas.
• Projeto: representa o reconhecimento da comunidade e de suas necessidades. 
Relaciona-se à valorização da cultura escolar, ao ambiente onde a unidade está 
inserida, aos recursos e aos interesses que a escola possui. 
Fases para implantação da tecnologia
Para que o uso da tecnologia seja realmente significativo dentro de uma 
organização, é necessária a construção de um projeto que seja sustentado em 
três fases fundamentais e sequenciais chamadas de adoção, aplicação e integração.
A fase de adoção contempla o estudo e a reflexão das necessidades da instituição 
e do contexto vigente. Envolve a tomada de decisão sobre qual tecnologia deve ser 
proposta/adotada para que se alcance o resultado esperado. 
A fase de implementação refere-se às ações específicas a serem propostas ou 
realizadas por membros da organização. Todos os requisitos para que o resultado 
esperado seja alcançado devem ser considerados, entre os quais estão o fornecimento 
de treinamentos e a criação de culturas que incentivem o uso da tecnologia na sala de 
aula a fim de facilitar o aprendizado dos alunos.
A fase de integração diz respeito ao uso dos cursos e dos recursos implementados. 
É fundamental considerar que as práticas possam ser distintas entre os diferentes 
usuários, mas que todas elas devem trabalhar para atender à necessidade da 
organização. 
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 6/11
Por causa da natureza relacionada e da ordem sequencial dessas fases, presume-se 
que o sucesso da fase anterior tenha influência no sucesso da fase subsequente. 
Dada essa premissa, podemos concluir que, se o trabalho com a tecnologia adotada 
não está sendo significativo na sala de aula, algum critério ou algum ponto de 
atenção pode ter passado despercebido ou pode ter sido desconsiderado na 
fase de implementação.
Vale lembrar que a melhor forma de saber se o resultado esperado foi alcançado é 
a avaliação, tanto qualitativa quanto quantitativa, dos próprios usuários do sistema 
implantado. 
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 7/11
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais
Implementação: ações específicas que aumentam a probabilidade de 
a tecnologia ser integrada à sala de aula para facilitar a aprendizagem 
do aluno.
Perspectiva instrumentalista: perspectiva de que a tecnologia não 
é autônoma nem a disponibilidade da tecnologia é natural, sendo 
necessário realizar a integração na sala de aula. Esta perspectiva enfatiza 
que os humanos desempenham um papel vital no processo de difusão.
Materiais Complementares 
Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo dos 
sites seguintes e entenda melhor o assunto trabalhado:
• “A implantação do Programa Nacional de Tecnologia Educacional 
(ProInfo): revelações de pesquisas realizadas no Brasil entre 
2007 e 2011”. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbeped/a/
WhDJhQrDnPZ4tvPKWybvwKt/abstract/?lang=pt>
• “Propostapara Implantação de Recursos Tecnológicos Digitais 
Touchscreen no Ambiente Educacional”. Disponível em: <http://
www.spell.org.br/documentos/ver/44018/proposta-para-
implantacao-de-recursos-tecnologicos-digitais-touchscreen-no-
ambiente-educacional>. 
https://www.scielo.br/j/rbeped/a/WhDJhQrDnPZ4tvPKWybvwKt/abstract/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbeped/a/WhDJhQrDnPZ4tvPKWybvwKt/abstract/?lang=pt
http://www.spell.org.br/documentos/ver/44018/proposta-para-implantacao-de-recursos-tecnologicos-digitais-touchscreen-no-ambiente-educacional-
http://www.spell.org.br/documentos/ver/44018/proposta-para-implantacao-de-recursos-tecnologicos-digitais-touchscreen-no-ambiente-educacional-
http://www.spell.org.br/documentos/ver/44018/proposta-para-implantacao-de-recursos-tecnologicos-digitais-touchscreen-no-ambiente-educacional-
http://www.spell.org.br/documentos/ver/44018/proposta-para-implantacao-de-recursos-tecnologicos-digitais-touchscreen-no-ambiente-educacional-
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 8/11
Em Resumo
É importante entender que o uso de tecnologias educacionais nas escolas resulta do 
processo de difusão, de adoção, implementação e integração. Neste contexto, os 
obstáculos ou a resistência podem ocorrer em qualquer uma ou em todas as fases 
do processo. É preciso ter uma perspectiva instrumentalista e trabalhar ativamente 
para garantir que a tecnologia seja implementada com sucesso. Isso requer que os 
responsáveis por difundir uma tecnologia se familiarizem com as estratégias e os 
modelos que podem ajudar no desenvolvimento de planos de implementação. 
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 9/11
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/765004905
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 10/11
Referências Bibliográficas
Culp, K. M.; Honey, M.; Mandinach, E. (2005)  A retrospective on twenty years of 
education technology policy.  In: Journal of Educational Computing Research, v. 32, n. 
3,p. 279-307, apr.2005.
Lawrence, A. T. (org.). (2008)  Encyclopedia of Information Technology Curriculum 
Integration. Hershey: IGI Global.
Diferentes perspectivas e fases para a implantação de um projeto de tecnologia educacional • 11/11
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Encyclopedia of Information Technology 
Curriculum Integration
Lawrence A. Tomei
Information Science Reference, 2009
Critérios para a implantação da 
tecnologia educacional
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O que é um modelo de negócio? • 2/10
Objetivos de Aprendizagem
• Apresentar os critérios para a implantação da tecnologia educacional sob a 
perspectiva instrumentalista;
• Comparar os critérios apresentados com a realidade tecnológica educacional 
atual.
Critérios para a implantação da tecnologia 
educacional
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Deborah Costa em 
2022 do livro Encyclopedia of Information Technology Curriculum Integration, 
publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora Information Science 
Reference.
https://player.vimeo.com/video/765005009
O que é um modelo de negócio? • 3/10
Introdução
O uso das tecnologias educacionais resulta dos processos de adoção, implementação 
e integração, como vimos no tema anterior. Contudo, obstáculos ou resistência 
podem surgir em qualquer uma ou em todas as fases desse processo. 
Partindo dos pressupostos apresentados pela visão instrumentalista, a seguir serão 
abordadas questões que podem facilitar a implementação de práticas inovadoras nas 
instituições educacionais.
1- A eficácia das propostas de trabalho
Há dois tipos de professor: aquele que critica o método de ensino atual, sem o uso da 
tecnologia, porque o considera ineficaz e que, portanto, busca adequar sua prática 
às necessidades atuais, e aquele que vai evitar e resistir à integração da tecnologia na 
escola a qualquer custo.
Para ambos os casos, é interessante que a escola proponha eventos que sirvam 
como catalisadores, como difusores de ações. Eventos relativamente simples, que 
sirvam de exemplo de boas práticas provenientes da integração da tecnologia 
na escola, num contexto no qual os educadores possam criar redes que incentivem a 
partilha de projetos, de interesses e de conhecimentos de diferentes profissionais de 
realidades aproximadas ou distintas. 
2- Corresponsabilidade pedagógica
A corresponsabilidade pedagógica refere-se à possibilidade de os docentes 
favoráveis ao uso da tecnologia educacional e conhecedores da causa 
compartilharem seus conhecimentos e suas habilidades com seus pares. A 
escola deve promover o desenvolvimento profissional contínuo e fornecer o suporte 
necessário, para que essas formações aconteçam, a fim de permitir que os próprios 
docentes ou a própria instituição possam ser alfabetizadores digitais.
O que é um modelo de negócio? • 4/10
3- Disponibilidade e manutenção de recursos e serviços
Toda organização precisa de infraestrutura tecnológica. É preciso ter meios para 
sustentar sua própria rede. É preciso que o acesso aos equipamentos seja facilitado 
e que sua manutenção esteja em dia, para que as programações planejadas possam 
acontecer. É indispensável manter uma equipe de suporte, bem como realizar parceria 
com profissionais que possam resolver problemas e colaborar com os professores, 
conforme sua necessidade, antes, durante ou após o uso.
Os recursos financeiros devem estar disponíveis para atender tanto aos custos 
diretos – como a aquisição ou manutenção de software e hardware e o custeio do 
desenvolvimento profissional, por exemplo – quanto aos custos indiretos – como 
a manutenção do suporte tecnológico e dos profissionais que trabalham nisso. 
Antes da implantação do projeto, os sistemas escolares precisam planejar – tanto 
no macrocontexto quanto no microcontexto – quais esforços serão necessários para 
que o trabalho seja proposto e mantido. O planejamento deve cobrir todo um 
processo, e não apenas de uma despesa específica.
O sucesso de um trabalho com tecnologia depende primeiramente da 
infraestrutura. Nenhuma necessidade pode ser desconsiderada.
https://player.vimeo.com/video/765005221
O que é um modelo de negócio? • 5/10
4- Organização do espaço e do tempo
Para que o trabalho com tecnologia educacional seja realmente significativo tanto para 
o professor quanto para o estudante, é indispensável haver um planejamento a curto, 
médio ou longo prazo que compreenda e que otimize o intervalo de tempo que 
há entre aquilo que o docente precisa aprender e aquilo que precisa ensinar e a 
forma como ele precisa ensinar. É preciso que o educador se sinta preparado para 
essa função. Ele precisa se sentir confortável e apoiado tanto para o desenvolvimento 
das novas habilidades quanto para a aplicação prática destas.
Considerado esse processo, para ter sucesso, o projeto depende da disposição do 
usuário que dele participar. Uma sugestão é começar a implantação por aqueles 
que já se mostrarem abertos a essa proposta.
5- Incentivo e reconhecimento 
Incentivo e reconhecimento são fatores predominantes para que o docente 
queira integrar a tecnologia na escola. Os esforços devem ser valorizados, e as 
atividades avaliativas, tanto da gestão para os professores quanto dos professores 
para os estudantes, precisam ser revistas e adequadas às novas perspectivas de 
aprendizagem. Devolutivas pontuais e formativas são indispensáveis em todo o 
processo.
6- Participação ativa 
A participação ativa é indispensável na aplicação e no resultado do projeto. Essa ação 
inclui qualquer pessoa que esteja envolvida e interessada nele, ou seja, professores, 
estudantes, coordenadores de tecnologia, profissionais do suporte tecnológico entre 
outros. A participação ativa, que engrandece o projeto por considerar múltiplas 
perspectivas,dá mais sentido ao trabalho e, sobretudo, mais propriedade aos 
membros envolvidos no processo de difusão. 
O que é um modelo de negócio? • 6/10
7- Compromisso institucional
Para que o projeto seja implementado e não apenas implantado, os dirigentes das 
instituições devem apoiar ativamente o processo. Esse apoio inclui a alocação de 
recursos financeiros para atender às necessidades do trabalho proposto, 
facilitando o acesso a recursos e serviços. Além disso, é preciso haver uma nova visão 
pedagógica que flexibilize o currículo e que considere os novos valores e as 
novas filosofias.
O que é um modelo de negócio? • 7/10
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais
Tecnologias de informação: tecnologias para diversas atividades 
relacionadas à informação, tais como aquisição, criação, comunicação, 
divulgação, processamento, arquivo, recuperação, transformação, e 
assim por diante, dentro do contexto da Internet. 
Materiais Complementares
Quer saber mais sobre o que vimos até aqui? Acesse o conteúdo dos 
sites seguintes e entenda melhor o assunto trabalhado:
• “Práticas pedagógicas inovadoras com TIC”. Disponível em: <http://
repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10660/1/ulfpie046456_
tm.pdf>.
• “Práticas Inovadoras no Ensino Superior”. Disponível em: 
<https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/23121/1/
Pr%C3%A1ticas%20Inovadoras%20no%20Ensino%20Superior.
pdf>. 
• “Uso do Modelo STEM Education na Produção de Equipamentos 
de Laboratório Didático de Baixo Custo”. Disponível em:  http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/
caderno-de-praticas/ensino-medio/109-uso-do-modelo-stem-
education-na-producao-de-equipamentos-de-laboratorio-
didatico-de-baixo-custo?highlight=WyJwcm9mZXNzb3IiLCJtZW-
RpYWRvciJd 
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10660/1/ulfpie046456_tm.pdf
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10660/1/ulfpie046456_tm.pdf
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10660/1/ulfpie046456_tm.pdf
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/23121/1/Pr%C3%A1ticas%20Inovadoras%20no%20Ensino%20Superior.pdf
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/23121/1/Pr%C3%A1ticas%20Inovadoras%20no%20Ensino%20Superior.pdf
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/23121/1/Pr%C3%A1ticas%20Inovadoras%20no%20Ensino%20Superior.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/109-uso-do-modelo-stem-education-na-producao-de-equipamentos-de-laboratorio-didatico-de-baixo-custo?highlight=WyJwcm9mZXNzb3IiLCJtZWRpYWRvciJd
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/109-uso-do-modelo-stem-education-na-producao-de-equipamentos-de-laboratorio-didatico-de-baixo-custo?highlight=WyJwcm9mZXNzb3IiLCJtZWRpYWRvciJd
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/109-uso-do-modelo-stem-education-na-producao-de-equipamentos-de-laboratorio-didatico-de-baixo-custo?highlight=WyJwcm9mZXNzb3IiLCJtZWRpYWRvciJd
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/109-uso-do-modelo-stem-education-na-producao-de-equipamentos-de-laboratorio-didatico-de-baixo-custo?highlight=WyJwcm9mZXNzb3IiLCJtZWRpYWRvciJd
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/109-uso-do-modelo-stem-education-na-producao-de-equipamentos-de-laboratorio-didatico-de-baixo-custo?highlight=WyJwcm9mZXNzb3IiLCJtZWRpYWRvciJd
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/109-uso-do-modelo-stem-education-na-producao-de-equipamentos-de-laboratorio-didatico-de-baixo-custo?highlight=WyJwcm9mZXNzb3IiLCJtZWRpYWRvciJd
O que é um modelo de negócio? • 8/10
Em Resumo
Todos os responsáveis pela implantação de projetos de tecnologia educacional 
devem trabalhar ativamente e de modo integrado para garantir que a tecnologia 
seja implementada com sucesso. Isto requer que os responsáveis por difundir uma 
tecnologia estejam familiarizados com as estratégias e modelos que podem ajudar no 
desenvolvimento de planos de implementação. 
O que é um modelo de negócio? • 9/10
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Lawrence, A. T. (org.). (2008)  Encyclopedia of Information Technology Curriculum 
Integration. Hershey: IGI Global.
https://player.vimeo.com/video/765005388
O que é um modelo de negócio? • 10/10
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Encyclopedia of Information Technology 
Curriculum Integration
Lawrence A. Tomei
Information Science Reference, 2009
Aprendizagem baseada em projetos (ABP)
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Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 2/11
Objetivos de Aprendizagem
• Conceituar aprendizagem baseada em projetos (ABP) (project based learning 
– PBL)
• Apresentar as etapas da ABP e quais habilidades esse método de ensino 
pode desenvolver nos alunos;
• Entender que a ABP fornece uma estrutura voltada para o interesse dos 
alunos por meio de investigações sobre o assunto.
Aprendizagem baseada em projetos (ABP)
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Deborah Costa em 
2022 do livro Encyclopedia of Information Technology Curriculum Integration, 
publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora Information Science 
Reference.
https://player.vimeo.com/video/765005451
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 3/11
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) (em inglês: project 
based learning – PBL)
O termo aprendizagem baseada em projetos, popularmente conhecido como 
ABP, foi adotado no fim dos anos 1980, a fim de romper com a expectativa de uma 
organização tradicional dos conteúdos de ensino, oferecendo a possibilidade de 
estruturar os conteúdos de um curso em formato de projeto.
A ABP é um método de ensino popularizado e defendido pelo filósofo e pedagogo 
norte-americano John Dewey. O autor defende que toda aprendizagem exige uma 
finalidade, ou seja, que tudo o que é aprendido deve partir de uma necessidade 
para ter significado. Essa perspectiva foi a força motriz por trás de todo o seu 
trabalho.
Tendo como principal foco a parceria entre professor e aluno na construção e 
na consolidação da aprendizagem, a ABP propõe ser um substituto ao método 
mecânico e tradicional, que preza pelo professor como detentor do saber e pelo 
aluno como mero receptor da informação. 
É considerado um método de instrução eficaz, integrado com sucesso à educação 
básica americana e a vários sistemas de ensino no mundo, embora seja mais utilizado 
nas áreas da literatura e da tecnologia. Nos últimos anos, a procura, a pesquisa e o 
uso da ABP têm aumentado graças à sua ênfase em experiências autênticas e 
significativas.
Na virada do século XX, várias pessoas estavam experimentando, à sua maneira, a ABP, 
situação que influenciou, diretamente, as práticas pedagógicas dos primeiros cursos 
superiores de engenharia, de educação e de artes industriais dos Estados Unidos.
O usuário da ABP deve utilizar alguns critérios para que, segundo o método, seja 
possível o desenvolvimento de atividades significativas. Toda atividade proposta 
precisa considerar um processo contínuo, em que é indispensável usar e preencher 
a tabela S-I-A-R: saber, indagar, aprender, refletir.
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 4/11
1- Levantamento da situação 
“Saber – O que eu sei?”
Há uma reunião inicial, no caso de se tratar de uma atividade coletiva, na qual os 
participantes podem levantar discussões e manifestar seu interesse por algum 
fato ou problema que precisa ser considerado, estudado e/ou resolvido. As 
ideias apontadas pelos estudantes são coletadas e utilizadas para compor um mapa 
conceitual inicial. Diante dos apontamentos, é feita uma assembleia para que seja 
decidido qual será o foco do trabalho.
2- Objetivo a ser alcançado 
“Indagar – O que eu quero saber?”
Este passo envolve a preparação dos envolvidospara o trabalho proposto, em que se 
documenta e discute o que pretendem alcançar diante da situação-problema. 
Para tanto, podem contar com a ajuda dos chamados especialistas, entre os quais pode 
estar qualquer pessoa convidada por eles, para contribuir direta ou indiretamente 
com a solução almejada.
3- Construção do plano de trabalho 
“Aprender – Como, quando e onde eu preciso aprender?”
Nesta fase, os alunos compartilham suas ideias a respeito da situação-problema e 
dos resultados alcançados. Só, então, eles decidem de que forma a questão será 
conduzida. Podem ser realizadas pesquisas de campo, pesquisas bibliográficas 
e digitais. Podem ser criados experimentos e produtos ou podem ser prestados os 
serviços necessários para que a ideia inicial possa ser desenvolvida e a questão possa 
ser resolvida. O ideal é que toda construção seja coletiva.
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 5/11
4- Resultado obtido 
“Refletir – O que eu aprendi?”
Ao final, os resultados alcançados são analisados em equipe, e, caso necessário, o 
projeto pode ser retomado, aprimorado, alterado ou finalizado, considerando 
a autoavaliação e a avaliação geral.
A ABP incentiva os professores a integrar o aprendizado em sala de aula com 
experiências autênticas. Os projetos a serem desenvolvidos devem sempre 
conter sua estrutura voltada para o interesse dos alunos, os quais devem fazer as 
investigações sobre o assunto. Trata-se de um formato de aprendizagem espontânea, 
em que os participantes podem reunir as informações que adquiriram, concentrá-las 
e transformá-las em conhecimento, também, por meio de mapas mentais, gráficos, 
diagramas, murais e outras construções. 
O trabalho com projetos é perfeitamente adaptável para a execução de estudos 
interdisciplinares e de atividades multiculturais. Essa metodologia dinâmica, que 
coloca o aluno como protagonista e corresponsável pela construção de 
novos conhecimentos para si e para os outros, favorece o desenvolvimento 
de habilidades necessárias e desejáveis para as pessoas, para os profissionais e, 
consequentemente, para a sociedade do século XXI.
https://player.vimeo.com/video/765005701
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 6/11
Habilidades do Século XXI
Responsabilidade e adaptabilidade - Estabelecimento de objetivos para si mesmo 
e para outros. Foco na tolerância, mesmo diante das situações ambíguas, ou seja, 
mesmo nos casos que permitem várias interpretações, que geram dúvidas, incertezas 
e irresoluções.
Habilidades de comunicação - Entendimento, criação e/ou gerenciamento de 
comunicação efetiva (escrita, oral ou multimídia) em uma variedade de formas e 
contextos.
Criatividade e curiosidade intelectual - Desenvolvimento, implementação e 
comunicação de novas ideias para outros, permanecendo aberto e receptivo a novas 
e a diversas perspectivas. 
Pensamento crítico e sistemas de pensamento - Exercício do raciocínio profundo 
no entendimento e na execução de escolhas simples ou complexas.
Informação e habilidades de conhecimento em mídia - Análise, acesso, 
gerenciamento, integração e avaliação da informação em uma variedade de formas, 
mídias e contextos. 
Habilidades colaborativas e interpessoais - Participação do trabalho em equipe e 
execução da liderança e da empatia. Adaptação a vários papéis, responsabilidades e 
perspectivas.
Identificação de problemas, formulação de hipóteses e propostas de solução - 
Capacidade para estruturar, analisar e resolver problemas. 
Autodirecionamento - Monitoramento de suas próprias necessidades de 
aprendizado e entendimento; emprego de recursos apropriados para que suas 
necessidades sejam atendidas.
Responsabilidade Social - Ação responsável, tendo em mente os interesses maiores 
da comunidade. Demonstração de comportamentos éticos em contextos pessoais, 
profissionais e comunitários.
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 7/11
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais
Project Based Learning: ensino e aprendizagem com base em 
projetos amplamente definidos, que incluem experiências simuladas 
em laboratório ou em campo.
Método de projeto: ensino centrado em um projeto que desenvolve 
habilidades e competências na área do assunto e resulta em um objeto 
tangível. O projeto pode ser incorporado ao currículo.
Materiais Complementares
Quer saber mais sobre o que vimos até aqui? Acesse o conteúdo dos 
sites seguintes e entenda melhor o assunto trabalhado:
• “Aprendizagem Baseada em Projetos: A Educação Diferenciada 
para o Século XXI - Resenha”. Disponível em: < http://www.spell.org.
br/documentos/ver/46452/resenha----aprendizagem-baseada-
em-projetos--a--- >.
• Metodologia de Ensino: Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL) 
– Disponível em: http://www.abenge.org.br/cobenge/legado/
arquivos/7/artigos/104325.pdf 
• Aprendizado Baseado em Projeto - Vídeo: < https://youtu.be/
c3FIWpbusfU >.
• “Why Project Based Learning (PBL)?”. Disponível em: < https://
www.pblworks.org/ >.
http://www.spell.org.br/documentos/ver/46452/resenha----aprendizagem-baseada-em-projetos--a---
http://www.spell.org.br/documentos/ver/46452/resenha----aprendizagem-baseada-em-projetos--a---
http://www.spell.org.br/documentos/ver/46452/resenha----aprendizagem-baseada-em-projetos--a---
http://www.abenge.org.br/cobenge/legado/arquivos/7/artigos/104325.pdf
http://www.abenge.org.br/cobenge/legado/arquivos/7/artigos/104325.pdf
https://youtu.be/c3FIWpbusfU
https://youtu.be/c3FIWpbusfU
https://www.pblworks.org/
https://www.pblworks.org/
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 8/11
Em Resumo
A Aprendizagem Baseada em Projetos favorece a execução de estudos interdisciplinares 
e de atividades multiculturais. Como uma metodologia ativa, coloca o aluno como 
protagonista e corresponsável pela construção de novos conhecimentos. Para que 
obtenha resultados positivos e ser considerado eficaz, um projeto precisa atender 
aos seguintes pontos: seleção de conteúdos e temas relacionados aos interesses dos 
estudantes, com experiências autênticas, orientação e mediação do professor durante 
o processo e incorporação das novas tecnologias de informação e comunicação para 
o desenvolvimento e conclusão do projeto.
Aplicação prática
Acesse o infográfico de aprendizagem baseada em projetos (ABP – 
Project Based Learning – PBL) no link: https://www.geekie.com.br/blog/
aprendizagem-baseada-em-projetos 
Escolha um conteúdo significativo da sua área e realize um planejamento 
seguindo as etapas apontadas no infográfico, como forma de colocar 
em prática, em sala de aula, a ABP.
https://www.geekie.com.br/blog/aprendizagem-baseada-em-projetos
https://www.geekie.com.br/blog/aprendizagem-baseada-em-projetos
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 9/11
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/765005852
Aprendizagem baseada em projetos (ABP) • 10/11
Referências Bibliográficas
Bender, W. N. (2014) Aprendizagem baseada em projetos – Educação 
diferenciada para o século XXI, Porto Alegre: Penso. Disponível em: <https://
books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr&id=mBazC A AAQBA J&oi=fnd&pg
=PA1&dq=aprendizagem+baseada+em+projetos&ots=AlXxEUkYC_&sig=Zq_
mynpOXJd5sbCFCC5MQOzk2so#v=onepage&q=aprendizagem%20baseada%20
em%20projetos&f=false>. Acesso: 08 out. 2022.
Howell, R.; Mordini, R. (2003)  The project method increases student learning and 
interest. Tech Directions, v. 62, n. 8, p. 31-34.
Lawrence, A. T. (org.) (2008)  Encyclopedia of Information Technology Curriculum 
Integration. Hershey: IGI Global.
Yun, E. (2000) The project approach as a way of making life meaningful in the classroom. 
Proceedings of a Symposium Lilian Katz, Champaign, IL, p. 245-249, nov/2000.
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr&id=mBazCAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=aprendizagem+baseada+em+projetos&ots=AlXxEUkYC_&sig=Zq_mynpOXJd5sbCFCC5MQOzk2so#v=onepage&q=aprendizagem%20baseada%20em%20projetos&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr&id=mBazCAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=aprendizagem+baseada+em+projetos&ots=AlXxEUkYC_&sig=Zq_mynpOXJd5sbCFCC5MQOzk2so#v=onepage&q=aprendizagem%20baseada%20em%20projetos&f=falsehttps://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr&id=mBazCAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=aprendizagem+baseada+em+projetos&ots=AlXxEUkYC_&sig=Zq_mynpOXJd5sbCFCC5MQOzk2so#v=onepage&q=aprendizagem%20baseada%20em%20projetos&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr&id=mBazCAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=aprendizagem+baseada+em+projetos&ots=AlXxEUkYC_&sig=Zq_mynpOXJd5sbCFCC5MQOzk2so#v=onepage&q=aprendizagem%20baseada%20em%20projetos&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr&id=mBazCAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=aprendizagem+baseada+em+projetos&ots=AlXxEUkYC_&sig=Zq_mynpOXJd5sbCFCC5MQOzk2so#v=onepage&q=aprendizagem%20baseada%20em%20projetos&f=false
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Encyclopedia of Information Technology 
Curriculum Integration
Lawrence A. Tomei
Information Science Reference, 2009
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Ambientes educacionais tecnológicos • 2/9
Objetivos de Aprendizagem
• Apresentar o ambiente educacional tecnológico numa perspectiva acessível 
e inclusiva; 
• Orientar sobre o uso do mobiliário adequado de acordo com os estudantes 
e com os projetos;
• Apresentar diferentes formas de organização do ambiente educacional 
tecnológico.
Ambientes educacionais tecnológicos 
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Deborah Costa em 
2022 do livro Encyclopedia of Information Technology Curriculum Integration, 
publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora Information Science 
Reference.
https://player.vimeo.com/video/765005963
Ambientes educacionais tecnológicos • 3/9
Considerando uma aprendizagem com foco em projetos, o planejamento minucioso 
de cada um dos projetos é indispensável, para que esses projetos previstos alcancem 
os resultados. Um ambiente que pode ampliar as possibilidades de trabalhar 
com a aprendizagem baseada em projetos e, consequentemente, de usar ou 
otimizar as habilidades necessárias aos profissionais do século XXI é o laboratório de 
informática da escola.
Esse ambiente permite – desde que compreenda uma boa estrutura física, equipe 
de suporte e um docente bem-preparado – a implantação de uma cultura digital 
alinhada aos objetivos pedagógicos previstos. Porém, é fundamental que seja um 
ambiente acessível e inclusivo, que permita que os estudantes e docentes possam 
utilizar os equipamentos, entre outras coisas, para consultar a internet e realizar 
suas pesquisas, formar ou manter suas redes digitais atualizadas e produzir mais 
conhecimento. 
Como ambiente acessível e inclusivo, compreende-se a compatibilidade entre 
quantidade de equipamentos e número de estudantes atendidos. É necessário 
que ele possua, minimamente, recursos de multimídia e computadores de 
boa capacidade de processamento e de armazenamento de informações em 
dispositivos externos ou em rede.
Além disso, a temperatura adequada do ambiente auxilia tanto na preservação 
dos recursos, que podem ser superaquecidos pela sensação térmica local, quanto 
na manutenção do conforto do usuário, o qual precisa se sentir acolhido para que 
possa produzir mais.
Ambientes educacionais tecnológicos • 4/9
A iluminação adequada também é um fator que pode melhorar a 
produtividade, já que luz em excesso produz calor excessivo e luz em escassez pode 
prejudicar o desenvolvimento das atividades previstas. Esses são fatores que, quando 
desconsiderados, podem interferir na aprendizagem. E, ainda, cabos elétricos e fios 
devem ser mantidos fora do caminho a fim de evitar quedas e outros acidentes que 
possam causar danos físicos às pessoas e ao equipamento.
O cuidado com o mobiliário deve ser tomado. Cadeiras ajustáveis, com apoio de 
braço, fáceis de serem levantadas ou abaixadas, que se inclinam para trás, ajudam os 
alunos a manter o contato visual adequado e o conforto durante o trabalho. Assim 
como as cadeiras, as mesas devem atender ao padrão ergonômico, por exemplo, para 
que a tela do computador esteja no nível dos olhos dos estudantes. Caso contrário, a 
situação pode dificultar a aprendizagem significativa. 
A configuração da sala de informática deve ser pensada de acordo com os objetivos 
estabelecidos no projeto da escola. Os computadores devem ser colocados em um 
local seguro, e o mouse deve ser posicionado perto do teclado, para que o cabo possa 
chegar, sem entraves ou prejuízos, ao computador. No caso de a escola possuir laptops 
wireless, menos espaço físico é necessário do que quando há apenas as máquinas fixas.
https://player.vimeo.com/video/765006114
Ambientes educacionais tecnológicos • 5/9
A maneira mais tradicional de organização, e talvez mais usual, é a disposição dos 
computadores em bancadas. Outra forma bastante conhecida é a de U ou ferradura. 
Ela é mais apropriada para as situações que exijam discussão e interação entre os 
participantes. Para atividades que tenham como objetivo promover o ensino híbrido, 
com tarefas que demandem a rotação dos alunos pela sala, é preciso repensar a 
organização. 
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais
Meio físico da aprendizagem baseada em tecnologia: refere-se ao 
ajuste do ambiente ou da sala de aula em que a aprendizagem baseada 
em tecnologia é implementada. Por exemplo, nas condições da sala de 
aula deve-se observar a temperatura da sala, a condição do piso, das 
mesas, das cadeiras, a iluminação, o espaço disponível para o ensino 
e para o armazenamento, incluindo a posição da estação de ensino, e 
assim por diante.
Materiais Complementares
Quer saber mais sobre o que vimos até aqui? Acesse o conteúdo dos 
sites seguintes e entenda melhor o assunto trabalhado:
• “Inserção da informática no ambiente escolar: inclusão digital 
e laboratórios de informática numa rede municipal de ensino”. 
Disponível em: < http://ojs.sector3.com.br/index.php/wie/article/
view/972 >.
• “Os modelos de rotação por estação e laboratório rotacional no 
ensino híbrido do curso técnico de informática semi presencial: 
um novo olhar dentro e fora da sala de aula”. Disponível em: < 
http://www.abed.org.br/congresso2017/trabalhos/pdf/301.pdf >.
• “O laboratório de informática como espaço de aprendizagem”. 
Disponível em: < https://periodicos2.uesb.br/index.php/aprender/
article/view/3203/2682 >.
http://ojs.sector3.com.br/index.php/wie/article/view/972
http://ojs.sector3.com.br/index.php/wie/article/view/972
http://www.abed.org.br/congresso2017/trabalhos/pdf/301.pdf
https://periodicos2.uesb.br/index.php/aprender/article/view/3203/2682
https://periodicos2.uesb.br/index.php/aprender/article/view/3203/2682
Ambientes educacionais tecnológicos • 6/9
Em Resumo
Para que os projetos educacionais alcancem bons resultados é preciso considerar a 
configuração adequada do ambiente educacional tecnológico. Portanto, é importante 
ressaltar que a configuração da sala de informática deve ser pensada de acordo com os 
objetivos estabelecidos no projeto da escola. Os desenhos de instalações de ambientes 
de tecnologia educacionais podem variar de acordo com a metodologia adotada 
pela instituição de ensino, assim como o espaço reservado para esses ambientes.
Ambientes educacionais tecnológicos • 7/9
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/765006262
Ambientes educacionais tecnológicos • 8/9
Referências Bibliográficas
Arruda, Eucídio. (2004) Ciberprofessor. Novas tecnologias, ensino e trabalho docente. 
Belo Horizonte: Autêntica/FCH-Fumec.
Carbonell, Jaime. (2002) A aventura de inovar: a mudança na escola. Trad. Fátima 
Murad. Porto Alegre: Artmed.
Cox, Kênia Kodel. (2010) Informática na educação escolar. Campinas: Autores 
Associados.
Lawrence, A. T. (org.) (2008) Encyclopedia of Information Technology Curriculum 
Integration. Hershey: IGI Global.
Ambientes educacionais tecnológicos • 9/9
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Encyclopedia of Information Technology 
Curriculum IntegrationLawrence A. Tomei
Information Science Reference, 2009
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Laboratórios móveis de informática • 2/8
Objetivos de Aprendizagem
• Retomar informações sobre os laboratórios fixos de informática das escolas e 
os entraves para sua utilização;
• Apresentar os laboratórios móveis de informática, seus recursos e seus 
benefícios para a educação pública e privada;
• Destacar os pontos de atenção para o bom funcionamento dos laboratórios 
móveis de informática.
Laboratórios móveis de informática
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Deborah Costa em 
2022 do livro Encyclopedia of Information Technology Curriculum Integration, 
publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora Information Science 
Reference.
https://player.vimeo.com/video/765006365
Laboratórios móveis de informática • 3/8
Os laboratórios de informática das escolas são conhecidos por todos nós. É 
conhecido, também, que, devido ao alto custo de manutenção e à falta de suporte, 
na maioria das vezes, o que encontramos nesses locais são hardwares e softwares 
desatualizados. Não há autonomia para a programação das máquinas por parte de 
quem as utiliza, o acesso e a permanência no espaço podem ser dificultados pela 
grande e variada procura de usuários ao mesmo tempo ou pela concentração da chave 
nas mãos de alguém. Esses entraves podem tornar o laboratório de informática 
pouco atraente tanto para estudantes quanto para professores. 
Com a finalidade de disseminar e potencializar o uso de tecnologias digitais nas escolas, 
a possibilidade de investir em laboratórios móveis de informática educacional 
tem atraído alguns profissionais de órgãos públicos e privados.
Os laboratórios móveis de informática são constituídos de carrinhos adaptados 
para notebooks, netbooks ou tablets, que, graças à sua configuração, podem ser 
transportados para locais diferentes e alimentados em quaisquer tomadas simples. 
Eles podem ser usados pelos professores em seus variados projetos e práticas, 
possibilitando a criação de estratégias pedagógicas integradas aos recursos 
tecnológicos.
A flexibilidade proporcionada pelo laboratório móvel sem fio faz toda a diferença no 
dia a dia das instituições escolares, já que proporciona aos usuários a possibilidade 
de trabalhar em seu próprio ritmo. Além disso, os recursos podem ser divididos em 
dois conjuntos para servir a duas classes simultaneamente. Um conjunto de máquinas 
para uma classe, outro conjunto de máquinas para a outra classe, por exemplo; e 
as duas classes podem funcionar dentro de minutos, de acordo com o que foi 
planejado pelo professor.
Vale ressaltar que os carrinhos podem ser adaptados, com impressoras e 
projetores e, inclusive, com pontos de internet. A aquisição de um desses carrinhos 
pode custar até um terço mais barato do que o investimento em uma sala fixa. 
Por se tratar de um orçamento de baixo custo e com grande flexibilidade, essa 
inovação é considerada a maneira mais promissora para minimizar os problemas 
com informática nas escolas, já que permite que diferentes salas estejam on-line 
ao mesmo tempo, navegando em diferentes sites da web, acessando seus e-mails ou 
criando documentos.
Laboratórios móveis de informática • 4/8
As vantagens adquiridas pelo uso de um laboratório sem fio aliado à boa formação 
dos docentes para tal prática permitem o desenvolvimento e, consequentemente, 
o domínio de um grande rol de competências e habilidades necessárias para as 
demandas sociais dos aprendizes deste século. 
A aula meramente expositiva e teórica pode ser substituída por novas práticas 
educativas que permitem que os assuntos abordados sejam explorados em tempo 
real pela web. O acesso a vídeos, filmes, imagens e sons é facilitado, tornando possível 
a condução da aprendizagem de maneira mais significativa, com a execução de 
atividades individuais ou de grupo. 
As práticas pedagógicas influenciadas pelo modelo híbrido ganham espaço com o 
laboratório móvel. É mais simples, rápido e fácil realizar tanto a montagem das estações 
quanto a rotação dos participantes das aulas.
https://player.vimeo.com/video/765006608
Laboratórios móveis de informática • 5/8
Pontos de atenção
Para que todo o processo de implantação de laboratórios móveis seja um sucesso 
na realidade, alguns cuidados precisam ser tomados. Embora os computadores 
sejam pequenos, as mesas onde eles serão utilizados também são. Por essa razão, eles 
podem cair com facilidade caso o usuário não cuide devidamente do material. Além 
disso, pelo mesmo motivo, a aparelhagem pode ser facilmente subtraída sem 
que o fato seja percebido. Cabe a cada instituição pensar na solução que melhor 
atenda a sua demanda.
No que se refere à manutenção, as tarefas referentes à atualização de software e 
à remoção de vírus continuam. A velocidade de conexão sem fio pode fazer com 
que tanto o trabalho dos professores e alunos quanto o trabalho de manutenção se 
tornem um pouco mais morosos. Algumas alternativas, como o uso de rede fixa, com 
conexão via cabo, por exemplo, são sugestões que podem melhorar o processo.
Laboratórios móveis de informática • 6/8
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais
Laboratório móvel: dispositivos sem fios são implantados em 
carrinhos de rolamento (no caso de laptops ou dispositivos portáteis, 
como tablets). Eles são mais flexíveis, pois vão aonde for mais necessário, 
criando oportunidades únicas de aprendizagem, diferentemente dos 
laboratórios fixos tradicionais.
Materiais Complementares
Quer saber mais sobre o que vimos até aqui? Acesse o conteúdo dos 
sites seguintes e entenda melhor o assunto trabalhado:
• “Tecnologias digitais móveis: reterritorialização dos cotidianos 
escolares”. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/er/a/
rZfzzdk8QXNQjyBFF4cwvwt/abstract/?lang=pt >.
• “Tecnologia móvel: uma tendência, uma realidade”. Disponível em: 
< https://arxiv.org/ftp/arxiv/papers/1105/1105.3715.pdf >
• “Laptops for a digital lifestyle: Millennial students and wireless 
mobile technologies”. Disponível em: <https://www.researchgate.
net/publication/49280225_Laptops_for_a_Digital_Lifestyle_
Millennial_Students_and_Wireless_Mobile_Technologies>.
Em Resumo
Os laboratórios móveis de informática podem ser considerados a maneira mais 
promissora para minimizar os problemas com a disponibilidade de equipamentos e 
implantação de novas tecnologias nas escolas, já que permitem que diferentes salas 
estejam on-line ao mesmo tempo, dinamizando a integração de tecnologias digitais 
na educação.
https://www.scielo.br/j/er/a/rZfzzdk8QXNQjyBFF4cwvwt/abstract/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/er/a/rZfzzdk8QXNQjyBFF4cwvwt/abstract/?lang=pt
https://arxiv.org/ftp/arxiv/papers/1105/1105.3715.pdf
https://www.researchgate.net/publication/49280225_Laptops_for_a_Digital_Lifestyle_Millennial_Students_and_Wireless_Mobile_Technologies
https://www.researchgate.net/publication/49280225_Laptops_for_a_Digital_Lifestyle_Millennial_Students_and_Wireless_Mobile_Technologies
https://www.researchgate.net/publication/49280225_Laptops_for_a_Digital_Lifestyle_Millennial_Students_and_Wireless_Mobile_Technologies
Laboratórios móveis de informática • 7/8
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Alexander, B. (2004) Going nomadic: Mobile learning in higher education. EDUCAUSE 
Review, v. 35, n. 5, p. 29-35, sept-oct/2004.
Lawrence, A. T. (org.) (2008)  Encyclopedia of Information Technology Curriculum 
Integration. Hershey: IGI Global.
https://player.vimeo.com/video/765006748
Laboratórios móveis de informática • 8/8
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Encyclopedia of Information Technology 
Curriculum Integration
Lawrence A. Tomei
Information Science Reference, 2009
Coordenadoria e Coordenador de 
tecnologia educacional
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O que éum modelo de negócio? • 2/11
Objetivos de Aprendizagem
• Demonstrar a importância da coordenadoria de tecnologia educacional;
• Orientar a elaboração de um projeto de tecnologia educacional, incluindo 
seleção e aquisição de recursos tecnológicos.
• Apresentar o perfil e funções do professor coordenador de tecnologia 
educacional;
Coordenadoria e Coordenador de tecnologia 
educacional
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Alexandra Cristina 
Moreira Caetano em 2022 do livro Encyclopedia of Information Technology 
Curriculum Integration, publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora 
Information Science Reference.
https://player.vimeo.com/video/765714866
O que é um modelo de negócio? • 3/11
A criação de uma coordenadoria de tecnologia educacional na unidade escolar pode 
transformar, significativamente, tanto a formação dos docentes quanto a proposição e 
a execução de projetos pedagógicos com tecnologia na escola, com essa implantação 
toda a escola se beneficia. Porém existe uma alternativa para a instituição que não 
possa ter sua própria coordenadoria. Neste caso, estabelecer parcerias ou estreitar 
vínculos com as coordenadorias disponíveis nas secretarias de educação ou nas 
diretorias de ensino é uma solução.
A coordenadoria de tecnologia é responsável pelo desenvolvimento, pela aplicação, 
pelo treinamento e pela formação continuada de profissionais para o uso dos diferentes 
equipamentos tecnológicos. Suas ações devem ter como objetivo introduzir e utilizar 
tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) no processo educativo de 
forma significativa. A elaboração de projetos pela coordenadoria fica a cargo de seu 
coordenador e equipe. 
O Coordenador de Tecnologia Educacional
O coordenador de tecnologia educacional deve ser, preferencialmente, um professor. 
Como professor, ele possui conhecimento do universo escolar, dinamismo, didática 
e boa gestão da sala de aula e deve possuir conhecimento técnico dos recursos. Ele 
deve ser capaz de fazer conexões e articulações entre os interesses dos educadores e 
as ferramentas educacionais digitais. É essencial que ele saiba para que e como utilizar 
os recursos da tecnologia digital integrados com o projeto pedagógico da instituição, 
competências pedagógicas que os técnicos de informática geralmente não possuem.
Esse profissional atua como agente de formação continuada dos educadores e deve 
cuidar da implantação ou da manutenção de projetos que utilizem a tecnologia 
de forma engajada ao planejamento pedagógico da unidade escolar, a partir do 
reconhecimento das necessidades da comunidade em que está inserida.
O coordenador de tecnologia educacional deve ter competência para desenvolver 
seu trabalho em cinco diferentes dimensões: 
• Gestão estratégica: capacidade de planejar ações a partir dos resultados 
esperados.
O que é um modelo de negócio? • 4/11
• Gestão de projetos: capacidade de escolher as ferramentas, as técnicas e o 
tempo necessários de acordo com os resultados esperados.
• Gestão da infraestrutura: capacidade de disponibilizar os materiais e o 
ambiente necessários para que sejam alcançados os resultados esperados.
• Gestão da equipe: capacidade de mobilizar e formar pessoas para desenvolver 
o trabalho proposto diante dos resultados esperados. 
• Gestão de processos: capacidade de estabelecer parcerias, criar ou estreitar 
vínculos para se minimizar ou extinguir as despesas previstas para que se 
obtenham os resultados esperados.
Por estar à frente dos projetos da coordenadoria de tecnologia educacional, cabe ao 
coordenador participar nos processos licitatórios para aquisição ou manutenção de 
produtos e para a contratação de serviços, juntamente à equipe técnica. Afinal ele 
sabe das necessidades e demandas da unidade escolar e deve criar redes de contatos.
https://player.vimeo.com/video/765715114
O que é um modelo de negócio? • 5/11
Processos de seleção e de aquisição de recursos 
Primeiro é importante garantir o básico para a implementação dos projetos 
educacionais. Assim, os equipamentos devem possuir um conjunto mínimo de 
programas que possibilitem a confecção e de edição de textos, de planilhas, ou de 
apresentações combinando mídias; que permitem a organização e manipulação de 
dados, bem como seu armazenamento; e ter instalado um bom navegador de internet.
Porém essa estrutura mínima é somente o ponto de partida. É importante pesquisar 
e analisar softwares e aplicativos educativos; conhecer os equipamentos; obter 
informação das atualizações e das novas tecnologias. Por outro lado, é importante estar 
junto aos professores para que sejam criadas atividades envolvendo as tecnologias 
disponíveis no processo de aprendizagem.
A seleção do software educacional é importante para o sucesso da tecnologia em 
uma instituição de ensino. Essa escolha deve estar contextualizada à cultura que se 
constrói com a equipe escolar de por que e de como utilizar a tecnologia com 
intencionalidade pedagógica. Portanto não representa uma ação aleatória.
O processo de seleção e de compra de programas deve envolver uma comissão 
de docentes e gestores de diferentes áreas, para que os formadores se sintam 
corresponsáveis pelo trabalho a ser desenvolvido e para que o investimento 
financeiro feito em novos produtos seja justificado. Faz parte desse processo a 
elaboração de formulários de revisão de software. 
Neste documento, os professores apontam suas sugestões de compra de um programa 
ou de um novo equipamento e incluem informações sobre os projetos em que esses 
equipamentos e softwares serão utilizados, tais como objetivos, público-alvo 
envolvido e conteúdo abordado no material ou na ação que estão indicando. Deve 
ser incluídas as características do software, pelas quais ele será avaliado. Também 
devem ser inseridas no formulário as informações que sejam relevantes para a tomada 
de decisão sobre a compra.
As respostas disponíveis no formulário serão avaliadas pelos membros da equipe para 
que eles deem um parecer pedagógico sobre o pedido feito. Caso seja verificada a 
real necessidade de se adquirir o que foi solicitado, o coordenador de tecnologia 
educacional deve requisitar um orçamento do material aos fornecedores para analisar 
a viabilidade financeira.
O que é um modelo de negócio? • 6/11
Tabela 2.1 – Formulário de seleção de software
Fonte: adaptado por Ane Caroline de Souza Pereira de Frazier e Harrington (2017, p. 36-39).
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais
Gestão de projetos: é a capacidade de escolher as ferramentas, as técnicas 
e o tempo necessários para elaboração de atividades relacionadas a 
um conjunto de objetivos pré definidos de acordo com os resultados 
esperados.
Software educacional: pode ser considerado todo programa de 
computador que visa atender necessidades e objetivos pedagógicos. 
Ou seja, todo software pode ser considerado educacional, desde que 
sua utilização esteja inserida num contexto e numa situação de ensino-
aprendizagem, onde exista uma metodologia que oriente todo o 
processo.
O que é um modelo de negócio? • 7/11
Em resumo
Ao implementar projetos de tecnologia educacional, a instituição de ensino deve 
considerar vários fatores para o sucesso, entre os quais está a implantação de uma 
coordenadoria de tecnologia educacional. Na formação da equipe, o coordenador 
de tecnologia é peça chave, principal responsável pelo bom funcionamento da 
implementação do projeto na unidade escolar. Na montagem da Coordenadoria é 
imprescindível ter garantia do básico em termos de equipamentos e programas e criar 
formulários para aquisição de produtos e serviços necessários ao bom funcionamento. 
Materiais Complementares
Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo dos 
links seguintes e entenda melhor o assunto trabalhado:
• “Formação continuada de professores: o processo de trabalho nos 
núcleos de tecnologia educacional (NTE)”. Disponível em: <http://
seminarioformprof.ufsc.br/files/2010/12/QUARTIERO-Elisa-Maria3.pdf>.
• “Inclusão das tecnologias de informação e comunicação na 
educação através de projetos”. Disponível em: <http://www.
tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7BC36C8E12-
B78C-4FFB-AB60-C428F2EBFD62%7D_inclus%C3%A3o%20
das%20tecnologias.pdf>. 
• “Softwares educacionais”. Disponível em: < https://www.cneconline.
com.br/apoio-pedagogico/links/softwares-educacionais/> 
• “Sala de Informática educativa”. Disponível em: https://funbosque.
belem.pa.gov.br/projetos/sala-de-informatica-educativa/ 
http://seminarioformprof.ufsc.br/files/2010/12/QUARTIERO-Elisa-Maria3.pdf
http://seminarioformprof.ufsc.br/files/2010/12/QUARTIERO-Elisa-Maria3.pdf
http://seminarioformprof.ufsc.br/files/2010/12/QUARTIERO-Elisa-Maria3.pdf
http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7BC36C8E12-B78C-4FFB-AB60-C428F2EBFD62%7D_inclus%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf
http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7BC36C8E12-B78C-4FFB-AB60-C428F2EBFD62%7D_inclus%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf
http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7BC36C8E12-B78C-4FFB-AB60-C428F2EBFD62%7D_inclus%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf
http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7BC36C8E12-B78C-4FFB-AB60-C428F2EBFD62%7D_inclus%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf
https://www.cneconline.com.br/apoio-pedagogico/links/softwares-educacionais/
https://www.cneconline.com.br/apoio-pedagogico/links/softwares-educacionais/
https://funbosque.belem.pa.gov.br/projetos/sala-de-informatica-educativa/
https://funbosque.belem.pa.gov.br/projetos/sala-de-informatica-educativa/
O que é um modelo de negócio? • 8/11
Aplicação prática
Veja e analise como montar um laboratório de informática e 
fazer uma boa gestão deste espaço em <https://gestaoescolar.org.br/
conteudo/667/como-montar-o-laboratorio-de-informatica-e-fazer-uma-
boa-gestao-deste-espaco>.
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/667/como-montar-o-laboratorio-de-informatica-e-fazer-uma-boa-gestao-deste-espaco
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/667/como-montar-o-laboratorio-de-informatica-e-fazer-uma-boa-gestao-deste-espaco
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O que é um modelo de negócio? • 9/11
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/765715353
O que é um modelo de negócio? • 10/11
Referências Bibliográficas
Lawrence, A. T. (org.). (2008)  Encyclopedia of Information Technology Curriculum 
Integration. Hershey: IGI Global.
Rodrigues, C. (2010) Como montar o laboratório de informática e fazer uma boa 
gestão deste espaço. Gestão Escolar, mar.2010. Disponível em: <https://gestaoescolar.
org.br/conteudo/667/como-montar-o-laboratorio-de-informatica-e-fazer-uma-boa-
gestao-deste-espaco>.
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/667/como-montar-o-laboratorio-de-informatica-e-fazer-uma-boa-gestao-deste-espaco
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/667/como-montar-o-laboratorio-de-informatica-e-fazer-uma-boa-gestao-deste-espaco
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/667/como-montar-o-laboratorio-de-informatica-e-fazer-uma-boa-gestao-deste-espaco
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Encyclopedia of Information Technology 
Curriculum Integration
Lawrence A. Tomei
Information Science Reference, 2009
Avaliação de software
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Avaliação de software • 2/8
Objetivos de Aprendizagem
• Orientar sobre os procedimentos para avaliação de software;
• Apresentar a regra dos 15 minutos como um dos instrumentos para avaliação 
de software;
• Sugerir a escala Likert como uma das ferramentas de elaboração de 
questionários avaliativos.
Avaliação de software
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Deborah Costa em 
2022 do livro Encyclopedia of Information Technology Curriculum Integration, 
publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora Information Science 
Reference.
https://player.vimeo.com/video/765715477
Avaliação de software • 3/8
A avaliação do software é imprescindível para a montagem e para a manutenção 
do projeto de tecnologia voltada para os processos de ensinar e de aprender. A 
avaliação do software procede a discussão pedagógica: por que, como, com 
quem e onde utilizar o programa.
A avaliação de um software para o jardim de infância, que atende crianças 
pequenas, requer critérios diferentes da avaliação de um software para adultos, 
por exemplo. 
Vamos considerar as séries iniciais do Ensino Fundamental. Quando pensamos em 
crianças, precisamos analisar se o software demanda contínua manipulação 
física de periféricos de entrada, como mouse e teclado, ou seja, se ele exige 
habilidades de coordenação motora fina além daquela que nossos alunos já 
desenvolveram. Se a resposta for positiva, os estudantes terão dificuldades de 
participar significativamente da atividade tecnológica proposta, justamente o 
contrário do esperado.
Além disso, o professor precisa ter clareza sobre a forma como os participantes 
serão agrupados na atividade prevista. Deve-se pensar em respostas a perguntas 
como: “o trabalho será individual ou coletivo?”; “há estrutura física e equipamentos 
disponíveis para que o trabalho possa ser realizado?”; “o trabalho precisará ser 
salvo?”; em caso afirmativo, “de que forma ele precisará ser salvo?”. Apenas de posse 
das respostas é que o software deve ser escolhido.
Regra dos 15 minutos
Em uma simples pesquisa no Google, você encontrará milhões de avaliações de 
softwares. Há uma abundância de listas que auxiliam o usuário na verificação da 
qualidade dos programas oferecidos na internet. Porém, embora a quantidade de 
informações seja grande, não podemos descartar uma das questões mais levantadas 
pelos docentes: a falta de tempo. O processo de pesquisa e de avaliação demanda 
muito tempo. Nesse sentido, procedimentos básicos devem ser sempre tomados ou 
retomados. 
Avaliação de software • 4/8
O principal objetivo da tecnologia na educação, e, consequentemente, do 
software, é otimizar e dinamizar o trabalho proposto pelo currículo, tornar a 
aprendizagem prazerosa e acessível e deixar mais significativo o tempo do 
professor e do aluno. A escolha consciente do software é o que permite que ele 
seja utilizado.
Existe uma regra básica para a seleção de software que ajuda as pessoas a tomarem 
uma decisão bastante rápida sobre a compra. Ela é conhecida como a regra dos 15 
minutos. De forma geral, principalmente no que se refere à educação, isso significa 
que, caso uma pessoa não consiga entender e utilizar o programa nos primeiros 
15 minutos de contato com ele, o trabalho prático será ainda mais dificultoso, 
razão pela qual esse programa deve ser evitado ou mesmo descartado.
Não é apenas a utilização do software em si que deve ser intuitiva. A instalação dele 
também deve ser fácil e rápida. Caso se trate de um software de rede, provavelmente 
você precisará da ajuda de técnicos para fazer avaliação. Eles podem ajudar com 
perguntas e respostas sobre as versões do software, sobre a compatibilidade dele 
com o computador e sobre a acessibilidade da rede. 
É preciso atenção, sobretudo, para a realidade: os técnicos não são professores. Ou 
seja, eles não são qualificados para selecionar software educacional. Isso significa 
que mesmo que a tarefa seja destinada a eles, deve continuar sendo do professor ou 
do professor coordenador de tecnologia educacional.
Critérios avaliativos 
As perguntas a seguir auxiliam a equipe de tecnologia educacional na escolha do 
software. Elas devem ser feitas a estudantes e docentes antes da compra do material. 
Se a maioria das respostas for “sim”, a aquisição do software tem grandes chances de 
atender aos critérios supracitados.
Perguntas para o estudante:
• O programa foi fácil de ser usado? 
• Ele chamou sua atenção? 
• O uso foi desafiador para você? 
Avaliação de software • 5/8
• Você conseguiu aprendero que foi proposto? 
• Você gostaria de usá-lo novamente?
Perguntas para o professor:
• O estudante se mostrou envolvido com o software? 
• O aluno conseguiu utilizá-lo de maneira fácil e intuitiva? 
• O programa desenvolveu habilidades propostas pelo currículo? 
• O uso do software demandou atuação direta do professor? 
• O uso do software demandou suporte técnico?
Escala Likert
Alunos e professores podem usar a escala Likert – uma das ferramentas mais utilizadas 
no mundo para a elaboração de questionários – para ajudar a fundamentar sua 
avaliação. Como esquema de mensuração, podem ser utilizados números, palavras 
ou até mesmo faces com expressões. O importante é fazer com que a avaliação seja 
fácil e rápida.
https://player.vimeo.com/video/765715710
Avaliação de software • 6/8
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais
Escala Likert: escala de resposta psicométrica frequentemente usada 
em questionários.
Sistema operacional (OS): programa requerido (software) que 
executa as funções básicas e críticas de um computador.
Materiais Complementares
Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo dos 
links a seguir:
• “Avaliar software educativo”. Disponível em: <https://digituma.
uma.pt/bitstream/10400.13/804/1/Fino12.pdf>.
Em resumo
Saber selecionar o software apropriado é o primeiro passo para ajudar os alunos 
a aprender com a tecnologia. Ao fazer isso, os professores alinham experiências 
educacionais com o mundo real e criam uma outra experiência de aprendizagem 
autêntica para seus alunos. A regra dos 15 minutos pode ser essencial para uma 
avaliação rápida da adequação do software. Os professores e alunos devem ser 
consultados na avaliação, sendo a participação ativa dos professores essencial, visto 
que são eles e não só técnicos a elaborarem as atividades e saber o que seus alunos 
conseguem ou não fazer.
https://digituma.uma.pt/bitstream/10400.13/804/1/Fino12.pdf
https://digituma.uma.pt/bitstream/10400.13/804/1/Fino12.pdf
Avaliação de software • 7/8
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Lawrence, A. T. (org.). (2008)  Encyclopedia of Information Technology Curriculum 
Integration. Hershey: IGI Global.
https://player.vimeo.com/video/765715831
Avaliação de software • 8/8
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Encyclopedia of Information Technology 
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Lawrence A. Tomei
Information Science Reference, 2009
Os stakeholders do processo avaliativo 
de projetos de tecnologia educacional
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Os stakeholders do processo avaliativo de projetos de tecnologia educacional • 2/7
Objetivos de Aprendizagem
• Revisitar a elaboração do projeto de tecnologia educacional;
• Apresentar os stakeholders como público fundamental para a avaliação e para 
o sucesso de um projeto;
• Destacar a importância da avaliação formativa para o alcance das metas 
estabelecidas.
Os stakeholders do processo avaliativo de projetos 
de tecnologia educacional
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Deborah Costa em 
2022 do livro Encyclopedia of Information Technology Curriculum Integration, 
publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora Information Science 
Reference.
https://player.vimeo.com/video/765715930
Os stakeholders do processo avaliativo de projetos de tecnologia educacional • 3/7
Dentro do processo de elaboração do projeto, é necessário considerar que o trabalho 
será proposto e desenvolvido por diferentes pessoas, que possuem diferentes 
conhecimentos e diferentes interesses. A essas pessoas, ou seja, a quem está 
diretamente envolvido em um projeto e, inclusive, a quem tem influência sobre os 
resultados dele, damos o nome de stakeholders.
Stakeholder é um termo bastante utilizado em áreas relacionadas à gestão, 
principalmente aquelas ligadas aos projetos que utilizam softwares. No contexto 
educacional, os stakeholders de um projeto podem ser os estudantes, os 
professores, os gestores, o coordenador de tecnologia, os funcionários, os 
pais ou qualquer outro membro da comunidade que, direta ou indiretamente, 
será impactado seja pelo projeto ou pelos resultados dele.
Assim, é altamente importante que sejam promovidos, nas diferentes fases de 
implementação do projeto, momentos de avaliação formativa e devolutiva. 
Nesse sentido, é fundamental que saibamos como se dá a avaliação de projetos 
baseados em tecnologia educacional com foco em cada um dos principais 
stakeholders desse contexto: 
https://player.vimeo.com/video/765716040
Os stakeholders do processo avaliativo de projetos de tecnologia educacional • 4/7
1- Grupo de estudantes: a avaliação deve ser baseada no quanto os estudantes 
estão satisfeitos com a tecnologia que está sendo usada na instituição, 
tendo como foco a qualidade das aulas, a dinamização e a facilitação 
da sua aprendizagem. A ideia é fornecer dados qualitativos mediante o 
acompanhamento dos dados quantitativos; por exemplo, o aumento das notas 
e a diminuição das faltas.
2- Grupo de professores: a avaliação deve ser baseada no progresso dos 
professores em relação ao uso da tecnologia como facilitadora do ensino. Isso 
proporciona a oportunidade de coletar dados para determinar os pontos 
fortes e os pontos de atenção dessa prática e de solucionar os problemas 
encontrados. 
3- Grupo de gestores: a avaliação deve ser baseada no quanto as mudanças 
que estão sendo propostas têm sido viáveis a eles e aos outros membros e 
em como eles poderão contribuir para que o projeto avance e proporcione 
melhorias nos processos de ensino e de aprendizagem.
4- Grupo de apoio técnico pedagógico – coordenadoria de tecnologia 
educacional: a avaliação deve ser baseada em como e quanto o trabalho 
conjunto entre suporte pedagógico e técnico tem sido capaz de apoiar as 
mudanças propostas e as já implementadas e em disponibilizar todo o 
software e o hardware necessários para atender ao previsto no projeto.
Importante lembrar que todo projeto precisa ser bem elaborado para que os 
objetivos propostos sejam alcançados. Os idealizadores de qualquer bom projeto – 
a curto, a médio ou a longo prazos – sabem que nada mais é do que uma atividade 
em processo e que, portanto, precisa, durante todo o seu desenrolar, do feedback 
dos participantes para que as metas propostas sejam alcançadas. 
Os stakeholders do processo avaliativo de projetos de tecnologia educacional • 5/7
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais
Stakeholders: nada mais são do que as pessoas e as organizações que 
podem ser afetadas por um projeto, de forma direta ou indireta, positiva 
ou negativamente. E todos são responsáveis pelo desenvolvimento do 
projeto e por sua avaliação.
Materiais Complementares
Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo dos 
links a seguir:
• “Modelo de avaliação de desempenho global para instituição 
de ensino superior”. Disponível em: < https://www.redalyc.org/
pdf/2734/273421614008.pdf 
• “Avaliação de programas e projetos educacionais”. Disponível 
em: < https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5663/1/
Avaliac%cc%a7a%cc%83o%20de%20programas%20e%20
projetos%20educacionais.%20Das%20questo%cc%83es%20
teo%cc%81ricas%20a%cc%80s%20questo%cc%83es%20das%2-
0pra%cc%81ticas.pdf 
Em resumo
É muito importante que os avaliadores sejam conhecedores do software ou projeto que 
estão avaliando a fim de que possam oferecer feedback construtivo para a melhoria. 
Em um projeto de avaliação de sucesso, equipe e esforço colaborativo são necessários 
para gerar os dados necessários para os feedbacks e as tomadas de decisões.
https://www.redalyc.org/pdf/2734/273421614008.pdf
https://www.redalyc.org/pdf/2734/273421614008.pdf
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5663/1/Avaliac%cc%a7a%cc%83o%20de%20programas%20e%20projetos%20educacionais.%20Das%20questo%cc%83es%20teo%cc%81ricas%20a%cc%80s%20questo%cc%83es%20das%20pra%cc%81ticas.pdf
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5663/1/Avaliac%cc%a7a%cc%83o%20de%20programas%20e%20projetos%20educacionais.%20Das%20questo%cc%83es%20teo%cc%81ricas%20a%cc%80s%20questo%cc%83es%20das%20pra%cc%81ticas.pdfhttps://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5663/1/Avaliac%cc%a7a%cc%83o%20de%20programas%20e%20projetos%20educacionais.%20Das%20questo%cc%83es%20teo%cc%81ricas%20a%cc%80s%20questo%cc%83es%20das%20pra%cc%81ticas.pdf
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5663/1/Avaliac%cc%a7a%cc%83o%20de%20programas%20e%20projetos%20educacionais.%20Das%20questo%cc%83es%20teo%cc%81ricas%20a%cc%80s%20questo%cc%83es%20das%20pra%cc%81ticas.pdf
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5663/1/Avaliac%cc%a7a%cc%83o%20de%20programas%20e%20projetos%20educacionais.%20Das%20questo%cc%83es%20teo%cc%81ricas%20a%cc%80s%20questo%cc%83es%20das%20pra%cc%81ticas.pdf
Os stakeholders do processo avaliativo de projetos de tecnologia educacional • 6/7
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Lawrence, A. T. (org.). (2008)  Encyclopedia of Information Technology Curriculum 
Integration. Hershey: IGI Global.
Valle. J. A. S. de (org.). (2014) Gerenciamento de stakeholders em projetos. Rio de 
Janeiro: FGV.
https://player.vimeo.com/video/765716197
Os stakeholders do processo avaliativo de projetos de tecnologia educacional • 7/7
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Encyclopedia of Information Technology 
Curriculum Integration
Lawrence A. Tomei
Information Science Reference, 2009
Recursos tecnológicos e aprendizagem 
colaborativa
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Recursos tecnológicos e aprendizagem colaborativa • 2/10
Objetivos de Aprendizagem
• Apresentar a importância da aprendizagem colaborativa;
• Sugerir o netbook e o smartphone como recursos tecnológicos de apoio à 
aprendizagem;
• Apresentar o sistema de resposta à audiência (SRA) como um dos instrumentos 
de apoio ao processo de aprendizagem colaborativa.
Recursos tecnológicos e aprendizagem colaborativa
Conteúdo organizado por Ane Caroline de Souza Pereira e Deborah Costa em 
2022 do livro Encyclopedia of Information Technology Curriculum Integration, 
publicado em 2009 por Lawrence A. Tomei, pela editora Information Science 
Reference.
https://player.vimeo.com/video/765716279
Recursos tecnológicos e aprendizagem colaborativa • 3/10
Introdução
A aprendizagem colaborativa remete à interação e à colaboração com o objetivo de 
realizar trocas significativas, levando a um modelo de aprendizagem diferenciada. 
Esse modelo remete à bidirecionalidade do processo de ensino e aprendizagem: 
aprender ensinando e ensinar aprendendo. 
Ao considerarmos a presença das tecnologias educacionais, verificamos que a 
aprendizagem colaborativa amplifica as possibilidades do recurso tecnológico inserido 
no processo de aprendizagem. Os alunos são reunidos em torno de um computador 
para explorar diversos assuntos, durante as atividades, em momentos diferentes, 
uns ensinam enquanto outros aprendem. Ou seja, as atividades são desenvolvidas 
em grupo, em que os alunos interagem de forma mútua, colaborando todos para o 
mesmo fim, a produção colaborativa e os conhecimentos compartilhados.
É neste contexto que apresentamos a relevância de aprender por meio da aprendizagem 
colaborativa, destacando as tecnologias digitais e sua importância como recurso de 
ensino. A ideia é aproximar os recursos utilizados da realidade do aluno, escolhendo 
dispositivos que possam ser instrumentos de desenvolvimento de uma aprendizagem 
significativa. 
Aprendizado colaborativo
O netbook é um dos recursos adequados para o desenvolvimento de processos de 
formação e de educação interativa em qualquer segmento educacional. Seu uso 
inclui: a proposta e a realização de avaliações, a execução de atividades interativas 
com produção de conhecimentos ou navegação por diversos conteúdos. Esses 
computadores podem ser programados para que o professor tenha controle dos 
sistemas e da internet, de modo a permitir ou não o acesso dos estudantes a funções 
do computador ou sites específicos. 
O smartphone também ocupa lugar importante no campo da tecnologia convergente 
para o trabalho em sala de aula. Hoje, grande parte dos alunos possui um smartphone, 
que se caracteriza por se tratar de um recurso pequeno, portátil, fácil de ligar e 
manusear um computador de bolso. Práticas que estimulem seu uso na educação têm 
obtido respostas positivas no processo de aprendizagem dos estudantes.
Recursos tecnológicos e aprendizagem colaborativa • 4/10
Com esses equipamentos e com internet de boa qualidade, o resultado do trabalho 
colaborativo pode ser algo diretamente mensurável, como ocorre na produção de um 
documento coletivo. O professor, ao final da aula, pode propor aos estudantes que 
produzam um texto em seu formato tradicional ou em forma de mapa mental para a 
demonstração dos conceitos aprendidos. Para tanto, eles podem utilizar linguagem 
verbal ou mista, contando com imagens, símbolos e sons. 
A critério do docente, a atividade pode acontecer sem a identificação do autor, ação 
que permite maior colaboração por parte dos educandos, simplesmente pelo fato 
de não se sentirem constrangidos caso errem.
Além disso, utilizando ferramentas de formulação e execução de enquetes online, 
conhecidas como sistemas de resposta à audiência (SRA), o professor pode intercalar 
sua explicação com pequenos testes sobre o assunto abordado. Estes testes são 
apresentados por um link aos estudantes, que podem ou não ser identificados. Neste 
formato, o professor pode identificar o quanto os seus estudantes aprenderam sobre 
o que foi tratado, numa perspectiva dinâmica e colaborativa para o aprendente. 
Para o professor, trata-se de um feedback em tempo real. De posse do resultado, o 
professor pode adequar sua metodologia dali em diante, caso perceba não estar 
alcançando os objetivos propostos. Para todos, é a exposição de dados por meio de 
números, formas ou gráficos coloridos, no telão. 
A oferta e a execução de atividades por vídeo e áudio, como conferências e chats, são 
facilitadas com esses equipamentos. É possível que o professor organize uma volta ao 
mundo, com o conhecimento de culturas diferentes por meio do contato com pessoas 
de diferentes lugares, sem sair de sua sala. Várias pessoas, ao mesmo tempo, podem 
participar de atividades síncronas de baixo custo e com muito significado. 
Recursos tecnológicos e aprendizagem colaborativa • 5/10
Experiências com o SRA
Pesquisadores afirmam que o uso do SRA em palestras tem aumentado significativamente 
a atenção e a participação do público presente em relação a outros métodos de 
interação. A diferença foi notada em variadas oportunidades diante de uma ampla 
gama de assuntos, os quais incluem matemática, agricultura, arte, engenharia, filosofia 
e ética.
Dados de pesquisas feitas pela universidade americana de West Lafayette mostraram 
que, principalmente quando as respostas são anônimas, o resultado da aprendizagem 
fica acima das metas esperadas. A estratégia do anonimato aumenta o interesse, a 
confiança e a motivação dos participantes. Por isso, essa metodologia e as respectivas 
tecnologias necessárias para que ela se torne viável fazem parte da realidade de 215 
das 276 salas desta universidade.
Segundo estudiosos, a metodologia SRA:
• cria interesse em temas que são normalmente desinteressantes para os alunos; 
• permite a captura de dados atualizados tanto para o palestrante quanto para o 
participante;
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Recursos tecnológicos e aprendizagem colaborativa • 6/10
• proporciona confiança e gera melhorias na aprendizagem e, consequentemente, 
menor retenção dos estudantes nas provas;
• ajuda os alunos a avaliarem o seu nível de compreensão do material do curso e 
reforçarem conceitos apresentados nas aulas e palestras.
Essa é uma tecnologia que tem sido utilizada cada vez mais no processo de 
aprendizagem em escolas e universidades. Os sistemas de resposta à audiência (SRA) 
têm um grande papel nesse contexto, porque permitem a coleta em tempo real das 
reações e respostas de uma audiência

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