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AP2 GABARITO 2023

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Prévia do material em texto

Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 2 
Coordenadora: Coordenadora: Prof.a Jéssica Rodrigues 
Tutor a distância: Prof. Plinio Machado 
Nome:________________________________________________________________________ 
Polo: ______________________________ 
 
Avaliação Escrita Presencial 2 (Valor: 10,0) 
SEM CONSULTA 
 
Cara/o estudante, 
 
esta é a sua primeira avaliação presencial, composta por apenas 8 questões, as quais devem ser obrigatoriamente 
respondidas à caneta de tinta azul ou preta, individualmente e sem consulta. 
Ao final da avaliação, disponibilizamos um cartão-resposta para você marcar um X em uma única alternativa para 
cada questão, prestando bastante atenção nos enunciados. 
A correção da avaliação será feita nesse cartão-resposta. 
Lembre-se de que as questões, todas de múltipla escolha, não admitem rasuras. 
A equipe de Língua Portuguesa na Educação 2 lhe deseja um excelente trabalho! 
 
LEIA OS TEXTOS 1 E 2 PARA DAR INÍCIO À AVALIAÇÃO. 
 
Texto 1 
STF investiga envio de informações falsas sobre situação dos yanomami 
Situação dos yanomami é acompanhada pela Corte desde 2020 
 
Publicado em 26/01/2023 - 18:40 Por André Richter - Repórter da Agência Brasil – Brasília 
 
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou hoje (26) que foram detectados indícios de descumprimento de 
determinações da Corte e do envio de informações falsas envolvendo a situação da população indígena yanomami. 
Segundo o tribunal, após a identificação dos responsáveis, haverá processo para punição. 
A situação dos yanomami é acompanhada pela Corte desde 2020. Durante o governo de Jair Bolsonaro, foram 
abertos dois processos que tratam da proteção dos indígenas contra a covid-19 e a determinação de um plano de 
expulsão de garimpeiros e madeireiros de sete terras indígenas, entre elas, a Terra Indígena Yanomami, em Roraima. 
As determinações do STF envolveram o envio de alimentos, medicamentos, combustíveis e o uso de força 
policial para proteger as comunidades. 
De acordo com a Corte, as medidas adotadas pelo governo anterior não seguiram o planejamento aprovado 
pelo STF e “ocorreram com deficiências”. Conforme os dados dos processos, o governo teria realizado “ciclos de 
operações de repressão ao garimpo ilegal na terra yanomami”. 
A crise que afeta as comunidades da Terra Indígena Yanomami levou o governo federal a decretar Emergência 
em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem na região. 
A portaria foi publicada na noite da última sexta-feira (20) em edição extra do Diário Oficial da União. No sábado 
(21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros de Estado visitaram Roraima para acompanhar a situação dos 
indígenas. 
Motivado pelas denúncias de que a atividade ilegal de garimpeiros está contaminando os rios que abastecem 
as comunidades locais, o governo federal enviou para a Terra Indígena Yanomami, no início da semana passada, 
técnicos do Ministério da Saúde que se depararam com crianças e idosos desnutridos, muitos pesando bem abaixo do 
AP1 ( ) AP2 ( X ) AP3 ( ) 2023/1 
mínimo recomendável, além de pessoas com malária, infecção respiratória aguda e outras doenças sem receber 
qualquer tipo de assistência médica. 
 
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2023-01/stf-investiga-envio-de-informacoes-falsas-sobre-
situacao-dos-yanomami. Acesso em: 6 fev. 2023. 
 
Texto 2 
Justiça pelo povo Yanomami 
Humanista reafirma o compromisso com a produção de conhecimento, por meio do jornalismo, sobre o provável 
genocídio sofrido pelos povos originários brasileiros nos últimos anos. 
01 fev. 2023 
 
Não há palavras que possam representar a amplitude da tragédia humana sofrida pela comunidade indígena 
Yanomamis nos últimos anos. Mas as imagens e os relatos que mostram a forma como esse povo vem sendo dizimado 
se assemelham cruamente às de um passado de extermínio que parece ter voltado para assombrar o Brasil. Para 
Vanessa Chiari Gonçalves, professora de direito penal da Faculdade de Direito da UFRGS e líder do Núcleo de 
Pesquisa em Direito Penal e Criminologia, ouvida pelo Humanista sobre o eventual crime de genocídio, “as chances 
são grandes”. 
Antes de mais nada, o que esta redação quer reafirmar a partir deste editorial é o compromisso com o 
acompanhamento do caso, produzindo conhecimento por meio do jornalismo sobre as saídas possíveis para a 
preservação dos direitos dos povos originários, agora representados por um ministério pela primeira vez na história 
do país, e o cumprimento da Constituição Federal. Assim temos feito antes mesmo da denúncia mais recente. 
Os Yanomamis têm tido suas comunidades invadidas, seus membros assassinados, suas águas intoxicadas e 
suas florestas destruídas brutalmente por grupos de milhares de garimpeiros que, auxiliados por autoridades públicas, 
em especial durante o Governo Bolsonaro, intensificaram os ataques. Quais motivos levam garimpeiros a causar tais 
atrocidades? A erradicação do último impedimento que eles têm para a realização do garimpo ilegal. Sem 
comunidades indígenas, sem demarcação de terras, sem fiscalização, as atividades ilegais e extremamente lucrativas 
decorrentes do garimpo afloram. 
Presente nas terras Yanomami do Amazonas e de Roraima desde os anos 1970, o garimpo ilegal tem aumentado 
exponencialmente na região, fundamentalmente após a “corrida do ouro”, que aconteceu na década seguinte. 
Contudo, no início do Governo Bolsonaro, o descaso intencional nas instituições criadas para fiscalizar a indevida 
exploração da terra e para proteger as comunidades indígenas abriu as portas para uma nova onda de desmatamento 
e brutalidade desmedida. 
O relatório “Yanomami sob ataque”, produzido em abril de 2022, mostrou que o garimpo ilegal na região 
cresceu 3.350% entre os anos de 2015 a 2020. Já apenas entre os anos 2020 e 2021, o aumento da destruição causada 
pela prática criminosa foi de 46%, atingindo um total de 3.272 hectares, o equivalente a 4.582 campos de futebol. A 
destruição da terra é proporcional à eliminação não apenas da conexão que as comunidades indígenas têm com o 
mundo, mas também a eliminação da única forma de sustento que elas possuem. 
O resultado: ao menos 570 crianças falecidas nos últimos quatro anos por desnutrição; milhares mais atingidas 
pela crise, em estado crítico de saúde. Para eliminar um povo, criminosos sempre exterminaram primeiro suas 
crianças. E essa triste calamidade da história se repete novamente. 
O Humanista, cumpre reiterar, seguirá vigilante, cobrando das autoridades a devida investigação e 
responsabilização de quem quer que seja pelo genocídio Yanomami. E o que torna o genocídio o mais grave dos 
crimes é a intenção de erradicar total ou parcialmente um determinado grupo humano. A humanidade dos Yanomami 
foi negada, e há indícios suficientes sobre membros do governo federal que estavam plenamente conscientes do que 
estava acontecendo nos territórios indígenas. Eles sabiam sobre as mortes, sobre as invasões e sobre a desnutrição. 
Tinham o dever legal de proteger a vida e a saúde dos povos, no entanto; se omitiram, obstruíram a busca pela justiça. 
Justiça pelo povo Yanomami. 
 
Disponível em: https://www.ufrgs.br/humanista/2023/02/01/editorial-justica-pelo-povo-yanomami/. Acesso em: 7 fev. 2023. 
 
Questão 1 (Valor: 1,25) – Após ler os textos 1 e 2, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. 
 
a) Tanto no texto 1 quanto no texto 2, há discursos de autoridade utilizados como estratégias discursivas: no texto 2, um 
exemplo é este: “Para Vanessa Chiari Gonçalves, professora de direito penal da Faculdade de Direito da UFRGS e líder 
do Núcleo de Pesquisa em Direito Penal e Criminologia [...]”. No texto 1, um exemplo é este: “O Supremo Tribunal 
Federal (STF) informou hoje (26) que foram detectados indícios de descumprimento de determinações da Corte [...]”. 
b) No trecho “Conforme os dados dos processos, o governo teria realizado ‘ciclos de operações de repressão ao garimpoilegal na terra yanomami’, do texto 1, o verbo “teria”, no futuro do pretérito, indica incerteza de ação, assim como ocorre 
no texto 2, como os verbos do pretérito imperfeito: “Tinham o dever legal de proteger a vida e a saúde dos povos, no 
entanto; se omitiram, obstruíram a busca pela justiça”. 
c) No texto 1, em se tratando de jornalismo de informação, há um apagamento da presença do enunciador-jornalista, de 
modo a provocar efeito de imparcialidade; já no texto 2, jornalismo de opinião, há referências claras àquele que escreve 
o editorial: “esta redação”, “deste editorial” e o “Humanista”, por exemplo. 
d) Em ambos os textos, os jornalistas apresentam algumas informações objetivas, sem expressão de opinião. No texto 
2, um exemplo é este: “O relatório “Yanomami sob ataque”, produzido em abril de 2022, mostrou que o garimpo ilegal 
na região cresceu 3.350% entre os anos de 2015 a 2020”. No texto 1, este: “A crise que afeta as comunidades da Terra 
Indígena Yanomami levou o governo federal a decretar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para 
combate à desassistência sanitária dos povos que vivem na região. A portaria foi publicada na noite da última sexta-
feira (20) em edição extra do Diário Oficial da União”. 
 
Questão 2 (Valor: 1,25) – Ainda sobre o texto 2, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. 
 
a) Não apenas os adjetivos são concretizações das atitudes apreciativas do jornal O Humanista, como também advérbios, 
no caso de “exponencialmente”, “triste calamidade”, “prática criminosa” e “extremamente”. 
b) A seleção vocabular é um recurso comum a processos avaliativos, a exemplo do primeiro parágrafo do texto 2: 
“tragédia humana”, “passado de extermínio” e “assombrar o Brasil”. 
c) O texto 2 é caracterizado por estilo dialógico. Na elaboração da pergunta “Quais motivos levam garimpeiros a causar 
tais atrocidades?”, há o objetivo de interação com o leitor, de fazê-lo refletir. 
d) O título do texto 2 – “Justiça pelo povo Yanomami” – é uma amostra de um processo avaliativo da parte do 
enunciador-jornalista. 
 
LEIA OS TEXTOS 3, 4 E 5 PARA DAR CONTINUIDADE À AVALIAÇÃO. 
 
Texto 3 
A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENA NO BRASIL: 
UMA REVISÃO NARRATIVA 
Alexandre Masson MAROLDI 
Luis Fernando MAIA LIMA 
Maria Cristina Piumbato Innocentini HAYASHI 
 
RESUMO: A educação indígena no Brasil tem o seu marco fundador com as primeiras ações catequéticas dos jesuítas 
na segunda metade do século XVI. Nessa longa trajetória até os dias atuais a educação dos povos indígenas que 
habitam o território brasileiro tem sido alvo de controvérsias e discussões, tanto no nível governamental quanto 
acadêmico, e gerado inúmeros estudos. O objetivo desse trabalho foi identificar e descrever por meio de uma revisão 
narrativa a produção científica produzida pelos pesquisadores que se dedicam a estudar o tema e publicaram seus 
estudos em diferentes canais de publicação: teses e dissertações, livros, coletâneas e artigos. Ao final do trabalho foi 
possível identificar uma produção científica composta de várias tipologias documentais acerca da temática educação 
indígena oriunda de diversas áreas do conhecimento. 
PALAVRAS-CHAVE: Educação indígena. Produção científica. Revisão narrativa. 
 
Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/6198/619866084003/619866084003.pdf. Acesso em: 6 fev. 2023. 
 
Texto 4 
 
Disponível em: https://d.gazetadealagoas.com.br/charges/397255/charge-de-adnael-silva---31012023. Acesso em: 4 fev. 2023. 
 
Água do rio, ao 
fundo, na cor 
marrom 
Texto 5 
 
 
Disponível em: https://www.plural.jor.br/charges/bennet/benett-472/. Acesso em: 4 fev. 2023. 
 
Questão 3 (Valor: 1,25) – No que se refere ao texto 3, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. 
 
a) O objetivo do estudo de que trata o resumo científico está claramente indicado no fragmento: “identificar e descrever 
por meio de uma revisão narrativa a produção científica produzida pelos pesquisadores que se dedicam a estudar o tema 
e publicaram seus estudos em diferentes canais de publicação”. 
b) Uma conclusão a que o estudo chegou foi a existência de pesquisas sobre o tema em áreas variadas do conhecimento, 
comprovando haver vasta literatura para considerar antes de realizar uma nova investigação sobre educação indígena. 
c) O referencial teórico adotado está descrito nas palavras-chave no resumo científico: “Educação indígena. Produção 
científica. Revisão narrativa”. 
d) O estudo, em termos metodológicos, baseou-se em uma revisão revisão narrativa acerca da produção científica que 
investigou a educação indígena no Brasil. 
 
Questão 4 (Valor: 1,25) – No que se refere aos textos 4 e 5, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. 
 
a) Tanto no texto 4 quanto no texto 5, há centralidade da imagem do garimpeiro, expressando a avaliação negativa dos 
chargistas. 
b) Em ambos os textos, o povo indígena é descartado pelo garimpo. No texto 4, um indígena raquítico é arremessado 
para fora pelo garimpeiro e, no texto 5, os ossos de indígenas ficam coados na peneira banhada de sangue. 
c) Ainda que no texto 5 o título “Garimpo na Amazônia” não expresse uma opinião sozinho, é o enunciado, em seu 
conjunto, sobretudo considerando a imagem, que delineia a apreciação avaliativa do chargista, o que não acontece no 
texto 4. 
d) No texto 4, a frase “Este aqui não serve para nada”, demonstra a ideia de o garimpeiro buscar algo que tenha 
“serventia”, “que possa ser usado”, reforçando seu desconhecimento ou sua desconsideração a respeito da vida dos 
indígenas, por exemplo, na preservação e proteção do meio ambiente. 
 
Questão 5 (Valor: 1,25) – Assinale a ALTERNATIVA INCORRETA, considerando a leitura dos textos 1, 2, 3, 4 
e 5. 
 
a) O texto 1 é uma notícia, ou seja, é produzido no campo do jornalismo informativo, que pode ser lido por pessoas mais 
leigas. O texto 3, sendo resumo científico, dirige-se a um público leitor mais especializado. 
b) Os textos 4 e 5 são charges e o texto 2 é um editorial – todos eles se caracterizam pelo jornalismo de opinião, de 
fundo político, avaliativo, parcial. 
c) Tanto o texto 3, o resumo científico, quanto o texto 1, a notícia, baseiam-se em pesquisas, ainda que de diferentes 
naturezas, para sustentação de informações. 
d) Para ler e compreender os textos 4 e 5, mesmo que destinados a um público mais geral, é necessário ativar o 
conhecimento prévio, o que não é necessário no texto 2, o editorial. 
 
LEIA OS TEXTOS 6 e 7 PARA RESPONDER ÀS ÚLTIMAS QUESTÕES DA AVALIAÇÃO. 
 
Fundo da imagem 
todo na cor 
vermelha. 
Garimpeiro com 
manchas vermelhas 
como sangue 
Texto 6 
Território ancestral 
 
Marcia Wayna Kambeba 
 
Maá munhã ira apigá upé rikué 
Waá perewa, waá yuká 
Waá munhã maá putari. 
 
Tradução: 
O que fazer com o homem na vida, 
Que fere, que mata, 
Que faz o que quer. 
 
Do encontro entre o “índio” e o “branco”, 
Uma coisa não se pode esquecer, 
Das lutas e grandes batalhas, 
Para terra o direito defender. 
A arma de fogo superou minha flecha, 
Minha nudez se tornou escandalização, 
Minha língua foi mantida no anonimato, 
Mudaram minha vida, destruíram o meu chão. 
 
Antes todos viviam unidos, 
Hoje, se vive separado. 
Antes se fazia o Ajuri, 
Hoje, é cada um para o seu lado. 
 
Antes a terra era nossa casa, 
Hoje, se vive oprimido. 
Antes era só chegar e morar, 
Hoje, nosso território está dividido. 
 
Antes para celebrar uma graça, 
Fazia um grande ritual. 
Hoje, expulso da minha aldeia, 
Não consigo entender tanto mal. 
Como estratégia de sobrevivência, 
Em silêncio decidimos ficar. 
Hoje nos vem a força, 
De nosso direito reclamar. 
Assegurando aos tanu tyura, 
A herança do conhecimento milenar 
 
Mesmo vivendo na cidade, 
Nos unimos por um único ideal, 
Na busca pelo direito, 
De ter o nosso território ancestral. 
 
O que fazer com homem na vida 
Que fere, que mata, 
Que faz o que quer? 
 
 
 
 
 
Disponível em: 
https://livroecafe.com/2020/07/5-
poemas-de-marcia-wayna-
kambeba/. 
Acesso em: 6 fev. 2023 
 
Texto 7 
 
 
Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/113901867744/que-os-povos-ind%C3%ADgenas-e-as-comunidades.Acesso em: 7 fev. 2023. 
 
Questão 6 (Valor: 1,25) – Com relação ao texto 6, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. 
 
a) O texto 6, sendo profundamente literário, sinaliza para a importância no resgate da memória social. 
b) Como o texto 6 é literário e versa a respeito de temática indígena, é possível afirmar seu papel na construção da 
identidade cultural. 
c) Em textos poéticos como o texto 6, com fragmentos em língua não conhecida por muitos brasileiros, são minimizadas 
as possibilidades de leitura. 
d) São uma comprovação de que o texto 6 é uma poesia as suas especificidades composicionais, como a estrutura em 
versos e estrofes. 
 
Questão 7 (Valor: 1,25) – Ainda sobre o texto 6, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. 
 
a) De acordo com a voz social que fala no texto 6, os indígenas continuam todos vivendo em seus territórios ancestrais, 
porém separados: “Hoje é cada um para o seu lado”. 
b) Os mesmos versos iniciam e finalizam a poesia: “O que fazer com homem na vida / Que fere, que mata, / Que faz o 
que quer?”. Reiterando seu estilo dialógico, a pergunta final sinaliza para a continuidade discursiva. 
c) O texto 6 é construído com muitas antíteses ao longo de sequências de versos, a exemplo da estrofe: “Antes a terra 
era nossa casa, / Hoje, se vive oprimido. / Antes era só chegar e morar, / Hoje, nosso território está dividido”. 
d) O uso da primeira pessoa e a escolha vocabular, no que está o uso de palavras indígenas, reforçam que a voz que fala 
no texto é indígena, diferente do lugar social do conjunto de autores dos textos 1, 2, 3, 4 e 5. 
 
Questão 8 (Valor: 1,25) – No que se refere aos textos 6 e 7, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. 
 
a) No texto 7, no trecho “E minha avó disse que não! / Por isso expulsaram a gente”, a criança indígena faz referência 
aos ancestrais que expressam seus modos de sobrevivência, assim como no texto 6: “Como estratégia de sobrevivência, 
/ Em silêncio decidimos ficar”. 
b) No texto 7, a criança indígena diz: “Aquela terra nunca foi nossa”, ponto de vista que reforça uma das características 
da sociedade capitalista: a propriedade privada. Já no texto 6, a voz indígena apresenta seu ponto de vista: “Antes a terra 
era nossa casa, / Hoje, se vive oprimido. / Antes era só chegar e morar”. 
c) Há concordância de orientações avaliativas entre os dois textos, por exemplo: “Por isso expulsaram a gente” (Texto 
7); “Hoje, expulso da minha aldeia, / Não consigo entender tanto mal” (Texto 6). 
d) Há também divergências entre os textos como no debate sobre pertencimento, como comprovam os trechos: “Nós 
que somos daquela terra” (Texto 7) e “Mudaram minha vida / Destruíram o meu chão” (Texto 6). 
 
 
 
 
 
 
CARTÃO-RESPOSTA ESTÁ DISPONÍVEL NA PRÓXIMA PÁGINA. PREENCHA-O, 
OBRIGATORIAMENTE, PARA A CORREÇÃO PELA EQUIPE. 
 
 
 
 
Por favor, preencha novamente seu nome e polo. 
 
Nome:________________________________________________________________________ 
Polo: ______________________________ 
 
 
CARTÃO-RESPOSTA 
 
Assinale apenas uma alternativa, sem rasuras. 
 
Questão 1 (a) (b) (c) (d) 
Questão 2 (a) (b) (c) (d) 
Questão 3 (a) (b) (c) (d) 
Questão 4 (a) (b) (c) (d) 
Questão 5 (a) (b) (c) (d) 
Questão 6 (a) (b) (c) (d) 
Questão 7 (a) (b) (c) (d) 
Questão 8 (a) (b) (c) (d)

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