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EDUCAÇÃO FISICA

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11
FAMOSP – FACULDADE MOZARTEUM DE SÃO PAULO
 JANDIR TORRES DE ANDRADE 
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL
	
TAUBATÉ
2020
FAMOSP – FACULDADE MOZARTEUM DE SÃO PAULO
 JANDIR TORRES DE ANDRADE
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL
Monografia apresentada como exigência do Curso de Licenciatura em para obtenção do título de Graduação em Educação Física sob orientação do Professor Orientador Shirley
TAUBATÉ
2020
FICHA CATALOGRÁFICA
 ANDRADE, JANDIR TORRS DE. 
A importância da Educação Física para o desenvolvimento cognitivo infantil. São Paulo.
Orientação: Shirley 
 São Paulo. 2020.
Páginas: 41 FAMOSP – FACULDADE MOZARTEUM DE SÃO PAULO
Monografia apresentada como exigência do Curso de Licenciatura para obtenção do título de Graduação em Educação Física.
1 – Educação Infantil e o desenvolvimento infantil; 2 - Educação Física e a Educação Infantil; 3 – Contribuições da Educação Física no desenvolvimento infantil.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL
JANDIR TORRES DE ANDRADE
APROVADA EM ........../............../........................
BANCA EXAMINADORA
 Prof. Dr. 
COORDENADORA
Prof. SHIRLEY
PROFESSOR
Prof. Ms. _____________________________.
SUPLENTE
EPÍGRAFE
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
. 						Paulo Freire
AGRADECIMENTOS
Deus em primeiro lugar 
Mantendo minha fé.
À minha família pelo apoio.
A todos que fazem parte da minha vida. 
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família em especial minha esposa e meu filho.
RESUMO
	Esta pesquisa trata sobre o estudo da importância e contribuição da Educação Física na Educação Infantil. Sabe se que a Educação Física pode ser instrumento não apenas para recreação, mas também pode estar presente no processo do desenvolvimento infantil possuindo um papel essencial nessa fase em que a criança desenvolve sua cognição, coordenação motora e sua relação interpessoal. O desafio dos professores de Educação Física é se apropriar de forma mais lúdica, porém estabelecer maior aprendizado. Visto que a atividade motora tem processo contínuo e oferecer metodologias diferentes nesse processo é muito importante. As legislações vigentes no ensino da Educação Infantil legitimam a utilização da Educação Física e sua importância. Ainda legitimam os profissionais da área de atuação e seus desafios. A metodologia utilizada para este trabalho foi à revisão bibliográfica, baseada em autores que estudam e fazem pesquisas mais aprofundadas sobre o tema. Justificando a pesquisa acredita que a Educação Física não deva ser utilizada não somente para recreação, ela exerce um papel pedagógico e não um apoio. Uma ferramenta importante em que as crianças da Educação Infantil têm a possibilidade de aprender de forma lúdica.
Palavras-chave: Educação Física, Educação Infantil, lúdica.
ABSTRACT
	This research is about studying the importance and contribution of Physical Education in Early Childhood Education. It is known that Physical Education can be an instrument not only for recreation, but can also be present in the child development process, having an essential role in this phase in which the child develops his cognition, motor coordination and his interpersonal relationship. The challenge for Physical Education teachers is to appropriate themselves in a more playful way, but to establish greater learning. Since motor activity has a continuous process and offering different methodologies in this process is very important. The laws in force in the teaching of Early Childhood Education legitimize the use of Physical Education and its importance. They still legitimize professionals in the field and their challenges. The methodology used for this work was to review the literature, based on authors who study and do more in-depth research on the topic. Justifying the research, it believes that Physical Education should not be used not only for recreation, it plays a pedagogical role and not a support. An important tool in which children from early childhood education have the possibility to learn in a playful way.
Key words: Physical Education, Early Childhood Education, Playful
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
MEC Ministério da Educação e Cultura
LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
PCN Parâmetros Curriculares Nacionais 
RCNEI Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	7
CAPÍTULO I A EDUCAÇÃO INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA	9
I.I EDUCAÇÃO INFANTIL	11
I.II IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL	12
I.III DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA	14
CAPITULO II EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL	20
II.I EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL SEGUNDO LDB E REFERENCIAL CURRICULAR	22
CAPITULO III CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL	26
III. I A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL	28
III. II A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL	29
III. II A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL	34
III. III O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL	36
CONCLUSÃO	37
INTRODUÇÃO 
	Sabe se o quanto o professor pode estimular ou impedir a motivação, a criatividade e até mesmo a produção individual das crianças. Uma atitude errada de um professor, ainda que inconsciente, pode marcar para sempre uma vida. O estudo da leitura trás uma reflexão acerca do assunto em que dá a importância da Educação Física na Educação Infantil e do papel do professor que atua na área.
	Para que não haja essa desmotivação a formação docente é essencial. O profissional deve ser mediador proporcionando maior autonomia das crianças na Educação Infantil.
	A escolha deste tema justifica-se no fato de que versar sobre a importância do Ensino de Educação Física no âmbito educacional, primordialmente nos primeiros anos de vida não se refere somente às atividades lúdicas, mas também sobre o potencial que ela tem no processo de ensino-aprendizagem, ao resgatar hábitos e costumes culturais e permitir que o aluno consiga melhorar o seu desempenho e a sua concentração, desencadeando inclusive um conhecimento mais efetivo de outras áreas do saber. Assim, esta pesquisa pretende prover informações para os discentes, aos pais e docentes da Educação Infantil, visando incentivar o estabelecimento de estratégias para a inclusão da educação física no processo de ensino-aprendizagem.
	 Ao considerar-se a importância da Educação Física e da atuação do professor para o desenvolvimento integral da criança, esta pesquisa propõe-se a fazer um balanço da literatura relacionada à essas áreas, na qual existe um consenso com relação à importância dessa atuação e da necessidade da presença e atuação competente desse profissional. 
	O objetivo desta pesquisa foi investigar a importância da Educação Física na Educação Infantil e estabelecendo a o desenvolvimento integral da criança. 
	A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a Pesquisa Bibliográfica, que se utiliza de documentos na contextualização histórica do tema, com o objetivo de investigar e levantar informações a respeito do tema, sem manipular os dados ou interferir diretamente na realidade. 
	Conforme diz os autores como Piaget, Freire, Aires, juntamente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Referencial Curricular da Educação Infantil (RCNEI), Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do ensino de Educação Física. E em site como Google acadêmico, Scielo e artigos publicados sobre o tema.
Portanto, nota-se que a abordagem do ensino de Educação Física nas escolas pode ocorrer de maneira mais recreativa, como diversão, do que como objetivo pedagógico.
A pesquisa irá trazernos seus capítulos sobre a Educação Infantil, o desenvolvimento da criança, a Educação Física, como ferramenta pedagógica e sua importância. Ainda sobre o que diz a LDB sobre o ensino, e a contribuição do aprendizado da Educação Física no universo infantil e a do profissional da área sua contribuição no ensino aprendizado infantil.
Com as analises bibliográficas busco fundamentar e embasar a importância do professor de Educação Física no desenvolvimento cognitivo infantil dado se papel para aquisição de outros saberes como um facilitador deaprendizagem. 
CAPÍTULO I A EDUCAÇÃO INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
	O conceito de Infância passou por transformações até chegar ao seu conceito atual. Segundo Aries (2006) diz em suas observações que a criança ao longo da história sempre foi vista como miniatura de adulto e não era vista como protagonista de seu desenvolvimento isso até os meados do século XVIII.
	As mudanças sobre esse tema começaram a surgir a partir da descoberta da prensa tipográfica em que começasse a colocar adultos e crianças separadas, no que difere anteriormente quando todos ocupavam e desfrutavam igualmente dos mesmos espaços.
	 Porém, a mais significativa, em termos nacionais, foi a que aconteceu após a promulgação da Constituição Federal em 1988, na qual a criança e o adolescente foram concebidos como sujeito de direitos. Logo, ganharam o direito de frequentar a Educação Infantil, sendo dever de o Estado oferecê-la para as crianças de zero a seis anos.
	O Referencial Curricular (1998) menciona a criança como um sujeito social e histórico, onde devem considerar suas exclusividades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas. Sendo assim as crianças são caracterizadas como seres que enxergam e sentem o mundo de uma maneira correta.
	É por meio das relações que estabelece com as pessoas e com o ambiente que as cerca, que as crianças procuram compreender o mundo o qual estão inseridas. Sendo assim, quando a criança brinca, adapta elementos de sua realidade e lhe atribui novos significados, criando seu modo de compreender o mundo, possibilitando seu desenvolvimento em todos os sentidos.
	Segundo as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil acrescenta:
A criança centro de planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que os desenvolve nas interações, relações e práticas cotidianas a ela disponibilizadas e por elas estabelecidas com adultos e crianças de diferentes idades nos grupos e contextos culturais nos quais se insere. Nessas condições ela faz amizades, brinca com água ou terra, faz-de-conta, deseja, aprende, observa, conversa, experimenta, questiona, constrói sentidos sobre o mundo e sua identidade pessoal e coletiva, produzindo cultura. (BRASIL, 2009, p.06).
	Aqui pode se compreender a importância do lúdico na Educação Infantil, no qual possibilita o desenvolvimento da criança em todos os sentidos.
	A Educação Infantil período inicial da infância nos faz conceituar a infância como um período muito importante para a criança, pois na infância a história é registrada a partir do olhar dos adultos, pois a criança não pode registrar sua própria história. A infância não acontece da mesma forma para todas as crianças, e as histórias se diversificam a cada experiência. É um período específico onde todos passam, mas é uma construção definida no momento presente.
	O autor Aries (2006) aponta que antigamente infância a era caracterizada pela ausência da fala e de comportamentos esperados, considerados como manifestações irracionais, etapa em que a infância se contrapõe à vida adulta, etapa da vida em que os comportamentos são considerados racionais ou providos da razão, uma vez que a racionalidade só seria encontrada, apenas no indivíduo adulto, identificando-o como o homem que pensa, raciocina e age, com capacidade para alterar o mundo que o cerca. Portanto, essa capacidade não seria possível às crianças.
	Dessa forma, Aries (2006), mostra que as crianças eram submetidas e preparadas para suas funções dentro da organização social. O desenvolvimento das suas capacidades se dá a partir das relações que mantêm com os mais velhos. Portanto, percebe-se uma distância da idade adulta para a infância em perspectiva cronológica e de desenvolvimento biológico, pois a infância é retratada pelas afinidades que o adulto estabelece com a criança, ou seja, tudo era permitido realizado e discutido na sua presença.
	A criança passou a ser educado pela própria família, o que fez com que se despertasse um novo sentimento por ela. Foi assim que surgiu a nova realidade, o surgimento do sentimento de infância, consolidados por sentimentos como a paparicação e o apego.
	A preocupação da família com a educação da criança fez com que mudanças ocorressem, e os pais começassem, então, a encarregar-se de seus
7
filhos. Houve, assim, a necessidade da imposição de regras e normas na nova educação, para a formação de uma criança melhor doutrinada, e assim atender a nova sociedade que emergia. Com a nova concepção de indivíduo, a criança tornou- se o alvo do controle familiar ou do grupo social em que ela estava inserida.
	A partir deste momento, “a criança começou a ser vista como indivíduo social dentro da coletividade, e a família passaram a ter grande preocupação com a saúde e a educação dos filhos”. (ARIES, p.10, 2006). 
	Desta forma, aos poucos a infância tomou seu lugar na história, pelo avanço dos conhecimentos, pela valorização de seus direitos na vida familiar e social e nas instituições de modo geral.
	Diante desta situação, sabe-se que a infância deve ser aceita na sua condição do ser criança, sendo importante respeitá-la e considerar seu universo de representações, pois é um sujeito participante das relações sociais, que faz parte de um processo histórico, social, cultural e psicológico. 
	Permitir que suas representações fossem registradas significa a possibilidade da criança escrever sua própria história, que até então foi só produzida por adultos, como uma história sobre a criança.
I.I EDUCAÇÃO INFANTIL 
	De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB :
a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e comunidade. (BRASIL, 1996, seção II, em seu art. 29), 
	Sabe se que a educação pré-escolar é uma das etapas extremamente importante para o desenvolvimento global da criança. Essas etapas devem ser oferecidas com qualidade. Os estímulos que uma criança recebe em seus primeiros anos de vida, irão definir seu sucesso escolar e o seu desenvolvimento.
	Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. 
	Ainda segundo a LDB :
Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (BRASIL, 1998, p. 23).
	Sobre isso pode se afirmar que a construção de uma pedagogia para educação infantil ressalta o direito de ser criança, de poder brincar, viver experiências significativas de forma lúdica, informal e o direito de ir à escola e aprender de forma mais sistematizada. Pois ao assumir a função lúdica e educativa, a brincadeira propicia diversão, prazer, potencializa a exploração e a construção do conhecimento, brincar é uma experiência fundamental para qualquer idade, principalmente para as crianças da Educação Infantil.
	Conforme viu se então Educação Infantil deve cumprir um papel socializador e promovedor do desenvolvimento da identidadeda criança por intermédio de aprendizagem diversificado em situações de interação, reconhecemos então, a partir dessas informações que a brincadeira, a atividade lúdica deve estar sempre presente no ensino infantil.
	A educação infantil deve ser oferecida em creches, ou entidades equivalentes, para crianças de 0 a 3 anos de idade, e em pré-escola, para as crianças de 4 a 6 anos de idade.
	 Ainda que não obrigatória, é um direito público, cabendo a expansão da oferta ao município, com o apoio das esferas federal e estadual.
	Desta forma, as creches e pré-escolas, passam a ser vistas como locais legítimos para promover o desenvolvimento infantil através de vários recursos pedagógicos, uma vez que a mesma tem a função de educar as crianças nas suas múltiplas necessidades.
I.II IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
	O despertar sobre a importância da Educação Infantil é tema mundialmente pelo despertar acerca do assunto e como disto anteriormente era visto como menor importância.	Atualmente, sabe se que a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. Desenvolve suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. O contato das crianças com os educadores transforma-se em relações de aprendizado.
	Outro apontamento afirma a concepção é o desenvolvimento da autonomia, considerando, no processo de aprendizagem, que a criança tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no meio em que vive. 
	O entendimento da função do brincar no processo educativo é conduzir a criança, ludicamente, para suas descobertas cognitivas, afetivas, de relação interpessoal, de inserção social. A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática.
	Acompanhando a implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de assessorar as escolas, elaborou referenciais para um ensino de qualidade da educação básica, os chamados Parâmetros Curriculares Nacionais.
	Os Parâmetros não têm caráter obrigatório e servem de orientação às escolas públicas e particulares. Os Parâmetros, assessorando a competência profissional, contribuem para a elaboração de currículos de melhor nível, mais ajustados à realidade do ensino.
	Os “Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Infantil” propõem critérios curriculares para o aprendizado em creche e pré-escola. Buscam a uniformização da qualidade desse atendimento. Os Parâmetros indicam as capacidades a serem desenvolvidas pelas crianças: de ordem física, cognitiva, ética, estética, afetiva, de relação interpessoal, de inserção social e fornecem os campos de ação. 
	Nesses campos são especificados o conhecimento de si e do outro, o brincar, o movimento, a língua oral e escrita, a matemática, as artes visuais, a música e o conhecimento do mundo, ressaltando a construção da cidadania.
	A educação infantil é definida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) como parte da educação básica, mas não da educação obrigatória. A lei define, também, nas disposições transitórias, a passagem das creches para o sistema educacional. O Ministério da Educação (MEC) determinou que, a partir de janeiro de 1999, todas as creches do País deveriam estar credenciadas nos sistemas educacionais.
	Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação cabe aos sistemas municipais à responsabilidade maior por esses atendimento. A Constituição da República diz que “A educação é direito de todos e dever do Estado”. A emenda constitucional n.º 14/96 alterou dispositivos relativos à educação e estabeleceu que a educação infantil é atribuição prioritária dos municípios.
	A educação infantil tem-se revelado primordial para uma aprendizagem efetiva. Ela socializa, desenvolve habilidades, melhora o desempenho escolar futuro, propiciando à criança resultados superiores ao chegar ao ensino fundamental.
	A educação infantil é o verdadeiro alicerce da aprendizagem aquela que deixa a criança pronta para aprender.
I.III DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA
	Segundo Piaget (1978) as etapas do desenvolvimento são divididas por períodos de acordo com os interesses e necessidades das crianças em suas diferentes faixas etárias, a saber:
	Segundo ele pode se dividir o desenvolvimento da criança em;
Período sensório motor (0 aos 24 meses) 
 	Os primeiros esquemas do recém-nascido são esquemas de reflexos, isto é, ações espontâneas que aparecem automaticamente em presença de certos estímulos. Os esquemas-reflexo apresentam uma organização quase idêntica nas primeiras vezes que se manifestam. Exemplos: estimulando um ponto qualquer da zona bucal desencadeia automaticamente o esquema-reflexo de sucção; com uma estimulação na palma da mão provoca imediatamente a reação de preensão. 
 	Entretanto, no transcorrer destes intercâmbios os esquemas reflexos logo mostram certos desajustes: os objetos estimulantes não se adaptam igualmente aos movimentos de sucção, a mão, ao fechar-se, encontra objetos diferentes que forçam o esquema de preensão. 
	Em outros termos, a assimilação dos objetos ao conjunto organizado de ações encontra resistências e provoca desajustes. Estes desajustes vão ser compensados por uma reorganização das ações, por uma acomodação do esquema. Os desajustes constituem, pois, uma perda momentânea de equilíbrio dos esquemas reflexos; por sua vez, os reajustes correspondentes ao êxito, constituem na obtenção também momentânea – de um novo equilíbrio. 
	 As emoções são o canal de interação do bebê com o adulto e com outras crianças. O diálogo afetivo entre adulto e criança principalmente caracterizado pelo toque corporal, mudança no tom de voz e expressões faciais cada vez mais cheias de sentido, constitui um espaço privilegiado de aprendizagem. A criança imita outras pessoas e cria suas próprias reações: balança o corpo, bate palmas, etc... 
	 Logo que aprende a andar a criança fica encantada com essa nova capacidade que se diverte em locomover-se de um lado para outro sem finalidade específica. Com o exercício dessa capacidade a criança amadurece o sistema nervoso, aperfeiçoando o andar que se torna cada vez mais seguro e estável. Logo, a criança vai correr , pular, entre outros. 
 	A criança nessa idade é aquela que não para, mexe em tudo, explora, pesquisa e é curiosa. Seus gestos vão tendo progressos a cada dia, como por exemplo, consegue segurar uma xícara para beber água, mas isso não significa que a manipulação dos objetos se restrinja a esse uso, já que a criança também pode usar a xícara para brincar. 
	 O aparecimento da função simbólica por volta do final do segundo ano de vida, tem entre outras consequências, a de possibilitar que os esquemas de ação, característicos da inteligência sensório-motora possam converter-se em esquemas representativos. No faz-de-conta podem-se observar situações em que as crianças revivem uma cena recorrendo somente aos seus gestos, como, por exemplo, quando colocando os braços na posição de ninar, os balançam fazendo de conta que estão embalando uma boneca. 
 	No plano da consciência corporal, nessa idade a criança começa a reconhecer a imagem de seu corpo, o que ocorre principalmente por meio das interações sociais que estabelece e das brincadeiras que faz diante do espelho. Nessas situações a criança aprende a reconhecer as características físicas que interagem a sua pessoa, o que é fundamental para a construção de sua identidade. 
Período pré-operatório (2 aos 7 anos) 
 	O período pré-operatório tem início no desenvolvimento da criança, com o aparecimento da atividade de representação que modifica as condutas práticas, ou seja, a criança passa a fantasiar e imitar o que vê. 
	 De acordo com Piaget (1978), as primeiras reconstituições linguísticas de ações surgem junto à reprodução de situações ausentes, através da brincadeira simbólica e da imitação. A criança começa a verbalizar o que só realizava motoramente. 
	 Colocando em palavras o seu pensamento referente às brincadeiras de fantasiar, a criança está se desenvolvendoativamente e isso lhe dá possibilidades de se utilizar da inteligência prática decorrente dos esquemas sensoriais motores, formados no período anterior, de construir os esquemas simbólicos, por exemplo, um cabo de vassoura pode virar um cavalo. 
	 Este é o período da fantasia, do faz-de-conta e do uso de símbolos como significantes, isto é, o cabo de vassoura (exemplo já citado), é o significante e o cavalinho é o significado. A criança adora ouvir histórias pelo prazer de poder fantasiar e imaginar o contexto e as personagens. 
 	Piaget (1978) afirma que nesta passagem de ação à representação, intervêm dois mecanismos: abstração e generalização, distinguidas as abstrações empíricas, reflexiva e refletida. 
	Na abstração empírica, as informações vêm da experiência física. Ações como puxar, bater, montar, permitem abstração de informações das características dos objetos e das próprias ações. Por exemplo, a criança pode batucar um balde imaginando um tambor. 
	Na abstração reflexiva, a criança tem a capacidade de estabelecer relações de correspondência e ordem entre os objetos, ou seja, passa a comparar, reunir, ordenar, medir e corresponder de acordo com critérios estipulados por um adulto e mais tarde, aos cinco, seis e sete anos, por ela mesma. 
	 Já a abstração refletida, ocorre quando a abstração reflexiva torna-se consciente, isto é, quando o que num certo momento passa a ser objeto de reflexão. Neste caso, a criança consegue pensar nos objetos sem vê-los, imaginar o que eles fazem e expor suas ideias sobre os mesmos. 
	Quanto à generalização, esta se refere e assegura a extensão dos esquemas já construídos. As crianças passam a assimilar objetos e situações cada vez mais diversificados e coordenam-nos por reciprocidade; em cada nova assimilação fica presentes as atualizações das possibilidades já latentes nas assimilações anteriores. 
	 A cada conhecimento adquirido pela criança pré-operatória, ao mesmo tempo em que integra como conteúdo o que já foi apreendido, o enriquece com informações novas, o complementa com elementos próprios. Além de manusear os objetos, a criança estabelece relações entre eles, sendo assim, o manuseio de objetos é um conhecimento que antecede o estabelecimento de relações entre eles, e um complementa o outro. 
 Neste período, a criança também possui como característica principal o egocentrismo. Ela é o centro das atenções, consegue brincar com outras crianças, mas não divide brinquedos nem suas ideias. É inadmissível, para ela, que outra criança tome seu lugar de líder numa brincadeira ou divirja do que está pensando. 
	Esta característica é amenizada aos cinco e seis anos aproximadamente, quando a criança passa a se adaptar ao processo de socialização. Tal adaptação se dá pelo fato da criança construir novos conceitos e aprender a relacionar-se com outros. É a fase da tomada de consciência, compreensão do que está à sua volta. 
 	O processo de socialização da criança transcende suas brincadeiras conjuntas, trocas de objetos ou mesmo o relacionamento afetivo com adultos. Ela desenvolve mais e mais suas habilidades de comunicação, passa a ouvir melhor o que os outros têm a dizer e torna-se capaz de emprestar o que é seu, aceitar o outro e se ver como membro de um grupo. 
 Todo o conhecimento que a criança constrói depende dos estímulos oriundos do meio onde está inserida e das ligações e relações feitas com esses estímulos, Portanto, é fundamental que a criança aja sobre os objetos, a fim de transformá-los e assim conhecê-los para poder construir e se adaptar às versões do mundo. 
Período operatório concreto (7 aos 12 anos) 
 Nessa fase a criança demonstra a necessidade de ter um espaço agradável para brincar e encontrar amigos. Pela amplitude que as relações sociais vão acontecendo na vida da criança, percebe-se que as brincadeiras simbólicas vão sendo substituídas por jogos construtivos e de regras. Surge com mais frequência os jogos de competição, as regras são mais discutidas e importantes para a criança. O interesse por coleções e esportes aumenta nessa idade. 
	 Observa-se o simbólico ainda nesta fase, mas de maneira diferente, o interesse por artistas de tv, esportistas, cantores e atores. Surge a necessidade de explicar logicamente suas ideias e ações. 
 	No plano afetivo o grupo tem um papel fundamental na descentralização e na conquista de seu pensamento. 
 	Os brinquedos e as brincadeiras de maior interesse nessa fase são: 
• Jogos esportivos: futebol, voleibol, basquetebol, futevôlei e outros; 
• Jogos Pré-desportivos: queimada, pique, bandeira; 
• Jogos Pré-desportivos do futebol: controle, gol a gol, chute em gol, rebatida, drible, dois toques, bobinho; 
• Jogos populares: bocha, boliche, taco, malha; 
• Brincadeiras: bolinha de gude, pipa, carrinho de rolimã, mamãe da rua, elástico, pião, cabo de guerra; 
• Atletismo: corrida de velocidade, resistência, obstáculos, saltos em altura e em distância, triplo, com vara, arremesso de peso e dardo; 
• Ginásticas; 
• Esportes sobre rodas; 
• Esportes com bastões e raquetes; 
• Lutas: judô, capoeira e karatê; 
• Jogos de montar que sejam desafiantes; 
• Jogos de construção; 
• Jogos de regra: dama, xadrez, tabuleiros, carta; 
• Jogos de pergunta e resposta; 
• Mini-laboratório; 
• Quebra-cabeça (elaborados); 
• Vídeo game; 
• Bonecas menores (coleção / que trocam roupas / de maquiagem). 
Período operatório formal 
	 Após os 12 anos o interesse da criança começa a se confundir com o dos adultos. Apresenta-se nesse período, um maior desejo por jogos eletrônicos, vídeo game, jogos de competição, tabuleiros e brincadeiras de aventura, além de esportes coletivos e individuais, ginásticas e dança.
Diante da realidade na qual o que predomina é a industrialização, muitos estudiosos apontam que os setores produtivos estão disponibilizando brinquedos na área educacional, dando maior destaque para tais produtos. Brincar não significa perda de tempo como também não é uma forma de preenchimento de tempo, mas uma maneira de se colocar a criança de frente com o objeto, muito embora nem sempre a brincadeira envolva um objeto. Até porque o brinquedo possibilita o desenvolvimento total da criança, já que ela se envolve afetivamente no seu convívio social.
	 A brincadeira faz parte do mundo da criança. É nesse momento que ela experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para o grupo. Desse modo, o brincar é uma das formas de linguagem que a criança usa para entender e interagir consigo mesma e com os outros e o próprio mundo. 
	 O RCNEI (BRASIL, 1998, p. 58) destaca a importância de se valorizar atividades lúdicas na Educação Infantil, visto que “as crianças podem incorporar em suas brincadeiras conhecimentos que foram construindo”. Ainda se observa no RCNEI a valorização do brinquedo, entendidos como: 
Componentes ativos do processo educacional que refletem a concepção de educação assumida pela instituição. Constituem-se em poderosos auxiliares da aprendizagem. Sua presença desponta como um dos indicadores importantes para a definição de práticas educativas de qualidade em instituição de educação infantil. (BRASIL, 1998, p.67. v. 1).
No entanto, ainda se observa que quando se fala em brinquedos e brincadeiras, muitas das vezes ecoa, no fundo das expressões, pré-conceitos marcados pelas relações de desdém, de poder de valores pejorativos na relação “trabalhar-seriedade X brincar-seriedade”. Precisa-se entender que esses conceitos não possuem fundamento, pois hoje se sabe que é através das ações, do fazer, pensar e brincar, que o ser humano vai construir seu conhecimento e desenvolvendo suas estruturas psíquicas para se relacionar com o mundo concreto. Nesse sentido, as brincadeiras são de suma importância para o desenvolvimento da chamada motricidade, do raciocínio por meio do faz-de-conta, utilizando sempre pelas crianças quando estão brincando. 
À medida que a criança vai se desenvolvendo fisicamente, as brincadeiras vão tomando dimensão mais socializadora, os participantes se encontram, numa atividadecomum e ao mesmo aprendem a coexistência, contudo lhes possibilita aprender, como lhe dar com respeito mútuo, bem como partilhar brinquedos, dividir tarefas e tudo aquilo que implica uma tarefa coletiva no seu dia a dia.
Além disso, acreditamos que é brincando que a criança começa a se relacionar com as pessoas, que ela descobre o mundo, se desenvolve com o que ela aprendeu, a criança desenvolve com mais saúde, elimina o estresse, aumenta a criatividade e a sensibilidade, estimula a sociabilidade. Brincar é um dos alimentos mais importantes da infância. Brincar é a atividade que permite que a criança desenvolva, desde os primeiros anos de vida, todo o potencial que tem. Por fim, acredita-se que é a brincadeira que faz a criança ser criança.
CAPITULO II EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
	A Educação Física no Brasil, de sua implantação (1930) aos dias atuais, passou primeiramente pelas influências do sistema político brasileiro, seguindo o padrão de políticas internacionais, onde exercia o papel de formar o cidadão forte, com saúde e moralidade cívica, integrado à nação, e o poderio militar se sobressaia como forma de nacionalismo. 
	Nesse período, a Educação Física Escolar preocupou-se com a saúde e a higiene dos escolares, levando à sua concepção biológica, fazendo com que o aluno despertasse para o sentido de saúde, através da criação de hábitos higiênicos, do convívio com a água e exercícios ao ar livre, servindo dessa forma, aos objetivos de grupos interessados em sua implantação (MOREIRA et al , 2004). 
		De acordo com os autores citados, seguindo-se a esse período (1946-1968), a Educação Física passa pela ascensão do fenômeno esportivo. Nessa época, a disciplina foi incluída como obrigatória para os cursos de primário a médio até os 18 anos de idade, determinada pela LDB promulgada em 1961. 
	Como afirma BETTI (1991), em 1971, pela LDB 5.692/71, a Educação Física recebe nova regulamentação, segundo a qual a “Educação Física, Desportiva e Recreativa” deve integrar como atividade escolar, todos os graus de escolaridade oficial, sendo entendida como atividade, que por seus meios, processos e técnicas deve desenvolver forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do aluno.
	 A partir desse período, a Educação Física Escolar passa a ser objeto de estudos mais aprofundados, seguindo novas concepções, que levam a disciplina ao campo dos domínios motor, cognitivo e afetivo, compreendendo o indivíduo como um todo (MOREIRA et al , 2004). 
	 Os autores destacam ainda, que a Resolução do Conselho Federal da Educação Nº 03/87 fixou para a formação profissional em Educação Física: os conhecimentos filosóficos do ser humano, da sociedade e o técnico. 
 	Desta forma, ganham força os estudos acadêmicos, surgindo novas concepções de ensino, confirmando as novas tendências a serem aplicadas à Educação Física Escolar. 	Pesquisas acadêmicas não costumam ser aplicadas na prática imediatamente. Observa se que há falta de um intercâmbio de informações, facilitando a chegada à escola dessas informações e avanços da área no ensino da Educação Física Escolar.
	 O profissional de Educação Física Escolar atuante nas escolas, refém de uma cultura esportista, não entendendo a Educação Física como uma disciplina que atende ao desenvolvimento completo do indivíduo, tanto motor, como cognitivo e afetivo-social. 
	O professor de Educação Física Escolar parece ainda enfatizar o conteúdo procedimental acima do conceitual e do atitudinal, independente do nível escolar em que esteja sendo ministrada a aula, embora reconheçamos que para cada idade e fase de desenvolvimento, deva sobressair um dos tipos de conteúdo, isto é: na Educação Infantil acentua-se o procedimental, com menor ênfase para o conceitual; já no Ensino fundamental deve ocorrer maior ênfase no conceitual; e no ensino médio, o conteúdo atitudinal deverá sobressair-se sobre o procedimental e o conceitual, salientando que um conteúdo nunca é aplicado sozinho, somente com maior ou menor ênfase, mas sempre juntos . 
	Em alguns casos essa atitude está repetindo-se nos profissionais recém-formados, que tiveram contato direto na sua formação acadêmica com as mais recentes abordagens metodológicas da Educação Física, e mesmo assim repetem procedimentos ultrapassados. 
	Creditamos este fato à facilidade de utilização do conteúdo procedimental, culturalmente aceito como o mais adequado perante a sociedade, que ainda não consegue compreender a Educação Física senão pela via dos Esportes.
	 Nossos pais e nós mesmos passamos por esse processo, ou seja, encaramos a Educação Física Escolar com a única função de preparar a criança para ser um atleta, deixando de observá-la como meio de exploração de todas as potencialidades de desenvolvimento do indivíduo: emocional, social, cognitiva, moral, entre outros. 
	A Educação Física Escolar começa pouco a pouco a ser encarada como uma disciplina obrigatória, valorizada pelos professores de outras áreas e pais de alunos, embora ainda o que vemos é a importância ficar apenas na teoria e não ser realmente aplicada à prática. 
	Entretanto, iniciou-se o processo de valorização da Educação Física na LDB/1996 no qual contempla em seu Art. 26. § 3º:
 que a educação física integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. Sendo assim a educação física é disciplina obrigatória do currículo da educação básica. 
	A legalidade possibilitou a legitimidade na Educação Infantil, a Educação Física desempenha um papel de relevada importância, pois a criança desta fase está em pleno desenvolvimento das funções motoras, cognitivas, emocionais e sociais, passando da fase do individualismo para a das vivências em grupo.
	 A aula de Educação Física é o espaço propício para um aprendizado através das brincadeiras, desenvolvendo-se os aspectos cognitivo, afetivo-social, motor e emocional conjuntamente. 
	Devemos destacar a influência que os pais exercem, em primeira instância, em seu filho dentro de casa, nessa fase de desenvolvimento, devendo partir dos professores de Educação Física, a iniciativa de trabalhar para um maior entendimento e compreensão do valor dessa área para o desenvolvimento integral da criança, perante a direção, professores polivalentes e pais. A interdisciplinaridade surge como ferramenta para tal valorização. 
	Na Educação Infantil, e mais notadamente no Ensino Fundamental e Médio, há uma valorização demasiada de áreas como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e História em detrimento de Educação Física e Educação Artística, que são tidas como culturalmente inferiorizadas. 
	O fortalecimento do status da Educação Física no currículo escolar, levará ao fomento de sua valorização pela sociedade. Efetivamente, o professor de Educação Física Escolar deve manter-se atualizado com os conhecimentos advindos das pesquisas acadêmicas, encurtando o longo tempo que os resultados dessas pesquisas levam para serem aplicados no dia-a-dia escolar. 
II.I EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL SEGUNDO LDB E REFERENCIAL CURRICULAR 
	A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 estabelece, no Artigo 2º, que: 
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996).
 
	Embora bem definidos no documento a importância da contribuição familiar e do Estado no desenvolvimento da criança, faz-se necessário que a mesma frequente, por um determinado período de sua vida, a escola. 
	Este período corresponde à Educação Básica (Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio) e ao Ensino Superior. De acordo com a LDB, artigo 22º, “a Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhemeios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (BRASIL, 1996). 
	 Assim, ao final do período escolar, o aluno deve estar apto para viver em sociedade, consciente de suas obrigações e direitos. 	Como já mencionado anteriormente, a Educação Física é parte integrante da Educação Básica.
	 Tal componente curricular, no decorrer de sua conturbada história, sempre foi motivo de discussão entre muitos autores sobre sua real importância no contexto escolar.	De acordo com Le Boulch (1988), a Educação Física é tão importante quanto as demais áreas educativas, pois procura desabrochar no indivíduo suas aptidões e aquisições de habilidades e capacidades. 
	Esta sempre recebeu um papel secundário dentro da Educação, mas as pesquisas científicas apontaram que é impossível educar integralmente sem levar em conta o ato motor.
	 No entanto, as práticas pedagógicas ainda atribuem maior tempo para atividades intelectuais, voltadas para a aquisição de letras e números, mesmo para as crianças menores. Brinquedos e brincadeiras aparecem no seu discurso, mas na prática, restringem-se ao período do recreio
	 Ainda sobre o mesmo foco, o RCNEI (1998) afirma que “(...) a permanente exigência de contenção motora pode estar baseada na ideia de que o movimento impede a concentração e a atenção da criança, ou seja, que as manifestações motoras atrapalham a aprendizagem” (BRASIL, 1998). 
	 Entretanto, o movimento é a forma de comunicação predominante na vida humana. É a primeira maneira que o bebê utiliza para fazer-se entender: através dele reivindicamos algo, organizamos, descobrimos nossa relação com o mundo, objetos e pessoas. 
	Ainda ocorre o destaque ao significado do movimento realizado pelos alunos, quando se entende como uma vinculação a intenções, raciocínios e planos de ações elaboradas. Não existe uma maneira mais eficaz de nos comunicar, que não seja por meio do movimento. 
	Assim sendo, e de acordo com a LDB, artigo 29º (1996), “a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e comunidade” (BRASIL, 1996). 
	 Portanto, fica claro que a Educação Física deve constituir-se em componente obrigatório das Escolas de Ensino Infantil, permitindo que as crianças desenvolvam-se integralmente, onde corpo e mente sejam únicos, sem supervalorização da mente em detrimento do corpo, uma vez que de acordo com Freire (1997), não é possível matricular apenas os corpos na escola. 
	Como já dito anteriormente, a escola tem uma função essencial no desenvolvimento do aluno, uma vez que eles ficam grande parte do seu tempo nesse ambiente, sob a responsabilidade de profissionais que não são integrantes de sua família, e desempenham função de grande importância em suas vidas. 
	Para a criança da Educação Infantil, a escola é um ambiente novo e estranho; na maioria das vezes, é a primeira vez que fica longe dos pais, e é preciso que esse afastamento seja trabalhado com muito cuidado e carinho, para não traumatizar. 	Segundo Barbosa (2006) os profissionais que ali se encontram precisam entender que o afastamento dos pais, talvez provoque um choque nessas crianças, podendo levar a um comportamento descontrolado, com crises de choro, berros, e outros 
	Assim, para a Educação Física contribuir verdadeiramente com o desenvolvimento da criança na Educação Infantil, é necessário considerá-la como um ser integral, onde começa a ser lapidada desde cedo, sendo estimulada da melhor maneira possível, recebendo o máximo de experiências, evitando, contudo, a especialização precoce. 
	
	Ainda que as crianças objeto de nosso estudo encontrem-se na fase inicial de todo o desenvolvimento referido pela autora acima, devem trilhar o caminho exposto ao longo de sua formação. 
	Para tanto segundo viu se a Educação Física é imprescindível na Educação Infantil. Sua efetiva atuação pode ser mais importante nessa fase inicial do que na ultima fase da educação Básica o conhecido Ensino Médio 
CAPITULO III CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
	Como foi citado nos capítulos anteriores é na infância que o indivíduo constrói sua base motora para a realização de movimentos mais complexos fundamentais, contribuindo para o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial, assim a criança vivencia diversas experiências físicas e culturais, por meio da observação, imitação e experimentação das instruções recebidas de pessoas mais experientes, construindo, dessa forma, o conhecimento a respeito do mundo que a cerca.
	 O desenvolvimento de uma criança, para Le Boulch (1987), é o resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais, sendo o corpo, portanto, sua maneira de ser, estabelecendo contato com o ambiente que o cerca. Todo indivíduo tem seu mundo construído a partir de suas próprias experiências corporais, interagindo em nível psicológico, psicomotor, cognitivo e social. 
	Corroborando com esta ideia, Oliveira (1997) afirma que é por meio das experiências de aprendizagem, que a criança constrói seu esquema corporal e amplia seu repertório psicomotor, adquirindo segurança e autonomia. Com isso, é importante que os educadores saibam que todas as crianças são originais e únicas, mesmo fazendo parte de uma sociedade, tem sua própria visão de mundo em sua volta, seu jeito de ser, sua essência, sua história. Entretanto, pesquisadores abordam que um bom desenvolvimento motor reflete na vida futura das crianças nos aspectos sociais, intelectuais e culturais. 
	Analisa-se que o desenvolvimento motor está relacionado ao processo de mudança no comportamento motor, compreendendo a idade, a postura e o movimento da criança. Este desenvolvimento motor apresenta outras características fundamentais: possibilidades do nosso corpo expressar se e agir de forma adequada, a partir da interação com componentes externos (próprio movimento) e através dos elementos internos (processos neurológicos e orgânicos que executa para agir). 
	Para Freitas (2007) é por meio do movimento que as crianças aprendem sobre si mesmo e os outros a sua volta, e é respeitando as diferenças e reconhecendo a originalidade de cada criança que podemos aprender sobre o mundo infantil, vivenciando diversas atividades lúdicas, interagindo com o mundo ao seu redor e com outras pessoas, favorecendo, também para seu desenvolvimento afetivo. 
	Autores mencionados ainda sinalizam que o desenvolvimento motor ocorre de forma contínua no comportamento humano por todos os períodos da vida, implicando em todas as formas de movimento e aumentando a capacidade que o indivíduo tem ao realizar funções cada vez mais complexas.
	 O autor acima, reforça ainda que brincar é o que as crianças pequenas fazem quando não estão comendo, dormindo, ou obedecendo à vontade dos adultos. As crianças ocupam a maior parte de suas horas despertas com brincadeira e isso pode, literalmente, ser considerado o equivalente ao trabalho para criança. 
	As brincadeiras são o modo básico pelo qual elas tomam consciência de seus corpos e de suas capacidades motoras. Brincar também serve como importante facilitador do crescimento cognitivo e afetivo da criança, bem como importante meio de desenvolver tanto habilidades motoras refinadas quanto habilidades motoras rudimentares. 
	Os primeiros anos são um período de desenvolvimento cognitivo importante e foram denominados de “fase Pré- operacional do raciocínio” por Piaget (1994). Nesse período, as crianças desenvolvem funções cognitivas que eventualmente resultarão em raciocínio lógico em formação de conceitos. 
	 As percepções das crianças em idade pré-escolar dominam o seu raciocínio e o que é experimentado, em certo momento, tem grande influencia sobre elas. Nessa fase pré-conceitual de desenvolvimento cognitivo, ver é literalmente acreditar. 	As crianças, nessaidade, são incapazes de reconstruir seus pensamentos e demonstrar aos outros como chegaram às suas conclusões ainda que não necessite de justificativas para isso. 
	As brincadeiras servem como meios vitais, pelo quais as estruturas cognitivas superiores são gradualmente desenvolvidas. As brincadeiras englobam muitos ambientes para promover o crescimento cognitivo em conjunto com o desenvolvimento físico e sócio- afetivo. É através do movimento que o ser humano aprende sobre si mesmo.
	 A vivência da criança deve estar sempre engajada num comportamento de exploração e de prazer na descoberta, fazendo com que seu corpo descubra e desafie seus próprios limites, que ousem em situações de perigo, que relacione logicamente e que se torne cada vez mais criativa e espontânea, atitude exigida para o homem nesse final de século (FREITAS, p.25, 2007). 
	Quando a criança tem esse vivencia na ludicidade por meio das descobertas esta garantindo seu desenvolvimento total.
 
III. I A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
	A criança quando vive no seu mundo próprio, está se preparando para a fase seguinte, por isso ela brinca, joga, representa, imita e faz de conta. A infância é necessariamente a fase mais importante na aprendizagem. Por meio dos brinquedos que a criança modela seu próprio eu. 
Através das brincadeiras e jogos se tem na infância um período rico para o desenvolvimento das funções corporais, psicológicas e psíquicas, com isso aumentando os seus hábitos e costumes e construindo o seu próprio comportamento. (FREITAS, 2007, p.26).
	 A educação física está em foco nessa década que se inicia, levando em consideração que as aulas de educação física têm o objetivo de transformação integral do aluno. Portanto é importante que valorizemos o desenvolvimento das crianças de forma integral. 
	Segundo os PCNs (BRASIL, 1997), o professor de educação física deve dar ênfase nos aspectos psicomotor cognitivo e afetivo-social/moral, fazendo com que as crianças vivenciem todos esses aspectos através de brincadeiras, jogos, com caráter lúdico.
	Os jogos e brincadeiras aliados à prática de atividade física oferecem oportunidades para que as crianças desenvolvam o físico, mental e o afetivo- social. Podemos dizer que no início do desenvolvimento da criança, predomina a dimensão subjetiva da motricidade, que só encontra sua eficácia e sentido, principalmente na interação com o meio social, junto às pessoas com quem a criança interage diretamente.
	 Segundo Kramer (1992), as crianças participam da construção de seu conhecimento como sujeitos ativos, fazendo esquemas próprios a cada etapa de seu desenvolvimento, do ponto de vista sócio- afetivo. Na sua identidade própria, à medida que desenvolve seu processo de socialização e interação com o grupo, é necessário para que as crianças aceitem e convivam construtivamente com as diferenças existentes no grupo, em elação á etnia, classe social, ou sexo, a fim de favorecer o pleno desenvolvimento psicológico infantil. 
	Segundo Piaget (1994), as crianças têm dificuldade de enxergar o outro, isto é, não consegue se colocar em outro ponto de vista se não o próprio, Essa incapacidade ele chama de egocentrismo. E admissível que as crianças passem por esse sentimento do eu, o que não pode é que elas levem esse egocentrismo até a adolescência, ou pior, a fase adulta. Para isso não ocorrer, e necessário desenvolver muitos trabalhos voltados para o afetivo-social, onde as crianças poderão melhorar e até extinguir esse sentido de superioridade. 
III. II A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
	 As intervenções pedagógicas em educação física, tanto os eixos temáticos quantos os conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais devem ser trabalhados alternadamente e constantemente nas aulas.
	O desenvolvimento da criança pode ser prejudicado se ela não receber o estimulo apropriado no período crítico e suscetível de aprendizado. Assim, a alternância das modalidades de estímulos faz considerar a hipótese de que a diversificação de experiências tenderá a compor intervenções adequadas à maioria dos alunos, facilitando formas positivas de desenvolvimentos em posteriores estágios críticos nos quais se encontram a maioria dos nossos alunos.
	Como se viu a Educação Física tem um papel importante na Educação Infantil, por meio das brincadeiras que a criança explora/descobre seu corpo, interage e desenvolve o cognitivo e motor e, que o ensino infantil é um lugar de experiências, sendo social, culturais, social e educativo. A criança precisa do movimento para o seu desenvolvimento motor, fisiológicos e o lado sócio afetivo e, para isso tem que ter uma aprendizagem significativa para sua formação, como um individuo autônomo e capaz.
	 De acordo com Freire (2009), é na educação infantil ou nos primeiros anos de vida que a criança adquire conhecimentos para serem usados em toda sua existência e pode se afirmar que é na educação infantil que ocorre o desenvolvimento da formação integral da criança, devendo então proporcionar diferentes experiências, respeitando a individualidade de cada uma. 
	 É na fase da educação infantil que a criança desenvolve sua autoestima, criatividade, a convivência ou a interagirem com outras crianças e seu lado social através de atividades lúdicas como jogos, brincadeiras de faz de conta, danças e repertórios de sua cultura corporal, dentre outras, é no mundo da imaginação que a aprendizagem se torna divertida e significativa.
	Segundo Basei (2006): 
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL apud BASEI, 1996 cap.II, art. 29).
 
	Cabe aos professores diferenciar ou proporcionar diferentes conteúdos para uma aprendizagem significativa, dando oportunidade para que aprendam conteúdos diversificados contribuindo para adquirir diversos conhecimentos, mas de acordo com a capacidade e autonomia de cada criança, sendo tudo em seu devido tempo. Por que cada criança aprende de forma diferenciada, de acordo com sua maturidade biológica, física e cognitiva, sendo que algumas assimilam conhecimentos a partir de sua realidade, de sua cultura e da estrutura familiar em que é criada. 
	 Ao brincar a criança desenvolve suas habilidades motoras, como a coordenação, o equilíbrio, a agilidade, noções de espaço, espaço temporal, lateralidade, etc., seu aspecto cognitivo como a grafia, a leitura (com contos e histórias imaginárias), o raciocínio lógico, a atenção, percepção, o seu lado imaginário e, além do sócio afetivo, sabendo conviver com outras crianças, a partilhar, a demonstrar sentimentos de carinho. Incumbindo ao professor agir diretamente como mediador direto na aprendizagem da criança com estratégias de ensino aprendizagem e, sendo por meio do brincar que conseguirá alcançar a criança e desenvolver sua educação e formação, buscando trabalhar a psicomotricidade como um todo desde a tenra idade. 
	 De acordo com o Referencial Curricular Nacional (1998), as brincadeiras fazem parte do conhecimento que a criança adquiriu e varia de acordo com cultura regional em que esta inserida, o que proporciona o desenvolvimento de suas habilidades motoras, como empinar pipa, jogar bolinhas de gude, pular corda, pular amarelinha, etc. 
	Por meio das atividades e jogos lúdicos que a criança cria e recria de acordo com sua imaginação e ideia, trazendo para seu dia a dia seu mundo imaginário, de faz de conta o conhecimento cultural do que faz parte, que conseguem expressar suas emoções e sentimentos. 
	Sendo nessa fase que a criança precisa de direcionamentos apropriada para conseguir desenvolver-se, buscando modelos dentro do contexto em que esta inserida, principalmente no seio familiar, comunidade e escola, compete então trabalhar em conjunto sendo aluno, professor, escola e família, favorecendo assim o aprimoramento, do conhecimento, do saber.
	Mas paraque isso ocorra precisa ter empenho de todos, principalmente de professores capacitados e comprometidos para executar tal função, para que consiga trazer para dentro de suas aulas, conteúdos e estratégias como instrumentos pedagógicos motivadores do processo de aprendizagem das crianças em fase escolar do ensino infantil, como jogos e brincadeiras, diversas modalidades esportivas, mas adaptadas para esse publico, pois esta interligada ao processo de aprendizagem, ou seja, a criança aprende a partir de seus movimentos, da manifestação corporal, através atividades ou jogos, mas de caráter lúdica, cabe o professor buscar a melhor forma de estratégias pedagógicas de ensino para aprimorar a transmissão de conhecimentos. 
	Segundo as Leis de Diretrizes e Bases (1996): “A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos”. 
	Tendo a Educação Física escolar de contemplar todos, sem distinção, oportunizando para que consigam desenvolverem integralmente, formando assim cidadãos conscientes de seu papel na sociedade, independente das condições físicas, sociais, culturais.
 	No ensino infantil não há a presença de um professor de Educação Física, ficando a responsabilidade de trazer essas vivencias corporais para dentro do ambiente escolar para as professoras pedagogas, que por sua vez não tem qualificação especifica para exercer tal função, acaba deixando as aulas de educação física vazias, sem objetivos ou mesmo conteúdos específicos de ensino aprendizagem, sendo aulas apenas de recreação ou um momento de lazer, do brincar dos educandos, desvinculado do real propósito da área da Educação Física, que é ajudar a formar cidadão ou mesmo no desenvolvimento integral da criança, além promover uma melhor qualidade de vida para as mesmas.
	 Diante dessas perspectivas competem ressaltar a importância da educação física e do professor de educação física para o desenvolvimento das habilidades, cognitivas, social como meio de intervenção sócio educacional, trabalhando diretamente com a formação integral da criança. 
	Educação Física é uma área da cultura corporal do movimento, que introduz e integra o aluno, formando cidadão de forma plena e seu conceito pelo PCNs (1998) que diz que a Educação Física tem seus fundamentos nas concepções socioculturais de corpo e movimento, e a natureza do trabalho desenvolvido nessa área se relaciona intimamente com a compreensão que se tem desses conceitos. 
	Por meio das intervenções pedagógicas, onde o objetivo é compreender a criança em seu contexto social, o professor conseguirá fazer com que a criança desenvolva o equilíbrio emocional e ao mesmo tempo interagindo, aprendendo regras, limites para o convívio social. 
	O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) diz que: 
Quanto menor a criança, mais ela precisa de adultos que interpretem o significado de seus movimentos e expressões, auxiliando-a na satisfação de suas necessidades. Á medida que a criança cresce, o desenvolvimento de novas capacidades possibilita que ela atue de maneira cada vez mais independente sobre o mundo a sua volta, ganhando maior autonomia em relação aos adultos. RCNEI,p.18,1998).
	Exercendo um papel de extrema importância, pois é através dos movimentos que a criança começa a construir conceitos que contribuirão para sua formação na aprendizagem, buscando experiências, situações em que a intervenção pedagógica esteja presente para direcionar esses conhecimentos para fator de desenvolvimento e aprendizagem. 
	De acordo com Oliveira (1997, p.35) “Os procedimentos regulares que ocorrem na escola-demonstração, assistência, fornecimento de pistas, instruções - são fundamentais na promoção do “bom ensino”“. Fazendo com os jogos e brincadeiras para a criança se tornem real, valorizando a criatividade e a liberdade de expressão, sendo de vital importância para o desenvolvimento físico e mental. 
	O lúdico ajuda na construção do seu conhecimento, na socialização, englobando todos os aspectos, tanto cognitivos, quanto afetivos melhorando a autoestima e os conhecimentos concretos, trazendo uma formação e uma autoaprendizagem de forma ampla, buscando diversificar experiências onde possam expressar sentimentos, adquirir conhecimentos e promover o desenvolvimento psicomotor nas crianças na educação infantil. 
	 Segundo Freire (2010, p.32): “[...] adaptar é acomodar, não transformar [...] e, a relação dialética entre a leitura da palavra e a leitura do mundo, é a leitura de realidade”. Logo nos adaptamos ou acomodamos com essa realidade, começamos há vivenciar o dia a dia, compreendendo a rotina e a organização e, os porquês de cada coisa, tudo visando à segurança e o bem estar das crianças, interferindo com a solicitação da professora nas atividades em sala de aula ou em outro espaço onde as atividades estão sendo desenvolvidas. 
	Freire (2010, p.15) afirma ainda que, “[...] o ato de conhecer é tão vital como comer ou dormir, e eu não passo comer ou dormir por alguém [...] assim, a busca do conhecimento não é preparação para nada, e sim VIDA, aqui e agora”.
	 Em alguns momentos o professor de Educação Física tem que atuar como mediador, orientador, visando sempre à aprendizagem de seus alunos da melhor forma possível e até impossível, tentando alcançar a família com estratégias para que participe da vida de seus filhos, criando vínculos que futuramente irão auxiliar no aspecto afetivo para um melhor desempenho e desenvolvimento das habilidades físicas e cognitivas. 
	Mas em algumas situações nos deparamos com profissionais sem formação que aplicam aulas de recreação sem fins pedagógicos, percebemos o falta de comprometimento com os profissionais da educação com relação à educação física, não dando importância à formação social, cognitiva e motora.
	A Educação Física desenvolve através de situações esportivas e lúdicas não só aspecto motor, mas o respeito mútuo, a dignidade, a criatividade, a educação corporal, noções de higiene, prevenindo dificuldade de aprendizagem, além de trazer prazer, bem estar físico e mental aos nossos educandos.
	 Assim, é preciso planejar oportunidades de vivencias praticas, para que a criança consiga assimilar conceitos do por que fazer, como fazer e para que fizer, sendo concepções que fará valorizar a tarefa coletiva ou a inclusão social, tornando as reflexivas futuramente, oportunizando-as de atuar individualmente, sem ser desvalorizada e a desenvolverem conhecimentos nas relações sociais.
	 Educando-as para serem adultos conscientes de suas obrigações como cidadãos, além de educar para uma vida ativa e saudável, conscientizando-as desde pequenas sobre hábitos saudáveis, mediadas por uma pratica corporal diária e ativa, decorrente das relações educacionais entre a criança, educação, educação física e o mundo. 
 	Assim sendo, este presente estudo procura mostrar a suma importância da Educação Física no Ensino Infantil, com indagações acerca de um educar dentro do contexto educacional de qualidade, voltada para esse público. 
III. II A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	A psicomotricidade consiste na unidade dinâmica de gestos, das atitudes e das posturas, sendo certo tipo de prática de reabilitação gestual, organizada numa determinada conduta e ação do indivíduo. Ela pode incluir a orientação espacial e temporal das orientações do sujeito na prática harmoniosa de seu corpo e dos objetos que são manipulados, com o objetivo de realização de suas intenções.
	No entanto, a psicomotricidade é resultado do movimento organizado e integrado, adquirido por meio das experiências vividas pelo indivíduo, resultante da sua individualidade, sua socialização e/ou sua linguagem. 
	Segundo Negrini (2002) pode apresentar dois eixos pelos quais a psicomotricidade avança que se diferenciam nos objetivos e intervenções pedagógicas: a psicomotricidade funcional que toma como indicador o perfil psicomotores da criança, sendoavaliado a partir de testes padronizados e métodos diretivos, não deixando espaço para a exteriorização da expressão corporal e, a psicomotricidade relacional, abordando a ação do brincar, com métodos não diretivos, embora uma atividade deva ter início, meio e fim. 
	Reforçando esta temática, a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade (2017) define psicomotricidade como: Uma ciência que estuda o homem através do seu movimento nas diversas relações, tendo como objeto de estudo o corpo e a sua expressão dinâmica. Ela se dá a partir da articulação movimento/corpo/relação. Diante do somatório de forças que atuam no corpo - choros, medos, alegrias, tristezas,... – a criança estrutura suas marcas, buscando qualificar seus afetos e elaborar as suas ideias. Vai constituindo-se como pessoa. 
	Diante disso o acompanhamento psicomotor da criança desde o seu nascimento até o final do seu processo de aprendizado, se darão por fases, da mesma maneira que se dá o desenvolvimento de seu corpo, uma vez que mente e corpo desenvolve-se juntos e em consonância, um ajudando o outro. Logo o desenvolvimento psicomotor é de suma importância no processo de formação da criança, pois ajudará na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação da postura, tônus muscular, lateralidade, ritmo, além das funções motoras, cognitivas, perceptivas, afetivas e sócias motoras. 
	De acordo Carvalho (2003) 
Cabe ao educador envolver os educandos no meio físico cultural, desafiá-los para que este seja explorado, descoberto, observado, pesquisado e transformado. É o momento de aguçar os sentidos dos educandos, de mobilizá-los (fazê-los moverem se), de estimular a curiosidade e incentivar a criatividade. (CARVALHO, 2003, pág.87) 
	No entanto, não basta apenas oferecer estímulos para que a criança se desenvolva normalmente. O papel da escola, bem como do educador, deve sistematizar esses estímulos, envolvendo-os num clima afetivo para que consigam transmitir valores, atitudes e conhecimentos com mais facilidade, visando o desenvolvimento integral do ser humano. 
 	As funções psicomotoras são necessárias para a organização da percepção envolvem: esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial e orientação temporal. O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança, pois resulta na formação do “eu” e um esquema corporal mal construído resultará numa criança sem coordenação motora. 
	A criança percebe seu corpo em todos os sentidos: audição, visão, lateralidade, coordenação, orientação espacial e temporal, comunicação, auxiliando na organização da imagem. Por meio de atividades lúdicas, a psicomotricidade, promove o prazer e através dela, a criança pode manifestar suas dificuldades e habilidades.
	 No que tange a lateralidade, Negrine (1987) diz que ela é compreendida como a capacidade de controlar as duas partes do corpo, juntas ou separadas. Ainda, segundo o autor, a criança possui dois lados, só que um é utilizado mais que o outro. Então, ele define a lateralidade como um espaço interno do indivíduo e este é capacitado para utilizar um lado do corpo com maior desembaraço. 
	Ou seja, embora uma criança, ainda bebê, utilize indiferentemente o dois lado do corpo será no período multirracional que ela desenvolverá sua preferência por um dos lados, durante o crescimento e a aquisição de experiências dentro do ambiente social que a criança definirá a dominância da lateralidade, de forma natural.
	A orientação espacial, segundo Fonseca (1995), é a tomada de consciência, pela criança, quanto à situação de seu próprio corpo em um determinado espaço, permitindo-lhe a conscientização do lugar e qual relação que este espaço pode ter com as pessoas e às coisas nele existem. 
	Segundo Negrine (1987), a orientação espacial e temporal é importante no processo de adaptação da criança ao ambiente, uma vez que todo o corpo ocupa necessariamente um espaço em um dado momento. No entanto, a orientação espacial e temporal corresponde, segundo ele, à organização intelectual do meio e está ligada à consciência, à memória e às experiências vivenciadas pelo indivíduo. 	Contudo, é de extrema importância que o professor de educação física conheça as particularidades da psicomotricidade para auxiliar seus alunos no sentido de reconhecer suas reais dificuldades psicomotoras e, assim, possa ajuda-lo de maneira mais eficaz para que os mesmos tenham êxito nas aquisições de suas competências e habilidades. 
III. III O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 	 A respeito da atuação do professor de Educação Física na Educação Infantil, pelas pesquisas realizadas pode se afirmar a importância da Educação Física na idade pré-escolar, no sentido de auxiliar o desenvolvimento uno e global da criança, integrando os aspectos motor, afetivo, social e cognitivo, por meio da atividade física orientada. 
	Quanto à formação docente, eles perceberam que os professores de magistério que haviam, eram despreparados; em outros casos, tal profissional era ausente. É importante a presença do profissional de Educação Física na Educação Infantil para promover o desenvolvimento uno e global da criança, integrando todos os seus aspectos, por meio da atividade física orientada. Esse profissional deve somar os seus conhecimentos específicos da área aos conhecimentos próprios da criança com a qual está trabalhando, e proporcionar vivências que tenham finalidades concretas para o seu cotidiano. 
	O processo de ensino-aprendizagem na Educação Física não se restringe aos simples exercícios de certas habilidades e destrezas, mas sim, de capacitar o aluno a refletir sobre suas possibilidades corporais e com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada. 
	Devido às contribuições referentes ao desenvolvimento infantil, que os estudos em Educação Física trouxeram, é importante que o professor seja um profissional competente para o exercício de tal disciplina. É preciso que ele esteja sempre estudando métodos e propostas para enriquecer os conteúdos de acordo com a faixa etária com a qual se está trabalhando. 
	Competências podem ser definidas como qualidades que se apoiam em conhecimentos. É processual, não se adquire de uma hora para outra, e se revela na ação do professor. É importante que o professor leia, estude, pesquise e reflita sobre a área que irá atuar. Existe um consenso entre os autores pesquisados quanto à necessidade de mudança na Educação com relação à formação de professores e à construção de competências. 
	Para David (2002), o educador, cidadão do mundo real, deve ser compreendido como um profissional que tenha o domínio dos conhecimentos específicos de sua área e os saberes pedagógicos necessários para sua aplicação na escola, respaldado por uma competência política, com vistas à transformação social. 
	E conforme Mattos e Neira, (1998), ele deve possuir competências para agir eficientemente na realidade, intervir e solucionar problemas ou situações emergentes no cotidiano escolar. Ele deve ainda, ter uma noção clara do seu papel político como formador de cidadãos sujeitos do seu processo de aprendizagem. 
CONCLUSÃO 
	As reflexões analisadas pela pesquisa sobre a relação entre Educação Física e educação infantil, verificou-se que não existe uma fórmula específica para trabalhar com crianças, mas sim conhecê-las, para, a partir deste ponto, compreender como interferir e mediar o conhecimento neste período escolar. 
	Nesta fase, a construção dos primeiros conceitos sobre tudo que está em sua volta, será a base que norteará a criança a interagir com o mundo. A contribuição da Educação Física na Educação Infantil pode configurar-se como um espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal, onde ainda, possibilite auxiliá-la na leitura do mundo.
	 A educação física tem um papel fundamental na educação infantil pela possibilidade de proporcionar às crianças uma diversidade de experiências através de situações nas quais elas possam inventar imaginar, descobrirmovimentos novos, reelaborar conceitos e ideias sobre o movimento e suas ações, propiciando esses momentos de forma lúdica. 
	Além disso, as crianças descobrem seus próprios limites, enfrentam desafios e também conhecem e valorizam o próprio corpo, relacionando-se com outras pessoas, percebendo a origem do movimento corporal, que são, para elas, um meio de comunicação, de expressão e de interação social.
	 Contudo, compreendendo que a criança tem como principal característica a intensidade de movimentos, entendemos como de importância fundamental tratar das especificidades do campo do conhecimento da educação física desde a primeira infância.
	 As reflexões relatadas até aqui se encaminham no sentido de elaborar uma concepção que respeite a criança em seu desenvolvimento infantil, considerando os aspectos cognitivos, sociais, afetivos e motores, de forma integrada buscando desenvolver o olhar crítico da criança para as relações sociais da sociedade em que está inserida, partindo da compreensão do seu mundo vivido.
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