Buscar

DIREITO CIVIL resumo prova A2 e A1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL VI DIREITO DE FAMÍLIA – 1º SEMESTRE DE 2022 – 7º A – Profª. Luciana Esteves Zumstein Ribeiro. RESUMOS.
1. DIREITO DE FAMÍLIA Faz parte do ramo do direito civil, disciplina de relações interpessoais nascidas de um vínculo afetivo que leva os indivíduos a se agruparem, formando núcleos, denominados FAMÍLIA.
2. HISTÓRICO DE FAMÍLIA Era patriarcal (pater famílias), seu traço marcante é a sujeição de todos os membros da família a uma figura masculina central, o pai de família. Em certos momentos sua autoridade também era religiosa e jurídica (época da colonização até meados do séc. XX).
3. CÓDIGO CIVIL DE 1916 art. 6°, § 2°, que a mulher, ao se casar, torna-se relativamente incapaz. Ao longo do tempo houve modificações.
4. CONSTITUIÇÃO FEDERAL (CF/88) Teve reconhecimento da União Estável e bem como as Famílias Monoparentais (art.226, §3º e §4º,CF). CF 88 reconhece três tipos de famílias: 
· Família formada pelo Casamento
· Família formada pela União Estável e 
· Família Monoparental.
5. CÓDIGO CIVIL DE 2002 Seguiu reconhecendo algumas entidades familiares prevista na CF/88.
6. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA Integra o princípio da dignidade e existência livre, o acesso aos bens necessários à vida, moradia, saúde, lazer, segurança, etc.
7. PRINCÍPIO DA PLURALIDADE DOS MODELOS DE FAMÍLIA Núcleo formado por comunhão das pessoas em razão do afeto, esta-se-á diante de uma família.
8. PRINCÍPIO DA MONOGAMIA Vínculo conjugal SOMENTE com uma ÚNICA pessoa, no dever de fidelidade recíproca e na proibição da bigamia.
9. PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Ganharam proteção especial com Estatuto da Criança e do Adolescente (E.C.A – Lei nº 8.069/90), alteração cristalina chamado de princípio do melhor interesse do menor, com base no interesse dos filhos e não deles próprios.
10. PRINCÍPIO DA AFETIVIDADE une e enlaça as pessoas no sistema jurídico, tendo como efeito a criação de novos arranjos familiares a partir do afeto.
11. PRINCÍPIO DA IGUALDADE ENTRE FILHOS 
12. PRINCÍPIO DA IGUALDADE ENTRE CÔNJUGES E COMPANHEIROS 
13. MODELOS DE FAMÍLIA:
13.1. FAMÍLIA MATRIMONIAL – OU NATURAL: Formada com base no casamento civil pelos cônjuges, através de um contrato especial de direito de família com intervenção do Estado para sua realização. 
13.2. FAMÍLIA UNIÃO ESTÁVEL: reconhecida como entidade familiar, assim como o casamento, garantindo às partes os mesmos direitos e deveres previstos no casamento. A diferença é que na união estável precisa ter o fator social dos companheiros viverem juntos.
13.3. FAMÍLIA MONOPARENTAL: Formado apenas pelo pai ou pela mãe, que podem estar na condição de solteiros, separados, divorciados ou viúvos, e seus filhos.
13.4. FAMÍLIA ANAPARENTAL (NÃO CONJUGAL): Formada entre irmãos, primos ou pessoas que têm uma relação de parentesco entre si, sem que haja conjugabilidade entre elas e sem vínculo de ascendência ou descendência.
13.5. FAMÍLIA HOMOAFETIVA: União de pessoas do mesmo sexo.
13.6. FAMÍLIA MOSAICO: Formada por um pai ou mãe que pertenciam a outro relacionamento e são divorciados, separados ou oriundos da destituição da união estável ou são solteiros.
13.7. FAMÍLIA PARALELA ou SIMULTÂNEAS: Um dos cônjuges participa, paralelamente a primeira família, como cônjuge de outra família. Ex. em uma família ele é casado pelo casamento civil e com outra família ele vive em união estável.
13.8. FAMÍLIA POLIAFETIVA: União conjugal formada por mais de duas pessoas convivendo em interação e reciprocidade afetiva entre si (poliamor).
13.9. FAMÍLIA UNIPESSOAL: Formada por única pessoa.
13.10. FAMÍLIA SOCIOAFETIVA: Com base no afeto, sem que haja vínculo de sangue entre as pessoas, ou seja, quando os pais adota uma criança/adolescente.
13.11. FAMÍLIA MULTIESPÉCIE: Aquela que se baseia na relação humano-animal, ou seja, é uma família composta por humanos e seus animais de estimação.
13.12. FAMÍLIA COPARENTAL: Apenas se encontram movidos pelo interesse e desejo em fazer uma parceria de paternidade/maternidade. 
13.13. FAMÍLIA SUBSTITUTA: Tem caráter provisório, como a de guarda; temporária, no caso de tutela; ou definitiva, como na adoção. Todavia, somente não havendo a possibilidade da (s) criança (s) não for reinseridas na família biológica.
DO CASAMENTO
NATUREZA JURÍDICA concerne três teorias:
· Teoria Institucionalista – O casamento é grande instituição social.
· Teoria Contratualista ou Individualista – O casamento é constituído através de um contrato de natureza especial, com regras próprias, resultante de acordo de vontades.
· Teoria Mista ou Eclética – Essa teoria constitui fusão das duas anteriores, mediante o qual os nubentes aderem à uma instituição pré-organizada alcançando o estado matrimonial.
CAPACIDADE PARA O CASAMENTO E PROCESSO DE HABILITAÇÃO:
· A capacidade plena para o casamento, independente de autorização dos pais, se adquire aos 18 anos de idade.
· Aos 16 anos completos, a capacidade matrimonial é LIMITADA, segundo a regra do art. 1.517,CC (idade núbil). 
· Art. 5º, parágrafo único, inc. II, CC, o casamento do menor de 18 anos, o torna ABSOLUTAMENTE CAPAZ de praticar ATOS DA VIDA CIVIL, adquirindo CAPACIDADE PLENA. (Arts. 1.517 – 1.520,CC).
· O Estado cerca o casamento, exigindo o cumprimento de uma série de formalidades, que dizem respeitos ao processo de habilitação para o casamento, perante o Oficial do Registro Civil ou perante autoridade competente (arts. 1.532 e arts. 67 a 69 LRP), destinando-se a constatar a capacidade para o casamento, a existência de impedimentos e dar publicidade à pretensas dos nubentes.
· 4 fases para habilitação para o casamento: 1- documentações; 2- proclamas; 3- certidão de habilitação; e 4- registro.
· O Procedimento administrativo de habilitação deve ser solicitado pessoalmente, pelos nubentes, no Cartório de Registro Civil de seu domicílio.
· Se domiciliados em Municípios diversos, processar-se-á o pedido perante o Cartório de Registro Civil de qualquer deles.
· Podem casar em qualquer local desde que munidos com certidão de habilitação.
· O que precisa para casar no civil? Precisa de identidade de ambos da relação (RG, CPF, CNH, Passaporte, etc) com cópia original e autenticada; comprovante de residência; Certidão de Nascimento com validade dentro dos últimos 6 meses e para quem já foi casado e está casando novamente, Certidão de Casamento Atualizada com a Averbação e comparecer ao cartório com no mínimo 30 dias antes da celebração do casamento.
DOS IMPEDIMENTOS DO CASAMENTO
O exame da existência ou não de impedimentos começa a ser realizado na fase da habilitação. Os impedimentos estão previstos no art. 1.521, CC são IMPEDIMENTOS DIRIMENTES PÚBLICOS, pois impedem TAXATIVAMENTE o casamento. Configurando-se matéria de ordem pública, tomando o ato, NULO DE PLENO DIREITO.
· Não confundir impedimento com incapacidade. 
--- Impedimentos: visam preservar a pureza de raça (eugenia) e a moral familiar, obstando a realização de casamentos entre parentes consanguíneos, por afinidade e por adoção, impedimento resultante de casamento anterior e impedimento resultante de crime (art 1.521,CC). Ou seja, parentesco em linha reta, parentesco no segundo grau da linha colateral, a afinidade na linha reta, a condenação anterior de um nubente, como autor ou cúmplice, por homicídio doloso, ainda que não consumado, contra o cônjuge do outro.
· Impedimentos dirimentes públicos (artigo 183, incisos I a VIII): são aqueles casamentos celebrados em contrariedade com as normas legais, chamados de absolutos, pois podiam ser acusados por qualquer pessoa e pelo Ministério Público, e tinham como consequência a nulidade do ato.
--- Incapacidade civil: São as pessoas que não estão aptas ao exercício ou gozo de seus direitos. A incapacidade pode ser absoluta ou relativa. Os tipos: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimentomental completo; IV - os pródigos.
Pergunta-se: Os divorciados são impedidos de se casarem novamente?
R: Enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. 
GRAU DE PARENTESCO
Tipos de Parentesco:
a) Parentesco Natural ou Consanguíneo: É o parentesco que liga as pessoas umas as outras pelo mesmo sangue entre pessoas do mesmo tronco em comum (árvore familiar). O parentesco se estende até o 4º grau em linha reta e colateral. (art. 1.592,CC)
a.1 – Parentesco na Linha Reta: São as pessoas que estão ligadas pelo mesmo sangue através da ascendência e descendência (art. 1.591,CC). 
 * 1º Grau: Pais.
 * 2º Grau Avós.
 * 3º Grau: Bisavós.
 * 4º Grau: Trisavós (tataravós).
--- Art. 1.594,CC – “Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.”
a.2 – Parentesco na Linha Colateral: São parentes na linha colateral até o 4º grau as pessoas que advém de um tronco em comum, sem descendentes uma das outras.
 * 1º Grau: na linha colateral não há parentes de 1º grau.
 * 2º Grau: Irmãos.
 * 3º Grau: Tios e Sobrinhos.
 * 4º Grau: Tios-avós, Primos e Sobrinhos-netos.
b) Parentesco por Afinidade: São constituídos com o casamento ou união estável e se limitam aos ascendentes, descendentes e irmãos do cônjuge (art. 1.595,CC).
OBS. Não há possibilidade de futuro vínculo matrimonial com os parentes por afinidade em linha reta, caso haja a dissolução do casamento ou união estável, o mesmo não se aplica aos cunhados.
· Em Linha Reta: Sogros, Genro e Nora.
· Em Linha Colateral: Cunhados.
Art. 1.523 e 1.524,CC – CAUSAS SUSPENSIVAS
São circunstâncias capazes de suspender a realização do casamento, mas que não provocam, quando infringidas, a sua nulidade ou anulabilidade. O casamento é considerado meramente irregular. Os nubentes impedidos podem sim casar, mas cientes, contudo, da consequência patrimonial – imposição do regime da separação de bens (art.1641,I,CC) como sanção imposta.
Tanto os impedimentos como as causas suspensivas devem ser manifestados por declaração escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado (art.1529,CC).
As causas suspensivas (impede temporariamente a execução de um ato) da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins (pais, avós, sogros, pais dos sogros, etc.), e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consanguíneos ou afins (irmãos ou cunhados), incluindo os de parentesco civil.
· Podem ser alegados pelos parentes em linha reta e colateral (consanguíneos ou afins). Somente durante o processo de habilitação até o decurso do prazo de 15 dias da publicação dos proclamas.
EM QUE SITUAÇÕES PODE ALEGAR O CASAMENTO NULO OU ANULÁVEL?
 Casamento Nulo: Está previsto no art. 1.548,CC e ocorre quando o casamento é celebrado por um cônjuge que tenha impedimento legal. As causas de impedimento ao casamento estão descritas no art. 1.521,CC.
Casamento Anulável: É ultra partes (além das partes), se dá por uma sentença constitutiva (só é válido após sentença judicial), tem EFEITO EX NUNC (não retroage), decai em 4 anos a ação de anulação e há possibilidade de confirmação, ou seja, anula-se o negócio mas permanece seus efeitos.
O QUE É ANULÁVEL NO CÓDIGO CIVIL?
Art. 171, CC Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE NULO E ANULÁVEL?
Os atos nulos são aqueles que não gozam da aptidão para a produção de efeitos jurídicos. É, portanto, inválido significando que a decisão será também ineficaz. Porém, se o ato for anulável, produz efeitos até ao momento da sua anulação.
PROVA DO CASAMENTO: É a Certidão do Registro de Casamento, 2º art. 1.543 (prova direta).
Prova Indireta – POSSE DO ESTADO DE CASADOS – É a situação de duas pessoas que vivem, publicamente, como casadas e assim são consideradas por todos (arts. 1.545 e ss), entretanto, trata-se de prova relevante na falta da certidão do registro de casamento. 
São necessários 3 requisitos:
1. Nomen: mulher usar o sobrenome do marido.
2. Tractatus: cônjuges devem ter tratamento de marido e mulher.
3. Fama: devem ser socialmente considerados casados.
ESÉCIES DE CASAMENTOS
Os casamentos putativos, nuncupativo, religioso com efeito civil, consular e por procuração, desde que presentes os elementos essenciais e observados todos os requisitos legais, configuram formas VÁLIDAS de uniões conjugais.
· CASAMENTO PUTATIVO: Trata-se do casamento que, embora nulo ou anulável, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
· CASAMENTO NUNCUPATIVO ou in extremis vitae momentis: É realizado quando um dos noivos está em iminente risco de morte e não há tempo para a celebração do matrimônio dentro das conformidades previstas pelo Código Civil. A celebração ocorra na presença de seis testemunhas, sem parentesco em linha reta ou colateral (até o 2º grau) com os noivos; as testemunhas tenham sido convocadas pelo enfermo; O enfermo aparentava estar em risco de morte, mas sem afetação do juízo.
· CASAMENTO RELIGIOSO COM EFEITO CIVIL: É quando o Estado reconhece o casamento religioso e também é realizado fora das dependências do cartório. “Isso significa que, em vez das partes se casarem perante o Estado, elas se casam apenas perante a igreja (art. 1.515,CC).
· CASAMENTO CONSULAR: é aquele realizado no Posto Consular, perante autoridade Consular brasileira, por cidadãos brasileiros. O casamento realizado no Posto Consular somente poderá ser celebrado quando ambos os cônjuges tiverem a nacionalidade brasileira que residem no exterior, conforme a lei do país, mas os efeitos segundo a lei brasileira (art. 1.544,CC). 
· CASAMENTO POR PROCURAÇÃO: Este tipo de matrimônio é permitido pelo artigo 1.542 do Código Civil brasileiro, que diz: “O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com poderes especiais”.
São modalidades de casamento:
1. CASAMENTO VÁLIDO – É existente, válido e regular para que exista de fato e de pleno direito. 
Entretanto, caso o casamento seja existente mas não seja válido, ele será NULO. 
Existindo e sendo válido, será ANULÁVEL. 
O casamento inexistente é aquele no qual não houve qualquer manifestação de vontade!
2. CASAMENTO INVÁLIDO – Quando pelo menos um dos cônjuges tiverem impedidos de casar nos termos da lei (artigo 1.521 do Código Civil). O vício é muito grave e a consequência é a inexistência do ato e seus efeitos.
3. CASAMENTO IRREGULAR - Se dá quando as causas suspensivas não são observadas, punido com o regime de separação de bens (CC art. 1641, I).
4. O QUE É O CASAMENTO AVUNCULAR? 
R: O que se celebra entre o tio e sobrinha, que são colaterais de 3º grau; tem base na antropologia, sendo comum entre algumas tribos, como os tupis e os guaranis; em seu nicho original, a palavra diz com a autoridade do tio materno em relação ao sobrinho, mas ganhou uso corrente. 
Em outras palavras, atualmente é possível o reconhecimento do casamento entre tios e sobrinhos desde que não traga riscos à vida e saúde do novo casal, de seus eventuais filhos e que tenha autorização judicial.
--- CONVERSÃO DA UNIÃO ESTÁVEL EM CASAMENTO: (art. 1.726,CC) exigia-se pedido ao juiz. A conversão é um procedimento consensual, administrativo ou judicial, cujos efeitos serão EX TUNC salvo nas hipóteses em que o casal optar pela alteração do regime de bens, o que será feito por meio de pacto antenupcial, ressalvados os direitos de terceiros. A conversão produz efeitos retroativos.
5. SEPARADO DE FATO PODE VIVER EM UNIÃO ESTÁVEL? E SEPARADO DE FATO TAMBÉM PODE CONVERTER UNIÃO ESTÁVEL EM CASAMENTO?
R: Sim. Mas a pessoa de fato só poderá requerer a conversãoda união estável em casamento APÓS a formalização do divórcio (art. 1.723, §1º,CC).
DA EFICÁCIA DO CASAMENTO
 ART. 226,CF/88 – Constituição da família legítima, que é a base da sociedade, conforme Lei regulamenta, tendo como reconhecimento a união estável.
Demais efeitos do casamento seriam: mútua assunção na condição de consortes (art. 1.565,CC); a imposição dos deveres aos cônjuges (art. 1.566,CC), que passam a vigorar a partir da celebração do casamento e a imediata vigência do regime de bens à partir da celebração (art. 1.639, §1º,CC).
DA DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO 
Art. 1.571,CC – CASAS TERMINATIVAS DA SOCIEDADE CONJUGAL: I. MORTE DE UM DOS CÔNJUGES; II. NULIDADE OU ANULAÇÃO DO CASAMENTO; III. SEPARAÇÃO JUDICIAL; e IV. DIVÓRCIO.
O vínculo matrimonial por nulidade ou anulação, permite que aos cônjuges casarem novamente, o mesmo acontece no casamento válido, em caso de morte, em caso de divórcio.
Na Separação Judicial mantém o vínculo matrimonial e dissolve apenas a sociedade conjugal, conservando integro o vínculo entre os consortes.
· CONSIDERAÇÕES: até 1977 no Brasil era o desquite, com emenda constitucional nº 9 de 28/06/1977 entrou no ordenamento a possibilidade da dissolução do casamento pelo DIVÓRCIO, condicionada a prévia separação judicial do casal por mais 3 anos.
- Surgiu em 26/12/1977 (Lei do Divórcio Lei nº 6.515), art. 25 estabeleceu a modalidade de divórcio-conversão, isso é, depois de separados judicialmente por 3 anos, o casal poderia requerer a conversão da 
separação em divórcio.
- Abriu caminho também para o divórcio direto, mas somente para os casais separados de fato há mais de 5 anos em 28/06/1977. O divórcio só era permitido uma única vez.
- Princípio da autonomia da vontade das partes e da menor interferência do Estado na vida privada, contudo no novo CPC/2015 reafirmou a separação de direito, englobar a separação judicial e a extrajudicial em vários comandos (arts. 189,II, 693, 731, 732, NCPC).
DA SEPARAÇÃO JUDICIAL – ART. 1.576,CC
1. COABITAÇÃO Vida em comum, incluindo relações sexuais, com ou sem casamento.
2. FIDELIDADE RECÍPROCA Imposição de dever moral.
3. REGIME DE BENS O Regime de Separação de Bens é aquele onde os bens do casal não se comunicam ao longo do casamento, tendo – cada um – seus próprios bens. Na Comunhão Parcial de Bens, o patrimônio adquirido ao longo do casamento passa a ser do casal, devendo ser dividido na ocasião de um divórcio.
4. MÚTUA ASSISTÊNCIA constitui um dos efeitos jurídicos do matrimonio, pois possui duplo conteúdo. No seu aspecto material, possui o significado de auxílio econômico necessário à subsistência dos cônjuges.
5. SUSTENTO Garantia de vida, alimento, mantimento, manutenção.
6. GUARDA E EDUCAÇÃO DOS FILHOS O dever de sustento, guarda e educação dos filhos implica em prover a subsistência material (dever de sustento), como por exemplo, fornecer alimentos, roupa, etc....Já a guarda é um dever e um direito dos pais, significa ter os filhos em sua companhia.
7. RESPEITO E CONSIDERAÇÃO MÚTUOS (Art. 1.566,CC) Ambos os cônjuges têm o dever de fidelidade recíproca, vida em comum no domicílio conjugal, mútua assistência, sustento, guarda e educação dos filhos e respeito e consideração mútuos.
O art.733, NCPC, preceitua : ”o divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art.731, NCPC. 
Os requisitos serão:
1. Inexistência de filhos menores ou incapazes
2. Consenso sobre as questões referentes a separação ou divórcio
3. Lavratura de escritura pública por tabelião de notas
4. Assistência de advogado
Deve ser criticado o fato de não mais constar a gratuidade da escritura para os que se declaravam pobres, como antes estava no art.1124-A, par.3º antigo CPC.
DIVÓRCIO –MODALIDADES - Após a Emenda 66/2010:
· A Emenda Constitucional n. 66/2010 autoriza o divórcio direto sem o requisito temporal. Não se exige a demonstração da causa da separação, mas a exibição da certidão de casamento. O divórcio direto pode ser desdobrado em:
· DIVÓRCIO JUDICIAL CONSENSUAL (arts. 731 e s. NCPC)
· DIVÓRCIO JUDICIAL LITIGIOSO (arts. 693 a 699, NCPC)
· DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL CONSENSUAL (art. 733, NCPC) - , conhecido por desembaraço facilitado, não há propriamente o pedido. Os cônjuges manifestam o propósito de dissolver o matrimônio por meio de escritura pública, sem necessidade de homologação judicial. Antes, tais regras estavam estabelecidas pela Lei 11.441/2007, que acrescentou o art.1124-A, CPC/73, atualmente revogado pelo novo CPC).
EFEITOS:
· Questões como guarda e proteção dos filhos, regulamentação de visitas, alimentos, partilha dos bens e sobrenome a ser utilizado podem ser objetos de discussão. 
· A partilha pode ser discutida em outra ocasião (art.1581,CC).
· Não se discutirá a culpa ou causa da separação e nem poderá ser decretada a perda do sobrenome do outro consorte, com culpa.
· No que tange aos alimentos, importará saber apenas da necessidade de quem os pede e da possibilidade do outro cônjuge.

Outros materiais