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REPRODUÇÃO AULA 2 – organização e função do sistema reprodutor masculino Componentes básicos: escroto, testículo, pênis, plexo pampiniforme, musculo cremaste, canal deferente, canal eferente, cordão espermático, glândulas acessórias (bulbouretral, próstata, ampola e vesiculares) musculaturas associadas (exposição, ereção e ejaculação) Principal função é produzir o espermatozoide e tem as funções secundárias como produção de testosterona e hormônios para regulação Muitas espécies o pênis é fibroelásticos onde possuí o tamanho normal mais fica preso pelo musculo retrator do pênis Produção de 1 a 25 bilhões de sptz por dia – 35 a 200 mil sptz por segundo O testículo se forma na embriogênese na região retroperitoneal, e na vida pós-natal está na bolsa escrotal (descida do abdômen para a bolsa) para uma temperatura mais baixa Os sptz são gerados no túbulo seminífero, saindo do túbulo vão para rede testis, dela vai para ducto eferentes, que vão para cabeça, corpo e cauda do epidídimo e saem pelo ducto deferente (que va da cauda do epidídimo até a uretra) Durante a excitação temos a liberação de hormônio que estimula a casa contração da cauda do epidídimo que vai jogar esse sêmen para uretra – ocitocina As secreções das glândulas acessórias são os veículos que vão levar o sptz, chamando-os de plasma seminal Pênis é o que faz a entrega do sêmen Cordão espermático · Abertura do anel inguinal até o polo dorsal do testículo · Responsável para sustentação do testículo · Seu tamanho vai de acordo com a espécie, através dele que vai descer todos os vasos (veias e artérias) e por ele que o deferente passa. · Plexo pampiniforme é a estrutura que se forma entre a veia e artéria · Artéria fica enovelada – demora mais tempo e tem muito mais distância para percorrer · Veias são finas e vão fluindo para veias maiores e vão se divido em veia menores que formam uma malha e passam por cima com contato direto com a artéria · O testículo está ao lado de fora e fica 33°, o sangue que vem do corpo que está a 37/38° conforme que ele está descendo e passando na intima relação do sangue que está a 33° ele vai esfriando; como um sangue desce e outro sobe chamamos de mecanismo de troca conta corrente; · Então o sangue que está descendo ele vai esfriando e o que está subindo ele vai esquentando · Não temos apenas a troca de temperatura, temos também o hormônio testosterona (hormônio esteroidal), onde ela fica recirculando no testículo · No corpo temos 1 e no testículo temos 500, quando você toma bomba o testículo está na musculatura e com isso aumenta a testosterona sistêmica e isso dá um feed beck negativo no hipotálamo e vai parar de produzir GNRH e para de produzir testosterona ficando 10 no corpo e 0 no testículo · Reprodutor não pode ter testosterona exógena por que isso acaba com sua reprodução · Em volta de tudo temos o musculo cremaster que é o da contração · Maioria dos mamíferos os testículos precisam estar de 4 a 6° · Aves, elefantes, tatus e alguns mamíferos marinhos têm testículos internos (retroperitoneal) · Camundongos, ratos e coelhos possuem o anel inguinal aberto então os testículos podem ir e voltar · Mecanismos de troca contra a corrente, troca temperatura e testosterona Musculo cremaster · Fica em volta do plexo pampiniforme · Faz sustentação · Musculo estriado esquelético contínuo com o músculo oblíquo abdominal interno · Musculo liso tem muito maior força de contração, aguenta muito tempo de contração e utiliza muito menos ATP, gasta só para contrair, para manter não gasta · Contração do cremaster pode ajudar a circulação e ajudar nessa função contra a corrente, mas como musculo estriado ele não consegue sustentar essa contração, quem faz essa contração sustentável é o musculo liso e quem faz essa contração é o dartos · Como é musculado esquelético ele tem resposta rápida · Ex: aparece uma onça e ele tem que correr, ele levanta o testículo e corre · Quando coleta sêmen seu testículo sobe e desce · Na hora que está excitado o testículo sobe bastante e fica mais próximo a cavidade Bolsa escrotal ou escroto · Proteção suporte, suporte e principal mecanismo termorregulação (sensor e mecanismo de resfriamento) · Na pele do escroto vemos muito termos sensores (neurônio aferentes) · Possuí 4 camadas · Pele, túnica dartos (musculo liso), fáscia escrotal e túnica vaginal parietal (peritônio) · Vamos ter um grande número de glândulas sudoríparas · Função: produção de suor – ajuda a resfriar ao calor · Pega o calor do seu corpo, roda essa energia para entrar nesse estado energético mais elevado (vapor) e te esfria · Resfriamento evaporativos · As glândulas são elevadas por nervos parassimpáticos · Conseguem manipular e influenciar a frequência respiratória · Aumentou a temperatura eles detectam e soam um pouco mais · Se tem um aumento de temperatura na pele do escroto aumenta a respiração aumenta, se a pele do abdômen aumenta a respiração se mantém Mecanismos de termorregulação · Se deixar 8horas de aquecimento a taxa de produção de sptz cai e a motilidade desse sêmen cai · Ex: deixar 33° que nem é muito já cai · 16 horas de aquecimento tem menos chance de sobrevivência embrionária · Animais com mais gordura tem riscos de fertilidades mais baixas · O plexo só funciona se tiver perda no escroto Método de avaliação · Termografia que detecta em infravermelho, pela quantidade que ele a está panorando dá para fazer uma escala e fazer uma temperatura · Quanto mais próxima mais quente · Túnica dartos/músculo dartos · Essa camada de músculo liso e o grau de contração depende da temperatura · Quando está calor ela relaxa, fica maior e distância mais onde aumenta a área do testículo, é importante porque se ele suar ele consegue fazer mais trocas evaporativas para o resfriamento · Quando está frio o testículo fica perto da região abdominal · Responsável pelo controle da termorregulação, mas quem regula o grau de contração são os nervos sensoriais · Ele gera diferença de temperatura e o mecanismo conta corrente impede que a perda de temperatura seja feita · Os dois trabalham juntos um esfria e outro mantém · Sua habilidade de contração depende da presença de receptores de hormônios andrógenos – testosterona; logo animais castrados não contraem e relaxam de acordo com a temperatura · Se pegar o testículo do touro e apertar e colocar um elástico, em uma a duas semanas ele fica estéril - ele tem a testosterona, mas não fica fértil Testículo · Órgãos primários do sist. repr. Masculino · Seus pares, formatos e tamanhos variam de espécies · Temos tanto a parte exócrina tanto a endócrina · Envolta do testículo temos a cápsula testicular, parênquima testicular · Parte central mediastino · Rete testes ou rete testicular Cápsula testicular · Possuí duas camadas: túnica vaginal visceral (grudada no testículo) (a grudada na parede escrotal é a túnica vaginal parietal) e túnica albugínea (tecido conjuntivo) · Túnica albugínea: cresce e emite projeções para dentro dos testículos dividindo-o em lóbulos (como se fossem gomos de laranja) · Túnica vasculosa: é a albugínea que contém muitos vasos · Entre a túnica vaginal visceral e a parietal temos a cavidade vaginal · Não é inerte, possuí fibras de musculatura lisa em seu meio para contração e para hormônios e neurotransmissores (bombeamento para o sptz ser liberado e ir andando ao sentindo do epidídimo - bomba de transporte) Parênquima testicular · Massa celular específica de uma glândula ou órgão · Tem uma coloração cobre/marrom acinzentado · Textura macia – deve ter uma textura de um bíceps sem contraído · Composto pelos túbulos seminíferos - compartimento tubular · Ao lado de fora tem as cels. Intersticiais de leydig · Capilares e vasos linfáticos linfático Mediastino · Onde o tecido conjuntivo e albugínea se encontram · Passa a rede testis · Formada por tecido conjuntivo denso · Não causam colapso, não fecham então os sptz se movem livremente Túbulos seminíferos · São microscópicos · São laços altamente contorcidas que se desenvolvemna rede testis · Possuí duas porções os túbulos contorcidos e túbulos retos · Possuem membrana basal e epitélio germinativo (células grudadas) e envolta tem células peritubulares contrateis (mióides) · Compartimento basal (próximo a base do compartimento próxima a base dos túbulos seminíferos) e adluminal (próximo ao lúmen) · Células de sertoli ancoradas na membrana basal, únicas células somáticas no túbulo · Controlam a espermatogênese · O número máximo de células germinativas varia das espécies · Quanto maior é as células de sertoli tem maior a produção de sptz · A célula de sertoli está a fora e dentro está a leydig · A leydig produz a testosterona, difundem para a sertoli que convertem em estrógeno · Produz a ABP (proteína transportadora de andrógeno) - eles se ligam a testosterona no que mantém ele recirculante nos testículos · Sertoli tem receptores de FSH e convertem a testosterona e convertem em estrógeno · Produz inibina que faz o feed beck negativo na neuro-hipófise reduzindo o FSH · Junções oclusivas para impedir que algumas substâncias passem · Ela está separando a vascularização e os espermatozoide · Precisamos separar por conta que o organismo reconheça o sptz e crie anticorpos contra ele · Chamada de barreira hematotesticular · Perdendo a barreira começa a ter uma castração imunológica · Alguns vírus podem passar a barreira hematotesticular para o sptz como o da cinomose Sistemas de ductos extra testiculares · Ductos eferentes – ducto epididimário - para ejaculação são conduzidos para uretra pelos deferentes · Eferente são vários de 12 a 15 saem da rede testis e convertem para o epidídimo · Epidídimo podemos dividir em 3 porções cabeça, corpo e cauda; serve para maturação final do sptz; a alteração para sptz se tornara funcional ocorre no epidídimo · Vai ficar sendo armazenado até a hora da ejaculação se o animal não tem uma vida sexualmente ativa vai ficar acumulado · O trânsito e maturação é dependente da ação hormonal – androgeno dependente Epidídimo · Ductos simples único contorcido · Dependendo da espécie pode ter de 30 a60metros de comprimento variando da espécie · Cercado de musculo liso · Serosa, submucosa, mucosa e muscular · Musculatura para o peristaltismo · Musculo liso – cauda - estímulo sexual · O tempo que demora pro sptz sair do testículo para passar todo epidídimo chamamos de tempo de trânsito epidídimo – varia de acordo com as espécies · Demora 14 dias para isso ocorrer · Estão fazendo estágio em uma central de reprodução e pedem para fazer aplicação de suplemento vitamínico no touro, quando vai fazer a aplicação você percebe que tem dois medicamentos muito iguais e você não sabe qual você aplicou, um é o suplemento vitamínico recomendado e o outro é o bursufan (quimioterápico), quanto tempo vai demorar para você ver esse efeito de azoospermia no ejaculado? · No mínimo 14 dias por conta do tempo de trânsito · Na cauda do epidídimo a musculatura lisa responde a estímulos sexual, quando fica excitado libera o hormônio da excitação - a ocitocina – que vai para cauda do epidídimo e causa peristaltismo (contração) · Apenas a cauda responde ao peristaltismo · Aumentando a frequência de ejaculação do touro acabamos reduzindo a quantidade de sptz na cauda · Não podemos fazer coleta todos os dias · Fazemos duas coletas por semana segunda e quinta ou terça e sexta · Animal em abstinência ejaculatória o sptz vai acumulando e ficando velhos · Tendo queda da qualidade sptz · Ir fazer uma coleta e descartar e depois voltar para fazer outros exames para verificar como está o sptz do animal · Produção de sptz é constante, na ausência de ejaculação não tem reabsorção, o que acontece é por meio das ondas de contração o excesso vai ser eliminado pela urina · Se fazer exame ginecológico encontra os sptz · Respondem pela ocitocina, acetilcolina, prostaglandinas e angiotensina II · Na cabeça e ductos eferentes conseguimos grande capacidade de reabsorção do túbulo seminífero · Perfil proteico e as moléculas - ele produz proteínas que alteram o metabolismo do sptz para que ele se torne móvel e fértil · Trabalho ativo · 20 a 30 vacas por touro Plasma seminal · Porção líquida do sêmen, não celular produzida pelo epidídimo e glândulas sexuais · Mistura de células sptz + porção líquida · Apenas um veículo para o sêmen · Não é essencial para fertilidade por se tratar só de um veículo · Touros em óbito conseguimos coletar pelo epidídimo de 600 a 100 doses · Algumas espécies como os humanos coagulam o sêmen - suínos, equinos e camundongos · Gelatina que forma um tampão onde que impede que outro macho cubra a fêmea Glândulas sexuais acessórias · Desembocam e liberaram suas secreções direto no lúmen (uretra pélvica) · 4 glândulas: · Ampola: dilatação dos ductos deferentes (camada mucosa espessa - saculação) - discreta em suínos · Glândulas vesiculares: dorso cranial uretra pélvica, abertura na uretra pélvica distinda da ampola · Bovino e suino tem maior volume seminal · Próstata: rica em prostaglandina Pênis · Órgão copulatório - motoboy do sêmen · Dividido em três porções · Base, eixo e glande (especializada e rica em nervos sensoriais responsáveis pela ejaculação) · A glande é o mesmo que forma do clítoris · Macho anda para o umbigo é macho, para cauda é fêmea · Mecanismo de ejaculação · Morfologia vai de espécie · Gatos: espículas para estimulação hormonal - ovulação das gatas induzidas · Suínos: saca-rolha para encaixe na cérvix para ter estímulo ejaculatório · Touros, cachaços e carneiros: tem pênis fibroelástico - tecido erétil encarceirado, tecido conjuntivo denso · Possuí muita túnica albugínea que fica retraído pelo musculo retrator do pênis, na hora da ereção ele relaxa para que o pênis se distenda e entre no trato reprodutivo feminino · Garanhão, cão e humano: grandes corpos sinusóides enchem de sague durante a excitação sexual · Quando começa a encher de sangue a túnica albugínea sede e começa a esticar · Quando não cresce muito é porque tem muita túnica albugínea · Cão: corpo cavernoso (ou vascular): bulbo e parte longa (para ficar preso, por ter uma ejaculação por gotejamento precisa ficar preso bastante tempo na fêmea), osso peniano (uretra peniana e corpo esponjoso); · Corpos cavernosos – quando ele enche de sangue · Corpos esponjoso – fica em volta da uretra; enche de sangue e não deixa a pressão externa do pênis comprimir a uretra Musculos associados ao trato reprodutivo · Músculos que ajudam na contração, pressão e contração · Ereção, exposição e ejaculação · Isquiocavernoso, uretral e bulbo esponjoso · Contração e esvaziamento da uretra pélvica
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