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Fisiopatologia da reprodução de macho ● Anatomia: ● Origem dos sptz, nas célula germinativas , vem do saco vitelínico, as célula germinativas começam a multiplicar e vai localizar na crista gonadal, onde no futuro dará o testículo; ● ● Essa migração em bovinos dura em torno de 28 dias; ● Tanto no macho ou na fêmea os cordões sexuais irão envolver as células germinativas; ● Os cordões sexuais derivam do mesênquima que abriga as células germinativas; ● Os cordões sexuais são formados por células somáticas; ● No macho, durante a migração e formação de cordões não tem a divisão meiótica para forma sptz. ● Já nas fêmeas começa a divisão meiótica e para a multiplicação. ● Como ocorre a determinação do sexo do embrião? ● No embrião indiferenciado, há ductos mesonéfrico e paramesonéfricos. Os paramesonéfricos dará origem o trato reprodutivos da fêmea, já o mesonéfricos dará origem ao trato reprodutivo do macho; ● ● O que determina o sexo é o macho, porque tem o gene SRY localizado no cromossomo Y. O gene SRY dá origem a ptn, que é o hormônio antimulleriano (AMH) estimulando enzimas produzir andrógenos (testosterona); ● O hormônio AMH irá agir evitando a formação do paramesonéfrico. ● O androgeno estimula o desenvolvimento os ductos de Wolff, formando o trato reprodutivo do macho; ● Se é uma fêmea, não irá produzir nada, ou tem gene que estimule. Naturalmente se desenvolve os ductos de muller. ● ● MIF= AMH ● ● ● Os testículos são perpendiculares ao abdômen, tem glândula vesícula bastante desenvolvida , podendo fazer palpação via retal, glândula bulbouretral, e a glândula prostática diminuta, quase imperceptível. ● O pênis é fibroelástico, presença de flexura sigmóide, quando há ereção essa flexura desfaz, relaxa o músculo retrator do penis. ● ● Os testículos não são tão perpendiculares do que o de bovinos, há certa inclinação; As ampolas são evidentes, têm glândulas vesiculares, a glândula prostática e bulbouretrais são mais desenvolvidas; ● Pênis não fibroelástico, sem flexura sigmóide; ● ● A única diferença é a localização, o testiculo fica na parte posterior e longitudinal. As glândulas vesiculares e prostáticas e bulbouretrais bastante desenvolvidas, logo alta produção de volume de sêmen; ● Pênis fibroelástico, com flexura sigmóide; ● ● A particularidade é ampola não muito definida, e próstata bastante desenvolvida e outras praticamente inexistentes. Tem pênis bem vascular, tem osso peniano e região com altíssima dilatação que é o bulbo, para evitar o retorno do sêmen; ● ● O pênis é voltado para trás, a glândula vesiculadas quase imperceptíveis; Cordão espermático ● Participa de processo de termorregulação, que é necessário para que o sptz seja produzido de forma correta, além disso para que a produção hormonal de testosterona ocorra de forma correta a temperatura do testiculo esteja mais baixa que o corpo. ● Nesse cordão espermático tem as veias e artérias, ducto deferente e músculo cremaster. ● Plexo pampiniforme é um emaranhado de veias e artérias onde ocorre a troca de temperatura, o sangue que vem do coração que é mais quente entra em contato com o sangue que sai do testículo que é frio sendo então o primeiro mecanismo de termorregulação. ● Outra forma de termorregulação é a ação do músculo cremaster faz em temperaturas altas e baixas. Frio o músculo contrai puxando o testiculo para mais próximo do abdômen, já no calor o músculo relaxa para tentar afastar do abdômen onde tem maior temperatura. ● Outra forma mais comum é a ação das glândulas sudoríparas, através do suor. ● Outra forma é a contração da túnica dartos, que tem contato direto com a pele. Em período de calor tende a aumentar a superfície de contato ‘’relaxa’’ maior chance de perda de calor. No frio faz um contração, diminuindo a superfície de contato. ● Portanto, existem 4 mecanismos de termorregulação testicular: plexo pampiniforme, músculo cremaster, glândulas sudoríparas e túnica dartos. ● ● ● Na primeira imagem está representada as glândulas de touro e na segunda de garanhão. ● Como as glândulas acessórias são mais desenvolvidas no garanhão a quantidade de conteúdo ejaculado será bem maior em comparação às outras espécies. ● O pênis pode ser dividido em 3 partes : glande (variável entre as espécies- felino e suínos), corpo ( fibroelástico ou músculo cavernoso) e base ( raiz do pênis); Controle endócrino ● ● Hipotálamo produz GnRH o qual irá agir na adeno hipófise levando a liberação de gonadotrofinas, FSH e LH. ● A ação desse hormônios em diferente células, LH age na células de Leydig para induzir a produção de testosterona e pequena parte transformando em estrógeno e o FSH atua na células de Sertoli estimulando o desenvolvimento dos espermatozoides e também há produção pequena de estrógeno e existe uma conversão de testosterona e dihidrotestosterona ( forma mais ativa); ● Quando há alta produção desses hormônios ocorre um feedback negativo no hipotálamo, consequentemente há menor produção deles. ● Além disso, há inibina produzida pelas células de sertoli age seletivamente na hipófise diminuindo a produção de FSH. ● Espermatogênese- todo processo de multiplicação (mitose) e divisão celular (meiose) das células germinativas (espermatogônia) e diferenciação celular. ● Espermiogênese- é o processo de diferenciação morfológica das células germinativas (espermátides em espermatozóides). ● Espermiação- liberação dos espermatozoides para lúmen do tubo seminífero. ● Para que ocorra a produção normal de espermatozóide são necessários a regulação endócrina dos testículos, divisões mitóticas das espermatogônias, divisões meióticas que resulte em espermátides haploides e transformação morfológica das espermátides em espermatozóides. ● Funções das células de Sertoli: ● suporte estrutural dando estrutura para os túbulos seminíferos (microtúbulos); ● suporte metabólico (fornecem lactato para sptz); ● regulação do meio interno dos túbulos seminíferos (formam a barreira hemato-testicular fazendo um proteção contra uma resposta auto-imune, fagocitose); ● secretam proteínas ( transportadoras de nutrientes); ● produzem AMH(diferenciação sexual), inibina B e ativina (regulação da secreção de FSH); ● formam a barreira hemato-testicular isolando as células germinativas do resto do organismo contra a resposta autoimune. ● ● ● Espermiogênese: ● Compreende 4 fases: ( golgi, capuchão, acrossoma e maturação); ● ● Quando faz um exame andrológico, e deu alteração/ defeito , não deve condenar o touro, mas repetir o exame após 61 dias (bovinos) já que é a duração do ciclo para desenvolvimento do espermatozóide. Após 13 dias o que era uma espermatogônia já será um espermatócito primário… e assim em diante. ● Transporte de Gametas ● Comportamento reprodutivo: ● O primeiro passo é a busca pela fêmea no estro, uma vez identificado ele começa a fazer o cortejo (aproximação da fêmea, cheira a vulva e reflexo de flehmen). ● Durante esse cortejo o animal começa ter o estímulo de ereção e exposição do pênis para ter a cópula. A monta pode ser curta ( touro, carneiro, bode e gato), intermediária (garanhão) e prolongada ( suínos, cão e camelos); ● Bull= touro; Stallion = Garanhão; Ram= carneiro; Boar= suíno; Dog= cão; Tom= gato; ● A duração da cópula está correlacionado com o volume do ejaculado. ● O local de deposição do sêmen é no fundo do saco vaginal ou fórnix vaginal (ruminantes), ejaculação intracervical e intrauterina ( garanhão e suínos); ● Mecanismo de ereção: ● Tanto no fibroelástico e no cavernoso tem os mesmo mecanismos; ● Na hora do momento de estímulos/ ereção há um relaxamento do músculo em volta dos vasos sinusoidais que é desencadeado por neurônios não adrenérgicos liberando óxido nítrico o qual ativará a enzima guanilato ciclase transformando GTP em GMP cíclico. ● Esse relaxamento permite um preenchimento sanguíneo maior, e consequentemente há um compreensão dos vasos responsáveis pelo retorno venoso, ficando represado o sangue sem voltar para grande circulação aumentandoa pressão intrapeniana . Há também relaxamento do músculo retrator do pênis. ● Já no momento de flacidez, há receptores noradrenérgicos nos vasos sinusoidais, promovendo a contração; ● ● Mecanismo da ejaculação: ● É um reflexo neural simples, o qual, a partir da penetração haverá um estímulo da glande do pênis ( temperatura + pressão vaginal) faz com que haja contração vigorosa da musculatura; ● Esse estímulo acarretará liberação na neurohipófise de ocitocina, o qual irá promover a contração da região do epidídimo e ducto deferente, fazendo o transporte de sptz para a base do pênis; ● Na base do pênis também irá ter o estímulo neuronal simples, fazendo com que haja contração dos músculos isquiocavernoso e bulboesponjoso e liberação do sêmen; ● ● Capacitação inicial= retirada de proteínas provenientes das secreções de vesículas seminais, para facilitar a fecundação; ● Fecundação ● É o encontro dos gametas feminino (oócito) e masculino(sptz) ; ● Para que tenha fecundação é necessária sincronia, entre o momento da cobertura e ovulação. ● Essa sincronia é importante, porque o período de sobrevivência após ovulação do oócito é de 8 a 10 horas. Já o sptz tem sobrevivência de 28 a 50 horas; ● O sptz tem que sempre estar disponível no trato reprodutivo da fêmea, para que ele já tenha sido capacitado para fecundar. ● 1º passo para fecundação: ligação do sptz à zona pelúcida a qual possui três glicoproteínas ZP1, ZP2 e ZP3. Sendo a ZP3 onde o sptz irá se ligar. ● ● Além da ligação no sítio ZP3 , existe também outra ligação que desencadeia processo de reação acrossomal.; ● 2º passo: reação acrossomal, várias enzimas lisossomais (acrosina, esterases e neuraminidase) que serão responsáveis por abrir poros na zona pelúcida; ● ● Após a reação acrossomal há exposição de ptns de fusão, elas são importantes que irão se ligar à membrana plasmática do oócito. ● Dentro já do oócito, haverá a fusão de membranas plasmáticas do oócito com as proteínas situadas na cabeça do sptz. Haverá liberação de grânulos corticais que promoverão endurecimento da zona pelúcia, modificando ZP3 impedindo que outro sptz se ligue no oócito. ● ● Posteriormente haverá a descondenização do material genético do sptz para que ocorra ligação dos cromossomos homólogos. ● 3º passo: No momento o qual o sptz se liga e começa a liberação dos grânulos corticais modificando a membrana, ocorre o influxo de cálcio, fazendo com que a membrana que antes era negativa se torne positiva levando ao endurecimento e impedindo que ocorra a entrada de novos sptz. ● ● 4º passo: fusão do material genético (pró núcleos) do sptz e do oócito (singamia).Esse processo dura em torno de 12 horas. ● Após a singamia, há formação do zigoto que dará origem a um embrião de 2 células, 4- 8 células. E quando chega em 32 células ( blastômeros) passa a se chamar de mórula. ● Depois a mórula compactada (junções tipo GAP e TAG), blastômeros presos . Após haverá formação de um antro blastocele, passa a se chamar blastocisto inicial, ele cresce e acaba eclodindo formando o blastocisto eclodido. ●
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