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• PRAZOS: • Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: • I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; • II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça; • III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria; • IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital; • V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica; • VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta; • VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico; • VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria. • IX - o quinto dia útil seguinte à confirmação, na forma prevista na mensagem de citação, do recebimento da citação realizada por meio eletrônico. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art232 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14195.htm#art44 • § 1º Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput . • § 2º Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado individualmente. • § 3º Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de representante judicial, o dia do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à data em que se der a comunicação. • § 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput à citação com hora certa. (II – data de juntada aos autos do mandado cumprido • Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. • § 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato. • § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas. (empo mínimo para comparecimento) • § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. • § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. • Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. • Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. • Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. • Rafael e Paulo, maiores e capazes, devidamente representados por seus advogados, celebraram um contrato, no qual, dentre outras obrigações, havia a previsão de que, em eventual ação judicial, os prazos processuais relativamente aos atos a serem praticados por ambos seriam, em todas as hipóteses, dobrados. Por conta de desavenças surgidas um ano após a celebração da avença, Rafael ajuizou uma demanda com o objetivo de rescindir o contrato e, ainda, receber indenização por dano material. Regularmente distribuída para o juízo da 10ª Vara Cível da comarca de Porto Alegre/RS, o magistrado houve por reconhecer, de ofício, a nulidade da cláusula que previa a dobra do prazo. Sobre os fatos, assinale a afirmativa correta. • A) O magistrado agiu corretamente, uma vez que as regras processuais não podem ser alteradas pela vontade das partes. • B) Se o magistrado tivesse ouvido as partes antes de reconhecer a nulidade, sua decisão estaria correta, uma vez que, embora a cláusula fosse realmente nula, o princípio do contraditório deveria ter sido observado. • C) O magistrado agiu incorretamente, uma vez que, tratando-se de objeto disponível, realizado por partes capazes, eventual negócio processual, que ajuste o procedimento às especificidades da causa, deve ser respeitado. • D) O juiz não poderia ter reconhecido a nulidade do negócio processual, ainda que se tratasse de contrato de adesão realizado por partes em situações manifestamente desproporcionais, uma vez que deve ser respeitada a autonomia da vontade. • NULIDADES • Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa. (aquele que deu causa à nulidade não pode se aproveitar do seu reconhecimento) • Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade. (a nulidade do ato processual pode ser sanada e relevada quando finalidade for alcançada sem trazer prejuízo às partes) • Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão. • Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento. • Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir. • § 1º Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado. (nulidade produz efeitos ex tun - desde o início) • § 2º A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo. (a nulidade só pode ser decretada quando MP se manifesta sobre prejuízo) • Art. 280. As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais. (a nulidade da citação pode ser arguida a qualquer tempo, em qualquer grau de jurisdição) • Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados. • § 1º O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte. • § 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta. (o reconhecimento da nulidade depende da comprovação do prejuízo) • Art. 283. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observar as prescrições legais. • Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte. • Considerando as regras sobre nulidade dos atos processuais previstas no Código de Processo Civil em vigor, analise as afirmativas a seguir. • I. O juiz, ao pronunciar a nulidade dos atos, mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta mesmo quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade. • II. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa. • III. O processo é nulo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir, porém a nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo. • Está correto o que se afirma em: • A) I, apenas. • B) II, apenas. • C) I e III, apenas. • D) II e III, apenas. • E) I, II e III. • COMUNICAÇÃO DOS ATOS - CARTA • Art. 237. Será expedida carta: para prática de atos em outra localidade• I – de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2º do art. 236; (expedida por tribunal para órgão de hierarquia inferior para prática de um ato) • II – rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacional, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro; (fora jurisdição brasileira) • III – precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa; (juízo deprecante solicita a juízo da mesma hierarquia a prática de um ato) • IV – arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória. viabiliza cooperação entre os juízos arbitral e estatal – efetivação da tutela de urgência e evidência deferida pelo árbitro) • Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca. • A multinacional estrangeira Computer Inc., com sede nos Estados Unidos, celebra contrato de prestação de serviços de informática com a sociedade empresarial Telecomunicações S/A, constituída de acordo com as leis brasileiras e com sede no Estado de Goiás. Os serviços a serem prestados envolvem a instalação e a manutenção dos servidores localizados na sede da sociedade empresarial Telecomunicações S/A. Ainda consta, no contrato celebrado entre as referidas pessoas jurídicas que eventuais litígios serão dirimidos, com exclusividade, perante a Corte Arbitral Alfa, situada no Brasil. Após discordâncias sobre o cumprimento de uma das cláusulas referentes à realização dos serviços, a multinacional Computer Inc. ingressa com demanda no foro arbitral contratualmente avençado. Com base no caso concreto, assinale a afirmativa correta. ART. 286, II • A) A cláusula compromissória prevista no contrato é nula de pleno direito, uma vez que o princípio da inafastabilidade da jurisdição, previsto constitucionalmente, impede que ações que envolvam obrigações a serem cumpridas no Brasil sejam dirimidas por órgão que não integre o Poder Judiciário nacional. • B) Caso a empresa Telecomunicações S/A ingresse com demanda perante a Vara Cível situada no Estado de Goiás, o juiz deverá resolver o mérito, ainda que a sociedade Computer Inc. alegue, em contestação, a existência de convenção de arbitragem prevista no instrumento contratual. • C) Visando efetivar tutela provisória deferida em favor da multinacional Computer Inc., poderá ser expedida carta arbitral pela Corte Arbitral Alfa para que órgão do Poder Judiciário, com competência perante o Estado de Goiás, pratique atos de cooperação que importem na constrição provisória de bens na sede da sociedade empresarial Telecomunicações S/A, a fim de garantir a efetividade do provimento final. • D) A sentença arbitral proferida pela Corte Arbitral Alfa configura título executivo extrajudicial, cuja execução poderá ser proposta no foro do lugar onde deva ser cumprida a obrigação. • CITAÇÃO • Ato de comunicação, pelo qual se convoca o réu, executado ou interessado para integrar o processo (art. 328, CPC) • É condição de eficácia do processo em relação ao réu (312, CPC) • É pressuposto de validade do processo • Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido. • § 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução. • Réu comparece alegando falta ou nulidade da citação, a partir desta data flui o prazo para apresentação da contestação (pode ser arguida em preliminar de contestação), rejeitada a alegação, o réu será considerado revel. • Efeitos processuais e materiais da citação • Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts, 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). • Litispendência: Não se admite o ajuizamento de nova ação fundada nos mesmos elementos (partes, causa de pedir e pedido), se isso ocorrer o segundo pedido será extinto sem julgamento do mérito (matéria de ordem pública) • Torna litigiosa a coisa: não significa que o réu não possa alienar o objeto disputado pelas partes, mas este ato é considerado presumidamente fraudulento, podendo ser ineficaz em relação ao credor. • Constitui em mora o devedor: acarreta a incidência dos juros e da correção monetária • Impede a modificação da demanda, sem o consentimento do réu • § 1º A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da ação. Prescrição acarreta a extinção processo com resolução do mérito. A interrupção da prescrição começa com despacho da citação. Citação tem que ser feita dentro do prazo da ação. Conforme art. 202, CC, a prescrição só se interrompe uma vez • § 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1º. Sob pena de não ter o efeito da interrupção da prescrição • § 3º A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário. • § 4º O efeito retroativo a que se refere o § 1º aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos previstos em lei. • Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado. Regra geral pessoalidade da citação – modalidade de citação real e direta. O réu pode ser citado na pessoa de seu advogado se houver conferido poderes especiais de receber citação (art. 105, CPC) • § 1º Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu mandatário, administrador, preposto ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados. • ... • § 3º A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial. Cuidado especial • Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o interessado. Lugar público pou particular – Caráter itinerante da citação • Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito: hipóteses de impedimento legal para a citação • I – de quem estiver participando de ato de culto religioso; • II – de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes; • III – de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento; • IV – de doente, enquanto grave o seu estado. • MODALIDADES DE CITAÇÃO • Art. 246. A citação será feita: • I – pelo correio; regra geral, art. 247, CPC – citação real – independe de carta precatória • II – por oficial de justiça; por mandado – quando previsto (art. 247) ou frustra citação postal - requisitos no mandado art. 250 - • III – pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório; se o citando comparecer em cartório, o escrivão ou chefe de secretaria pode fazer a citação • IV – por edital; citação ficta • V – por meio eletrônico, conforme regulado em lei. (só é permitido se a íntegra dos autos estiver disponível para o citando) • § 3º Na ação de usucapiãode imóvel, os confinantes serão citados pessoalmente, exceto quando tiver por objeto unidade autônoma de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada. • Art. 247. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto: • I – nas ações de estado, observado o disposto no art. 695, § 3º (personalidade, família – segredo de justiça) • II – quando o citando for incapaz; (na pessoa tutor ou curador) • III – quando o citando for pessoa de direito público; (versam sobre direito indisponível, arts. 41 e 42, CPC) • IV – quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; • V – quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma. • Art. 248. Deferida a citação pelo correio, o escrivão ou o chefe de secretaria remeterá ao citando cópias da petição inicial e do despacho do juiz e comunicará o prazo para resposta, o endereço do juízo e o respectivo cartório. Requisitos • § 1º A carta será registrada para entrega ao citando, exigindo-lhe o carteiro, ao fazer a entrega, que assine o recibo. • § 4º Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente. • Citação por mandado com hora certa, pressupostos: • A) procura do citando, sem êxito, por duas vezes em dias distintos em seu domicílio ou residência • B) deve haver suspeita de ocultação • Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar. Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência. • Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência. • § 1º Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção ou subseção judiciárias. • § 2º A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado. • § 3º Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer pessoa da família ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome. • § 4º O oficial de justiça fará constar do mandado a advertência de que será nomeado curador especial se houver revelia. • Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência. Aperfeiçoamento da citação • Citação por edital • Art. 256. A citação por edital será feita: citação ficta • I - quando desconhecido ou incerto o citando; (ações possessórias, nem sempre autor consegue identificar os invasores, especialmente em região rural extensa) • II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando; (réu conhecido, mas encontra-se em lugar ignorado, incerto ou inacessível) • III - nos casos expressos em lei. • § 1º Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de carta rogatória. • § 2º No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a notícia de sua citação será divulgada também pelo rádio, se na comarca houver emissora de radiodifusão. • § 3º O réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos. • Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: • I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade; • II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado. • Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei. • PRAZO PARA CONTESTAR EM CASO DE CITAÇÃO DOR EDITAL: começa a fluir no dia útil seguinte da dilação assinada pelo juiz (art. 231, IV) • AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO • Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. • 1º O conciliador (sem vínculo anterior-acidente trânsito) ou mediador (com vínculo anterior-família), onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização judiciária. • § 2º Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes. • § 3º A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado. • § 4º A audiência não será realizada: • I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual; • II - quando não se admitir a autocomposição. • 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência. • § 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes. • § 7º A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei. • § 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. • § 9º As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos. • § 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir. • § 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença. • § 12. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte. • RESPOSTA DO RÉU: • Possíveis comportamentos do réu: • A) Inércia • B) resposta • C) o reconhecimento da procedência do pedido • Respostas: • 1. Defesa processual ou de admissibilidade: tem por objeto os requisitos de admissibilidade da causa (pressupostos processuais) – análise questões puramente processuais – são as preliminares de mérito. • Defesa peremptória se acolhida leva o processo à extinção • Defesa dilatória não provoca a extinção, causa a dilação ou ampliação do curso do procedimento • 2. Defesa de mérito: são direcionadas contra a pretensão deduzida pelo demandante – sobre o objeto litigioso • Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: • I – da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecerou, comparecendo, não houver autocomposição; • II – do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I; desinteresse manifestado por ambos • III – prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos. (postal, oficial de justiça) • § 1º No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, § 6º, o termo inicial previsto no inciso II será, para cada um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento da audiência. Todos litisconsortes manifestando desinteresse audiência • § 2º Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso II, havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação em relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da data de intimação da decisão que homologar a desistência. • Prazo para contestação: 15 dias úteis, mantida a regra de exclusão do dia de início e da inclusão do dia do término da contagem • Ação contra União, Estados, Município, Distrito Federal, autarquias e fundações de direito público, defesa patrocinada por defensor público, o prazo é em DOBRO • Litisconsórcio passivo: representados por procuradores distintos, que atuem em escritórios diferentes e que o processo tenha curso em processo físico, o prazo para apresentação da contestação é em DOBRO. Essa regra de prazo em dobro não se aplica em processos que tramitam pela via eletrônica • Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir. (defesa de mérito e defesa processual - princípio da eventualidade ou da concentração da defesa) • Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: defesa indireta – processual • Preliminares peremptórias – acolhimento acarreta a extinção do processo sem julgamento do mérito • Preliminares dilatórias – dilata o tempo do processo • I - inexistência ou nulidade da citação; se arguida após prazo de defesa, caso alegação não seja acolhida gera revelia, se reconhecida gera nulidade todos atos subseuentes • II - incompetência absoluta e relativa; acarreta remessa dos autos ao juízo competente - sendo relativa a contestação será protocolada no foro de domicílio do réu • III - incorreção do valor da causa; sob pena de preclusão – decisão juiz impugnável por ocasião da apelação ou das contrarrazões • IV - inépcia da petição inicial; preliminar é peremptória, acarreta extinção do processo sem resolução do mérito, autor paga custas e honorários – matéria de ordem pública • V - perempção; autor der causa a 3 vezes sentença fundada em abandono de causa (causa idêntica) • VI - litispendência; coexistência de duas ou mais ações idênticas, extinção sem resolução do mérito • VII - coisa julgada; matéria de ordem pública, extinção sem resolução de mérito • VIII - conexão; “coexistência duas ou mais ações, sendo-lhes comum o pedido ou a causa de pedir” • IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; • X - convenção de arbitragem; matéria de interesse das partes - preclusão • XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; • XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; ex. custas • XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. • Réu pode suscitar PRECLUSÃO e DECADÊNCIA – GERA EXTINÇÃO COM JULGAMENTOMÉRITO (487, II, CPCP) • A sociedade Palavras Cruzadas Ltda. ajuizou ação de responsabilidade civil em face de Helena e requereu o benefício da gratuidade de justiça, na petição inicial. O juiz deferiu o requerimento de gratuidade e ordenou a citação da ré. Como a autora não juntou qualquer documento comprobatório de sua hipossuficiência econômica, a ré pretende atacar o benefício deferido. Com base na situação apresentada, assinale a afirmativa correta. • A) O instrumento processual adequado para atacar a decisão judicial é o incidente de impugnação ao benefício de gratuidade, que será processado em autos apartados. • B) A ré alegará na contestação que não estão presentes os requisitos para o deferimento do benefício de gratuidade. • C) A ré alegará na contestação que o benefício deve ser indeferido, mas terá que apresentar documentos comprobatórios, pois a lei presume verdadeira a alegação de insuficiência deduzida. • D) O instrumento processual previsto para atacar a decisão judicial de deferimento do benefício é o agravo de instrumento • § 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. • § 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. • § 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso. • § 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado. • § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo. • § 6º A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral. • Defesas que a lei impõe que seja alegada em peça distinta da contestação: arguição de impedimento ou suspeição do juiz, membro do ministério público ou auxiliar da justiça – também podem ser oferecidas pelo autor • Durante uma ação de guarda a tramitar em uma vara de família, a ré, mãe da criança, descobriu que o advogado do pai (autor) é filho adotivo do irmão do promotor de justiça que atua no caso. Extremamente preocupada, informou o fato ao seu advogado. Com base no CPC/15, como advogado da mãe, assinale a afirmativa correta. • A) Por causa do impedimento para que o promotor de justiça exerça suas funções, o fato deverá ser informado ao juiz da causa em petição específica. • B) O advogado da mãe deverá arguir, por meio de exceção, o impedimento do promotor de justiça. • C) As causas de impedimento direcionadas ao magistrado, como é o caso, não se estendem aos membros do Ministério Público. ] • D) Não se trata de causa de impedimento porque o advogado do pai é parente colateral de terceiro grau do promotor de justiça. • Ilegitimidade ad causam: • Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu. • Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º . • Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação. • § 1º O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338 . • § 2º No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art85%C2%A78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art338 • Lucas foi citado para apresentar defesa em ação de indenização por danos materiais, em razão de acidente de veículo. Contudo, o proprietário e condutor do veículo que causou o acidente era Cláudio, seu primo, com quem Lucas havia pego uma carona. Lucas, em contestação, deverá • A) requerer a alteração do sujeito passivo, indicando Cláudio como réu. • B) requerer que Cláudio seja admitido na condição de assistente litisconsorcial.• C) denunciar Cláudio à lide. • D) requerer o chamamento de Cláudio ao processo. • Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se: defesa de mérito – ônus da impugnação específica - presunção veracidade só questões de fato • I - não for admissível, a seu respeito, a confissão; direito indisponível • II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato; documento indispensável, o ato só se prova pelo instrumento • III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto. quando da impugnação de alguns fatos decorre implicitamente rejeição dos demais • Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial. • Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando: • I - relativas a direito ou a fato superveniente; • II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; • III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição. • Tendo-se iniciado o prazo de quinze dias para contestar uma demanda, o réu apresentou contestação no oitavo dia do prazo. Porém, no décimo quarto dia do prazo, optou o demandado por protocolizar uma nova peça contestatória, nela deduzindo linha defensiva essencialmente diversa daquela exposta em sua primeira peça. Nesse cenário, deve o juiz: • A) receber a segunda contestação, já que ofertada ainda dentro do prazo legal; • B) receber a segunda contestação, em observância aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório; • C) Deixar de receber a segunda contestação, em razão do instituto da preclusão lógica; • D) deixar de receber a segunda contestação, em razão do instituto da preclusão consumativa; E) deixar de receber a segunda contestação, em razão do instituto da preclusão temporal. • Diante do descumprimento de obrigação contratual, o credor ajuizou ação de cobrança em face do devedor. A petição inicial foi distribuída à 1ª Vara Cível da Comarca da Capital no dia 22 de março de 2016, com juízo positivo de admissibilidade da demanda em 04 de abril e citação válida do réu em 19 de abril. Por seu turno, o devedor também propôs demanda, pleiteando a declaração de nulidade do mesmo contrato, tendo a sua peça exordial sido distribuída à 9ª Vara Cível da mesma comarca, no dia 24 de março de 2016, com juízo positivo de admissibilidade da ação em 01 de abril e citação válida em 25 de abril. À luz da sistemática processual vigente, os feitos: ART.55 – Reputam-se conexas 2(duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de epedir • A) não podem ser reunidos, devendo cada qual tramitar perante o juízo cível para onde a respectiva petição inicial foi distribuída; • B) devem ser reunidos, em razão do vínculo da continência, estando prevento o juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da Capital; • C) devem ser reunidos, em razão do vínculo da continência, estando prevento o juízo da 9ª Vara Cível da Comarca da Capital; • D) devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da Capital; • E) devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 9ª Vara Cível da Comarca da Capital. • Marcos se envolveu em um acidente, abalroando a motocicleta de Bruno, em razão de não ter visto que a pista estava interditada. Bruno ajuizou, em face de Marcos, ação de indenização por danos materiais, visando receber os valores necessários ao conserto de sua motocicleta. Marcos, ao receber a citação da ação, entendeu que a responsabilidade de pagamento era da Seguradora Confiança, em virtude de contrato de seguro que havia pactuado para seu veículo, antes do acidente. Diante de tal situação, assinale a afirmativa correta. • A) Marcos pode promover oposição em face de Bruno e da seguradora. • B) (Marcos pode promover denunciação da lide à seguradora. • C) Marcos pode pedir a instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica em face da seguradora. • D) Marcos pode promover o chamamento ao processo da seguradora. • Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. Pressuposto processual (réu aproveita processo para propor ação autônoma contra autor-ação inversa – formulação namesma peça) • § 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias. • § 2º A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção. • § 3º A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro. • § 4º A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro. • § 5º Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual. • § 6º O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação. • João dirigia seu carro a caminho do trabalho quando, ao virar em uma esquina, foi atingido por Fernando, que seguia na faixa ao lado. Diante dos danos ocasionados a seu veículo, João ingressou com ação, junto a uma Vara Cível, em face de Fernando, alegando que este trafegava pela faixa que teria como caminho obrigatório a rua para onde aquele seguiria. Realizada a citação, Fernando procurou seu advogado, alegando que, além de oferecer sua defesa nos autos daquele processo, gostaria de formular pedido contra João, uma vez que este teria invadido a faixa sem antes acionar a “seta”, sendo, portanto, o verdadeiro culpado pelo acidente. Considerando o caso narrado, o advogado de Fernando deve • A) instruí-lo a ajuizar nova ação, uma vez que não é possível formular pedido contra quem deu origem ao processo. • B) informar-lhe que poderá, na contestação, propor reconvenção para manifestar pretensão própria, sendo desnecessária a conexão com a ação principal ou com o fundamento da defesa, bastando a identidade das partes. • C) informar-lhe sobre a possibilidade de propor a reconvenção, advertindo-o, porém, que, caso João desista da ação, a reconvenção restará prejudicada. • D) informar-lhe que poderá, na contestação, propor reconvenção para manifestar pretensão própria, desde que conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. • O arquiteto Fernando ajuizou ação exclusivamente em face de Daniela, sua cliente, buscando a cobrança de valores que não teriam sido pagos no âmbito de um contrato de reforma de apartamento. Daniela, devidamente citada, deixou de oferecer contestação, mas, em litisconsórcio com seu marido José, apresentou reconvenção em peça autônoma, buscando indenização por danos morais em face de Fernando e sua empresa, sob o argumento de que estes, após a conclusão das obras de reforma, expuseram, em site próprio, fotos do interior do imóvel dos reconvintes sem que tivessem autorização para tanto. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. • A) Como Daniela deixou de contestar a ação, ela e seu marido não poderiam ter apresentado reconvenção, devendo ter ajuizado ação autônoma para buscar a indenização pretendida. • B) A reconvenção deverá ser processada, a despeito de Daniela não ter contestado a ação originária, na medida em que o réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação. • C) A reconvenção não poderá ser processada, na medida em que não é lícito a Daniela propor reconvenção em litisconsórcio com seu marido, que é um terceiro que não faz parte da ação originária. • D) A reconvenção não poderá ser processada, na medida em que não é lícito a Daniela incluir no polo passivo da reconvenção a empresa de Fernando, que éum terceiro que não faz parte da ação originária. • Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41
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