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Unidade 1 Pagina inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
INTRODUÇÃO À 
ERGONOMIA 
Professor : 
Esp. Thiago Vieira Souza 
Objetivos de aprendizagem 
Conhecer o histórico da Ergonomia e sua evolução no ambiente do trabalho e apresentar o panorama da Ergonomia no 
Brasil. 
Identificar as diferentes áreas de abrangência da Ergonomia e apresentar os conceitos básicos utilizados na área 
ergonômica. 
Compreender a aplicação da Ergonomia nos processos produtivos, conhecer a aplicação da Ergonomia nos diversos 
setores da atividade produtiva, bem como os principais riscos ergonômicos. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
Definição e evolução da ergonomia 
Áreas de abrangência da ergonomia 
Ergonomia aplicada ao trabalho 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), neste encontro teremos o prazer de iniciar os nossos estudos em Ergonomia. Nas aulas a seguir, serão abordados 
diversos assunto que serão fundamentais para sua atuação ergonômica, assim como prepará-lo para exercer com excelência a sua 
profissão. Nos nossos encontros, serão respondidas questões, como: afinal, o que é Ergonomia? Para que utilizá-la? Para que serve? 
Ela é empregada nas atividades produtivas e nos processos de produção? 
Sendo assim, estudaremos toda a trajetória percorrida por essa ciência no Brasil e mundo, entendendo como foi ocorrida a sua 
evolução ao longo dos anos. Além disso, serão apresentados os conceitos de Ergonomia no campo acadêmico Então, você, caro(a) 
aluno(a), perceberá que não existe um único conceito, na verdade, são diversos conceitos aplicados a essa ciência. Entretanto, não 
há certo ou errado, mas sim um complemento de informações para permitir ao aluno um melhor aprofundamento do tema. 
Além disso, aprenderemos as áreas de abrangência da Ergonomia e os principais conceitos utilizados nessa disciplina, para que nos 
nossos próximos encontros você consiga compreender os “jargões” usados nessa temática, como: acidente de trabalho, atividade e 
tarefa. 
Para finalizar o nosso estudo, serão apresentas as diversas atuações da Ergonomia no mundo do trabalho - e você, caro(a) aluno(a), 
verá que ela está presente em variadas áreas da atividade produtiva, como a indústria, comércio, agricultura e, inclusive, no seu dia 
a dia – bem como os riscos ergonômicos reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
Pronto(a) para se aventurar nessa importante temática? Espero que, nessas aulas, possamos compartilhar muitos conhecimentos e 
que você consiga absorver o máximo de informação possível. 
Bons estudos! 
Avançar 
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Unidade 1 Pagina inicial Pular para o conteúdo principal Pular para a navegação 
DEFINIÇÃO E EVOLUÇÃO 
DA ERGONOMIA 
Caro(a) aluno(a), antes de iniciar qualquer estudo é importante entender a origem e o objetivo daquela temática. Com esse 
propósito, nesse encontro, estudaremos a origem da Ergonomia e sua respectiva evolução no contexto laboral, seu panorama no 
Brasil e as suas principais definições. 
A EVOLUÇÃO DA ERGONOMIA NO MUNDO 
A presença da Ergonomia no dia a dia da sociedade, apesar de não notada, é constante desde os tempos do Homem das Cavernas. 
Dado que, ao descobrir que uma simples pedra poderia ser afiada até ficar pontiaguda e se transformar em uma lança ou um 
machado, ou ainda, quando posicionava galhos ou troncos de árvores sob rochas ou outros obstáculos resultando em uma 
alavanca, estavam empregando, nesses exemplos, ferramentas ergonômicas. 
Mas, por que considerar a presença da Ergonomia nesses exemplos? 
Essa pergunta é respondida por meio do significado do nome Ergonomia. O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez, em 
1857, pelo cientista e biólogo polonês Woitej Yastembowky. Por meio da publicação de um artigo intitulado“Ensaios de ergonomia 
ou ciência do trabalho, baseado nas leis objetivas da ciência sobre a natureza”, Yastembowky apresentou o significado da 
ergonomia que se derivou de duas palavras gregas, sendo: ergos (trabalho) e nomos (leis, normas e regras). Dessa forma, 
inicialmente foi classificada como uma ciência que pesquisa, estuda, desenvolve e aplica regras e normas a fim de organizar o 
trabalho, tornando este último compatível com as características físicas e psíquicas do ser humano (BARBOSA FILHO, 2010). 
Mas espera, ainda não consegui compreender o porquê da Ergonomia estar “envolvida” nessa história do homem das cavernas, 
pode explicar melhor? 
Claro, caro(a) aluno(a)! A importante contribuição advinda do estudo apresentado pelo cientista polonês transformou a 
Ergonomia em uma ciência aplicada à facilitar o trabalho executado pelo homem, sendo que se interpreta aqui a palavra “trabalho” 
como algo muito abrangente, em todos os ramos e áreas de atuação. Dessa forma, todas as estratégias adotadas pelo homem da 
caverna foram para facilitar o trabalho dele, como exemplo a caça que era uma das suas atividades principais. 
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Másculo (2008) aponta que Woitej Yastembowky propôs uma disciplina com um escopo bastante extenso e com grande 
magnitude de interesses e aplicações, englobando todos os aspectos da atividade humana. A partir da Revolução Industrial é que 
se ressentiu da falta de compatibilidade entre o projeto das máquinas e o operador humano, o que se tornou questão estratégica 
de vital importância na II Guerra Mundial. 
E foi nesse movimento que segundo Iida (2005), a ergonomia tem uma data “oficial” de nascimento, ou seja, 12 de julho de 1949. 
Dul e Weerdmeester complementam: 
a ergonomia desenvolveu-se durante a II Guerra Mundial (1939-45). Pela primeira vez, houve uma 
conjugação sistemática de esforços entre a tecnologia, ciências humanas e biológicas para resolver 
problemas de projeto. Médicos, psicólogos, antropólogos e engenheiros trabalharam juntos para resolver os 
problemas causados pela operação de equipamentos militares complexos. Os resultados desse esforço 
interdisciplinar foram gratificantes, a ponto de serem aproveitados pela indústria, no pós-guerra (2004, p. 
1). 
A partir desse momento, a Ergonomia começou a se consolidar ainda mais no meio acadêmico e no ambiente do trabalho. Barbosa 
Fillho (2010) e Másculo (2008), mostram os a trajetória percorrida pela Ergonomia, destacando os principais acontecimentos: 
Ainda em 1949, na Universidade de Oxford, na Inglaterra, o engenheiro inglês Murrel fundou a pioneira sociedade de 
ergonomia: a Ergonomics Research Society (ERS), em que congregava psicólogos, engenheiros e fisiologistas com a pretensão 
de expressar o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho. 
Mais tarde, em 1957, surgiu a Humam Factors Society nos Estados Unidos da América. 
Logo após, em 1961, foi criada a Associação Internacional de Ergonomia (IEA), que, atualmente, representa as associações 
de ergonomia de 40 diferentes países, com um total de 19 mil sócios. 
Nos anos de 1970, foi realizado o I Congresso Internacional de Ergonomia na cidade de Estrasbrugo, na Áustria. 
E em 1983, foi criada no Brasil a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO). 
Os fatos destacados demonstram o crescimento da Ergonomia no mundo, apontando o grande potencial e a importante 
contribuição advinda dessa ciência para o ambiente laboral.Ficou curioso em saber mais sobre a história da Ergonomia? Então, aconselho a assistir esse vídeo bem 
divertido e compreender ainda mais o histórico e o significado dessa importante ciência, a Ergonomia. Além 
disso, por meio dessa apresentação será comprovado o quanto você utiliza a Ergonomia no seu dia a dia. 
Assista e divirta-se! Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ccaXnRQhD_U&t=4s> . 
Fonte: o autor. 
O PANORAMA DA ERGONOMIA NO BRASIL 
Como verificado anteriormente – A Evolução da Ergonomia no mundo, no ano de 1983, foi criada a ABERGO, que, atualmente, tem 
sua Administração Geral localizada na Cidade Universitária – Ilha do Fundão, no Estado do Rio de Janeiro. Entretanto, o 
surgimento da Ergonomia no Brasil ocorreu anterior à criação da Associação. 
De acordo com Soares (2005), a ergonomia brasileira surgiu da difusão da ergonomia em âmbito internacional e desde então 
ocupa um relativo destaque nesse cenário. Moraes e Soares (1989) concluem que as primeiras vertentes de implantação da 
ergonomia no Brasil ocorreram juntamente às engenharias e ao design, sem aplicação experimental, na Universidade de São Paulo 
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de Ribeirão Preto e na Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. 
Dessa forma, os autores apresentam grandes acontecimentos que contribuíram para o crescimento da Ergonomia no Brasil: 
Em 1960, no curso de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP, por meio do professor Sérgio Penna Kehl na 
abordagem de “O Produto e Homem”. 
Em 1970, ocorreu a introdução do ensino de ergonomia no curso de Engenharia de Produção, do Programa de Pós- 
Graduação em Engenharia da UFRJ, tendo como professor Itiro Iida. 
Em 1973, foi publicado o primeiro livro de ergonomia escrito por um autor brasileiro, intitulado “Ergonomia: notas de 
classe”. 
Em 1976, ocorreu a introdução do ensino de ergonomia no curso de Desenho Industrial da Escola Superior de Desenho 
Industrial da UERJ. 
Além desses fatos, Barbosa Fillho (2010) e Másculo (2008) mostram que: 
Em 1983, foi criada, no Brasil, a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), entidade que congrega os profissionais 
nacionais com interesse na temática e que realiza encontros bienais para promovê-la por todo o Brasil, sendo ela também 
filiada a IEA. 
Em 1998, foi lançado o Núcleo de Ergonomia Aplicada do Recife (NEAR), cuja perspectiva é se tornar o centro de referência 
estadual sobre as temáticas relacionadas à saúde, segurança do trabalho e correlatas. 
Outros acontecimentos também foram importantes para que a Ergonomia fosse difundida no país, como: 
A edição, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, da portaria n° 3214 de 08/06/1978 em que aprovou as Normas 
Regulamentadoras (NR), do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), no qual foi atribuída à NR 17 a 
temática de Ergonomia. 
Em 23 de novembro de 1990, o Ministério do Trabalho e Previdência Social, instituiu a Portaria n° 3751 alterando a Norma 
Regulamentadora 17, em que visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e 
desempenho eficiente, incluindo os aspectos relacionados ao levantamento, ao transporte e à descarga de materiais, ao 
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. 
Por meio da instituição dessa Norma, a Ergonomia no Brasil ganha mais destaque no ambiente laboral, exigindo que as empresas 
adotem procedimentos para permitir aos funcionários melhores condições de trabalho. 
E, para demonstrar a evolução da Ergonomia no Brasil, de acordo com um levantamento realizado por Silva e Pascoarelli (2010), 
demonstra que no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no diretório dos Grupos de 
Pesquisa no Brasil, utilizando a palavra-chave “ergonomia”, identificou que 165 grupos realizam pesquisa nessa área. 
Os autores complementam, ainda, que o primeiro evento na área foi o 1º Seminário Brasileiro de Ergonomia, organizado em 1974, 
pela Associação Brasileira de Psicologia Aplicada em parceria com o Instituto Superior de Estudos e Pesquisas Psicossociais da 
Fundação Getúlio Vargas. Já, o primeiro evento efetivamente organizado pela ABERGO foi o 2º Seminário Brasileiro de 
Ergonomia, em 1984. Além disso, a partir da consulta nos Anais dos congressos da ABERGO, que a partir de 2004 passaram a ser 
bienais, foram publicados um total de 1.553 artigos ao longo desses anos, fomentando ainda mais a Ergonomia e a sua atuação no 
ambiente do trabalho. 
DEFINIÇÕES DA ERGONOMIA 
Nossa, quanta história aprendida nesse encontro, não é mesmo? E, para finalizar o nosso estudo, serão apresentadas as principais 
definições da temática Ergonomia. 
Como aprendido anteriormente, a palavra Ergonomia é derivada de duas palavras gregas: Ergos + Nomos. Contudo, conhecer 
apenas a origem da palavra não é o bastante. Por isso, serão abordadas as principais definições da Ergonomia. Observe que não há 
uma definição única e exclusiva, não há certa ou errada, mas sim todas se complementam para possibilitar ao leitor um melhor 
entendimento do tema. 
A Associação Brasileira de Ergonomia, em 2013, disponibilizou no seu site um documento intitulado “O que é Ergonomia” e 
reconheceu a seguinte definição: 
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em agosto de 2000, a Associação Internacional de Ergonomia – IEA adotou a definição oficial de ergonomia, 
como sendo uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e 
diferentes elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos com o 
objetivo de aperfeiçoar o bem estar humano e métodos a projetos com o objetivo de aperfeiçoar o bem 
estar humano e o desempenho global do sistema (ABERGO, 2013, on-line)¹. 
Já Oliveira Netto e Tavares (2006, p. 12) entendem que: 
a ergonomia é um conjunto de estudos que visam à organização metódica do trabalho em função do fim 
proposto e das relações entre o homem e a máquina. Sua aplicação serve também para minimizar os 
acidentes de trabalho. 
Dul e Weerdmeester (2004) definem a ergonomia como sendo uma ciência aplicada ao projeto de máquinas, equipamentos, 
sistemas e tarefas, entendendo-se que a ergonomia nada mais é do que agrupar conhecimentos relativos ao homem e necessários 
à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados de forma mais confortável possível, levando em 
consideração a segurança e a eficiência ao trabalhador. 
E, para finalizar, vejamos o que defende Barbosa Filho (2010, p. 70) “ergonomia: a ciência do conforto humano, a busca do bem- 
estar, a promoção da satisfação no trabalho, à maximização da capacidade produtiva e a segurança plena”. 
Caro(a) aluno(a), como você observou, foram apresentadas várias definições acerca da Ergonomia e todas elas se 
complementaram. Essas são as únicas definições para esse tema, professor? Felizmente, não! Pois, assim o estudante tem a 
possibilidade de aprofundar ainda mais o seu estudo. Caso seja pesquisado, certamente serão encontradas outras definições sobre 
Ergonomia. Contudo, garanto que uma das definições apresentadas fizeram você compreender a definição da Ergonomia, não é 
mesmo? Então, agora solicito que seja feita uma releitura em todos os conceitos apresentados e marque aquele que você mais se 
identificou. 
ÁREAS DE ABRANGÊNCIA 
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DA ERGONOMIA 
Prezado(a) aluno(a), espero que tenha gostado da nossa primeira aula. Agora que você já conhece a história da Ergonomia e suas 
principais definições,é necessário compreender o seu objetivo, sua área de abrangência, assim como os principais conceitos 
utilizados em Ergonomia para que tenha, ainda mais, conhecimento sobre essa importante ciência. 
OBJETIVOS DA ERGONOMIA 
A literatura apresenta diversos objetivos para Ergonomia. Porém, assim como foi verificado na definição de Ergonomia, nenhum 
objetivo é mais certo ou mais errado que o outro. Você vai perceber que todos se complementam auxiliando o estudante a obter 
maior conhecimento sobre o objetivo dessa ciência. 
Para iniciar nosso estudo, apresento o objetivo destacado por Minicucci (1995). Segundo o autor, a ergonomia tem como 
propósito, dentre outros, estudar as características materiais do trabalho, como o peso dos instrumentos, a resistência dos 
comandos, a dimensão do posto de trabalho; o meio ambiente físico (o ruído, iluminação, vibrações, ambiente térmico); a duração 
da tarefa, os horários, as pausas no trabalho; o modelo de treinamento e aprendizagem e as lideranças e ordens dadas. Observe 
que, nesse caso, o autor enumerou diversos objetivos para a Ergonomia. Nos nossos encontros, você terá a oportunidade de 
conhecer ferramentas ergonômicas que o auxiliará a atingir os objetivos elencados pelo autor. 
Outra importante contribuição quanto ao objetivo da Ergonomia foi exposto por Barbosa Filho (2010), apontando que o objetivo 
da ergonomia é proporcionar ao homem condições de trabalho que sejam favoráveis, com o intuito de torná-lo mais produtivo por 
meio de ambiente de trabalho saudáveis e seguros, que solicite dos trabalhadores menor exigência e, por consequência, concorra 
para um menor desgaste e um maior resultado. 
Não pode deixar de ser comentada a definição apresentada por Francischini (2010, p. 20), “o objetivo da ergonomia é o estudo da 
adaptação do trabalho ao homem. Seu objetivo central é o estudo do homem, suas habilidades, capacidades e limitações”. 
Para finalizar, será apresentado mais um objetivo da Ergonomia e sua contribuição para o ambiente laboral pelo Prof. Iida (2005, p. 
30). De acordo com o autor, 
a ergonomia visa inicialmente à saúde, segurança e satisfação do trabalhador e, que podem ser assim 
descritas: 
Saúde – mantém-se a saúde do trabalhador a partir do momento em que não são ultrapassadas as 
limitações energéticas e cognitivas das exigências do trabalho e do ambiente. 
Segurança – obtida através de projetos do posto de trabalho, ambiente e da sua organização, desde 
que dentro das limitações e capacidades do trabalhador, permitindo reduzir acidentes, estresse, erros 
e fadiga. 
Ficou curioso em conhecer mais objetivos da Ergonomia? Neste vídeo são apresentados outros objetivos 
ligados à Ergonomia, oportunizando maior conhecimento sobre o assunto. Assista e divirta-se! Disponível 
em: < https://www.youtube.com/watch?v=UdUZupbDYYs >. 
Fonte: o autor. 
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https://www.youtube.com/watch?v=UdUZupbDYYs
ÁREAS DE ABRANGÊNCIA DA ERGONOMIA 
Antes de iniciarmos os nossos estudos sobre as áreas de abrangência da Ergonomia, serão apresentados os seus campos de 
atuação. De acordo com Souza e Silva (2007), no Brasil, atualmente, a Ergonomia está inserida, no campo das Engenharias com 
desenvolvimento de métodos e técnicas de análise dos ambientes de trabalho, somente em profissões de “grande massa” de 
trabalhadores, como na agricultura, medicina, educação, dentre outras. 
Figura 1 - Áreas da ergonomia / Fonte: Souza; Silva (2007, p. 
15). 
Além disso, o autor indica que a Ergonomia também está presente nos seguintes campos: Ciências Aplicadas, Ciências Humanas, 
Linguística, Letras e Artes, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias, conforme ilustrado na Figura 1. 
Observe que a Ergonomia está presente em uma extensa área de atuação, dessa forma, essa ciência tem trazido importante 
contribuição para elaboração de pesquisas e desenvolvimento de técnicas e métodos em diversas áreas no campo do 
conhecimento. 
Quanto aos domínios de especialização da ergonomia, ou melhor dizendo, sua área de abrangência, a Associação Brasileira de 
Ergonomia destaca, conforme apresentado na Figura 2, que podem ser divididos em três grupos, a saber: ergonomia física, 
ergonomia organizacional e ergonomia cognitiva. 
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Figura 2 – Grupos da ergonomia / Fonte: Ergo Company, ([2018], on-line)². 
De acordo com a Abergo (2013, on-line)¹, a abrangência da Ergonomia é dividida da seguinte forma: 
Ergonomia física – a qual está relacionada com as características da anatomia humana, antropometria, 
fisiologia e biomecânica em sua relação à atividade física. De forma que os temas relevantes abrangem o 
estudo da postura no trabalho, manejo de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios 
musculoesqueléticos relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde. 
Ergonomia cognitiva – refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e a forma 
de como afetam as interações entre seres humanos e diferentes elementos de um sistema. Neste sentido 
ressalta-se o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação 
homem computador, estresse e treinamento. 
Ergonomia organizacional – reportar-se à otimização dos sistemas sócio técnicos, abrangendo suas 
estruturas organizacionais, políticas e de processos, principalmente através das comunicações, projeto de 
trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do 
trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede e gestão da qualidade. 
Caro aluno, a área de abrangência da Ergonomia é apenas uma divisão didática quanto aos recursos oferecidos por essa ciência. Ao 
trabalhar na área ergonômica você perceberá que, atuando em uma empresa de Engenharia ou em universidade, utilizará 
ferramentas da Ergonomia física, cognitiva e organizacional. Dessa forma, é importante conhecer todos os recursos advindos 
dessa disciplina. 
Para melhor fixação dos conceitos apresentados quanto às áreas de abrangência da Ergonomia, será apresentado um pequeno 
resumo de cada área destacada no Quadro 1. 
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Quadro 1 - Áreas de Abrangência da Ergonomia 
Fonte: adaptado de Abergo (2013, on-line)¹. 
PRINCIPAIS CONCEITOS EM ERGONOMIA 
A seguir, serão apresentados os principais conceitos utilizados na área ergonômica. Essa apresentação é necessária, pois esses 
termos são usados em larga escala durante o emprego de ferramentas de avaliação ergonômica, assim como na realização de uma 
Análise Ergonômica do Trabalho (AET). 
O primeiro conceito a ser abordado será acidente de trabalho, uma vez que um dos principais objetivos das análises ergonômicas é 
mitigar ou eliminar ocorrências de acidentes no trabalho. De acordo com o art. 19 da lei 8213/91, 
Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do 
trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade 
para o trabalho (BRASIL, 1991, on-line). 
De acordo com a legislação, não é qualquer acidente cometido na empresa ou a caminho dela que será considerado acidente de 
trabalho. Para se enquadrar nesse conceito, é necessário que simultaneamente: 
I. Ocorra pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou os trabalhadores que estão amparados pelo inciso VII do art. 11 
da lei. 
II. Provoque lesão corporal ou perturbação funcional. 
III. Cause a morte, a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (BRASIL, 1991, on-line) 
Para enriquecer o entendimento, aconselho acessara lei 8213/91 para conhecer quais são os trabalhadores 
amparados pelo inciso VII do art. 11. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 
/leis/L8213cons.htm> . 
Fonte: o autor. 
Outro conceito que costuma causar bastante dúvida na ergonomia é a diferença entre tarefa e atividade. Peço que preste bastante 
atenção nessa diferença, pois será fundamental para seguir o estudo desse conteúdo. Segundo Guerin et al. (2001), a definição de 
tarefa corresponde a um modo concreto de apreensão do trabalho, que tem por objetivo reduzir ao máximo o trabalho 
improdutivo e otimizar ao máximo o trabalho produtivo. Ou seja, a tarefa é o que é prescrito pela empresa ao operador ou 
conjunto de objetivos dados ao operador. Entretanto, a atividade é entendida como a realização efetiva de uma tarefa em um 
contexto específico e sob condições determinadas em termos materiais, organizacionais e temporais. Dessa forma, podemos 
sintetizar que a tarefa é o que está prescrito e a atividade é a realização da tarefa, ou seja, realizar o que está prescrito. 
Para finalizar o nosso estudo, serão apresentados dois conceitos que muitas pessoas também confundem, são eles: eficiência e 
eficácia. A partir desse momento, tenho certeza que você não terá mais essa dúvida. De acordo com Chiavenato (1994), um 
importante autor na área da administração, pode-se conceituá-las da seguinte forma: 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/ergun1/pagina-inicial/unidade-1
https://getfireshot.com
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fleis%2FL8213cons.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1zxQYjvkT8RQr5KhPGBm3Y
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2Fleis%2FL8213cons.htm&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1zxQYjvkT8RQr5KhPGBm3Y
Eficácia é uma medida normativa do alcance dos resultados, enquanto eficiência é uma medida normativa 
da utilização dos recursos nesse processo. [...] A eficiência é uma relação entre custos e benefícios 
(CHIAVENATO, 1994, p. 70). 
Por meio dessas definições, pode-se concluir que a eficácia está estritamente voltada ao alcance ou não do objetivo desejado. A 
eficiência verifica quais foram os recursos foram utilizados para alcançar o objetivo desejado. 
Caro(a) aluno(a), terminamos mais um estudo em Ergonomia. Aproveito para informar que é importante realizar uma revisão dos 
principais conteúdos estudos. Então, por que antes de iniciar a próxima aula não faça uma breve revisão de todos os assuntos 
estudos? Bons estudos! 
ERGONOMIA APLICADA AO 
TRABALHO 
Prezado(a) aluno(a), agora que já conhecemos a história da Ergonomia, sua definição, objetivos e áreas de abrangência, está no 
momento de apresentar a Ergonomia aplicada ao trabalho. 
A ERGONOMIA NOS PROCESSOS PRODUTIVOS 
Como visto no início da Aula 1 – Definição e Evolução da Ergonomia, a Ergonomia está presente na sociedade desde a época dos 
Homens Cavernas. Ao longo do tempo, demonstrando sua importante contribuição para a melhoria e aumento de produtividade, 
assim como no bem estar dos profissionais, a Ergonomia foi ganhando cada vez mais espaço nos processos produtivos. De acordo 
com Pinheiro e França (2006), a aplicação da ergonomia é realizada nas etapas iniciais de projeto de uma máquina ou 
equipamento, passando pelo ambiente ou local de trabalho, tendo como componente o ser humano, sendo considerado 
conjuntamente com as partes mecânicas e ambientais. 
Dessa forma, podemos perceber a presença da Ergonomia nas diversas etapas do processo produtivo, como: 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/ergun1/pagina-inicial/unidade-1
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I. Etapa de projetação – onde ocorre a identificação de dificuldades, riscos etc. Podemos verificar a Ergonomia na redefinição 
dos layouts objetivando melhor aproveitamento do ambiente laboral, assim como detalhamento das tarefas e atividades a serem 
desempenhadas pelo trabalhador. 
II. Etapa de Planejamento – onde ocorre a realização do estudo de impacto de mudanças organizações. A Ergonomia é verificada 
na aplicação operacional de modelagem e otimização os processos e/ou métodos de trabalho. 
III. Etapa de Produção – onde ocorre à solução quanto aos problemas relacionados à saúde e segurança do trabalhador. Nessa 
etapa, a Ergonomia está presente por meio do emprego de técnicas ergonômicas e análises ergonômicas do trabalho para ofertar 
ao empregado um ambiente laboral mais sadio. 
A ERGONOMIA NOS SETORES DE ATIVIDADE PRODUTIVA 
Nesse momento, vamos reconhecer a Ergonomia empregada nos diversos setores de atividade produtiva. Por meio desse estudo, 
você vai perceber como essa ciência é utilizada em larga escala no ambiente laboral. 
Na indústria , segundo Iida (2005), a Ergonomia trouxe um respeito maior às individualidades, necessidades do trabalhador e 
normas de grupo. Uma das consequências dessa nova postura gerencial foi a gradativa eliminação das linhas de montagem, onde 
cada trabalhador realiza tarefas simples e altamente repetitivas, definidas pela gerência. Além disso, o autor complementa que no 
sistema produtivo de grupos autônomos, cada grupo se encarrega de fazer um produto completo, conforme a Figura 3. Dessa 
forma, podemos perceber a Ergonomia na melhoria das condições organizacionais do trabalho, assim como nas melhorias das 
condições ambientais do trabalho. 
Linha de produção 
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Grupo a ut ô n o mo 
Figura 3 - Linhas de Produção x Grupo Autônomo 
Fonte: Iida (2005, p. 30). 
Na área da agricultura , de acordo com Iida (2005), às aplicações da ergonomia nas atividades laborais efetuadas na agricultura, 
pode-se dizer que, são relativamente recentes se comparadas com as da indústria. O autor completa que os avanços à ergonomia, 
na agricultura, são lentos devido ao baixo poder de barganha das categorias e à dispersão que desarticula os trabalhadores. Para o 
autor, os trabalhadores agrícolas têm poucas oportunidades de aperfeiçoamento e são pouco remunerados, sendo, muitas vezes, 
insuficiente para suprir suas necessidades de sobrevivência. Forçados pela sociedade consumidora, muitas vezes, são levados a 
adquirir produtos supérfluos, com sacrifício de sua própria alimentação e saúde. Denotando que as atividades florestais e agrícolas 
no Brasil são árduas, apesar da Ergonomia, nesse setor de atividade, não ser tão presente quanto os demais, observa-se o seu 
emprego na melhoria do projeto de máquinas agrícolas, conforme a Figura 4, melhoria das tarefas de colheita, transporte e 
armazenagem por meio de ferramentas ergonômicas, assim como no estudo sobre os efeitos dos agroquímicos. 
Figura 4 – Máquina agrícola 
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No setor de serviços , a Ergonomia pode ser utilizada no aperfeiçoamento de 
projetos de sistemas de informação por meio da aplicação da ergonomia no setor de 
informática, assim como desenvolvendo estudos para avaliação de posturas 
incorretas e movimentos repetitivos nas empresas, podemos citar também a 
interação homem-computador, conforme Figura 5, ferramenta muito utilizada nos 
serviços em geral. A aplicação ergonômica, nesse, se faz necessária também no 
intuito de alterar o projeto em sistemas complexos de controle (layout), podendo ser 
utilizado em inúmeros locais, como: hospitais, bancos, supermercados etc. Cabe 
ressaltar que Moraes e Mont’Alvão (2009) apontam o uso da Ergonomia nas 
empresas como algo indispensável, para evitar cargas excessivas de trabalho e 
situações que coloque a saúde física e mental do colaborador. É importante ressaltar 
que a prevenção de acidentes e afastamentos trazem à empresa lucratividade e 
economia. 
Figura 5 – Homem-computador 
Para finalizar o estudo da contribuição da Ergonomia nos setores das atividades 
produtivas, serão elencadas a sua contribuição na vida diária . Segundo Iida (2005),no dia a dia do trabalhador, para prevenir dores lombares, é importante que os 
fabricantes de móveis, designers, arquitetos e decoradores criem locais de trabalho 
em que as atividades laborais possam ser executadas com o dorso vertical, tanto na 
postura em pé como na sentada. Além disso, o autor ressalta que os acidentes 
domésticos são relativamente mais numerosos que os relacionados ao trânsito ou 
trabalho. Os acidentes podem ocorrer na cozinha com quedas, cortes (facas) e 
queimaduras, envolvendo os equipamentos da chamada “linha branca” como fogões, 
fornos e geladeiras. Contudo, as maiores causas estão relacionadas às quedas por 
tropeços, escorregamentos e caídas de nível. Dessa forma, a Ergonomia é percebida 
na consideração de recomendações ergonômicas na concepção de objetos e 
equipamentos eletrodomésticos de uso cotidiano. 
Como visto, a Ergonomia está presente em diversas atividades produtivas, inclusive na vida diária. Agora é 
com você! No seu dia a dia, em quais momentos você consegue perceber a presença da Ergonomia? 
PRINCIPAIS RISCOS ERGONÔMICOS 
Como já é de seu conhecimento, as principais atuações da Ergonomia no ambiente produtivo, é necessário apresentar quais os 
principais riscos ergonômicos existentes na execução dessas atividades. 
Riscos ergonômicos podem ser considerados como os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, 
proporcionando-lhe desconforto ou doença (ALBUQUERQUE, 1998). 
Ainda, segundo o autor, os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde, 
pois são responsáveis por produzir alterações no organismo e no estado emocional do indivíduo, comprometendo sua 
produtividade, saúde e segurança. São exemplos de consequências dos riscos ergonômicos: Lesão por Esforço Repetitivo (LER), 
Doença Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT), cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alterações no 
sono, entre outros. 
Segundo a Portaria n. 25 de 29 de dezembro de 1994, do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) são considerados 
riscos ergonômicos: esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle 
rígido da produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornada de trabalho prolongada e monotonia 
e repetitividade. 
Pronto, caro(a) aluno(a)! Chegamos ao fim da nossa aula, agora já é de seu conhecimento o conceito de riscos ergonômicos, quais 
os riscos ergonômicos reconhecidos pelo MTPS e suas principais consequências. Além disso, nossas aulas renderam excelente 
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aproveitamento, pois tivemos a oportunidade de aprender a história da ergonomia no Brasil e no mundo, seus conceitos e 
objetivos, sua área de abrangência e atuação. Sendo assim, despeço-me e o aguardo na próxima aula. Entretanto, antes de 
prosseguir, realize uma pequena revisão de todos os conteúdos aprendidos. Um abraço e bons estudos! 
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ATIVIDADES 
1. Desde o seu desenvolvimento, na II Guerra Mundial, a Ergonomia tem demonstrado sua importância no ambiente laboral. 
Dessa forma, dentre as definições de Ergonomia apresentadas abaixo, assinale a que está incorreta. 
a) Uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e diferentes elementos ou 
sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos com o objetivo de aperfeiçoar o bem estar humano e o 
desempenho global do sistema. 
b) Um conjunto de estudos que visam à organização metódica do trabalho em função do fim proposto e das relações entre o 
homem e a máquina. 
c) Uma ciência aplicada ao projeto de máquinas, equipamentos, sistemas e tarefas, entendendo-se que a ergonomia nada mais 
é do que agrupar conhecimentos relativos ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que 
possam ser utilizados de forma mais confortável possível, levando em consideração a segurança e a eficiência ao trabalhador. 
d) A ciência do conforto humano, a busca do bem-estar, a promoção da satisfação no trabalho, à maximização da capacidade 
produtiva e a segurança plena. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
2 . A Ergonomia organizacional se reporta à otimização dos sistemas sócio técnicos, abrangendo suas estruturas organizacionais, 
políticas e de processos. Dentre as atividades desenvolvidas nessa área de abrangência, assinale o que se pode destacar: 
a) Estudos relacionados à postura no trabalho. 
b) Estudos relacionados à carga mental de trabalho. 
c) Estudos relacionados à organização temporal do trabalho. 
d) Estudos relacionados ao projeto de posto de trabalho. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
3. Dos distúrbios psicológicos e fisiológicos apresentados abaixo: 
I) Lesão por Esforço Repetitivo (LER). 
II) Doença Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT). 
III) Dores musculares. IV) Alterações no sono. 
Assinale quais podem estar associados aos riscos ergonômicos: 
a) Apenas II e III. 
b) Apenas I, III e IV. 
c) Apenas I, II, III. 
d) Apenas I, II, III e IV. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
A Ergonomia que tem sua data “oficial” de nascimento em 12 de julho de 1949, é originada de duas palavras gregas, sendo: ERGOS 
(trabalho) e NOMOS (leis, normas e regras). Essa ciência se encontra presente na sociedade desde os tempos dos homens da 
caverna e, ao longo dos anos, tem conquistado cada vez mais importância no meio acadêmico e no mundo do trabalho. 
No Brasil, concluem que as primeiras vertentes de implantação da ergonomia ocorreram juntamente às engenharias e ao design. 
Além disso, em 1983, foi criada, no Brasil, a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), entidade que congrega os profissionais 
nacionais com interesse na temática e que realiza encontros bienais para promovê-la por todo o Brasil, sendo ela também filiada a 
IEA. 
De acordo com Barbosa Filho (2010, p. 30), “Ergonomia: a ciência do conforto humano, a busca do bem-estar, a promoção da 
satisfação no trabalho, à maximização da capacidade produtiva e a segurança plena”, e está dividida em três áreas, sendo: física 
(relacionada com as características da anatomia humana), cognitiva (relacionada aos processos mentais) e organizacional 
(relacionada à otimização dos sistemas sócio-técnicos). 
Além disso, está presente em diversas atividades produtivas, como: agricultura (por meio da melhoria nas tarefas de colheita, 
transporte e armazenagem por meio de ferramentas ergonômicas, assim como no estudo sobre os efeitos dos agroquímicos), 
indústria (por meio da melhoria nas condições organizacionais do trabalho, assim como nas melhorias das condições ambientais do 
trabalho), serviços (evitando cargas excessivas de trabalho e situações que coloque a saúde física e mental do colaborador) e na 
vida diária (por meio da consideração de recomendações ergonômicas na concepção de objetos e equipamentos eletrodomésticos 
de uso cotidiano). 
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Material Complementar 
Leitura 
Ergonomia: Trabalho Adequado e Eficiente 
Autor: Mário Cesar Vida, Francisco Soares Másculo e outros 
Editora: Elsevier Academic 
Sinopse : Ergonomia é a ciência que estuda e transforma a realidade do 
trabalho das pessoas buscando ganhos de produtividade por meio de sua 
componente principal, o conforto humano. Esta obra, integrante da série 
Campus/ABEPRO, é um marco dessa disciplina no Brasil. Os 
organizadores reuniram contribuições de 27 autores das mais relevantes 
instituições de ensino e pesquisa no Brasil para tratar do tema com o 
enfoque da Engenharia de Produção. A princípio, temos uma 
Apresentação incluindo histórico do estudo da Ergonomia e 
contextualização por meio de exemplos do dia a dia. A segunda parte é 
Ergonomia na Empresa que cobre os pontos de maior demanda da 
indústria, ou seja, conformidade legal, economia e certificação. Já, na 
parte, três são apresentadas as diversas áreas que compõe as Bases 
Científicas da Ergonomia. Como decorrência natural, a parte quatro trata 
das Bases Metodológicas. A parte cinco trata do Projeto Ergonômico que 
define a ergonomia como disciplina da Engenharia de Produção relevante 
para os projetos de unidades produtivas e postos de trabalho. A última 
parte trata das Aplicações. É apresentado um vasto panorama de estudos 
de caso da Ergonomia acompanhados de discussões e orientações 
práticas dos autores. 
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BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho e gestão ambiental . São Paulo: Atlas, 2010. 
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SOUZA, F. C.; SILVA, P. S. O Trabalho do bibliotecário e os riscos potenciais a sua saúde integral: considerações em torno do campo 
da Ergonomia. Em Questão , Porto Alegre, v. 13, n. 1, jan/jun 2007. Disponível em: < http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao 
/article/view/34 >. Acesso em: 21 ago. 2018. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
¹Em: < http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia > Acesso em: 07 ago. 2018. 
²Em: < http://www.ergocompany.com.br/servicos/ergonomia/analise-ergonomica-do-trabalho >. Acesso em: 21 ago. 2018. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.ergocompany.com.br%2Fservicos%2Fergonomia%2Fanalise-ergonomica-do-trabalho&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3fHFOPvEQNyHiZLXRF-423
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APROFUNDANDO 
A Ergonomia e a Inovação 
Comoverificado durante as aulas, a Ergonomia abrange diversas áreas do conhecimento, assim como está presente nas mais 
variadas atividades produtivas. Além disso, essa ciência também é muito utilizada nos processos de inovação. Dessa forma, nessa 
seção serão discutidas a sua proximidade essa temática. 
Primeiramente, é necessário compreender o significado de Inovação. Drucker acredita que inovação é a habilidade de transformar 
algo já existente em um recurso que gere riqueza. "[...]qualquer mudança no potencial produtor-de-riqueza de recursos já 
inexistentes constitui inovação [...]” (DRUCKER, 1987, p. 40). Além disso, Cribb (2007) entende que a inovação se identifica como 
um imperativo para as empresas sobreviverem e ganharem, cada vez mais, espaço nos mercados nacionais e internacionais. Para 
finalizarmos, Drucker (1985) compreende que a inovação é a ferramenta-chave dos gestores, o meio pelo qual exploram a 
mudança como uma oportunidade para um negócio ou serviço diferente. É passível de ser apresentada como uma disciplina, de ser 
ensinada e aprendida, de ser praticada. 
“Tudo bem professor, já entendi o que é inovação. Contudo, qual a sua relação com a Ergonomia?” 
Caro(a) aluno(a), analise o que o grande autor Schumpeter (1984) relata. Segundo o autor, uma das maneiras de inovar é a inserção 
de uma nova tática de produção. A inovação ainda pode ser determinada como uma forma de melhoria nos métodos já existentes. 
Então de que forma se pode criar novos métodos de produção ou como melhorá-los de forma que beneficie a diminuição de custos, 
o desenvolvimento da qualidade ou da produtividade. 
Ainda não conseguiu compreender? Explico melhor! Segundo o autor, para que haja o processo de Inovação, é necessária a adoção 
de novas táticas de produção, melhoria nos métodos de produção já existentes, para assim diminuir os custos, desenvolver 
qualidade ou melhorar a produtividade. Não sei se vai recordar, mas vou lembrá-lo(a) de uma das definições de Ergonomia. 
Segundo Dul e Weerdmeester (2004), a ergonomia é uma ciência aplicada ao projeto de máquinas, equipamentos, sistemas e 
tarefas, entendendo-se que a ergonomia nada mais é do que agrupar conhecimentos relativos ao homem e necessários à 
concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados de forma mais confortável possível, levando em 
consideração a segurança e a eficiência ao trabalhador. Logo, a Ergonomia está intimamente ligada à busca por melhoria de novos 
processos, assim como novas táticas de produção. 
Mas então, professor, realmente a Ergonomia contribui para a inovação? Sim caro(a) aluno(a)! Leia essa citação do autor Dahlman 
(1983), esclarecendo que mudanças advindas da análise e dos princípios ergonômicos podem impactar, também, no processo de 
desenvolvimento de produtos inovadores, com características essenciais para o incremento da qualidade de vida e saúde do 
trabalhador. 
Convencido do uso da Ergonomia na Inovação, caro(a) aluno(a)? 
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Quase, professor! Poderia incrementar a participação dessa ciência nesse processo só mais um pouco? 
Claro que sim! Leia também essa afirmação a seguir. Segundo Machado (1994), o impacto das inovações tecnológicas sobre o 
modo de produção incide tanto nas relações de troca, quanto nas relações de produção propriamente ditas. Tais inovações alteram 
as formas de cooperação influindo diretamente na atividade humana, na matéria-prima que se aplica ao trabalho e nos meios e 
instrumentos utilizados. Nesse sentido, a ergonomia vem trabalhando, de forma sistemática, no estudo da introdução dessas 
novas tecnologias, demonstrando a transformação do conteúdo e da natureza do trabalho, bem como as consequências dessas 
mudanças na saúde dos sujeitos e na eficácia das organizações. 
Nossa! Realmente professor, agora estou convencido. A Ergonomia também é empregada no processo de inovação. 
É verdade, caro(a) aluno(a)! A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar, sendo assim contribui para diversos campos do 
conhecimento. 
REFERÊNCIAS 
CRIBB, A. Y. Mudança cultural coletiva : o pré-requisito da inovação no Brasil. Rio de Janeiro: Jornal da Cidade, 2007. 
DAHLMAN, S. A washbasin for washing when seated: an example of a user-oriented development project: a study in systematic 
design based on ergonomics principles. Applied Ergonomics , v. 14, n. 2, p. 123-131, 1983. 
DRUKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor . São Paulo: Editora Pioneira, 1987. 
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática . Tradução por Itiro Iida. São Paulo: E. Blücher, 2004. 137 p. 
MACHADO, L. R. S. A Educação e os desafios das novas tecnologias . Petrópolis: Vozes, 1994. 
SCHUMPETER, J. Capitalismo, socialismo e democracia . Rio de Janeiro: Zahar, 1984. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Ergonomia . Thiago Vieira Souza; Anna Carolina Bornhausen Nunes; Marco Aurélio Bossetto. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
34 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
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MÉTODOS DE 
AVALIAÇÃO EM 
ERGONOMIA 
Professor : 
Esp. Thiago Vieira Souza 
Objetivos de aprendizagem 
Conhecer as recomendações e as considerações acerca do trabalho realizado pelo levantamento e transporte manual de 
carga. Apresentar a equação NIOSH e compreender o modelo de cálculo empregado para obtenção do limite de peso 
recomendado. 
Compreender a biomecânica e os seus principais fatores. Apresentar o método Ovako Working Posture Analysing System 
(OWAS) com o intuito de avaliar a postura correta nos diferentes ambientes de trabalho. 
Definir posto de trabalho. Apresentar o método Rapid Upper Limb Assessment (RULA), como ferramenta de avaliação dos 
postos de trabalho. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
O levantamento e transporte manual de carga e a Equação NIOSH 
A postura e o Método OWAS 
Posto de trabalho e o Método RULAIntrodução 
Caro(a) aluno(a), 
Aqui, trataremos de três assuntos importantes para garantir a qualidade de vida e saúde dos trabalhadores, bem como para 
manter a produtividade de uma empresa. Inicialmente conversaremos sobre o levantamento e transporte manual de cargas, tema, 
este, bastante corriqueiro nas diversas profissões. 
Podemos nos deparar com cargas no setor da construção civil, transporte, saúde, indústrias e, até mesmo, no campo – pecuária. E 
de que modo este levantamento e transporte deve ser desenvolvido sem que haja prejuízos à saúde física do trabalhador, 
assegurando o pleno funcionamento humano em seu local de trabalho? Existem técnicas de levantamento e transporte? Sim, 
existem e esses será um dos temas que trataremos neste estudo. 
A seguir, apresentaremos a você um outro tema muito relevante que vem a ser a postura dos trabalhadores. Em qualquer setor 
que o funcionário atue, ele fará uso de seu corpo como um meio de desenvolver suas atividades laborais. E uma das estruturas que 
mais se compromete é a coluna, nossa base de sustentação, equilíbrio e apoio. Atividades desenvolvidas exigem do trabalhador a 
adoção de uma postura correta. Daí a importância de trazermos esse tema para estudo. Do mesmo modo que quantificamos o 
levantamento manual com o método NIOSH, para avaliarmos a sobrecarga ou não, há um método para realizar esta “cobrança” 
sobre o sistema musculoesquelético do trabalhador: o Método OWAS, que analisa as posturas de trabalho que se apresentam 
inadequadas, identifica as posturas mais prejudiciais e ainda identifica as regiões que são mais atingidas. 
Contudo, para desenvolver as atividades laborais fazemos uso de um posto de trabalho, certo? Então, trataremos do posto de 
trabalho e do Método RULA, que é uma adaptação do método OWAS, com algumas outras variáveis: força, repetição e amplitude 
do movimento articular. 
Pronto(a) para começar? Então juntos vamos juntos conhecer melhor todos esses temas! Bom estudo! 
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O LEVANTAMENTO E TRANSPORTE 
MANUAL DE CARGA E A EQUAÇÃO 
NIOSH 
Nesta aula conversaremos sobre dois tópicos extremamente importantes em ergonomia: o levantamento e transporte manual de 
carga e a equação NIOSH. 
LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE CARGA 
No dia a dia das organizações, inúmeros trabalhadores das mais diversas atividades, ao desempenharem suas atividades laborais, 
em algum momento realizam o levantamento e transporte manual de carga. Isto tem direta influência na saúde do trabalhador, 
pois, desenvolvendo suas funções, de forma ergonomicamente correta ou não, podem prevenir ou causar lesões em seu corpo, em 
especial as lombalgias. 
Quando falamos em Ergonomia, conceito já estudado, já se tem conhecimento que ela “[...] é o estudo do relacionamento entre o 
homem e seu trabalho, equipamentos e ambiente, e particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e 
psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento” (IIDA, 2005, p. 54). 
O objetivo da ergonomia é adequar o trabalho ao homem; todavia, para que isso ocorra, é necessário que se possua o máximo de 
conhecimento que envolva as necessidades e características do trabalhador e seu posto de trabalho. Essas adequações precisam 
ser feitas no local do trabalho, para que a atividade realizada pelo trabalhador não gere um desgaste desnecessário, ou seja, 
precisam respeitar os limites adequados. 
Para tanto, é de suma importância que o trabalhador e a organização onde este labora tenham conhecimento da Norma 
Regulamentadora 17 (BRASIL, 2002), que trata especificamente da Ergonomia e traz em seu texto o levantamento, transporte e 
descarga individual de materiais. 
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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) disponibiliza na íntegra a Norma Regulamentadora Nº 17 - 
Ergonomia, de 23 de novembro de 1990. É de suma importância você ter conhecimento sobre esta norma, 
que trata sobre as condições de trabalho e a forma correta de utilização dos seus instrumentos de trabalho 
como meio de prevenir futuras lesões à sua saúde física. Disponível em: < http://trabalho.gov.br/images 
/Documentos/SST/NR/NR17.pdf >. 
E tem mais, no site do MTE, você pode conhecer todas as outras normas regulamentadoras atualizadas. 
Deste modo, a sua consulta não sofre defasagens em função de atualizações realizadas. Disponível em: 
< http://trabalho.gov.br/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/ normas- 
regulamentadoras >. 
Fonte: a autora. 
No item 17, da referida Norma, há o conceito de transporte de cargas, sendo muito importante para você, aluno(a), obter a 
compreensão sobre o tema que estamos estudando: 
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só 
trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga. 
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo 
de forma descontínua, o transporte manual de cargas (BRASIL, 1978, on-line). 
Carga é a quantidade que se exige sobre o trabalhador, no ato de desenvolvimento das suas funções. Essa 
carga possui exigências que atua como um todo. É possível subdividi-la em alguns tipos específicos de 
cargas: sensorial (estímulos auditivos, visuais, táteis, gustativos); cognitiva (memória, atenção, 
concentração), afetiva (exigências de interação afetiva próprias do trabalho, isto é, atividades de 
atendimento ao público, atividades na área de saúde); musculoesquelética (posturas da cabeça, pescoço, 
tronco e membros). Para Kroemer e Grandjean (2005, p. 118), “Subcarga atrofia. Sobrecarga desgasta. Mas, 
a carga bem dimensionada, desenvolve”. 
Fonte: a autora. 
Neste momento, cabe questionarmos: quando um trabalhador vai levantar e/ou transportar algum material qual a postura 
adotada? Este trabalhador conhece as consequências de posturas inadequadas? Há chances de ele adquirir alguma doença 
ocupacional ou vir a se acidentar em função do estresse muscular? 
Grandjean (1998, p. 85) informa acerca do levantamento de cargas: 
[...] o levantamento de cargas deve ser considerado como trabalho pesado. [...] a carga das costas é 
frequentemente tão elevada que podem surgir complicações patológicas futuras. O problema principal do 
manuseio de cargas não é tanto a exigência dos músculos, mas sim o desgaste dos discos intervertebrais. 
Para isso, a necessidade premente de conhecer a forma correta de levantar e transportar cargas, para que possam ser evitados 
acidentes ocupacionais decorrentes da atividade trabalho desenvolvida. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Ftrabalho.gov.br%2Fimages%2FDocumentos%2FSST%2FNR%2FNR17.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1TCXKHq-1uBdaFRxpwqGYW
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Parao trabalhador realizar o transporte manual de cargas, partes do corpo, ou todo ele, são envolvidas. E, independentemente da 
carga ser deslocada ser muito volumosa ou pesada ou não, o trabalhador que possuir baixa eficiência em seu sistema muscular, 
pode aumentar o risco de lesões e consequentes acidentes de trabalho ou de incidência de doenças profissionais. Portanto, os 
estudos biomecânicos veem ao encontro dessas tarefas - levantamento e transporte manual de cargas – bastante comuns em 
diversas atividades, sendo responsáveis por diversas lesões, muitas vezes irreversíveis ou de difícil tratamento, sobretudo ao nível 
da coluna. 
A escritora Grandjean (1998, p. 93) recomenda 7 regras básicas para um levantamento de cargas correto: 
1. A carga deve ser segura e levantada com as costas retas e joelhos dobrados. 
2. A carga deve ser levantada o mais próximo possível do corpo, segurando, sempre que possível, a carga 
entre os joelhos com os pés em posição apropriada, [...]. 
3. O início do levantamento deve ser, sempre que possível, na altura dos joelhos, já que a força máxima de 
levantamento começa na altura entre 50 e 75 cm do chão. Quando o levantamento começa na altura dos 
joelhos, a carga pode ser facilmente até a altura de 90 a 110 cm. Se o levantamento começa na altura do 
cotovelo, a carga pode ser facilmente levantada até os ombros. 
4. Quando faltarem alças, então os “prolongamentos artificias do braço devem ser usados, na forma de 
cordas, cintas ou ganchos. 
5. Rampas devem possibilitar que a carga seja manuseada na altura de 50cm, sendo que a altura de 
depósito, fique em 80 a 110 cm. 
6. Enquanto o levantamento ocorre, deve-se evitar a rotação simultânea do tronco. 
7. Para o manuseio de cargas usar sempre possível carrinhos, rodízios ou dispositivos de levantamento 
mecânico. 
Outras informações relevantes para o levantamento manual de cargas são que, não havendo a possibilidade de mecanizar o 
levantamento, devem ser desenvolvidos nos locais de trabalho bancadas ou prateleiras para facilitar o desenvolvimento de tarefas 
que obrigam o levantamento de cargas. 
Trabalhadores levantam peso inúmeras vezes em seu dia a dia laboral. Mesmo sendo uma carga pequena, esse ato se desenvolve 
de forma automática, em razão das repetidas vezes em que são feitos, e por isso não existe uma consciência do quanto o organismo 
é exigido para realizar estes atos. 
Além do levantamento manual de cargas como fator de risco para o desenvolvimento de adoecimentos ocupacionais nas áreas de 
trabalho, há os carregamentos manuais de cargas excessivas. Este transporte manual, no qual, geralmente, é fisicamente 
extenuante, envolve um alto custo energético; desta forma o trabalhador precisa conhecer e cumprir um padrão a ser seguido, 
reduzindo, desta forma, lesões ao corpo e, consequentemente, minorando os riscos de acidentes de trabalho, resultando em 
produtividade e eficiência para a organização (MAZINI FILHO et al, 2015). 
Para realizar a movimentação manual de cargas, é importante que estas sejam deslocadas em uma linha vertical perto do centro de 
gravidade. Deste modo, reduzem-se as exigências musculares. Grandjean relata que “menos interessante é o carregamento de 
carga em frente ao corpo, porque através disto inúmeros músculos do abdome são sobrecarregados estaticamente” (1998, p. 93). 
A Norma Regulamentadora 17 assim descreve: “não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um 
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança” (BRASIL, 1978, on-line). 
Levantar e manusear cargas são as principais causas de lombalgia. Estas podem aparecer por esforço além do permitido ou mesmo 
como consequência de esforços repetitivos (BRASIL, 2002, on-line). 
Conforme a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas (BRASIL, 1943, on-line) em seu artigo 198: “é de 60 kg (sessenta 
quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao 
trabalho do menor e da mulher”. 
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No mesmo decreto, artigo 390, há a informação referente ao peso máximo para a mulher trabalhadora: “ao empregador é vedado 
empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 
25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional”. 
Entretanto, a OIT em suas indicações, faz a seguinte recomendação quanto ao levantamento de cargas por homens, mulheres e 
jovens, segundo a Tabela 1. 
Tabela 1 – Recomendações de levantamento de carga 
Fonte: Grandjean (1998, p. 92). 
Vamos conversar sobre algumas recomendações importantes sobre levantamento e transporte de cargas (FERREIRA, 2001). 
Cuidados iniciais: 
1. Quando for carregar um peso, é necessário averiguar o trajeto que será utilizado para este transporte, para que ocorra de 
forma segura. 
2. Retirar quaisquer obstáculos que possam existir no caminho. Entretanto, ao efetuar o transporte, não esquecer daqueles 
que ficarão no caminho por não poderem ser removidos. 
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3. Averiguar antecipadamente o tamanho e peso do objeto que será transportado, para garantir o transporte e equilíbrio. 
Após os cuidados iniciais, para elevar um peso: 
1. Aproximar-se do objeto, deixando os pés afastados, posicionando um pé mais à frente que o outro, como forma de melhorar 
sua base de sustentação. 
2. Ao se abaixar, dobrar os joelhos e ficando com a cabeça e as costas em eretas. 
3. Fixar o objeto com a palma das mãos e dedos. 
4. Erguer-se, utilizando somente a força das pernas e mantendo os braços retos. 
5. Colocar o objeto próximo ao corpo e mantê-lo centralizado em relação às pernas enquanto o transporta. 
Como forma de prevenir danos às costas, em razão de um levantamento mal realizado, tomar as 
seguintes precauções: 
1. Manter as costas eretas. 
2. Ficar o mais próximo possível do objeto a ser transportado. 
3. Se necessitar virar o corpo estando com a carga, manter as pernas fixas no chão. 
4. Jamais apoiar a carga na perna ou no joelho. 
5. Objetos pesados não podem ser erguidos acima da cabeça. 
6. Evitar executar atividades pesadas por períodos prolongados. 
Procedimentos alternativos: 
1. Para transportar grandes cargas, é importante que se peça a ajuda de outro trabalhador, com altura similar, evitando assim o 
desnível do objeto. 
2. Fazer uso de carrinhos próprios ou qualquer outro meio de transporte arquitetado para o transporte de materiais. 
3. Ao utilizar carrinhos para transportar cargas, a atividade fica facilitada e com menor dano às costas dos trabalhadores, ao 
invés de conduzir nos braços. 
Empurrando a carga: 
1. Manter-se próximo da carga. 
2. Evitar inclinações do corpo sobre ela. 
3. Fazer uso da força dos dois braços para movê-la. 
4. Contrair os músculos do abdome. 
Puxando a carga: 
1. Ficar atrás do carrinho e colocar os pés um diante do outro, com 30 cm entre eles. 
2. Manter as costas retas. 
3. Fletir ligeiramente as pernas. 
4. Recuar devagar, mas com passos uniformes. 
Como visto, a ergonomia indica como ações com objetivo de prevenir danos ocupacionais, a alternância de posturas e movimentos. 
Ok, mas existe algum método para avaliar as posturas do trabalhador? Sim, existe! Guimarães (2000, p. 4-12) apresenta alguns: 
RULA (Rapid Upper Limb Assessment): para uma avaliação rápida de DORTs (principalmente de membros superiores) Código de 
Armstrong OWAS NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health) 
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A seguir, descreverei um pouco mais sobre estes métodos. 
EQUAÇÃO NIOSH 
Conforme descreve Pereira et al (2015, p. 916), O Método NIOSH - National Institute for Ocupational Safety and Health,é uma 
ferramenta de avaliação de levantamento de cargas. Ele foi criado em 1981 e revisado em 1992, onde alguns fatores foram 
inseridos: a duração da tarefa, a frequência dos levantamentos e a qualidade da pega. Ademais, foram discutidas limitações da 
equação e o uso de um índice para a identificação dos riscos, sendo proposto o Limite de Peso Recomendado (L.P.R) e o Índice de 
Levantamento (I.L). 
Este método tem como objetivo desenvolver um instrumento que identifique os riscos de lombalgia em associação com a carga 
física à que se submete o trabalhador e como resultado propor um limite de peso adequado para cada atividade em questão. 
Para Guimarães (2000, p.17), 
a equação de NIOSH é formulada de maneira que o peso é aceitável para a maioria da população (99% dos 
homens e 75% das mulheres), que a carga de compreensão do dorso é menor que 3400N (346,70 kgf ou 
aproximadamente 340 kgf ) e que a energia consumida em 1 até 2 horas de levantamento repetitivo é 
menos do que 260 W para levantamentos de carga que estão abaixo de bancada (75 cm) e 190 W para 
cargas acima de 75 cm. 
Já Moreira (2015, p.48) informa que: 
a formulação de um método consistente sobre o assunto, que deveria contar com quatro critérios básicos: 
Epidemiológico: estudo das doenças provocadas, neste caso, pelos movimentos de levantamento de cargas, 
encontrando a causa-doença e definindo critérios para reduzir e até mesmo eliminar a possibilidade de 
doença ao trabalhador; Psicológico: considera o comportamento humano, muitas vezes a imposição para 
realizar o trabalho pode agravar alguns problemas relativos à ergonomia entre postos de trabalho; 
Biomecânico: estruturas dos sistemas biológicos, este aspecto contém conceitos relevantes envolvendo 
métodos e leis da mecânica que influenciam o corpo humano e Fisiológico: estuda as funções do organismo 
das pessoas, procura por meios de estudo dos desgastes fisiológicos dos exercícios, verifica o desgaste do 
operador e de seu organismo em relação à atividade física no posto de trabalho. 
Após vários estudos, foi definida a seguinte fórmula (MOREIRA et al, 2015, p. 49): 
LPR = 23 x FDH x FAV x FDVP x FFL x FRLT x FQPC 
Sendo que: 
LPR = Limite de Peso Recomendado. 
23 = Valor constante é aquele definido e pode ser manuseado sem risco particular para o operador; peso que uma pessoa 
levante durante o trabalho, sendo 90% para os homens e no mínimo 75% das mulheres e assim o farão sem riscos de lesões 
(WATERS, 1993). 
FDH = Fator de Distância Horizontal em Relação à Carga. 
FAV = Fator de Altura Vertical em Relação ao Solo. 
FRLT = Fator de Rotação Lateral do Tronco. 
FFL = Fator Frequência de Levantamento. 
Pega de Carga = Definição (ótima, boa ou ruim). 
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O método NIOSH estabeleceu que, para uma situação qualquer de trabalho, no levantamento manual de cargas, existe um L.P.R 
(Limite de Peso Recomendado). O L.P.R, após calculado, é comparado com a carga real levantada, chegando-se ao Índice de 
Levantamento (I.L). Assim, fica determinado que se o valor do I.L, for menor que 1.0, a chance de lesão será mínima e o trabalhador 
estará em situação segura; se o valor for de 1.0 a 2.0, aumenta-se o risco; e se a situação de trabalho for maior que 2.0, aumentará 
o risco de lesões na coluna (WATERS et al, 1993; COUTO, 1995). 
Para conhecer mais sobre o Método NIOSH, seus conceitos e aplicações, a Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul disponibiliza um conteúdo interessante e que aprimoram a explicação sobre o tema, que está 
disponível no seguinte link: < http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/395_niosh.pdf >. 
Fonte: a autora. 
O método NIOSH possui vantagens para todos os envolvidos no processo do trabalho: 
1. Para os trabalhadores significa a diminuição do estresse e fadiga na jornada de trabalho. 
2. Para o empregador também há ganhos, pois os trabalhadores terão menos chances de lesões e, com isso, diminuição no 
número de faltas ao trabalho, aumentando, assim, a produtividade. 
3. O governo também ganha, pois menor número de trabalhadores afastados significa diminuição de gastos com tratamentos 
e indenizações decorrentes das lesões nos locais de trabalho. 
Em seguida vamos conversar sobre a postura do trabalhador em seu posto de trabalho e o método OWAS. 
A POSTURA E O MÉTODO OWAS 
Nesta aula, trataremos de um tema de extrema importância para o trabalhador: a sua postura ao realizar suas atividades e a 
aplicação do Método OWAS como instrumento de avaliação de posturas inadequadas ao se executar uma tarefa, que quando não 
bem administradas podem determinar o surgimento problemas musculoesqueléticos, resultando em incapacidade laboral e 
absenteísmo. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.producao.ufrgs.br%2Farquivos%2Fdisciplinas%2F395_niosh.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw00bHyPkvYNhgxy19P71ybt
A POSTURA 
Desenvolver um trabalho com excelência, envolve um conjunto de três fatores: o trabalhador, equipamentos e locais adequados 
para desenvolvimento das tarefas. Quando estes fatores se encontram interligados e harmônicos determinarão uma melhor 
performance na realização das atividades, além da melhor utilização dos recursos disponíveis. 
Figura 1- Postura corporal 
Para conversarmos sobre postura, é necessária uma breve explicação acerca da biomecânica ocupacional. Ela vem a ser o estudo 
dos movimentos do corpo do trabalhador e as forças interligadas ao trabalho. Ela vem a ser uma parte da biomecânica geral, tendo 
a preocupação de analisar a influência do posto de trabalho, máquinas, ferramentas e materiais utilizados pelo trabalhador, com a 
situação física, objetivando minimizar os riscos de distúrbios musculoesqueléticos. Em suma, averiguar as posturas corporais no 
trabalho, a utilização de forças e suas consequências (IIDA, 2005). 
Então, um dos temas mais importantes em Biomecânica se refere a postura do trabalhador. Uma postura correta no momento em 
que se desenvolve o trabalho, permite ao trabalhador uma longevidade ocupacional. 
“Postura é o estudo do posicionamento relativo de partes do corpo, como cabeça, tronco e membros, no espaço. A boa postura é 
importante para a realização do trabalho sem desconforto ou estresse” (IIDA, 2005, p. 164). 
Para Iida (2005, p. 165), há três momentos onde a postura incorreta pode acarretar em prejuízos ao trabalhador: em trabalhos 
imóvel que exige por longos períodos uma postura parada; trabalhos que obrigam o uso de muita força e trabalhos que exigem 
posturas inconvenientes, por exemplo, o tronco inclinado e torcido. 
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A coluna vertebral, por ser composta de discos, possui pouca resistência a forças contrárias ao seu eixo, localizado na região 
lombar, como você pode observar na Figura 1. Mesmo que o levantamento da carga ocorra na posição mais ereta possível, o 
esforço se distribui de forma igualitária por todas a coluna, e, consequentemente, pelas vértebras e discos, ocorrendo uma queda 
de 20% na compressão nos discos, em comparação ao levantamento na posição curvada. 
Postura é o estudo do posicionamento relativo de partes do corpo, como cabeça, tronco e membros, no espaço (IIDA, 2005). A 
postura, frequentemente, é determinada pela tarefa e pelo posto de trabalho, seja sentado ou em pé, e quando inadequada e 
prolongada produz tensões mecânicas nos músculos, ligamentos e articulações que resultam em dores no pescoço, costas, ombros 
e punhos (DUL; WEERDMEESTER, 2004). Cada componente do posto de trabalho deve ter sua própria adequação ergonômica, em 
que deve se adaptar às características anatômicas e fisiológicas dos seres humanos, principalmente no que se refere aos sistemas 
musculoesquelético e óptico (DO RIO; PIRES,2001). Porém, nenhuma postura é neutra e nenhuma má postura é adotada por 
alguém livremente, mas é resultado de um conjunto de fatores, como: características da tarefa, condições de trabalho, formas 
fisiológicas e biomecânicas de manutenção do equilíbrio ou as características do meio de trabalho. 
O MÉTODO OWAS 
O sistema OWAS, Ovako Working Posture Analysis System, é um dos métodos mais tradicionais de avaliação ergonômica. Serve 
para realizar a avaliação postural dos trabalhadores em seus postos de trabalho. Seus criadores foram três cientistas finlandeses 
que trabalhavam em uma siderúrgica: Karku, Kansi e Kuorinka, em 1977. No início, eles analisaram por meio de fotografias as 
posturas principais, que poderiam ser vistas em indústrias pesadas, onde chegaram a um número de 72 posturas. Para chegar a 
esse número, foram feitas diversas combinações, sendo elas de quatro posições de dorso, três de braços e sete de perna (IIDA, 
2005). 
O que confirmou a credibilidade deste sistema foi um teste do método por meio de inúmeras observações, em tarefas específicas 
de indústrias, sendo feito por diferentes analistas previamente treinados, para um mesmo trabalho; foi registrado, em média, 93% 
de aprovação. Observou-se que um mesmo trabalhador, analisado pela manhã e pela tarde, mantinha 86% das posturas 
documentadas e diferentes trabalhadores, para as mesmas tarefas, possuíam 69% de semelhança nas posturas (IIDA, 2005). 
O método foi concebido sob o princípio de ser um método simples, mas seguro, propiciando facilidade no seu aprendizado e 
simplicidade na utilização. Ele apresenta os resultados em porcentagens de tempo que o trabalhador permanece em uma postura 
“boa” e “má”, e, ainda, possibilita o direcionamento para a melhoria do posto de trabalho. 
Para Guimarães (2000, p. 4-6) o método possibilita a análise dos dados posturais de dois modos: 
1. para examinar as posturas combinadas das costas, braços, pernas e forças e determinar seu efeito sobre o 
sistema músculo esquelético; 2. para examinar o tempo relativo gasto em uma postura específica para cada 
parte do corpo e determinar o efeito do tempo sobre o sistema músculo esquelético. 
APLICAÇÃO DO MÉTODO OWAS 
Másculo e Vidal (2011), declaram ser o método OWAS simples para análise da postura do trabalhador durante o desenvolvimento 
de suas atividades. Os resultados obtidos se baseiam na posição da coluna, braços e pernas, em consonância com as cargas e 
esforços aplicados durante a realização da atividade. Deste modo, aplicando-se a etapa de classificação das posturas e da 
determinação do peso das cargas, confrontam-se com uma tabela (Tabela 1), em que resultado final indica a determinação do nível 
de risco. 
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Tabela 1 - Sistema OWAS: classificação das posturas pela combinação das variáveis 
Fonte: Iida (2005, p. 25). 
Com o nível de risco, obtém-se um resultado final, onde indica a avaliação da postura e em qual categoria e ação deverá ser 
tomada, em uma escala de quatro pontos (CRUZ et al, 2015): 
Categoria 1: postura normal, não é necessária a adoção de medidas corretivas. 
Categoria 2: postura requer a adotadas medidas corretivas em futuro próximo. 
Categoria 3: postura requer a adoção de medidas corretivas assim que possível. 
Categoria 4: postura que deve merecer atenção imediata. 
Após estudar a postura e o método de avaliação para avaliá-la, vamos abordar em nosso próximo encontro o posto de trabalho e o 
Método RULA como forma de identificar o esforço muscular associado ao trabalho. 
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O POSTO DE TRABALHO E O MÉTODO 
RULA 
Já estudamos acerca do levantamento e transporte de carga, a postura e os Métodos NIOSH e OWAS e obtivemos muitos 
aprendizados. Agora, nós focaremos em reflexões relacionadas aos postos de trabalho e, para isso, vamos abordar as funções 
básicas das células. Boa leitura! 
POSTO DE TRABALHO 
Iida (2005, p. 17) conceitua o que vem a ser postos de trabalho: 
e o estudo de uma parte do sistema onde atua um trabalhador. A abordagem ergonômica ao nível do posto 
de trabalho faz a análise da tarefa, da postura e dos movimentos do trabalhador e das suas exigências físicas 
e cognitivas. Considerando um posto mais simples, onde o homem opera apenas uma máquina, a análise 
deve partir do estudo da interface homem-máquina- ambiente, ou seja, das interações que ocorrem entre o 
homem, a máquina e o ambiente. 
Para Omi (2012), o posto de trabalho é o local de produção do trabalho, onde há o envolvimento do ambiente de trabalho, máquina 
e o próprio trabalhador. 
Iida (2005) descreve que há duas formas de se examinar o posto de trabalho: 
• Enfoque taylorista : estudo dos movimentos corporais fundamentais para realizar uma atividade e o tempo gasto. 
• Enfoque ergonômico : ligação ambiente, homem e sua postura. Deste modo, equipamentos e maquinários utilizados no 
posto de trabalho necessitam ser adaptados ao local de realização da atividade e às condições físicas do trabalhador, 
objetivando um equilíbrio biomecânico, diminuindo o estresse e os resultados nas musculaturas do trabalhador. 
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Vários são os parâmetros para mensurar adequações do posto de trabalho: o tempo despendido na atividade e a relação de 
acidentes e erros. Entretanto, o melhor parâmetro, do ponto de vista ergonômico, é a postura e o esforço físico despendido pelos 
trabalhadores, quando é possível aferir pontos de onde há tensões, podendo provocar dores nos músculos e tendões (IIDA, 2005). 
DOENÇAS RELACIONADAS AO POSTO DE TRABALHO 
Neste tópico, você irá conhecer as quatro principais doenças relacionadas ao posto de trabalho. Vamos lá. 
FADIGA 
A fadiga vem a ser uma queda reversível da capacidade funcional de um órgão, por sua utilização acima do normal, reduzindo a 
performance muscular. Uma força menor e um aumento do tempo da movimentação do músculo resulta em redução da 
coordenação motora, aumentando consideravelmente o risco de falhas e acidentes (DO RIO; PIRES, 2001). 
Grandjean (1998, p. 135), caracteriza a fadiga de duas formas: 
[...] fadiga muscular e fadiga generalizada. A primeira é um acontecimento agudo, doloroso, que o atingido 
sente em sua musculatura sobrecarregada de forma localizada. A fadiga generalizada, ao contrário, é uma 
sensação difusa, que é acompanhada de uma indolência e falta de motivação para qualquer atividade. 
Exigir além de um músculo resulta em uma redução da produtividade, modificando os padrões de uso do mesmo. Há uma 
tendência a realizar as tarefas de forma mais simples, com movimentações desordenadas e tendência à erro (OMI, 2012). 
DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT) 
Conforme informa Rocha (2008), DORT são afecções ou doenças do sistema musculoesquelético, em especial do pescoço e 
membros superiores, interligados ou não ao trabalho. As queixas clínicas das DORT são diversas e incluem dor, formigamento, 
dormência, choque, peso e fadiga precoce. As disfunções existentes são: tendinite, tenossinovite, sinovite de ombros, cotovelos, 
punhos e mãos; epicondilite, tenossinovite estenosante, dedo em gatilho, cisto, síndrome do túnel do carpo, síndrome do túnel 
ulnar, síndrome do pronador redondo, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome cervical, neurite digital, síndrome mio facial, 
mialgia, síndrome da tensão do pescoço. 
As DORT podem ocorrem tanto nos membros superiores como inferiores, ou até mesmo em outras partes do corpo. A queixa 
inicial é desconforto que desaparece com o repouso. Já no outro estágio se inicia com dor tolerável, que com o tempo se torna 
frequente. No próximo estágio há dor intensa, persistente e localizada, causando incapacidade laboral para o trabalhador. Por fim, 
o último estágio,a dor se torna ininterrupta, afetando também o estado emocional (SCOPEL, 2010). 
Um fator de risco significativo é a repetitividade e uma das formas de aferir a caracterização ergonômica das tarefas quanto à 
repetitividade, é o método NIOSH, já estudado. Lembrando, no Método NIOSHI é conceituada como repetitiva a tarefa em 
movimentos iguais, ou de mesmo padrão, que são realizados a cada poucos segundos, por um período superior a duas horas. 
Posturas de trabalho inadequadas, como visto, entram também no grupo dos fatores de risco para ocorrência de DORT. 
Portanto, DORT são lesões ocasionadas por repetitividade, esforço, ritmo da tarefa, resistência pessoal, estado psicossocial do 
indivíduo, além da exposição a fatores ambientais como ruído, vibrações, frio, umidade, iluminação, mobiliário, arranjo físico e 
dimensionamento do posto de trabalho. 
ESTRESSE OCUPACIONAL 
Estresse é um estado de alerta ou estado de alarme, apresentando um conjunto de respostas do nosso organismo frente a 
estímulos externos ou internos, que são entendidos como pressões, ameaças ou desafios, exigindo a ação de mecanismos 
adaptativos frente a essas pressões. Como consequência se tem uma tensão além do normal no organismo (DO RIO; PIRES, 2001). 
Pesquisas demonstram que o ambiente social, o ambiente físico (ruído, pouca iluminação etc.) ou o ambiente de trabalho podem 
desencadear estresse. 
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LOMBALGIA 
Lombalgia significa dor na região lombar, sendo um sintoma de dor que pode ou não indicar uma doença. 
Os distúrbios musculoesqueléticos (DME), como as lombalgias, englobam fatores organizacionais como ritmo acelerados, horas 
extras; ambientais como inadequação do espaço físico e mobiliário, como a manipulação de peso, posturas inadequadas e 
movimentos repetitivos (SHOJI; SOUZA; FARIAS, 2015). Os DME no trabalho afetam músculos, tendões, nervos, fáscias e 
ligamentos, isoladamente ou em combinação; causam dor, parestesia, sensação de peso e fadiga. 
Ocorre uma sobrecarga do sistema musculoesquelético e sua recuperação ineficaz diante do desequilíbrio entre a exigência da 
atividade e a capacidade individual para realizá-la (LELIS et al, 2012). 
O MÉTODO RULA 
Assim relata Cardoso Júnior (2006, p. 3) sobre o RULA: 
um dos métodos mais tradicionais de avaliação postural foi desenvolvido pelo grupo siderúrgico Finlandês 
denominado OVAKO Oy. O método foi desenvolvido em conjunto com o Instituto Finlandês de Saúde 
Ocupacional em meados dos anos 70, pelos pesquisadores Karu, Kansi e Kuorinka e batizado por OWAS, 
Ovako Working Posture Analysis System. O método OWAS surgiu da necessidade de se identificar e avaliar 
as posturas inadequadas durante a execução de uma tarefa, que podem em conjunto com outros fatores, 
determinar o aparecimento de problemas músculo-esqueletais, gerando incapacidade para o trabalho, 
absenteísmo e custos adicionais ao processo produtivo. 
Os autores da metodologia RULA desenvolveram uma forma rápida e genérica para avaliar a ergonomia em geral, isto é, os 
esforços a que são submetidos os membros superiores, a postura, função muscular e força que exercem. Objetiva apontar o real 
risco de desenvolver LER/DORT, além do esforço muscular que está associado ao seu posto de trabalho (PAVANI; QUELHAS, 
2006). 
Há três etapas no método: 
Detecção das posturas de trabalho. 
Aplicação de um sistema de pontuação. 
Aplicação de uma escala de níveis de ação. 
Com este método se avalia a sobrecarga biomecânica nos membros superiores, pescoço, tronco e membros inferiores. O que vai 
determinar o risco são as posturas adotadas pelos trabalhadores durante o trabalho. Avalia-se o risco por meio de uma análise dos 
ciclos de trabalho pontuando as posturas, frequência e força dentro de uma escala que varia de 1 (um), correspondente ao 
intervalo de movimento ou postura de trabalho onde o fator de risco é mínimo, indo até ao valor 9 (nove) no qual o fator de risco 
correlato é máximo. Desenha-se a postura de trabalho nos planos sagital, frontal e, se possível, no transversal, para em seguida se 
fazer uma análise da postura dividindo o corpo em grupo “A” e grupo “B”. O método divide cada parte do corpo em seções e recebe 
escores que variam de “um” a “nove”, sendo que “um” equivale ao menor risco de lesão possível e “nove” equivale a postura com 
maior risco de lesão (PAVANI, 2007). 
Inicia-se a análise pelos membros superiores, onde são calculados de acordo com o ângulo formado do eixo do tronco e deve ser 
atribuído uma pontuação para tal posição; do mesmo modo, realiza-se a análise nos membros inferiores, tronco e pernas. Os 
escores atribuídos podem ser alterados de acordo com a posição do ombro do trabalhador - caso o ombro esteja elevado ou 
encolhido, se os braços giram ou estão dobrados, ou se os ombros precisam suportar o peso dos braços durante o trabalho. 
Após estudar os membros superiores, faz-se a análise da posição dos membros inferiores, punhos, pescoço e pernas. Para obter a 
pontuação do Grupo A (pontuação do braço, antebraço, punho e giro do punho) e Grupo B (pescoço, o tronco e as pernas) se 
somam as pontuações. A pontuação obtida pela soma do Grupo A corresponde à atividade muscular e às forças aplicadas, da 
mesma forma que a soma da pontuação do Grupo B. Com as pontuações, gera-se uma pontuação final que variará entre“um” 
e“sete”, sendo que quanto maior a pontuação, maior o risco. O escore final é mostrado no quadro a seguir: 
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Quadro 1 – Nível de intervenção para os resultados do método RULA 
Fonte: Pavani e Quelhas (2006, p. 20). 
O método RULA dispensa o uso de equipamentos especiais, disponibilizando aos investigadores um treinamento rápido para a 
realização das análises. As avaliações podem ocorrer nos locais de trabalho fechados, sem interromper as atividades laborais. 
Como vimos, trabalhadores podem estar expostos diariamente a riscos ergonômicos. 
É importante que se identifiquem quais são esses riscos, como forma de preservar a integridade dos trabalhadores. Por isso, 
precisam as organizações disponibilizar condições de trabalho adequadas para o desempenho das atividades. 
A análise ergonômica por meio do Método RULA pode ou não identificar a necessidade de mudanças no posto de trabalho dos 
trabalhadores, por meio da pontuação de risco ergonômico. Caso haja necessidade, poderá ser possível propor recomendações 
importantes para reduzir os riscos ergonômicos no posto de trabalho. 
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ATIVIDADES 
1. Os estudos biomecânicos tratam do tema: levantamento e transporte manual de cargas. Acerca do tema, marque a alternativa 
correta: 
a) Para o trabalhador realizar o transporte manual de cargas, partes do corpo, ou todo ele, são envolvidas. 
b) O trabalhador que possuir baixa eficiência em seu sistema muscular, pode aumentar o risco de lesões e consequentes 
acidentes de trabalho ou de incidência de doenças profissionais, dependendo da carga a ser deslocada. 
c) Não havendo a possibilidade de mecanizar o levantamento, o transporte pode ser retardado para outro momento. 
d) Mesmo sendo uma carga pequena, o levantamento e transporte não são feitos automaticamente durante o trabalho. 
e) Somente o levantamento manual de cargas é considerado fator de risco para o desenvolvimento de adoecimentos 
ocupacionais nas áreas de trabalho, desconsiderando os carregamentos manuais de cargas excessivas. 
2. A biomecânica ocupacional faz um estudo aprofundo sobre a Postura dos trabalhadores em seus postos de Trabalho. Marque a 
alternativacorreta: 
a) Há três momentos onde a postura incorreta pode acarretar em prejuízos ao trabalhador: em trabalhos imóvel que exige por 
longos períodos uma postura parada; trabalhos que obrigam o uso de muita força e trabalhos que exigem posturas 
inconvenientes, por exemplo, o tronco inclinado e torcido. 
b) A coluna vertebral, por não ser composta de discos, possui pouca resistência a forças contrárias ao seu eixo, localizado na 
região lombar. 
c) Mesmo que o levantamento da carga ocorra na posição mais ereta possível, o esforço se distribui de forma desigualitária 
por todas a coluna, ocorrendo uma queda de 20 % na compressão nos discos, em comparação ao levantamento na posição 
curvada. 
d) A boa postura é irrelevante para a realização do trabalho sem desconforto ou estresse. 
e) Os componentes do posto de trabalho não necessitam se adaptar às características anatômicas e fisiológicas dos seres 
humanos. 
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3. O Método RULA é um dos métodos mais tradicionais de avaliação postural. Leia as etapas do método a seguir e informe a 
alternativa correta: 
I) Aplicar de um sistema de pontuação. 
II) Aferir o peso das Cargas levantadas. 
III) Determinar as posturas adotadas no trabalho. 
IV) Aplicar de uma escala de níveis de ação. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Somente a alternativa I está correta. 
b) Somente as alternativas I, III e IV estão corretas. 
c) Somente as alternativas II e III estão corretas. 
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores estão corretas. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
A ergonomia é conhecida como o estudo da relação entre o homem e o trabalho, propiciando ao indivíduo o conforto adequado e 
os métodos de prevenção de acidentes e de patologias especificas para cada tipo de atividade executada. Postura incorretas e as 
lesões por esforços repetitivos, com o passar do tempo, causam inúmeros danos que afetam e comprometem a saúde do 
trabalhador, impossibilitando, em certos momentos, que o trabalhador continue atuando na mesma função, em decorrência, por 
exemplo, de uma deficiência motora. 
Como forma de colaborar com essa estrutura, a ergonomia previne a ocorrência de acidentes e doenças do trabalho. Se utilizados 
de forma assertiva, os procedimentos ergonômicos evitam lesões físicas ao indivíduo e colaboram com a diminuição do estresse do 
indivíduo. 
Levantamento e transporte de cargas, associados a outros ambientes do trabalho, como a iluminação, o nível de ruídos e a 
temperatura, são os principais causadores dos problemas que afetam, diretamente, a saúde dos funcionários de uma empresa. 
Nestes, a ergonomia também ajuda a prevenir o surgimento de enfermidades, tornando cada vez mais eficiente os procedimentos 
de controle e de regulação das condições adequadas de trabalho. 
O uso dos métodos de avaliação dos postos de trabalho, associado a posturas adotadas pelo trabalhador, podem eliminar os riscos 
que afetam a saúde do trabalhador, ou seja, a utilização dos métodos ergonômicos resulta para as empresas uma diminuição das 
despesas com possíveis indenizações, quando não há condições adequadas de trabalho, causando nos trabalhadores algum tipo de 
incapacidade física que o impossibilite de exercer suas atividades diárias. Os Métodos NIOSH, RULA E OWAS proporcionam a 
adequação postural dos trabalhadores às condições ajustadas no trabalho, colhendo frutos satisfatórios e uma maior eficiência 
produtiva. 
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Material Complementar 
Leitura 
Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem 
Autor: Etienne Grandjean, Karl H. E. Kroemer 
Editora: Bookman 
Sinopse : este livro se concentra nas bases da ergonomia com ênfase 
especial nos dados fisiológicos, acompanhados de muitas recomendações 
práticas. Os temas abordados incluem tópicos bastante atuais, como 
“queixas de dores nos costas e uso de cadeiras adequadas ao trabalho, 
teclados”, “fisiologia da leitura” e “estresse do trabalho”, os quais se 
relacionam diretamente ao maior uso do computador em nossos dias. O 
objetivo desta obra é trazer os elementos mais importantes da ergonomia 
de uma forma facilmente inteligível e clara, permitindo aos profissionais 
adequá-la à realidade do seu dia a dia. 
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https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.producaoonline.org.br%2Frpo%2Farticle%2Fview%2F1888&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1KbYPiuxg_sbSDvWJlqY9d
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.tandfonline.com%2Fdoi%2Fabs%2F10.1080%2F00140139308967940&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1kS434cKcHQtXwbgdEqdXs
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APROFUNDANDO 
Podemos aplicar a ergonomia nos mais diferentes setores da atividade produtiva, por exemplo, na indústria, na busca de soluções 
que corrijam o uso de máquinas e equipamentos. Desta forma se adotam medidas de prevenção que permitam procedimentos 
laborais mais seguros. A aplicação da ergonomia também pode ser vista na observação da qualidade de produtos por meio de 
testes de segurança, desempenho e durabilidade. 
No início, a maior empregabilidade da ergonomia foi na agricultura, mineração e, principalmente, na indústria. Atualmente a 
ergonomia tem sido utilizada no setor de serviços, mas também nas atividades domésticas e de lazer das pessoas. 
● Ergonomia na indústria 
Normalmente, os trabalhadores desenvolvem suas atividades em locais previamente definidos, fazendo uso de certos 
equipamentos e máquinas. Para desenvolver essas atividades, os trabalhadores costumam receber treinamento e ajuda de outros 
diversos profissionais, tais como, ferramenteiros, profissionais em higiene e segurança, bombeiros, médicos etc. (IIDA, 2005). 
● Ergonomia na agricultura e na construção 
As atividades agrícolas ou de construção possuem inúmeras tarefas para serem desenvolvidas pelos trabalhadores e, com isso, 
diversificados instrumentos de trabalho podem ser adotados, expondo-os a possíveis e frequentes mudanças climáticas nos 
ambientes de trabalho. Conforme relata Iida (2005), a ergonomia, na agricultura, é recente, comparando-se com a indústria, sendo 
desenvolvidas de formas árduas, com uso de posturas incorretas e esforços além do normal, além de ambientes climáticos 
desfavoráveis. 
● Ergonomia no setor de serviços 
O crescente setor de serviços veio aliado com o uso constante da informática. Para isso, a ergonomia, neste setor, é tão 
importante, em função do desenvolvimento de problemas na saúde física, que ocorrem devido ao uso prolongado de 
computadores e sob condições ergonômicas inadequadas. 
● Ergonomia na vida diária 
No dia a dia das pessoas, também, existem contribuições importantes da ergonomia, no tocante à criação de objetos e 
equipamentos eletrodomésticos utilizados. 
Para que todo esse sistema aconteça de forma adequada, é necessária a interação homem-máquina. Conforme Iida (2005, p. 69) 
informa: 
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o sistema homem-máquina-ambiente corresponde a unidade básica de estudo da 
ergonomia, sendo constituído basicamente por um homem e uma máquina, os quais 
interagem continuamente entre si na realização de um trabalho. Existem dois tipos 
básicos de máquinas, as tradicionais que auxiliam a realizar os trabalhos físicos, como 
é o caso da utilização de ferramentas manuais e máquinas-ferramentas e as 
máquinas cognitivas, que operam por meio de informações, a exemplo disto o 
computador. 
Ainda conforme Iida (2005, p. 70), 
para possibilitar as interações no sistema homem-máquina deve haver subsistemas 
próprios para queo homem possa introduzir informações no sistema, sendo que 
estes subsistemas referem-se aos controles. Os tipos usuais de controle são os 
volantes, manivelas, botões, teclados, mouses, joyticks, controles remotos entre 
outros. 
Desta forma os sistemas são utilizados pelo trabalhador por intermédio de um processo de comunicação e ações entre o usuário e 
a máquina, interações em relação às diferentes formas de atuação recíproca. 
Sempre lembrando, que existem diferenças importantes a serem consideradas entre homem e o maquinário que ele opera. 
Homens têm discernimento, sabem julgar, decidir e resolvem situações. Possuem experiências prévias e agem sob pressão. Já as 
máquinas não estão expostas à fadiga, repetem operações rapidamente e de forma precisa, podem trabalhar sob longos períodos 
de tempo. 
Então, como podemos ver, a Ergonomia existe em vários momentos da vida humana, desde sua atividade laboral até mesmo em 
suas atividades rotineiras, melhorando a qualidade de vida de trabalhadores, das pessoas em pessoas em suas residências. Em 
geral, esse serviço está ligado a órgãos de defesa do consumidor. 
REFERÊNCIA 
IIDA, I. Ergonomia : projeto e produção. São Paulo: Edgar Blücher, 2005. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
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C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; 
SOUZA , Thiago Vieira; NUNES , Anna Carolina Bornhausen; BOSSETTO , Marco Aurélio 
Ergonomia . Thiago Vieira Souza; Anna Carolina Bornhausen Nunes; Marco Aurélio Bossetto. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
38 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Ergonomia 2. Design 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 620.82 
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ANTROPOMETRIA E A 
ANÁLISE 
ERGONÔMICA DO 
TRABALHO 
Professora : 
Me. Anna Carolina Bornhausen Nunes 
Objetivos de aprendizagem 
Definir antropometria e reconhecer a importância e necessidades no ambiente de trabalho. 
Apresentar os diferentes fatores ambientais na Ergonomia e compreender a interferência no trabalho. 
Conceituar a Análise Ergonômica do Trabalho e apresentar os fatores que envolvem a Análise de Demanda. Análise 
Global e Análise da Tarefa. Elaborar um modelo de Análise Ergonômica do Trabalho. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
Antropometria 
Análise ambiental em ergonomia 
Análise ergonômica do trabalho 
Introdução 
As pressões ocasionadas sobre as empresas em função da alta concorrência têm proporcionado estudos voltados para redução de 
custos e aumento de produtividade. Esses fatores, de certa forma, cobram uma produtividade maior dos trabalhadores e, como 
consequência, muitos casos de lesões por operações repetitivas. Nesse sentido, as empresas estão buscando alternativas para 
adequar o colaborador em um posto de trabalho, de tal forma que consiga melhorar sua produtividade, aliando a uma redução do 
número de lesões nos trabalhadores. Assim sendo, estudos ergonômicos vêm ganhando espaço dentro das organizações, pois um 
trabalho preventivo é menos oneroso financeiramente para as empresas, do que corretivo, pois um colaborador afastado, 
proporciona um ônus financeiro sem a prestação de serviços. 
Neste encontro, vamos abordar vários elementos sobre a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), assim como a importância da 
Antropometria no ambiente de trabalho. AET é uma Intervenção, no ambiente de trabalho, para estudo dos desdobramentos e 
consequências físicas e psicofisiológicas, decorrentes da atividade humana no meio produtivo. Consiste em compreender a 
interferência dos fatores ambientais no trabalho (ruído, iluminação, temperatura, cores e mobiliário), confrontar com aptidões e 
limitações à luz da ergonomia, diagnosticar situações críticas à luz da legislação oficial, estabelecer sugestões, alterações e 
recomendações de ajustes de processo, ajustes de produto, postos de trabalho, ambiente de trabalho. 
A AET busca estabelecer uma aproximação no que se refere à compreensão geral de problemas relacionados com a organização do 
trabalho e seus reflexos em prováveis ocorrências de lesões físicas e transtornos psicofisiológicas em fatores que envolvem a 
Análise de Demanda, Análise Global e Análise da Tarefa, onde discutiremos a confrontação entre as características e contradições 
dos três fatores. Pronto(a) para começar? 
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ANTROPOMETRIA 
Nesse encontro abordaremos a definição de antropometria e reconhecer a importância dentro do ambiente de trabalho da 
ergonomia. Vamos lá? 
A antropometria trata das medidas físicas do corpo humano. Sua origem remonta à antiguidade pois 
Egípcios e Gregos já observavam e estudavam as diversas partes do corpo. O reconhecimento dos biótipos 
remonta-se aos tempos bíblicos e o nome de muitas unidades de medida utilizadas hoje em dia são 
derivados de segmentos do corpo. A importância das medidas ganhou especial interesse na década de 1940 
pela necessidade da produção em massa, pois um produto mal dimensionado poderia provocar a elevação 
dos custos, e devido ao surgimento dos sistemas de trabalho complexos onde o desempenho humano 
dependem das dimensões antropométricas dos seus operadores. Atualmente a antropometria 
(antropologia física) associada aos valores culturais (antropologia cultural) constituem um ponto 
importante nas questões que envolvem transferência de tecnologias, é a denominada antropotecnologia. 
Fonte: Santos e Fialho, (1997, p. 20). 
Sempre que possível e justificável, deve-se realizar as medidas antropométricas da população para a qual está sendo projetado um 
produto ou equipamento, pois equipamentos fora das características dos usuários podem levar a estresse desnecessário e até 
provocar acidentes graves. Normalmente as medidas antropométricas são representadas pela média e o desvio padrão, porém a 
utilidade dessas medidas depende do tipo de projeto em que vão ser aplicadas (FALZON, 2012). 
A antropologia é a ciência da humanidade com a preocupação de conhecer cientificamenteo ser humano na sua totalidade 
(SANTOS; FIALHO, 1997). Devido ao fato de ser um objetivo extremamente amplo que visa o homem como ser biológico, 
pensante, produtor de culturas e participante da sociedade, a antropologia se divide em dois grandes campos: a antropologia física 
e a antropometria cultural. 
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A antropologia física ou biológica estuda a natureza física do homem, origem, evolução, estrutura anatômica, processos 
fisiológicos e as diferenças raciais das populações antigas e modernas. Nesta, situa-se a antropometria, com o objetivo de levantar 
dados das diversas dimensões dos segmentos corporais (SANTOS; FIALHO, 1997). 
A contribuição da ciência das medidas tem sido comentada muito na história das civilizações. Segundo Silva e Paschoarelli (2010), 
ao estatístico belga Quetelet é creditada à fundação da ciência e à invenção do próprio termo “antropometria” com a publicação 
em 1870 da sua obra Antropometrie , que constitui a primeira pesquisa somatométrica em grande escala. A antropometria tem as 
suas origens na antropologia física que, como registro e ciência comparada, remonta-se às viagens de Marco Polo (1273-1295), 
que revelou um grande número de raças humanas diferentes em tamanho e constituição e na antropologia racial comparativa 
inaugurada por Linné, Buffon e White no século XVIII, demonstrando que havia diferenças nas proporções corporais de várias 
raças humanas (MÁSCULO; VIDAL, 2011; SILVA; PASCHOARELLI, 2010). 
Na década de 40, as medidas antropométricas procuravam determinar as médias de uma população como peso e estatura; hoje, o 
interesse principal está centrado nas diferenças entre grupos e as influências de variáveis como raça, região geográfica e a cultura. 
Toda a população é constituída de indivíduos diferentes e, até há pouco tempo, havia a preocupação para estabelecer padrões 
nacionais, porém com a crescente internacionalização da economia, alguns produtos são vendidos no mundo todo, como, por 
exemplo, os computadores, automóveis e aviões. Isto contribuiu para que se pensar mais amplamente. Ao se projetar um produto, 
deve-se pensar que os consumidores podem estar espalhados por muitos países. 
Embora não existam medidas confiáveis para a população mundial, grande parte das medidas disponíveis é oriunda de 
contingentes das forças armadas, o que limita bastante, pois esta população se caracteriza por ser predominantemente do sexo 
masculino, na faixa dos 18 aos 30 anos e que atenderam aos critérios para recrutamento militar como peso e estatura mínimos 
(IIDA, 2005). 
Segundo Añes (2011, p. 6, on-line)1: 
uma das grandes aplicabilidades das medidas antropométricas na ergonomia é no dimensionamento do 
espaço de trabalho. Iida (2005), define espaço de trabalho como sendo o espaço imaginário necessário para 
realizar os movimentos requeridos pelo trabalho. O espaço de trabalho para um jogador de futebol é o 
próprio campo de futebol e até uma altura de 2,5 m (que é a altura de cabeceio). O espaço de trabalho de um 
carteiro seria um sólido sinuoso que acompanha a sua trajetória de entregas e tem uma seção retangular de 
60 cm de largura por 170 de altura. Porém a maioria das ocupações da vida moderna desenvolve-se em 
espaços relativamente pequenos com o trabalhador em pé ou sentado, realizando movimentos 
relativamente maiores com os membros do que com o corpo e onde devem ser considerados vários fatores 
como: postura, tipo de atividade manual e o vestuário. 
Dentro do espaço de trabalho as superfícies horizontais são de especial importância, pois são sobre elas que 
se realiza grande parte do trabalho. Na mesa de trabalho os equipamentos devem estar corretamente 
posicionados dentro da área de alcance que corresponde aproximadamente a 35 – 45 cm com os braços 
caídos normalmente e de 55 a 65 cm com os braços estendidos girando em torno do ombro. A altura da 
mesa também é muito importante, principalmente para o trabalho sentado, sendo duas varáveis as 
responsáveis para a determinação da sua altura, a altura do cotovelo, que depende da altura do assento e o 
tipo de trabalho a ser executado. A altura da mesa resulta da soma da altura poplítea e da altura do cotovelo. 
Com relação ao tipo de trabalho deve-se considerar se este será realizado a nível da mesa ou em elevação. 
O assento é, provavelmente, uma das invenções que mais contribuiu para modificar o comportamento 
humano. Muitas pessoas chegam a passar mais de 20 horas por dia na posição sentada e deitada. Daí o 
grande interesse dos pesquisadores da ergonomia com relação ao assento. Na posição sentada, o corpo 
entra em contato com o assento só através da sua estrutura óssea. Esse contato é feito através das 
tuberosidades isquiáticas que são recobertas por uma fina camada de tecido muscular e uma pele grossa, 
adequada para suportar grandes pressões. Em apenas 25 cm2 de superfície concentra-se 75% do peso total 
do corpo. 
Com relação aos assentos, devem-se observar os seguintes princípios gerais (IIDA, 2005): 
1. Existe um assento adequado para cada tipo de função. 
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2. As dimensões do assento devem ser adequadas às dimensões antropométricas. 
3. O assento deve permitir variações de postura. 
4. O encosto deve ajudar no relaxamento. 
5. Assento e mesa formam um conjunto integrado. 
Existem inúmeros dados antropométricos que podem ser utilizados na concepção dos espaços de trabalho, mobília, ferramentas e 
produtos de forma geral; na maioria dos casos, pode-se utilizá-los no projeto industrial (SANTOS; FIALHO, 1997). Contudo, devido 
à abundância de variáreis, é importante que os dados sejam os que melhor se adaptem aos usuários do espaço ou objetos que se 
desenham. Por isso, há necessidade de se definir com exatidão a natureza da população que se pretende servir em função da idade, 
sexo, trabalho e raça. Muitas vezes, quando o usuário é um indivíduo ou um grupo reduzido de pessoas e estão presentes algumas 
situações especiais, o levantamento da informação antropométrica é importante, principalmente quando o projeto envolve um 
grande investimento econômico (MÁSCULO; VIDAL, 2011). 
Embora muitas das aplicações de engenharia utilizam técnicas desenvolvidas pelos primeiros antropologistas, tem ocorrido muitas 
mudanças na forma de obter dados e, principalmente, nos instrumentos desenvolvidos, para atender a necessidades específicas. 
Em especial, a necessidade de estabelecer relações espaciais em coordenadas tridimensionais foi desenvolvida como aplicação da 
antropometria na engenharia. Os engenheiros devem saber trabalhar não somente com os comprimentos do corpo, mas também 
saber onde eles estão localizados durante a atividade física. A antropometria possui uma importância muito grande no 
planejamento do posto de trabalho e no desenvolvimento de projetos de ferramentas e equipamentos. As relações entre 
antropometria clássica, a biomecânica e engenharia antropométrica são tão estreitas e inter-relacionadas que é difícil e muitas 
vezes desnecessário delimitá- las. A antropologia física é, obviamente, a base para cada uma delas e a designação do ambiente 
humano para atender as suas dimensões e atingir as suas capacidades é o resultado (KROEMER; GRANDJEAN, 2004). 
Durante os últimos anos, o desenvolvimento dos computadores permitiu um melhor tratamento dos dados obtidos em grandes 
levantamentos e permitiu o desenvolvimento de modelos matemáticos dos fenômenos antropométricos. Nas áreas de tecnologia 
avançada haverá um aumento da precisão e automatização das técnicas de medida com o desenvolvimento de “scanners” para uma 
melhor definição do tamanho humano e da mecânica do espaço de trabalho, roupasequipamentos e ferramentas. Cada vez mais 
ouvimos o termo “desenhado ergonomicamente”, porém, poucas pessoas sabem o que isto significa realmente. Uma boa maneira 
de reconhecer de forma subjetiva, porém prática, se um produto foi desenhado ergonomicamente, consiste em seguir as 
orientações de um folder publicado pela Sociedade de Ergonomia da Inglaterra. 
Tente usar, pense em todas as maneiras e circunstâncias em que você poderia usar. 
Serve para seu corpo ou poderia ser melhor? 
Pode você ver e ouvir tudo o que você precisa ver e ouvir? 
É difícil de dar errado? 
É confortável de usar o tempo todo? (Ou só no início)? 
É fácil e conveniente de usar ou poderia ser melhorado? 
É fácil de aprender a usar? 
As instruções são claras? 
É fácil de manter e limpar? 
Se sente relaxado após o uso? 
Se as respostas a todas estas perguntas forem sim, então o produto provavelmente tenha sido desenhado 
pensando no usuário. 
MÉTODOS UTILIZADOS PARA A OBTENÇÃO DAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
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De um ponto de vista abrangente, todos os homens são semelhantes, constituídos de acordo com um mesmo modelo e dotados das 
mesmas faculdades, pois pertencem à mesma espécie. As diferenças que existem entre indivíduos e grupos humanos são de pouca 
importância em relação às suas semelhanças. Todavia, são essas diferenças que permitem contar as particularidades de cada 
indivíduo e cada grupo humano. O interesse no estudo dessas diferenças está na mensuração de uma série de dados físicos que 
permitem distinguir dimensionalmente as populações, a fim de que, com o registro destes dados, seja possível adequar qualquer 
produto à população usuária. As distinções entre características físicas se fazem entre populações e intrapopulações, não entre 
indivíduos (FALZON, 2012). 
Estudos relacionando a dispersão das médias da estatura observadas em amostras da África e da Europa verificaram que a 
variação no tamanho total do corpo entre populações é menor que aquela encontrada intrapopulações (FALZON, 2012). Entre 
indivíduos de uma mesma nacionalidade, pode existir uma grande variação na estatura e nas proporções do corpo, devido a fatores 
como diferenças climáticas, imigração, miscigenação, nutrição etc. 
BASE GENÉTICA PARA ALGUMAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 
Em uma pesquisa realizada com militares do sexo masculino de vários países, Máculo : e Vidal (2011, p. 20) observaram que 
a altura-sentado ilustra uma interessante variação na proporção do corpo humano. Uma grande parte da 
variação na estatura humana está no comprimento das pernas; o torso é relativamente constante em 
comprimento. [...] Se a altura-sentado for expressa como percentagem da altura, a razão resultante ou 
índice é de cerca de 52% para os americanos e a maioria dos europeus. Assim, o comprimento das pernas; o 
torso é relativamente constante em comprimento. Entretanto, no caso dos pilotos coreanos e japoneses, a 
altura-sentado é cerca de 54% da estatura, resultando que o comprimento da perna é somente 46% da 
estatura. 
Percebe-se, então, que a proporção entre estatura e altura-sentado está ligada à herança genética. Segundo Santos e Fialho 
(1997), a contribuição genética, no caso da estatura, está em 85% das populações da Europa Ocidental e África. 
Estudos realizados nos Estados Unidos demonstraram que existem diferenças entre as proporções do corpo de brancos e negros 
que vivem sob condições climáticas similares, sendo eu os mestiços apresentaram valores intermediários Japoneses e outros 
povos orientais têm, em geral, a mesma altura-sentado que os brancos, mas suas pernas tendem a ser menores; no caso dos negros, 
as pernas são mais longas em proporção a seus troncos do que nos brancos (SILVA; PASCHOARELLI, 2010). 
BASE AMBIENTAL PARA AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 
Segundo Kroemer e Grandjean (2004) as variações na forma do corpo facilitam a manutenção do balanço térmico corporal em 
climas diversos; observou-se que os povos que habitam regiões de clima quente tendem a ter o tronco mais fino, e os membros 
superiores e inferiores relativamente mais longos. Enquanto isso, os povos que habitam regiões de clima frio têm o tronco mais 
cheio, são mais volumosos e arredondados e os membros inferiores e superiores são relativamente mais curtos. 
A explicação mais razoável para estas diferenças é a seleção natural, ou seja, as bases genéticas desses traços se mantiveram, em 
detrimento de outras, ao longo das gerações, pois os corpos mais finos facilitam a troca de calor com o ambiente, enquanto aqueles 
mais cheios têm mais facilidade de conservar o calor do corpo. 
INFLUÊNCIA DE OUTROS FATORES NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 
As particularidades e o estilo de vida de cada indivíduo também influenciam a análise antropométrica, incluindo nutrição, sexo e 
idade, como você pode ver a seguir. 
Nutrição 
A nutrição é outro fator determinante na constituição corporal. A Primeira Pesquisa Nacional de Nutrição e Saúde, realizada nos 
EUA (1971-74), apresentou valores de estatura e peso de indivíduos entre 18 e 74 anos relacionados ao nível socioeconômico e 
educacional. Esta pesquisa demonstrou que as diferenças de estatura existentes entre brancos e negros de renda alta eram 
menores do que as verificadas entre nutricionais desiguais geram diferenças na estatura e peso dos indivíduos da mesma origem 
étnica (JARUFE, [s.d.]). “A média de peso para os homens de 18 a 74 anos, com 13 anos ou mais de escolaridade, é 4,08 kg, maior do 
que para aqueles com menos de 9 anos de educação” (SANTOS; FIALHO, 1997, p. 20). 
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Condicionamento físico 
Outro fator que pode influir no crescimento do corpo é o treinamento físico, pois não só os indivíduos que praticam exercícios 
físicos regularmente e com intensidade desde a infância tendem a crescer mais em relação aos que não os praticam como o 
desenvolvimento do corpo é orientado de acordo com a categoria de músculos requisitados para o esporte. 
Entretanto, qualquer mudança a nível corporal não modifica a proporção existente entre os membros superiores/inferiores e o 
tronco, devido à herança genética recebida (IIDA, 2005). 
Sexo 
Em relação às diferenças formais existentes entre homens e mulheres, podemos observar que essas se caracterizam tanto pela 
aparência externa com, também, ao nível do próprio esqueleto (IIDA, 2005). 
No que se referem à estrutura óssea, as seguintes diferenças são as mais marcantes: 
O homem, em geral, apresenta ombros e tórax mais largos e a pélvis relativamente estreita; os braços e pernas são mais 
compridos com mãos e pés maiores. 
Quanto ao crânio masculino, todas as saliências são mais angulosas e próximas aos 90º do que o feminino, a não ser pelas 
proeminências temporais, mais aparentes na mulher que no homem. 
A mulher apresenta ombros estreitos com um tórax mais leve e arredondado; a pélvis é mais larga e inclinada para frente; 
braços e pernas são mais curtos, sendo as mãos e os pés menores. 
Acrescenta-se que a diferença média entre as alturas de homens e mulheres é em torno de 6 ou 7%. 
Quanto às diferenças na constituição física, observa-se que, na forma masculina, predomina o tecido muscular sobre o 
adiposo, enquanto na feminina acontece o inverso. Isto se verifica em todas as idades, desde o nascimento. 
Geralmente, o homem apresenta uma proporção de 6:3 de músculo em relação à gordura; a mulher, uma proporção de 5:4. 
Homens costumam ser mais altos (25% em média) e mais magros, com braços mais compridos (devido ao tamanho do 
antebraço). Possuem também mais músculos esqueléticos do que as mulheres. 
Idade 
O crescimento total em altura culmina, para os homens, com o fim da adolescência e início dos vinte anos; para as mulheres, este 
crescimento é atingido alguns anos mais cedo. 
Entretanto, com o passar dosanos, ocorre uma perda gradativa de estatura em ambos os sexos. No estudo, também se observou a 
diminuição do alcance superior das pessoas idosas. 
O envelhecimento é um processo gradual de mudanças degenerativas nos sistemas morfológicos, sendo impossível determinar 
com precisão a progressão cronológica média dessas mudanças (DUL; WEERDMEESTER, 2004). 
Assim como o processo de desenvolvimento do corpo, os processos degenerativos não ocorrem, necessariamente, com a mesma 
velocidade. Algumas mudanças na estrutura precedem outras, como, por exemplo, a calcificação das cartilagens, que com a idade 
avançada se torna mais pronunciada, prejudicando sua elasticidade. 
Devido à calcificação dos discos invertebrais ocorre, também, perda de estatura e de capacidade para movimentação do tronco. 
Estudos realizados na Inglaterra demonstraram que a altura de mulheres idosas era inferior à altura de mulheres jovens. 
Com a idade, a atrofia muscular e a crescente fragilidade do esqueleto também se processam. Os ossos se tornam gradualmente 
mais finos e porosos. Todas essas mudanças, somadas à diminuição da eficiência do processo respiratório e da atividade de 
bombeamento do coração, reduzem, ainda mais, o movimento corporal. Esses fatores ligados ao envelhecimento deverão ser 
considerados, sempre que o projeto venha abranger uma população de idosos (KROEMER; GRANDJEAN, 2004). 
Somatotípia 
Em todas as populações humanas é possível observar se a variedade de tipos físicos (biótipos) encontrada entre os indivíduos. 
Cada forma corporal adulta é desenvolvida a partir de determinados aspectos morfológicos, os quais variam de indivíduo para 
indivíduo do mesmo sexo. Pequenas diferenças nas proporções corporais, quase imperceptíveis na época do nascimento, tendem a 
se acentuar durante o crescimento até que o biótipo de cada um esteja formado. 
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Em 1940, William Sheldon, um psicólogo americano, desenvolveu um método para determinação da constituição física dos 
indivíduos e determinou, por meio de um projeto fotográfico, três tipos extremos de forma corporal (IIDA, 2005) (Figura 1): 
Figura 1 – Os três tipos do corpo humano 
• Endomorfo : forma física arredondada e macia, com grande depósito de gordura. O abdômen é cheio e extenso e o tórax 
parece pequeno. Os membros são curtos e delicados. Os ombros são cheios e, como a cabeça, de formato arredondado. Os 
ossos são pequenos. 
• Mesomorfo : forma física vigorosa, com ângulos bem marcados e músculos aparentes. Os ombros predominam, o tórax é 
largo e o abdômen pequeno. Os membros são largos e fortes e a cabeça cúbica. Os ossos são pesados. 
• Ectomorfo : forma física frágil e esguia com um mínimo de gordura e definição muscular. O tronco geralmente parece curto, 
sendo o tórax estreito e recuado em relação ao abdômen. Os ombros são largos, mas caídos e os membros compridos e finos. O 
crânio geralmente é grande, o rosto é magro e o pescoço longo. 
MEDIÇÕES ANTROPOMÉTRICAS 
De acordo com Iida (2005), as medições antropométricas, sempre que for possível e economicamente justificável, devem ser 
efetuadas diretamente, por meio de uma amostra significativa de indivíduos que serão usuários ou consumidores de um objeto a 
ser projetado. Estas medições compreendem as etapas de definição de objetivos e das medidas com a escolha do método de 
medição, seleção da amostra, as medidas e as respectivas estatísticas. 
Inicialmente, deve-se definir o motivo da utilização das medidas antropométricas, pois a partir desta definição é decidido o tipo de 
aplicação antropométrica, estática ou dinâmica com a escolha das variáveis a serem medidas, de acordo com os detalhamentos e 
precisões com que estas medidas devem ser realizadas. Um exemplo pode ser visto em Iida (2005), onde, para o projeto de um 
posto de trabalho para digitadores são tomadas, no mínimo, seis medidas críticas do operador sentado (Figura 2). 
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Figura 2 – Posto de trabalho para uma pessoa sentada 
Fonte: IIDA (2005) 
TIPOS DE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
As medidas antropométricas podem ser definidas como estática, dinâmica e funcional (IIDA, 2005): 
Medida antropométrica estática – se refere às medidas obtidas com o corpo parado ou com poucos movimentos. A sua 
aplicação pode ocorrer em projetos de objetos isentos de partes móveis ou com mínima mobilidade. A maior parte das 
tabelas existentes relacionadas à antropométrica, refere- se à estática. De acordo com Iida (2005), uma das tabelas de 
medidas antropométricas mais completas que se tem conhecimento é a norma alemã DIN 33402 de junho de 1981, 
apresentando medidas de 54 variáveis do corpo. 
Medida antropométrica dinâmica – utilizada para medir o alcance dos movimentos corporais, sendo recomendados para os 
projetos de máquinas, ou postos de trabalho com partes que se movimentam, possibilita medir os alcances dos movimentos 
de cada parte do corpo, mantendo-se o resto do corpo estático, o que neste caso envolve pequenos movimentos corporais. 
Medida antropométrica funcional – este tipo de medida está relacionado com a execução de tarefas específicas, devido ao 
fato de que cada parte do corpo não se move isoladamente, havendo uma conjugação de diversos movimentos na realização 
de uma determinada função. Por exemplo, pode ser citado o alcance das mãos, que não é limitado pelo comprimento dos 
braços, mas que envolve o movimento dos ombros, rotação do tronco, inclinação das costas e o tipo de função que será 
exercido pelas mãos. 
Nessa aula, verificou-se a importância da antropometria dentro do ambiente do trabalho, comprovando a necessidade de se 
conhecer as medidas antropométricas, assim como dos métodos utilizados para se obter estas medidas. 
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ANÁLISE AMBIENTAL EM ERGONOMIA 
O objetivo nesse tópico é conhecer os diferentes fatores ambientais na ergonomia, conhecer também as diferentes maneiras para 
minimizar seus efeitos e aprender a realizar mudanças que melhoram ergonomicamente o ambiente de trabalho. Vamos lá? 
FATORES AMBIENTAIS 
Os fatores ambientais de acordo com os limites de exposição podem exercer uma determinada influência na ergonomia, dentre os 
quais podemos citar os ruídos, radiação, iluminação, vibrações, substâncias químicas, clima e a poluição microbiológica. 
Em geral, segundo Dul e Weerdmeester (2004), existem três tipos de medidas que podem ser utilizadas para minimizar ou eliminar 
os efeitos nocivos dos fatores ambientais, assim descritos: 
Na fonte – empregado para eliminar ou reduzir a emissão dos poluentes. 
Na propagação entre a fonte e o receptor – utilizado no isolamento da fonte e/ou pessoa. 
No nível individual – empregado na redução do tempo de exposição ou por meio da utilização de EPI – Equipamento de 
Proteção Individual. 
RUÍDO 
É um fator que, devido ao seu índice elevado, em um ambiente de trabalho, e, com o decorrer do tempo de exposição, pode 
perturbar e causar sérios problemas ao trabalhador. De acordo com Iida (2005), os ruídos se constituem no principal motivo de 
reclamações sobre as condições ambientais. Os sintomas podem ser observados por meio da dificuldade de comunicação e na 
redução de concentração, devido à interferência de ruído. A NR 15, em seu anexo I, dispõe de limites máximos admissíveis para os 
ruídos, os quais são expressos em decibéis (dB) e, que podem ser analisados segundo o seu tempo de exposição, conforme o 
Quadro 1. 
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Quadro 1 – Limites de tolerância para ruído contínuo e intermitente 
Fonte: IIDA (2005, p. 30). 
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De acordocom Iida (2005), os níveis de ruído contínuo ou intermitente 
devem ser medidos em decibéis utilizando o decibelímetro de acordo com 
a Figura 3. 
Dessa forma, utilizando o Anexo I da NR 15, podemos constatar que para 
cada aumento de 5 dB, o tempo de exposição ao ruído deve ser reduzido 
pela metade. Por exemplo, em um ambiente em que o ruído presente é de 
80 dB o tempo de permanência é de 8 horas, caso haja um aumento de 5 
dB, ou seja, caso o nível de ruído seja elevado para 85 dB o tempo de 
permanência deve ser reduzido para 4 horas e, assim sucessivamente. 
Por isso, a partir do momento que em um ambiente de trabalho o ruído 
gerado por máquinas e equipamento for superior a 80 dB, torna-se 
necessário tomar providências, que o minimizem. O que pode ser 
evidenciado por meio da utilização de EPC – Equipamentos de Proteção 
Coletiva, como, por exemplo, um anteparo que ajude na redução da 
emissão do ruído ou por meio da utilização de EPI, neste caso um 
protetor auricular (IIDA, 2005). 
Figura 3 Decibelímetro 
Fonte: Victor Brasil ([2018], on-line)2. 
A obtenção da redução do ruído através do projeto e organização do trabalho conforme Dul e Weerdmeester (2004) pode ser 
conseguida por meio de determinadas recomendações, tais como: 
Separação do trabalho silencioso do trabalho de elevado ruído. 
Mantenabilidade da distância em relação à fonte de ruído. 
Utilização de tetos e pisos acústicos. 
Emprego de barreiras acústicas. 
VIBRAÇÃO 
As vibrações podem afetar as mãos e braços ou ocorrer no corpo inteiro, quando surge nos pés na posição em pé ou no assento por 
meio da posição sentada. Segundo Iida (2005), vibração é qualquer movimento que o corpo ou parte dele executa em torno de um 
ponto fixo, podendo ser regular do tipo sensorial ou irregular, quando não segue nenhum padrão determinado. 
Conforme Dul e Weerdmeester (2004), existem três variáveis que influem no efeito da vibração, conforme descritas a seguir: 
Frequência – expressa em Hz, de forma que, cada parte do corpo humano apresenta uma sensibilidade de acordo com uma 
determinada faixa de frequências. 
Nível – expressa em m/s2. 
Duração – refere-se ao tempo. 
Já Iida (2005), afirma que a vibração é definida por três variáveis, assim descrita: 
Frequência – medida em ciclos por segundo ou hertz (Hz). 
Intensidade de deslocamento – medida em cm ou mm. 
Direção do movimento – definida por três eixos triortogonais: x (das costas para frente), y (da direita para a esquerda) e z 
(dos pés à cabeça). 
Conforme Iida (2005), os efeitos da vibração direta sobre o corpo humano podem afetar gravemente o corpo humano, danificando 
permanentemente alguns órgãos. As vibrações, particularmente, são mais danosas ao organismo nas frequências mais baixas, em 
torno de 1 a 80 Hz, podendo provocar lesões nos ossos, juntas e tendões, nas frequências intermediárias, de 30 a 200 Hz podem 
provocar doenças cardiovasculares e, nas altas, acima de 300 Hz o sintoma é de dores agudas e distúrbios neurovasculares. Já, no 
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corpo inteiro, as vibrações são mais sensíveis na faixa de 4 a 5 Hz e de 10 a 14 Hz, particularmente a faixa de 5 Hz, pois 
corresponde a frequência de ressonância na direção vertical (eixo z), na horizontal e lateral, as ressonâncias ocorrem em 
frequências mais baixas, em torno de 1 a 2 Hz. 
Figura 4 Testador de Vibrações 
Fonte: Fluke, ([2018], on-line)3. 
A utilização de equipamentos que permitam analisar as vibrações (Figura 4), possibilitam obter uma resposta rápida em relação 
aos problemas detectados ou previstos, assim como, o seu respectivo grau de gravidade e de prioridade em relação às ações 
corretivas e preventivas. 
ILUMINAÇÃO 
A visibilidade adequada em um local de trabalho pode ser determinada pela intensidade da luz expressa em lux que incide sobre a 
superfície de trabalho, a qual deve ser suficiente para garantir uma boa visibilidade. De acordo com Dul e Weerdmeester (2004), 
existem distinções entre a luz ambiental, iluminação local e a iluminação especial determinada pelas quantidades de luz e definidas 
através das intensidades luminosas. 
Luz ambiental – a quantidade de lux neste caso fica entre 10 a 200 lux, sendo suficiente para locais em que não são 
realizadas tarefas exigentes. 
Iluminação local – neste caso e devido à execução de tarefas normais como, por exemplo, montagens de peças, leituras e 
trabalhos com máquinas e equipamentos, a intensidade de lux deve ser de 200 a 800 lux. 
Iluminação especial – deve ser utilizada com uma intensidade luminosa alta que pode variar de 800 a 3000 lux, de forma 
que a luz incida diretamente sobre a tarefa. A aplicação com esta exigência visual pode ser observada durante a realização 
de cirurgias delicadas. 
A intensidade luminosa (lux) pode ser medida por meio do instrumento luxímetro conforme a Figura 5. 
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Figura 5 Luxímetro 
Fonte: Victor Brasil ([2018], on-line)4. 
O Quadro 2, conforme a NR-15, mostra para cada tipo de atividade, a iluminância (lux) necessária para o desempenho das 
atividades laborais de acordo com as respectivas classes A, B e C. 
Quadro 2 – Iluminância por classes de tarefas visuais 
Fonte: NR 15 (BRASIL, 1978) 
A NBR 5413 estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas em serviço para iluminação artificial em 
interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras. 
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Fonte: o autor. 
CLIMA 
De acordo com Dul e Weerdmeester (2004), o clima de trabalho para ser considerado confortável deve atender a diversas 
condições, que podem ser observadas por meio dos seguintes fatores referentes ao conforto térmico: temperatura do ar, calor 
radiante, velocidade do ar e umidade relativa, de modo que para ser considerado agradável é necessário verificar o vestuário e o 
tipo de atividade física desenvolvida. Em relação à temperatura do ar, o ideal seria realizar o ajuste da temperatura de acordo com 
o esforço físico, por exemplo, em atividades com trabalhos pesados o clima poderia ser mais frio, já em trabalhos leves o clima pode 
ser mais quente. Temperaturas acima de 24°C podem gerar queda de rendimento e aumento de erros. 
No caso da umidade relativa, é importante evitar o ar muito úmido ou seco, pois pode afetar o conforto térmico, já em relação ao 
frio e ao calor, quando intensos, podem gerar desconforto e provocar sobrecarga energética no corpo. 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
As substâncias químicas presentes no ambiente podem estar sob forma de líquidos, gases, vapores, poeiras e sólidos, de forma que 
determinadas substâncias quando inaladas, ingeridas ou em contato com a pele e olhos, podem causar doenças ou mal-estar. 
Em relação à exposição a substâncias químicas, existem limites internacionais de tolerância, em relação a sua exposição no ar. O 
limite de tolerância, segundo Dul e Weerdmeester (2004), corresponde a concentração média de uma substância encontrada no 
ar, no período de 8 horas, e que não pode ser ultrapassada em nenhum dia. 
Estes limites de tolerância podem ser observados em tabelas por meio da NR 15 em seu Anexo 11, onde existe referência a 
inúmeras substâncias. 
Segundo Iida (2005), o contato por inalação é o mais frequente em ambientes de trabalho, sendo genericamente chamado de 
aerodispersóides, classificando-se em: 
Poeiras – são considerados os aerodispersóides sólidos com granulações invisíveis, menores que 0,2 µm ou visíveis de 10 a 
150 µm. Os menores que 5µm flutuam no ar durante muito tempo e os menores de 3 µm podem atingir os alvéolos 
pulmonares e pode ser encontrado em poeiras de granito, sílica e algodão. 
Fumos – são resultantes da condensação de vapores apresentando dimensões inferiores a 1 µm e queocorrem em 
processos de solda com ferro, alumínio, entre outros. Os sintomas, neste caso, podem ser de curta duração, semelhantes a 
uma gripe, como tosse, febre, dor de garganta e dores no corpo. Em casos mais graves podem causar a incapacidade de 
trabalho. 
Gases – são partículas muito pequenas que tendem a ocupar todo o volume do espaço de trabalho, exemplos: monóxido de 
carbono, gás sulfídrico, cloro e gás cianídrico. O monóxido de carbono, em particular, apresenta uma afinidade com a 
hemoglobina de até 300 vezes maiores que o oxigênio, por isso, pequenas concentrações produzem sintomas como: falta de 
ar, tontura, dores de cabeça, confusão mental, inconsciência e morte. 
Vapores – são semelhantes aos gases e se difundem facilmente no ar, diferindo-se dos gases, devido ao fato de que, em 
condições normais de temperatura e pressão, podem se encontrar em estado líquido ou sólido. Exemplos: gasolina, benzeno, 
dissulfeto de carbono e mercúrio. 
Neblinas – referem-se às partículas líquidas que resultam de um processo de dispersão mecânica, produzidas pela passagem 
de ar ou de gás por meio de um líquido ou processo mecânico com aspersão. Podem ser observados em processos de 
irrigação ou em processos de aplicação de agrotóxicos. 
A presença de poeira de sílica, por exemplo, pode provocar uma doença denominada de silicose. Esta é uma 
doença pulmonar crônica e incurável, apresenta uma evolução progressiva e irreversível podendo gerar a 
incapacidade para o trabalho. 
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Fonte: o autor. 
RADIAÇÃO 
De acordo com Iida (2005), o corpo humano troca calor sucessivamente com o ambiente, por radiação, seja recebendo calor de 
objetos mais quentes ou irradiando para aqueles mais frios que o seu corpo. É importante salientar que temperaturas diferentes 
emitem diferentes tipos de radiações (alfa, beta ou gama), ou seja, quanto maior a temperatura, menor é o comprimento de onda 
das radiações emitidas. De modo que nem todas as radiações tem igual poder de penetração no corpo humano, por exemplo, com 
uma penetração de no máximo 5 a 10 cm de profundidade, apresentam ondas de 1 a 1,5 µm, provocando sensação de bem-estar, 
devido ao aquecimento interno do corpo. Já, as radiações de pouca penetração, mas com ondas mais longas, em torno de 3 a 5 µm, 
aquecem apenas a superfície, produzindo queimadura superficial e desconforto. 
Nessa aula, foram analisados os fatores ambientais referentes aos ruídos, clima, iluminação, vibrações, radiações e substâncias 
químicas que podem comprometer a segurança, saúde e o conforto das pessoas, sendo recomendados limites máximos de 
exposição a cada fator, assim como as respectivas sugestões necessárias para limitar estas exposições. 
ANÁLISE ERGONÔMICA 
DO TRABALHO 
Nesse encontro, o objetivo é conceituar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), apresentar os fatores que a envolvem e 
disponibilizar um modelo de AET. Vamos lá? 
Em qualquer situação em que se faz necessário uma análise do trabalho humano, é importante o uso de métodos adequados para 
que se consiga atingir os objetivos esperados, tendo em vista que há diversos fatores afetando o trabalho. Segundo o Manual de 
Aplicação da Norma Regulamentadora n. 17 (BRASIL, 2002, p. 101), a análise ergonômica do trabalho é um processo construtivo e 
participativo para a resolução de um problema complexo que exige o conhecimento das tarefas, da atividade desenvolvida para 
realizá-las e das dificuldades enfrentadas para se atingirem o desempenho e a produtividade exigidos. 
Santos e Fialho (1997) colocam que a análise ergonômica do trabalho compreende três fases: análise da demanda, análise da 
tarefa e análise das atividades. Na análise da demanda, define-se o problema a ser investigado com os atores envolvidos. A análise 
da tarefa coloca o que o trabalhador deve realizar e as condições ambientais técnicas e organizacionais. A análise das atividades 
traz, efetivamente, o que é realizado pelo trabalhador, o comportamento do homem no trabalho. 
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Para Iida (2005), o ergonomista, na busca de realizar seus objetivos, deve estudar diversos aspectos do comportamento humano 
no trabalho e outros fatores importantes, que são: o homem, a máquina, o ambiente, a informação, a organização e as 
consequências do trabalho. Como objetivos busca a segurança, satisfação e o bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento 
com os sistemas produtivos. 
A Análise Ergonômica do Trabalho é uma metodologia para se conhecer uma situação real ou aproximada do trabalho, visando 
diagnosticar melhor os riscos e propor medidas preventivas ou corretivas eficazes. 
A Análise ergonômica do Trabalho se constitui de três fases, como na Figura 6 (IIDA, 2005): 
Figura 6 - Análise Ergonômica do Trabalho 
Fonte: Iida (2005, p. 20). 
a. Análise da demanda : é a definição do problema a ser analisado, a partir de uma negociação com os diversos atores sociais 
envolvidos. 
b. Análise da tarefa : é o que o trabalhador deve realizar e as condições ambientais, técnicas e organizacionais desta realização 
(trabalho prescrito). 
c. Análise da atividade : é o que o trabalhador efetivamente realiza para executar a tarefa. É a análise do comportamento do 
homem no trabalho (trabalho real). 
Após a Análise Ergonômica, é apresentado o Diagnóstico, as Recomendações Ergonômicas e o Memorial Descritivo. 
ANÁLISE DE DEMANDA 
A etapa de compreensão da situação passa pela contextualização do problema proposto pela tarefa em análise, no cenário interno 
e externo à empresa. Nesta etapa, no nível externo à empresa, devem ser considerados os indicadores de saúde, aspectos sociais 
intervenientes, o momento técnico e tecnológico do contexto de inserção da empresa, bem como os condicionantes legais 
vigentes. 
Ao nível interno, a percepção do contexto passa por aspectos relacionados com a política e estratégia adotada pela empresa, o 
sistema de produção utilizado, o modelo de gestão dos recursos humanos, os índices de acidentes, além de variáveis, como saúde 
ocupacional, tensões e conflitos. 
ANÁLISE DE TAREFA 
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A análise da tarefa compreende a identificação e compreensão dois pontos: o trabalho prescrito (a instrução de trabalho) e os 
requisitos físicos para execução a tarefa. O primeiro ponto de observação inclui aspectos como o ambiente de inserção da tarefa 
(layout, mobiliário, equipamentos e espaços de trabalho), a carga de trabalho física e mental requerida, além dos aspectos 
psicosociológicos e de tempos de produção. 
O segundo ponto da análise envolve requisitos físicos da tarefa, abrange a natureza do trabalho muscular (estático e/ou dinâmico), 
a postura requerida para execução da tarefa, a qual depende das características das superfícies de trabalho e assento (quando 
necessário), com a consideração, ainda, de informações referentes a condições de acessibilidade aos sistemas de comunicação e 
acionamentos. 
ANÁLISE DA ATIVIDADE 
A análise da atividade contempla a etapa de observação do trabalho efetivamente realizado por meio da observação das 
atividades mentais e físicas do trabalhador. As atividades mentais se reportam aos níveis de detecção, discriminação e 
interpretação das informações e, na sequência, os níveis de tomada de decisão e ação, respectivamente. 
CONFRONTO TAREFA X ATIVIDADE 
A etapa de confrontação da tarefa com a atividade tem como objetivo a verificação das diferenças entre o trabalho prescrito e o 
trabalho realizado, a determinação das incorreções da tarefa frente às potencialidades e limitações do ser humano. Busca, ainda, 
identificar as atividades regulatórias nesta relação. 
DIAGNÓSTICO 
A etapa de diagnóstico abrange as condições técnicas para a execução do trabalho,as condições ambientais em que a atividade 
ocorre, além das condições organizacionais do trabalho. 
ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO 
A análise ergonômica se divide em três etapas diferentes. Vamos a elas. 
ANÁLISE ERGONÔMICA DA DEMANDA 
É o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho, que permite: 
Delimitar o(s) problema(s) a ser(em) abordado(os) em uma análise ergonômica; 
A definição de um contrato e delimitação da intervenção (prazos, custos, acesso às diversas áreas da empresas, informações 
e pessoas); 
A definição de um plano de intervenção. 
As origens da demanda podem ser: 
Da direção da empresa (geralmente explícitas e de grande complexidade); 
Dos trabalhadores (geralmente implícitas e relacionadas especificamente ao posto de trabalho); 
Das organizações sindicais; 
Dos órgãos ou instituições fiscalizadoras. 
Os tipos de demandas podem ser: 
Recomendações ergonômicas para um novo posto; 
Resolução de problemas ergonômicos em postos de trabalho já implantados e/ou em funcionamento; 
Identificação de novas condicionantes, a partir de mudanças organizacionais ou implantação de novas tecnologias. 
Possuindo algumas delimitações: 
Tempo para realizar o estudo; 
Custo de sua realização; 
Custo preliminar das modificações; 
Problemática inicial (referência). 
ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA 
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As tarefas compreendem não só as condições técnicas de trabalho, mas também as condições ambientais e organizacionais de 
trabalho. É o trabalho prescrito. Com os seguintes tipos de tarefas: 
Tarefa prescrita; 
Tarefa induzida ou redefinida; 
Tarefa atualizada. 
Possuindo algumas delimitações: 
Definição da missão do sistema; 
Definição do perfil do sistema; 
Identificação e descrição das funções do sistema e subsistemas; 
Estabelecimento de normas; 
Atribuição de funções aos humanos e às máquinas. 
ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES 
A atividade de trabalho é a mobilização total do indivíduo, em termos de comportamentos, para realizar uma tarefa que é 
prescrita. Trata-se, então, da mobilização das funções fisiológicas e psicológicas de um determinado indivíduo, em um determinado 
momento. 
A parte observável da atividade (sensório-motora) pode ser evidenciada pelo conjunto de ações de trabalho que caracteriza os 
modos operativos. A parte não observável (mental) pode ser caracterizada pelos processos cognitivos: sensação, percepção, 
memorização, tratamento de informação e tomada de decisão. 
Para Iida (2005), a descrição da tarefa abrange aspectos envolvendo o objetivo desta, o operador, as características técnicas, as 
aplicações, as condições operacionais e as condições ambientais. Santos e Fialho (1997) enfatizam que a ação ergonômica advém 
de uma demanda, oriunda de diferentes interlocutores. Cabe ao ergonomista analisar esta e fazer a proposta de ação se 
confirmado um problema. Deverá analisar o funcionamento da empresa, por meio de observações abertas. Verificará as relações 
entre os constrangimentos da situação do trabalho, à atividade desenvolvida pelos operadores e às consequências dessa atividade 
para a saúde e para a produção. A partir disso, poderá fazer um pré-diagnóstico e depois um plano de observação onde procurará 
verificar suas hipóteses. 
Figura 7 – Esquema geral de abordagem da ação ergonômica 
Fonte: Santos e Fialho (1997, p. 20). 
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A partir das observações e das entrevistas com os operadores poderá, então, estar em condições de formular um diagnóstico local 
de utilidade à empresa. Esta sistemática pode ser observada na figura 7. 
ROTEIRO GENÉRICO PARA ELABORAÇÃO DE UMA AET 
Compreensão da tarefa e suas relações com o meio; 
Levantamento de requisitos para atendimento da tarefa; 
Definição de meios de produção necessários à tarefa; 
Estudos de postura para a execução da tarefa; 
Áreas livres e/ ou de influência (Envelope Humano); 
Observação e análise da atividade (trabalho executado); 
Confronto entre o previsto (tarefa) e o realizado (atividade); 
Diagnóstico; 
Ecomendações e Sugestões. 
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ATIVIDADES 
1. O assento é, provavelmente, uma das invenções que mais contribuiu para modificar o comportamento humano. Muitas pessoas 
chegam a passar mais de 20 horas por dia na posição sentada e deitada. Com relação aos assentos, deve-se observar os seguintes 
princípios gerais, exceto: 
a) Existe um assento adequado para cada tipo de função. 
b) As dimensões do assento devem ser adequadas às dimensões antropométricas. 
c) O assento não deve permitir variações de postura. 
d) O encosto deve ajudar no relaxamento. 
e) Assento e mesa formam um conjunto integrado. 
2. As vibrações podem afetar as mãos e braços ou ocorrer no corpo inteiro, quando surge nos pés na posição em pé ou no assento 
por meio da posição sentada. Qual é a variável comum, tanto para Iida quanto para Dul e Weerdmeester, que influencia no efeito 
da vibração? 
a) Frequência. 
b) Duração. 
c) Nível. 
d) Direção. 
e) Sentido. 
3. De acordo, o item 8.1 da Norma Regulamentadora n. 17, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), 
além de atender à Norma Regulamentadora 
n. 7, deve, necessariamente, reconhecer e registrar os riscos identificados em qual documento? 
a) PPRA. 
b) AET. 
c) PCMAT. 
d) CIPA. 
e) SIPAT. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste estudo, verificamos a importância da antropometria dentro do ambiente do trabalho, comprovando a necessidade de se 
conhecer às medidas antropométricas, assim como dos métodos utilizados para se obter estas medidas, foram analisados os 
fatores ambientais referentes aos ruídos, clima, iluminação, vibrações, radiações e substâncias químicas que podem comprometer 
a segurança, saúde e o conforto das pessoas - sendo recomendados limites máximos de exposição a cada fator, assim como, as 
respectivas sugestões necessárias para limitar estas exposições. 
Uma das aplicações das medidas antropométricas na ergonomia é no dimensionamento do espaço de trabalho e desenvolvimento 
de produtos industrializados como mobília, automóveis, ferramentas etc. Na ergonomia, diversas ferramentas têm sido utilizadas 
para melhorar a adaptação do trabalho ao homem. A análise do posto de trabalho e de como o homem interage nesse ambiente são 
fatores que vêm sendo discutidos por pesquisadores há muito tempo. 
Com o avanço da tecnologia, haverá um aumento na precisão e automatização das técnicas de medida para uma melhor definição 
do tamanho humano e da mecânica do espaço de trabalho, roupas e equipamentos. 
Com o estabelecimento das relações espaciais em coordenadas tridimensionais associando a engenharia, a biomecânica e a 
antropometria, uma nova variedade de fenômenos pode vir a ser investigadas como procedimentos diagnósticos, a construção de 
próteses ou a simples confecção de uma roupa. Cabe a nós, profissionais da área, ou de qualquer área, sempre estarmos em 
sintonia com o desenvolvimento tecnológico e sempre na atualização de novos procedimentos e técnicas. 
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Material Complementar 
Leitura 
Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. Um Livro de 
Consulta e Referência para Projetos 
Autor: Julius Panero e Martin Zelnik 
Editora : Gustavo Gili - GG 
Sinopse : o estudo das medidas do corpo humano em base comparativa é 
conhecido como antropometria. Sua aplicação ao projeto se dá por meio 
da interface, ou adequação física, entre o corpo humano e os vários 
elementos que compõem os espaços interiores. Dimensionamento 
Humano para Espaços Interiores é o primeiro e mais completo livro de 
referência, baseado na antropometria, para padrões de projeto e design, 
dirigido a todos profissionais envolvidos com o planejamento físico e 
detalhamento de interiores, incluindo designers de interiores, arquitetos, 
desenhistas industriais e de móveis, construtores e estudantes de design 
ou arquitetura. O uso dos dados antropométricos, embora não substitua 
um bom projeto ou uma análise crítica por parte do profissional, deve ser 
visto como uma das muitas ferramentas do processo de projeto. 
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REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Lesões por esforços repetitivos – LER e Distúrbios Osteomusculares Relacionado ao Trabalho - 
DORT . Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 
__________ Ministério do Trabalho. Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978: Aprova as normas regulamentadoras que consolidam 
as leis do trabalho, relativas à segurança e medicina do Trabalho. Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17): Ergonomia . Diário 
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 1978. Disponível em: < http://trabalho.gov.br/images 
/Documentos/SST/NR/NR17.pdf > Acesso em: 22 julho 2017. 
__________ Ministério do Trabalho. Manual de aplicação da Norma Regulamentadora n. 17. 2. ed. Brasília: MTE, SIT, 2002. 101 p. 
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática . Tradução por Itiro Iida. São Paulo: E. Blücher, 2004. 137 p. 
JARUFE, M. S. S. Ergonomia no projeto e na produção . Espírito Santo: UFES, [s.d.]. Disponível em: <http://www3.ceunes.ufes.br 
/downloads/2/manueljarufe-MiApostila%20Manuel%20-%20 Ergonomia%20Eng%20Prod%202010.pdf>. Acesso em: 21 jul. 
2017. [Apostila]. 
FALZON, P. Ergonomia . 02. ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2012. 
IIDA, I. Ergonomia : projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 
KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia : Adaptando o trabalho ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 
2004. 328 p. 
MÁSCULO, F. S.; VIDAL, M. C. Ergonomia : Trabalho adequado e eficiente. Rio de Janeiro: Elsevier Ltda, 2011. 
SANTOS, M. H. R. et al. Análise de Postura e Carga através dos métodos OWAS e NIOSH em uma fábrica de sorvetes no Sul do 
Brasil, XXXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção , Salvador, BA, 2013. Disponível em: < http://www.abepro.org.br 
/biblioteca/enegep2013_tn_ sto_180_027_22719.pdf >. Acesso em: 17 ago. 2018. 
SANTOS, N.; FIALHO F. A. P. Manual de Análise Ergonômica do Trabalho . Curitiba: Gêneses, 1997. 
SILVA, J. C. P. DA.; PASCHOARELLI, L. C. A evolução histórica da ergonomia no mundo e seus pioneiros . São Paulo: Cultura 
Acadêmica, 2010. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
1. Em: <http://segurancanotrabalho.eng.br/ergonomia/11.pdf> . Acesso em: 22 ago. 2018. 
2 Em: <http://www.victordobrasil.com.br/site/index.php/pt-BR/virtuemart-categories/ seguran%C3%A7a-do-trabalho/vc824- 
decibel%C3%ADmetro-digital-detail> . Acesso em: 17 ago. 2018. 
3 Em: < http://www.fluke.com/fluke/brpt/ferramentas-de-alinhamento-a-laser-e-medidores-de-vibracao/Fluke- 
810.htm?PID=56137 >. Acesso em: 15 ago. 2018. 
4 Em: < http://www.victordobrasil.com.br/site/index.php/pt-BR/virtuemart-categories/ seguran%C3%A7a-do- 
trabalho/vc1010a-lux%C3%ADmetro-digital-detail >. Acesso em: 17 ago. 2018. 
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APROFUNDANDO 
Análise Ergonômica do Trabalho ou Laudo Ergonômico? 
Como aprofundamento, iremos fazer uma análise sobre Análise Ergonômica do Trabalho e Laudo Ergonômico. Qual a diferença? 
Ambas as denominações são comuns no meio empresarial e causam, inclusive, confusões entre alguns profissionais que atuam na 
área. Começaremos por algumas constatações de nossa vivência prática. 
A palavra “ Laudo ” denota resposta a um conjunto de questionamentos ou itens de conformidade ao qual se deve apresentar uma 
investigação e resposta (seja de solução ou de opinião). Nesse sentido, teríamos no Laudo Ergonômico um documento que 
responde todas as questões ergonômicas relativas à uma situação de trabalho. Em partes, pois na prática não é o que se observa 
habitualmente. 
Um “ laudo ” geralmente é solicitado mediante uma solicitação do auditor fiscal do trabalho, quando encontrada alguma 
irregularidade, alguma situação de não conformidade. Aproxima-se mais do sentido de perícia. 
O laudo ergonômico tem por objetivo analisar as condições de trabalho dos setores administrativos e produtivos da empresa, ou 
mesmo de um estabelecimento particular como uma residência, sob os aspectos da Ergonomia e das condições Ambientais, 
visando fornecer subsídios para a empresa, ou para o solicitante, para implementar mudançasem sua organização e método de 
trabalho, no sentido de diminuir os riscos da ocorrência de acidentes e moléstias do trabalho. 
Obviamente que sempre que um laudo é solicitado espera-se respostas a todos os itens observados, mas não necessariamente 
todos os itens que circundam uma situação de trabalho, atributos da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). 
O termo Análise Ergonômica do Trabalho ou Estudo Ergonômico demanda maior aprofundamento nas questões gerais dos postos ou 
situações de trabalho. Em tese, é o estudo das condições de trabalho que se precisa efetivar para atendimento à NR 17. 
Esse tipo de análise tem suas raízes nas escolas francesas e belga e compreende basicamente as etapas de: 
Análise da demanda - entendimento daquilo que se pretende com o estudo, o alcance da ação. Em geral nesta etapa, 
analisam-se os dados de afastamentos, doenças ocupacionais, queixas, jornada, análise do perfil da população trabalhadora 
entre outros; 
Análise da tarefa - a análise da tarefa, também conhecida por trabalho prescrito, é o estudo daquilo que a empresa projeta 
como ideal na situação de trabalho, incluindo suas normas e regras. Por meio desta análise avalia-se, por exemplo, as normas 
de produção, tempos de ciclo, indicadores de ruído, iluminação, temperatura, entre outros fatores. Em resumo, se avalia as 
condições oferecidas pela empresa aos trabalhadores; 
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Análise da atividade - ponto central da análise ergonômica busca compreender o trabalho como acontece de forma prática e 
recebe a denominação de trabalho real. Quanto maior o distanciamento entre tarefa e atividade, em geral maiores os custos 
e sofrimentos no trabalho. Nesta etapa, deve-se além de entender os riscos ergonômicos, qualificá-los e quantificá-los, 
conferindo um correto diagnóstico ergonômico; 
Caderno de recomendações (encargos) - como fase final do estudo projeta-se o caderno de recomendações, que 
compreende o plano de ação para correções das situações anormais verificadas. É de suma importância atribuir um plano 
real, dentro das condições prioritárias de mudança e que traga benefícios efetivos e progressivos. 
A AET tem como objetivo rastrear, observar, avaliar e analisar o profissional em seu real posto de trabalho e verificar as relações 
existentes entre demandas de doenças, acidentes e produtividade com as condições de trabalho, com as interfaces, com os 
sistemas e com a organização do trabalho. 
Existem muitas formas e modelos de laudo ergonômico ou análise ergonômica do trabalho. Entretanto, a melhor maneira de 
promover transformações no ambiente de trabalho é compreendê-lo em sua essência e trazer para junto do estudo os 
trabalhadores, que são aqueles que conhecem profundamente as situações de trabalho e podem contribuir de maneira grandiosa 
para a construção de estudos de qualidade. 
O Laudo Ergonômico é geralmente um documento emitido como resposta à algumas ou diversas das questões ergonômicas 
relativas à uma condição específica de trabalho em um determinado posto de trabalho. Certamente que um laudo ergonômico é 
solicitado para que um conjunto de respostas seja dada aos itens analisados, embora não necessariamente a totalidade dos itens 
relacionados à uma situação de trabalho, condição que caracteriza a Análise Ergonômica do Trabalho (AET). 
Fonte: o autor. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Ergonomia. Thiago Vieira Souza; Anna Carolina Bornhausen Nunes; Marco Aurélio Bossetto. 
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DOENÇA OCUPACIONAL E A 
NORMA 
REGULAMENTADORA 17 
Professor : 
Me. Marco Aurélio Bossetto 
Objetivos de aprendizagem 
Conhecer as recomendações e as considerações acerca do trabalho realizado pelo levantamento e transporte manual de 
carga. Apresentar a equação NIOSH e compreender o modelo de cálculo empregado para obtenção do limite de peso 
recomendado. 
Compreender a biomecânica e os seus principais fatores. Apresentar o método Ovako Working Posture Analysing System 
(OWAS) com o intuito de avaliar a postura correta nos diferentes ambientes de trabalho. 
Definir posto de trabalho. Apresentar o método Rapid Upper Limb Assessment (RULA), como ferramenta de avaliação dos 
postos de trabalho. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
O Levantamento e Transporte Manual de Carga e a Equação NIOSH 
A Postura e o Método OWAS 
O Posto de trabalho e o Método RULA 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), 
Aqui, trataremos de três assuntos importantes para garantir a qualidade de vida e saúde dos trabalhadores, bem como para 
manter a produtividade de uma empresa. Inicialmente conversaremos sobre o levantamento e transporte manual de cargas, tema, 
este, bastante corriqueiro nas diversas profissões. 
Podemos nos deparar com cargas no setor da construção civil, transporte, saúde, indústrias e, até mesmo, no campo – pecuária. E 
de que modo este levantamento e transporte deve ser desenvolvido sem que haja prejuízos à saúde física do trabalhador, 
assegurando o pleno funcionamento humano em seu local de trabalho? Existem técnicas de levantamento e transporte? Sim, 
existem e esses será um dos temas que trataremos neste estudo. 
A seguir, apresentaremos a você um outro tema muito relevante que vem a ser a postura dos trabalhadores. Em qualquer setor 
que o funcionário atue, ele fará uso de seu corpo como um meio de desenvolver suas atividades laborais. E uma das estruturas que 
mais se compromete é a coluna, nossa base de sustentação, equilíbrio e apoio. Atividades desenvolvidas exigem do trabalhador a 
adoção de uma postura correta. Daí a importância de trazermos esse tema para estudo. Do mesmo modo que quantificamos o 
levantamento manual com o método NIOSH, para avaliarmos a sobrecarga ou não, há um método para realizar esta “cobrança” 
sobre o sistemamusculoesquelético do trabalhador: o Método OWAS, que analisa as posturas de trabalho que se apresentam 
inadequadas, identifica as posturas mais prejudiciais e ainda identifica as regiões que são mais atingidas. 
Contudo, para desenvolver as atividades laborais fazemos uso de um posto de trabalho, certo? Então, trataremos do posto de 
trabalho e do Método RULA, que é uma adaptação do método OWAS, com algumas outras variáveis: força, repetição e amplitude 
do movimento articular. 
Pronto(a) para começar? Então juntos vamos juntos conhecer melhor todos esses temas! Bom estudo! 
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DOENÇA OCUPACIONAL 
RELACIONADA COM A ERGONOMIA 
Nesse encontro, abordaremos as principais lesões e distúrbios referente aos esforços repetitivos relacionados ao trabalho. 
Conforme o Ministério da Saúde (BRASIL, 2001), atualmente, as expressões de desgaste de estruturas do sistema 
musculoesquelético atingem várias categorias profissionais e têm várias denominações, entre as quais, podem ser citadas as 
Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), adotadas pelo Ministério 
da Saúde (MS) e pelo Ministério da Previdência Social (MPAS). A alta prevalência de LER/DORT tem sido explicada por 
transformações do trabalho e das empresas, cuja organização tem se caracterizado pelo estabelecimento de metas e 
produtividade, considerando suas necessidades, particularmente de qualidade dos produtos e serviços e aumento da 
competitividade de mercado, sem levar em conta os trabalhadores e seus limites físicos e psicossociais. 
Exige-se a adequação dos trabalhadores às características organizacionais das empresas, pautadas por intensificação do trabalho, 
aumento real das jornadas e prescrição rígida de procedimentos, impossibilitando manifestações de criatividade e flexibilidade. 
LER e DORT 
A LER é a sigla utilizada para “Lesões por Esforços Repetitivos” representada por um grupo de afecções do sistema 
musculoesquelético, as quais apresentam manifestações clínicas distintas variando em intensidade. 
A DORT se refere à sigla para “Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho” e segundo a Sociedade Brasileira de 
Reumatologia (2016, on-line)1 foi introduzida para substituir a sigla LER, devido a duas razões: 
a. Devido a maioria dos trabalhadores com sintomas no sistema musculoesquelético não apresentar evidência de lesão em 
nenhuma estrutura. 
b. Além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), outros tipos de sobrecargas no trabalho podem ser lesivos para o 
trabalhador, tais como: 
Sobrecarga estática (uso de contração muscular por tempos prolongados para manutenção de postura). 
Excesso de força aplicada para execução de tarefas. 
Uso de equipamentos que transmitam vibração excessiva. 
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Trabalhos realizados com posturas inadequadas. 
FORMAS DE OCORRÊNCIA DE LER E DORT 
De uma forma geral, ambos são danos decorrentes do emprego excessivo, de movimentos e esforços impostos ao sistema 
musculoesquelético, sem a devida falta de tempo para recuperação. Apresentam como característica a ocorrência de vários 
sintomas, concomitantes ou não, sendo que o seu aparecimento pode ocorrer sem apresentar sintomas específicos, ocorrendo, 
principalmente, nos membros superiores. 
Os diversos estudos e pesquisas envolvendo as mais variadas atividades laborais comprovam que, de acordo com as condições a 
que estas atividades estão expostas, possibilitam o surgimento e/ou agravamento de quadros relacionados à LER/DORT. 
Estas atividades laborais podem ser identificadas por meio dos seguintes trabalhadores: 
Soldadores de estaleiros. 
Trabalhadores industriais expostos a atividades com alta repetitividade e força. 
Trabalhadores de linhas de montagem de embalagens. 
Trabalhadores de abatedouros. 
Empacotadores. 
Digitadores. 
Montadores de componentes eletrônicos. 
Trabalhadores do setor de investimentos etc. 
Não apenas os fatores mecânicos, mas também outros estão envolvidos, como, por exemplo, os fatores sociais, familiares, 
econômicos, bem como, os graus de insatisfação no trabalho, depressão, ansiedade, problemas pessoais ou outros, o que torna 
questionável o diagnóstico de LER ou DORT em muitos trabalhadores. 
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2001), a ocorrência de LER/ DORT em um grande número de pessoas, em 
diferentes países e em atividades consideradas leves, gerou uma mudança no conceito tradicional de que o trabalho pesado, 
envolvendo esforço físico, é mais desgastante do que o trabalho leve. 
Em relação aos casos de LER/DORT no Brasil, foram inicialmente descritos como tenossinovites ocupacionais. Porém, na área 
social, principalmente na década de 80, os sindicatos dos trabalhadores de processamento de dados iniciaram uma luta pelo 
enquadramento da tenossinovite como doença do trabalho. 
Tenossinovite é o termo utilizado usualmente para definir uma inflamação da membrana que recobre o 
tendão, tendo a dupla função de lubrificação e nutrição, no seu interior é que ocorre o deslizamento dos 
tendões, quando da execução de qualquer movimento. 
Fonte: o autor. 
Em relação aos casos de LER/DORT, é importante verificar os inúmeros fatores de risco envolvidos direta ou indiretamente, sendo 
que os fatores de risco não são essencialmente as causas diretas de LER/DORT, mas podem causar respostas que produzem as 
lesões ou os distúrbios. 
Outro importante fator é em relação à interação que ocorre entre os fatores de risco, os quais não são independentes, por isso 
devem sempre ser analisados de forma integrada, envolvendo aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de 
organização do trabalho. Como exemplo, são citados os fatores organizacionais, como carga de trabalho e pausas para descanso, 
que podem controlar fatores de risco em relação à frequência e à intensidade. 
Já em relação aos fatores físicos de risco não organizacionais, destacam-se quatro elementos, conforme o Quadro 1. 
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Quadro 1 – Fatores físicos de risco não organizados 
Fonte: Brasil (2001, on-line). 
GRUPOS DE FATORES DE RISCO PARA LER E DORT 
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2001), os grupos de fatores de risco para LER/DORT podem ser relacionados com: 
O posto de trabalho – embora as dimensões do posto de trabalho não causem distúrbios musculoesqueléticos por si, elas 
podem forçar o trabalhador a adotar posturas, a suportar certas cargas e a se comportar de forma a causar ou agravar as 
afecções musculoesqueléticas. Como exemplo, podemos citar: mouse com fio curto demais, obrigando o trabalhador a 
manter o tronco para frente sem encosto e o membro superior estendido; reflexos no monitor que atrapalham a visão, o que 
obriga o trabalhador a permanecer em determinada postura do corpo e da cabeça para vencer essa dificuldade. 
A exposição a vibrações – as exposições a vibrações de corpo inteiro, ou do membro superior, podem causar efeitos 
vasculares, musculares e neurológicos. 
A exposição ao frio – pode ter efeito direto sobre o tecido exposto e indireto pelo uso de equipamentos de proteção 
individual contra baixas temperaturas, como, por exemplo, luvas. 
A exposição a ruído elevado – entre outros efeitos, pode produzir mudançasde comportamento. 
A pressão mecânica localizada – a pressão mecânica provocada pelo contato físico de cantos retos ou pontiagudos de 
objetos. Ferramentas e móveis com tecidos moles de segmentos anatômicos e trajetos nervosos ocasionam compressões de 
estruturas moles do sistema musculoesquelético. 
As posturas – podem causar afecções musculoesqueléticas, possuem três características, que podem estar presentes 
simultaneamente. 
A carga estática – está presente quando um membro é mantido numa posição que vai contra a gravidade. Nesses casos, a 
atividade muscular não pode se reverter à zero (esforço estático). 
A invariabilidade da tarefa – implica monotonia fisiológica e/ou psicológica. Assim, a carga mecânica fica restrita a um ou a 
poucos segmentos corpóreos, amplificando o risco potencial. 
As exigências cognitivas – podem ter um papel no surgimento das lesões e dos distúrbios, seja causando um aumento da 
tensão muscular, seja causando uma reação mais generalizada de estresse. 
Os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho – são as percepções subjetivas que o trabalhador tem dos fatores de 
organização do trabalho. 
LESÕES PROVENIENTES DO LER E DORT 
a. Tenossinovite ou “dedo em gatilho” – ocorre nos tendões flexores superficiais dos quirodáctilos, geralmente na região da 
cabeça do metacarpo, que contém uma polia contensora. Um espessamento no tendão o leva a ficar encarcerado em flexão. 
b. Tenossinovite de DeQuervain – ocorre nos tendões abdutores longos e extensor curto do polegar, como é possível 
observar na figura a seguir. 
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Figura 1 – Tendinite de DeQuervain 
Fonte: Pinheiro (2016, on-line)2. 
c. Epicondilite lateral (“cotovelo de tenista”) – decorre do envolvimento da origem dos tendões extensores do carpo. 
d. Síndrome do túnel do carpo – na face ventral do punho, o nervo mediano e os tendões flexores dos dedos atravessam um 
túnel formado, posteriormente, pelos ossos do carpo e, anteriormente, pelo ligamento volar do carpo. 
DOENÇA OCUPACIONAL X DOENÇA DO TRABALHO 
A doença ocupacional , ou doença profissional , é desenvolvida pela prática do trabalho de uma atividade específica e constante, de 
acordo com uma relação criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Previdência Social. Como, exemplo, podemos citar 
duas doenças graves, passíveis de serem consideradas por esses órgãos como doença ocupacional: 
Saturnismo, que é a intoxicação causada por chumbo. 
Silicose, ocasionada pela inalação de finas partículas de sílica. 
A lei sobre doença ocupacional ou profissional encontra-se no artigo 20 da lei n. 
8.213 de 24 de julho de 1991. 
Existem outros tipos de doenças relacionadas ao ocupacional, e qualquer uma delas, adquiridas por meio de agentes nocivos como 
venenos, radiação, meios físicos, biológicos ou químicos, são amparadas pela lei. Por outro lado, se os agentes nocivos estão além 
do nível tolerado e o trabalhador é exposto sem proteção adequada, não é considerada doença ocupacional. 
A doença do trabalho é aquela adquirida ou ocasionada por condições especiais de acordo como o trabalho que é feito, 
relacionando-se diretamente ao trabalho exercido de forma constante. Como exemplo, podemos citar a disacusia — o mesmo que 
surdez —, causada pelo trabalho devido a ruídos extremos no local. 
A lei que rege este tipo de doença relacionada com o trabalho está no o inciso II do art. 20 da lei n. 8.213 de 24 de julho de 1991. 
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GINÁSTICA LABORAL 
A necessidade da prática de exercícios físicos no local de trabalho remonta a Revolução Industrial (Inglaterra, século XVIII). A 
partir desta época, o número de funcionários com Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao 
Trabalho (L.E.R./D.O.R.T.) aumentou consideravelmente. O advento de novos processos de produção trouxe, em seu bojo, 
mudanças consideráveis no ambiente de trabalho. Mais recentemente, a Era da Informática acentuou estas mudanças e catalisou 
suas consequências. Os “Tempos Modernos” impuseram uma nova rotina aos operários, que, geralmente, têm uma vida sedentária, 
passando muitas horas na mesma posição e quase sempre repetindo movimentos milhares de vezes por dia (IIDA, 2005). 
Estatísticas atuais apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submetidos a tratamento em razão de dores 
provocadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações competitivas. Surgiu, então, a necessidade da 
criação de atividades que atuem direta e especificamente na prevenção de doenças nos sistemas muscular e nervoso dos 
trabalhadores. A crescente preocupação das empresas com a saúde e desempenho de seus funcionários faz da Ginástica Laboral 
uma ótima oportunidade de trabalho o para Profissional de Educação Física (FALZON, 2012). 
Os primeiros registros da prática de Ginástica Laboral são de 1925. Neste ano, na Polônia, operários se exercitavam com uma 
pausa adaptada a cada ocupação particular. Alguns anos depois, esta ginástica foi introduzida na Holanda e na Rússia. No início da 
década de 60, ela começou a ser praticada na Alemanha, Suécia, Bélgica e Japão. Os Estados Unidos adotaram a Ginástica Laboral 
em 1968. Os norte-americanos criaram a International Management Review, uma das mais significativas avaliações sobre a saúde 
do trabalhador pelo exercício físico. Ainda nesta época, a NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, envolveu 259 voluntários 
numa pesquisa, que obteve resultados significativos. 
No Brasil, as primeiras manifestações de atividades físicas, entre funcionários, foram registradas em 1901, mas a Ginástica Laboral 
teve sua proposta inicial publicada em 1973. Algumas empresas começaram a investir em empreendimentos com opções de lazer e 
esporte para os seus funcionários, como a Fábrica de Tecido Bangu, a pioneira e o Banco do Brasil, com a posterior criação da 
Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB). 
Já no início da década de 70, a Federação de Estabelecimento de Ensino Superior (FEEVALE), em Novo Hamburgo (RS), por meio 
da Escola de Educação Física, publicou uma proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas, Educação Física 
Compensatória e recreação. Em 1979, a mesma entidade, em convênio com o SESI (Serviço Social da Indústria), elaborou e 
executou o projeto de Ginástica Laboral. Em 1999, a Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul criou 
o curso que visa preparar alunos e profissionais para esta área de atuação (SILVA; PASCHOARELLI, 2010). 
TIPOS DE GINÁSTICA LABORAL 
Existem três tipos de Ginástica Laboral: a Preparatória, Compensatória e a de Relaxamento. 
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1. A Ginástica Preparatória é realizada antes ou logo nas primeiras horas do início do trabalho. Na maioria das vezes, não é 
possível implantar em todos os setores antes de iniciar a jornada, mas logo no seu início, e isso não descaracteriza como 
preparatória. Ela é constituída de aquecimentos e ou alongamentos específicos para determinadas estruturas exigidas. O 
objetivo é aumentar a circulação sanguínea, lubrificar e aumentar a viscosidade das articulações e tendões. Geralmente tem 
duração de 5 a 10 minutos. 
2. A Ginástica Compensatória é realizada no meio da jornada de trabalho, como uma pausa ativa para executar exercícios 
específicos de compensação. Praticada junto às máquinas, mesas do escritório e, eventualmente, no refeitório ou em espaço 
livre, utilizando exercícios de descontração muscular e relaxamento, visando diminuir a fadiga e prevenir as enfermidades 
profissionais crônicas. 
3. A de Relaxamento , realizada ao final da jornada de trabalho, tem como principal objetivo o alivio de tensões e diminuição do 
estresse,onde são feitas automassagens, exercícios respiratórios, alongamentos e meditação. 
As classificações da ginástica laboral também podem ser feitas por meio dos objetivos principais dos exercícios, como (KROEMER; 
GRANDJEAN, 2004): 
Ginástica corretiva/postural: relacionada ao equilíbrio entre as musculaturas agonista e antagonista, envolvendo 
alongamento e fortalecimento de musculaturas em pouco uso. Tem a duração média de dez minutos, podendo ser realizada 
todos os dias ou três vezes por semana. 
Ginástica de compensação: objetiva a prevenção de adaptações e compensações posturais. São realizados exercícios 
simétricos e alongamentos por até dez minutos. 
Ginástica terapêutica: objetiva o tratamento de distúrbios, patologias e alterações posturais, conforme as principais 
queixas. Necessita de um local apropriado e tem a duração média de trinta minutos. 
Ginástica de manutenção/conservação: programa onde se busca manter os resultados decorrentes de um trabalho de 
condicionamento físico, após alcançar o equilíbrio muscular e as correções necessárias. Necessita de uma sala especial para 
o treinamento, utilizando o tempo de folga, com duração média entre quarenta e cinco e noventa minutos. 
BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL 
Confira, ponto a ponto, as melhorias que a ginástica laboral proporciona. 
Aumenta a disposição e o ânimo para o trabalho. 
Promove a socialização e a integração entre as pessoas, favorecendo o relacionamento social e o trabalho em equipe. 
Melhora da autoestima e da autoimagem. 
Combate às tensões emocionais (estresse, depressão, ansiedade). 
Reduz índices de sedentarismo. 
Melhora flexibilidade, força, coordenação, agilidade e resistência, promovendo maior mobilidade e melhor postura. 
Reduz a sensação de fadiga muscular. 
Aumenta a consciência corporal. 
Minimiza os vícios posturais. 
Contribui para maior eficiência no trabalho. 
Promove o combate e a prevenção das doenças ocupacionais (LER/DORT). 
Melhora a atenção e a concentração nas atividades desempenhadas, reduzindo os riscos de acidentes de trabalho. 
PROGRAMA BÁSICO DE GINÁSTICA LABORAL 
Há vários estudos que mostram os benefícios da ginástica laboral, dentre eles, destacam- se o alívio das dores corporais, a 
diminuição dos casos de LER/DORT (L.E.R - Lesão por Esforço Repetitivo e D.O.R.T - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao 
Trabalho), além do alívio do estresse, melhora da postura, da saúde e, consequentemente, da produtividade. Segue alguns 
exemplos: 
Alongamento da panturrilha: apoie as mãos na cadeira e incline o corpo para frente e mova o quadril também para frente, 
fazendo a perna de trás se esticar mais. Sinta o alongamento na panturrilha da perna de trás e segure por 15 a 30 segundos. 
Alongamento MMSS (Membros Superiores): apoie as mãos no encosto da cadeira, flexione levemente os joelhos, estenda 
os braços e pressione lentamente o tronco para baixo, por 15 a 30 segundos. 
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Alongamento de quadríceps e quadril: em pé, apoie uma das mãos na cadeira e flexione o joelho, segurando o tornozelo 
com as mãos. Tente aproximar ao máximo o calcanhar das nádegas. Mantenha por 15 a 30 segundos a posição. 
Rotação da coluna sentada: sentado na cadeira, com as pernas levemente afastadas, a coluna bem ereta e o peito aberto. 
Inspire e, na expiração, rode o tronco para a direita. Retorne ao centro e execute o mesmo movimento para o outro lado. 
Segure de 15 a 30 segundos. 
Alongamento de posteriores das coxas: sentado na parte da frente da cadeira, incline o tronco à frente sobre a perna 
estendida. Tente alcançar a ponta do pé, para sentir mais o alongamento na parte posterior da coxa. 
Exercício para alongar o pescoço: em pé, pernas afastadas e coluna ereta. Com a mão direita segure a cabeça, 
empurrando-a em direção ao ombro direito. Fique nessa posição entre 15 a 30 segundos e retorne. Repita do outro lado. 
Manter os ombros relaxados. 
Alongamento dos flexores do antebraço e punho: estenda um braço a frente com a palma da mão virada para frente. Com a 
outra mão, puxe suavemente os dedos para trás, até sentir o alongamento na região anterior do punho. 
Alongamento dos extensores do antebraço e punho: estenda um braço a frente e com a palma da mão virada para baixo. 
Com a outra mão pressione suavemente o dorso da mão para baixo, até sentir o alongamento do antebraço e punho. 
Alongamento das costas: sentado em uma cadeira com os pés apoiados no chão. Curve-se, lentamente, para frente e para baixo. 
Relaxe bem os ombros, braços, cabeça e costas. Fique na posição por 15 a 30 segundos para relaxar. 
É uma atividade física orientada e, previamente, planejada conforme o público e o tipo de ambiente. A 
ginástica laboral utiliza exercícios respiratórios, de força, flexibilidade isométricos, isotônicos, 
alongamentos, além de dinâmicas de integração, recreação e até massagem. Faça sempre atividades físicas 
sob orientação de profissional especializado, nesse caso, Profissional de Educação Física. 
Fonte: o autor. 
NORMA 
REGULAMENTADORA NR-17 
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O objetivo é apresentar, na íntegra, a NR 17, atualizada do ano de 2013. É importante destacar que constantemente ocorrem 
alterações na legislação na área de segurança do trabalho, o que torna necessário estar sempre atento a estas mudanças. 
Quadro 2 - NR-17 
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adap- tação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho 
eficiente. 
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, trans- porte e descarga de materiais, ao 
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. 
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisioló- gicas dos trabalhadores, cabe ao 
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme 
estabele- cido nesta Norma Regulamentadora. 
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora: 
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só 
trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga. 
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de 
forma descontínua, o transporte manual de cargas. 
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos. 
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um tra- balhador cujo peso seja suscetível de 
comprometer sua saúde ou sua segurança. 
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou 
instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir 
acidentes. 
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados meios técnicos apropriados. 
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas 
cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. 
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vago- netes sobre trilhos, carros de mão ou 
qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja 
compatível com sua capacidade de força e não comprometaa sua saúde ou a sua segurança. 
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de 
forma que o esforço físico realizado pelo traba- lhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde 
ou a sua segurança. 
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho. 
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de tra- balho deve ser planejado ou adaptado 
para esta posição. 
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem 
proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos 
mínimos: 
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de ativida- de, com a distância requerida dos 
olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; 
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; 
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c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. 
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisi- tos estabelecidos no subitem 17.3.2, os 
pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem 
como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do 
trabalho a ser executado. 
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes re- quisitos mínimos de conforto: 
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; 
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; 
c) borda frontal arredondada; 
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. 
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, 
poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. 
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em 
locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. 
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho. 
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar ade- quados às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilogra- fia ou mecanografia deve: 
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado propor- cionando boa postura, visualização e 
operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual; 
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de 
qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. 
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com termi- nais de vídeo devem observar o 
seguinte: 
a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a 
contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; 
b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajus- tá-lo de acordo com as tarefas a serem 
executadas; 
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e 
olho-documento sejam aproximadamente iguais; 
d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. 
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com termi- nais de vídeo forem utilizados 
eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e 
levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho. 
17.5. Condições ambientais de trabalho. 
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à 
natureza do trabalho a ser executado. 
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais 
como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são 
recomendadas as seguintes condições de conforto: 
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira regis- trada no INMETRO; 
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b) índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte) e 23°C (vinte e três graus centígrados); 
c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; 
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. 
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído 
determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador. 
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou ar- tificial, geral ou suplementar, apropriada 
à natureza da atividade. 
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. 
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, 
sombras e contrastes excessivos. 
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias 
estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. 
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se 
realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do 
ângulo de incidência. 
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75 
m (setenta e cinco centímetros) do piso. 
17.6. Organização do trabalho. 
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do 
trabalho a ser executado. 
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: 
a) as normas de produção; 
b) o modo operatório; 
c) a exigência de tempo; 
d) a determinação do conteúdo de tempo; 
e) o ritmo de trabalho; 
f) ) o conteúdo das tarefas. 
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores 
e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: 
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve 
levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; 
b) devem ser incluídas pausas para descanso; 
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou supe- rior a 15 (quinze) dias, a exigência de 
produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. 
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o dispos- to em convenções e acordos coletivos de 
trabalho, observar o seguinte: 
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhado- res envolvidos nas atividades de digitação, 
baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de 
qualquer espécie; 
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8.000 porhora trabalhada, sendo 
considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; 
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c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no 
período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da 
Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; 
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não 
deduzidos da jornada normal de trabalho; 
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de 
produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea “b” e ser 
ampliada progressivamente. 
Fonte: adaptado de Brasil (2002, p. 10). 
ANEXO 1 – TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT 
Esta Norma objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes mínimas para adequação das condições de trabalho dos operadores de 
checkout, visando à prevenção dos problemas de saúde e segurança relacionados ao trabalho dos empregadores que desenvolvam 
atividade comercial, utilizando sistema de autosserviço e checkout, como supermercados, hipermercados e comércio atacadista, 
estabelecendo parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos 
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, incluindo os aspectos 
relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do 
posto de trabalho e à própria organização do trabalho. 
ANEXO 2 – TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/ 
TELEMARKETING 
Para combater algumas regras absurdas que eram impostas ao trabalhador(a) em telemarketing, foi travada uma luta para aprovar 
este anexo à Norma Regulamentadora 17 e, assim, impedir abusos contra os Operadores(as) em Telemarketing. Os Dirigentes do 
Sindicato participaram da escrita do Anexo II da NR 17, que entrou em vigor em 2007. 
Ele prevê uma serie de novas regras no ambiente de trabalho e extermina algumas regras absurdas, que antes eram impostas ao 
trabalhador(a) em telemarketing. Com o Anexo II, o Operador de Telemarketing tem dois intervalos de 10 minutos cada, sendo 
inclusos na jornada de 6h e mais uma pausa de 20 minutos para alimentação e repouso, como previsto no Artigo 71 da CLT. 
A norma também estabelece o rompimento de regras abusivas que eram impostas aos operadores(as) com a chamada “pausa 
banheiro”, que obrigava o trabalhador(a) a fazer suas necessidades em um período previamente estabelecido, estipulado em 5 
minutos. 
O item 3 do Anexo II da NR 17 - Equipamentos dos Postos de Trabalho, determina que a empresa tem que fornecer equipamentos 
(headset) gratuitos, individuais e garantir a correta higienização e as condições operacionais recomendadas pelos fabricantes, bem 
como a manutenção continua de todos os equipamentos. As Condições de trabalho não podem ser inadequadas em nenhuma 
hipótese. 
A Norma Regulamentadora 17 apresenta uma série de determinações que visam proteger o trabalhador no ambiente de trabalho. 
Ela define as condições adequadas para vários quesitos, que devem ser obrigatoriamente obedecidas pelos patrões. As condições 
do ambiente de trabalho estão entre esses quesitos. 
Essa aula permitiu analisar a NR 17 e seus dois respectivos anexos, tornando evidente a necessidade de inúmeras leituras, pois é 
uma NR que apresenta uma interdisciplinaridade muito explícita com as demais NRs, por isso, apresenta itens relevantes em 
relação às condições ambientais de trabalho. 
Avançar 
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ATIVIDADES 
1. Os estudos biomecânicos tratam do tema: levantamento e transporte manual de cargas. Acerca do tema, marque a alternativa 
correta: 
a) Para o trabalhador realizar o transporte manual de cargas, partes do corpo, ou todo ele, são envolvidas. 
b) O trabalhador que possuir baixa eficiência em seu sistema muscular, pode aumentar o risco de lesões e consequentes 
acidentes de trabalho ou de incidência de doenças profissionais, dependendo da carga a ser deslocada. 
c) Não havendo a possibilidade de mecanizar o levantamento, o transporte pode ser retardado para outro momento. 
d) Mesmo sendo uma carga pequena, o levantamento e transporte não são feitos automaticamente durante o trabalho. 
e) Somente o levantamento manual de cargas é considerado fator de risco para o desenvolvimento de adoecimentos 
ocupacionais nas áreas de trabalho, desconsiderando os carregamentos manuais de cargas excessivas. 
2. A biomecânica ocupacional faz um estudo aprofundo sobre a Postura dos trabalhadores em seus postos de Trabalho. Marque a 
alternativa correta: 
a) Há três momentos onde a postura incorreta pode acarretar em prejuízos ao trabalhador: em trabalhos imóvel que exige por 
longos períodos uma postura parada; trabalhos que obrigam o uso de muita força e trabalhos que exigem posturas 
inconvenientes, por exemplo, o tronco inclinado e torcido. 
b) A coluna vertebral, por não ser composta de discos, possui pouca resistência a forças contrárias ao seu eixo, localizado na 
região lombar. 
c) Mesmo que o levantamento da carga ocorra na posição mais ereta possível, o esforço se distribui de forma desigualitária 
por todas a coluna, ocorrendo uma queda de 20 % na compressão nos discos, em comparação ao levantamento na posição 
curvada. 
d) A boa postura é irrelevante para a realização do trabalho sem desconforto ou estresse. 
e) Os componentes do posto de trabalho não necessitam se adaptar às características anatômicas e fisiológicas dos seres 
humanos. 
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3. O Método RULA é um dos métodos mais tradicionais de avaliação postural. Leia as etapas do método a seguir e informe a 
alternativa correta: 
I) Aplicar de um sistema de pontuação. 
II) Aferir o peso das Cargas levantadas. 
III) Determinar as posturas adotadas no trabalho. 
IV) Aplicar de uma escala de níveis de ação. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Somente a alternativa I está correta. 
b) Somente as alternativas I, III e IV estão corretas. 
c) Somente as alternativas II e III estão corretas. 
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores estão corretas. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
A ergonomia é conhecida como o estudo da relação entre o homem e o trabalho, propiciando ao indivíduo o conforto adequado e 
os métodos de prevenção de acidentes e de patologias especificas para cada tipo de atividade executada. Postura incorretas e as 
lesões por esforços repetitivos, com o passar do tempo, causam inúmeros danos que afetam e comprometem a saúde do 
trabalhador, impossibilitando, em certos momentos, que o trabalhador continue atuando na mesma função, em decorrência, por 
exemplo, de uma deficiência motora. 
Como formade colaborar com essa estrutura, a ergonomia previne a ocorrência de acidentes e doenças do trabalho. Se utilizados 
de forma assertiva, os procedimentos ergonômicos evitam lesões físicas ao indivíduo e colaboram com a diminuição do estresse do 
indivíduo. 
Levantamento e transporte de cargas, associados a outros ambientes do trabalho, como a iluminação, o nível de ruídos e a 
temperatura, são os principais causadores dos problemas que afetam, diretamente, a saúde dos funcionários de uma empresa. 
Nestes, a ergonomia também ajuda a prevenir o surgimento de enfermidades, tornando cada vez mais eficiente os procedimentos 
de controle e de regulação das condições adequadas de trabalho. 
O uso dos métodos de avaliação dos postos de trabalho, associado a posturas adotadas pelo trabalhador, podem eliminar os riscos 
que afetam a saúde do trabalhador, ou seja, a utilização dos métodos ergonômicos resulta para as empresas uma diminuição das 
despesas com possíveis indenizações, quando não há condições adequadas de trabalho, causando nos trabalhadores algum tipo de 
incapacidade física que o impossibilite de exercer suas atividades diárias. Os Métodos NIOSH, RULA E OWAS proporcionam a 
adequação postural dos trabalhadores às condições ajustadas no trabalho, colhendo frutos satisfatórios e uma maior eficiência 
produtiva. 
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Material Complementar 
Leitura 
Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem 
Autor: Etienne Grandjean, Karl H. E. Kroemer 
Editora: Bookman 
Sinopse : este livro se concentra nas bases da ergonomia com ênfase 
especial nos dados fisiológicos, acompanhados de muitas recomendações 
práticas. Os temas abordados incluem tópicos bastante atuais, como 
“queixas de dores nos costas e uso de cadeiras adequadas ao trabalho, 
teclados”, “fisiologia da leitura” e “estresse do trabalho”, os quais se 
relacionam diretamente ao maior uso do computador em nossos dias. O 
objetivo desta obra é trazer os elementos mais importantes da ergonomia 
de uma forma facilmente inteligível e clara, permitindo aos profissionais 
adequá-la à realidade do seu dia a dia. 
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REFERÊNCIAS 
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as leis do trabalho, relativas à segurança e medicina do Trabalho. Norma Regulamentadora n. 17 (NR 17): Ergonomia. Diário Oficial 
da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 1978. Disponível em: < http://trabalho.gov.br/images/Documentos 
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Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) - Programa de Pós- Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal do Rio Grande 
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ago. 2018. 
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APROFUNDANDO 
Os 10 principais problemas de saúde desenvolvidos no trabalho 
Ao contrário de uma dor de cabeça ou gripe que surge após um período intenso de trabalho, alguns problemas de saúde podem 
estar relacionados ao desempenho da atividade profissional que dão ao trabalhador, do ponto de vista legal, os mesmos direitos de 
um acidente de trabalho. 
De acordo com Eduardo Jesuísno, Médico do Trabalho, para que um problema de saúde seja considerado uma doença ocupacional, 
o trabalho deve ter o vínculo nexo causal, ou seja, causa e efeito específico na situação. 
O médico alerta que certas doenças ocupacionais aparecem de forma silenciosa. "Algumas doenças só aparecem [após] 10 ou 15 
anos de trabalho e acaba fazendo tamanho estrago que, muitas vezes, a pessoa não tem condições de voltar para o trabalho, seja 
pelas limitações decorrentes da própria doença ou por ser o único local que o trabalhador consiga desenvolver atividades e isso 
[retornar para este único local] acabaria agravando a doença", disse. 
Ele informou que pessoas que sofreram alguma doença no trabalho e tiveram que ser afastadas têm o direito de receber até 40% 
do salário base durante o período de afastamento. Para esse benefício, deve-se comprovar a ligação que a doença tem com o 
trabalho através de perícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e ter, no mínimo, 12 anos de contribuição previdenciária. 
Em entrevista ao iBahia, o médico listou as 10 principais doenças que podem ser desenvolvidas no trabalho. Confira abaixo e fique 
atento a possíveis alterações em sua saúde: 
LER/DORT (Lesão por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) 
Provocada por movimentos repetitivos ou por posturas inadequadas, chamadas de posturas antiergonômicas. Deve-se ter cuidado 
no diagnóstico, pois muitas pessoas confundem a LER com uma simples torção ou mau posicionamento em algum movimento. 
Antracnose 
Lesão pulmonar ocasionada por diferentes agentes que são adquiridos nas áreas de carvoarias. A doença pode ser o ponto de 
partida para outros problemas ainda mais graves e afeta, principalmente, os trabalhadores que têm contato direto com a fumaça 
do carvão. 
Bissinose 
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Doença causada pela poeira das fibras de algodão, que afeta principalmente as pessoas que trabalham na indústria algodoeira. 
Surdez temporária ou definitiva 
Quando o trabalhador está exposto em uma área ruídos constante, ele começa a perder a sensibilidade auditiva e isso pode se 
tornar irreversível. A perda auditiva se torna definitiva de forma lenta, silenciosa e prolongada. É mais comum entre operários de 
obras de construção que utilizam equipamentos que emitem ruídos e operadores de telemarketing. 
Dermatose ocupacional 
Pessoas que trabalham com graxa ou óleo mecânico podem desenvolver reações alérgicas crônicas, de forma que a pele cria 
placas. 
Câncer de pele 
Pessoas que trabalham, por exemplo, em lavouras, têm grandes chances de desenvolver o câncer de pele devido à excessiva 
exposição ao sol. A doença é bastante comum no Brasil, mas só pode ser considerada ocupacional se estiver relacionada à 
atividade profissional desenvolvida. Uma pessoa que trabalha em um escritório, sem se expor ao sol, por exemplo, pode ter o 
câncer de pele por outros e não terá assistência do INSS. 
Siderose 
Pessoas que trabalham nas minas de ferro acabam inalando partículas microscópicas de ferro. Estas partículas acabam se alojando 
nos bronquíolos, provocando falta de ar constante. 
Catarata 
Quem trabalha em lugares de altas temperaturas pode desenvolver a perda do cristalino, ocasionando a cegueira. Assim como o 
câncer de pele, a doença atinge uma parcela significativa da população brasileira, principalmente os idosos, e precisa ter relação 
direta com o trabalho para ser considerada ocupacional. 
Doenças por função 
Pessoas que trabalham com alimentos, por exemplo, podem se contaminar pelos produtos orgânicos que são utilizados. 
Doenças psicossociais 
Problemas como depressão, ou de outra ordem emocional, muitas vezes estão associados a carga horária excessiva, a pressão no 
trabalho, ou algum desentendimento na área de trabalho. Elas podem acabar desenvolvendo no trabalhador um desânimo 
prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda. 
Fonte: Revista Proteção (2014, on-line)¹. 
REFERÊNCIA 
¹Em: < http://www.protecao.com.br/noticias/doencas_ocupacionais 
/10_principais_problemas_de_saude_desenvolvidos_no_trabalho/AAyAAJji/6057 >. Acesso em: 20 ago. 2018. 
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Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
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SOUZA, Thiago Vieira; NUNES, Anna Carolina Bornhausen; BOSSETTO, Marco Aurélio.Ergonomia. Thiago Vieira Souza; Anna Carolina Bornhausen Nunes; Marco Aurélio Bossetto. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
35 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Ergonomia 2. Design 3. EaD. I. Título. 
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