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PROVA PRESENCIAL TEORIA DA LITERATURA II

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PROVA PRESENCIAL TEORIA DA LITERATURA II
QUESTÃO 1
Um poema pode ser classificado de acordo com suas rimas, o número de sílabas poéticas e de sílabas acentuadas, entre outras vertentes de análise. Por exemplo, um poema é visto como regular se estiver enquadrado no número máximo de 12 sílabas poéticas.
Um poema que apresenta sete sílabas poéticas é denominado heptassílabo (ou redondilha maior) e na língua portuguesa é o verso mais popular, pois é considerado uma classe poética com maior versatilidade e variedade.
Tendo essa afirmação como base, identifique alguns tipos de versos que utilizam a redondilha maior.
a )
 Cordel, poemas líricos, poemas sentimentais e cantigas.
b )
 Canções, cantigas, poemas épicos e líricos.
 
c )
 Literatura de cordel, quadrinhas, cantigas e canções.
d )
 Sonetos, poemas sentimentais, canções e literatura de cordel.
e )
 Poemas sentimentais, literatura de cordel e poemas épicos.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 2
Classifique as informações como verdadeiras (V) ou falsas (F) no que concerne às formas fixas dos poemas:
o(_) O Haicai é uma forma poética tradicionalmente brasileira, criada por Paulo Leminski.
o(_) O madrigal tem origem japonesa.
o(_) O hino tem temática elevada e de tonalidade cívica.
o(_) Marcado por uma única estrofe de três versos, o haicai conta com um total de 17 sílabas métricas.
o(_) O hino sempre é composto em formato de soneto, contendo duas quadras e dois tercetos.
a )
 F - V - V - F - F
b )
 V - F - V - F - V
c )
 V - F - V - V - V
 
d )
 F - F - V - V - F
e )
 F - V - F - V - F
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 3
Quando se tratar de análise de romance, dois pontos avaliados são o espaço e o tempo. O espaço, de maneira supérflua, é tido como o local em que acontece a ação, podendo ser mais realista ou fantasioso. Em um estudo mais aprofundado, o analista diferencia o espaço da ambientação: de maneira breve, o primeiro é caraterizado por considerar o conhecimento de mundo do leitor, enquanto o segundo é um conjunto de processos que objetivam provocar, no próprio enredo, a noção de determinado ambiente. Com base nisso, o leitor apresenta duas visões diante do romance. São estas:
a )
 Visão sucinta e visão aprofundada.
b )
 Visão figurada e visão metafórica.
c )
 Visão hipotética e visão tropológica.
 
d )
 Visão denotativa e visão conotativa.
e )
 Visão primária e visão secundária.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 4
"De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
[...]"
MORAES, Vinicius de. Soneto de separação. In: Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 177.
Inania verba
Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava,
O que a boca não diz, o que a mão não escreve?
- Ardes, sangras, pregada a' tua cruz, e, em breve,
Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava...
O Pensamento ferve, e é um turbilhão de lava:
A Forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve...
E a Palavra pesada abafa a Ideia leve,
Que, perfume e dano, refulgia e voava.
BILAC apud MOISÉS. A Literatura Brasileira através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2012, p. 297.
Sabendo que um poema pode ser rotulado pelo uso da vogal tônica - o que determina seu estilo de rima - e que existem rimas ricas e rimas pobres, indique a alternativa correta quanto aos poemas expostos acima:
a )
 O poema de Vinicius de Moraes tem rima pobre, pois o autor rima duas palavras da mesma classe gramatical, no caso, substantivos (pranto e espanto, bruma e pruma). Já Olavo Bilac desenvolve seu poema com rimas ricas, rimando palavras de classes gramaticais diferentes: "escrava" e "deslumbrava" (nesse caso, substantivo e pronome).
 
b )
 O poema de Olavo Bilac tem rima rica, pois seus versos são mais longos se comparados ao de Vinicius de Moraes. Para classificar um poema, é preciso analisar sua extensão, comparando-o com um segundo.
c )
 Tanto o poema de Vinicius de Moraes quando de Olavo Bilac têm rimas ricas, pois os autores rimam palavras de classes gramaticais diferentes, como por exemplo no primeiro poema a rima entre substantivo e adjetivo ("pranto" e "espanto") e no segundo, a rima entre verbo e adjetivo ("escreve" e "breve").
d )
O texto de Vinicius de Moraes é composto a partir da rima pobre, pois o autor utiliza palavras que pertencem à mesma classe gramatical (substantivo ). Porém, Olavo Bilac apresenta em seu poema tanto a rima pobre quanto a rima rica, pois intercala em suas rimas o uso de palavras de mesma classe ("escreve" e "breve") e de categorias gramaticais distintas ("neve" e "leve").
e )
 A rima rica se faz presente no poema de Vinicius de Moraes quando o autor consegue rimar duas palavras da mesma classe gramatical, como "bruma" e "pruma". Olavo Bilac apresenta rimas pobres em seu poema, rimando palavras pertencentes de classes gramaticais distintas, como "escrava" e "deslumbrava".
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 5
Analise os trechos a seguir e classifique o tipo de narrador presente no texto a partir da perspectiva do foco narrativo:
I."No melhor deles, ouvi passos precipitados na escada, a campainha soou, soaram palmas, golpes na cancela, vozes, acudiram todos, acudi eu mesmo. Era um escravo da casa de Sancha que me chamava.
- Para ir lá... sinhô nadando, sinhô morrendo.
Não disse mais nada, ou eu não lhe ouvi o resto.
Vesti-me, deixei recado a Capitu e corri ao Flamengo. Em caminho, fui adivinhando a verdade. Escobar meteu-se a nadar, como usava fazer, arriscou-se um pouco mais fora que de costume, apesar do mar bravio, foi enrolado e morreu. As canoas que acudiram mal puderam trazer-lhe o cadáver."
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Lafonte, 2012.
II."Mas já são muitas ideias, - são ideias demais; em todo caso são ideias de cachorro, de ideias, - menos ainda que poeira, explicará o leitor. Mas a verdade é que este olho que se abre de quando em quando para fixar o espaço, tão expressivamente, parece traduzir alguma cousa, que brilha lá dentro, lá muito ao fundo de outra cousa que não sei como diga, para exprimir uma parte canina, que não é a cauda nem as orelhas. Pobre língua humana! Afinal adormece. Então as imagens da vida brincam nele, em sonho, vagas, recentes, farrapo daqui remendo dali. Quando acorda, esqueceu o mal; tem em si uma expressão, que não digo seja melancolia, para não agravar o leitor. Diz-se de uma paisagem que é melancólica, mas não se diz igual cousa de um cão. A razão não pode ser outra senão que a melancolia da paisagem está em nós mesmos, enquanto que atribuí-la ao cão é deixá-la fora de nós. Seja o que for é alguma cousa que não a alegria de há pouco; mas venha um, assobio do cozinheiro, ou um gesto do senhor, e lá vai tudo embora, os olhos brilham, o prazer arregaça-lhe o focinho, e as pernas voam que parecem asas."
ASSIS, Machado de. Quincas Borba. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2012
"Depois de casado viveu dois ou três anos da fortuna da mulher, comendo bem, levantando-se tarde, fumando em grandes cachimbos de porcelana, só voltando para casa à noite, depois do espetáculo, e frequentando os cafés. O sogro morreu e deixou pouca coisa; ele indignou-se com isso, montou uma fábrica, perdeu nela algum dinheiro e retirou-se para o campo, onde pretendeu desforrar-se. Mas, como não entendia mais de agricultura do que de chitas, e porque montava os cavalos em vez de os pôr a trabalhar, bebia sidra às garrafas em vez de a vender em barris, comia as melhores aves da capoeira e engraxava as botas de caçar com o toucinho dos porcos, não tardou a aperceber-se de que mais valia abandonar toda a especulação."
FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. São Paulo: Abril, 2010, p. 4.
a )
 I. Narrador onisciente; II. Narrador não onisciente; III. Narrador em pessoa onisciente.
 
b )
 I. Narrador com perspectiva restrita; II. Narrador onisciente; III. Narrador em 3ª pessoa não onisciente.
c )
 I. Narrador em terceira pessoa; II. Narrador neutro; III. Narrador em 3ª pessoa nãoonisciente.
d )
 I. Narrador em 3ª pessoa com perspectiva restrita; II. Narrador onisciente; III. Narrador intruso.
e )
 I. Narrador com perspectiva ilimitada; II. Narrador onisciente; III. Narrador em 3ª pessoa não onisciente.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 6
"Teve aqui um florescimento de fato surpreendente como forma peculiar, com dimensão estética e relativa autonomia a ponto de constituir um gênero propriamente literário, muito próximo de certas modalidades da épica e às vezes também da lírica, mas com uma história específica e bastante expressiva no conjunto da produção literária brasileira" (ARRIGUCCI JR, 1987, p. 53).
De acordo com o trecho acima, Davi Arrigucci Júnior classifica a crônica como um gênero literário devido a:
a )
 Sua aproximação de outros textos poéticos tipicamente brasileiros.
b )
 Sua variação estética e pela completa diferenciação em relação às modalidades clássicas.
c )
 Sua total autonomia e pela sua aproximação de algumas modalidades épicas.
 
d )
 Suas qualidades estéticas e por sua aproximação de outras formas de escrita literária.
e )
 Sua total autonomia e por sua aproximação de algumas modalidades épicas e líricas.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 7
"Mire veja o que a gente é: mal dali a um átimo, eu selando meu cavalo e arrumando meus dobros, e já me muito entristecia. Diadorim me espreitava de longe, afetando a espécie duma vagueza. No me despedir, tive precisão de dizer a ele, baixinho: - 'Por teu pai vou, amigo, mano-oh-mano. Vingar Joca Ramiro...' A fraqueza minha, adulatória. Mas ele respondeu: - 'Viagem boa, Riobaldo. E boa-sorte...' Despedir dá febre."
ROSA, Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Volume II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 85-86.
A língua é uma das características em que a reflexão teórica da literatura se apoia, assim como a linguagem, o uso que o autor faz da língua para compor sua obra. O romance Grande Sertão: Veredas é uma obra conhecida por ser marcada pelo uso da linguagem popular, bem como por dispor de muitas palavras inventadas pelo autor. Ao analisar o trecho apresentado, e admitindo a linguagem como forma de distinção entre o discurso literário e o não literário, é possível afirmar que:
a )
 A variabilidade da linguagem utilizada na obra restringe sua relevância à época e região em que se insere, inviabilizando a crítica e assimilação da temática proposta por parte de leitores que estão inseridos em contextos sociais diferentes daquele da obra, mesmo esses partilhando a língua utilizada no romance.
b )
 O uso de recursos semânticos característicos do povo do interior estreita o valor estético da obra e seu valor como arte, uma vez que um texto só pode ser considerado literatura ao enquadrar-se nas disposições da variante formal do português.
c )
 A linguagem utilizada por Guimarães Rosa não é um fator determinante para reconhecimento da obra e do autor por parte do leitor, visto que é grande a parcela de escritores que opta por retratar variáveis não prestigiadas da língua portuguesa.
d )
 Grande Sertão: Veredas é uma obra não pertencente ao cânone literário brasileiro por ser de difícil assimilação e compreensão do linguajar utilizado, uma vez que muitas palavras são inventadas e não fazem sentido para o leitor
 
e )
 A linguagem utilizada torna-se uma das características marcantes que possibilitam ao leitor reconhecer o autor e a obra literária, configurando ainda a capacidade de plurissignificação do texto e denotando sua relevância como retrato histórico e social de uma parcela do Brasil.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 8
Desde os primórdios da Antiguidade Clássica a literatura é vista com pouco valor, se comparada às áreas de exatas e às ciências. Isso se dá porque procura-se uma finalidade útil em sua existência. Para muitos, a arte da palavra era considerada apenas por seus critérios formais, pesando a discriminação de que as obras não apresentavam qualidade artística ou expressiva. A fim de diminuir esse preconceito, Aristóteles, em sua obra Poética, procurou sistematizar as formas literárias. Dentre diversas formas, o filósofo priorizou três delas, que são:
a )
 Citarística, epopeia e ditirambo.
 
b )
 Epopeia, tragédia e comédia.
c )
 Ditirambo, aulética e citarística.
d )
 Tragédia, comédia e ditirambo.
e )
 Aulética, epopeia e comédia.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 9
Caminho da Glória
Este caminho é cor-de-rosa e é de ouro,
Estranhos roseirais nele florescem,
Folhas augustas, nobres reverdecem
De acanto, mirto e sempiterno louro.
Neste caminho encontra-se o tesouro
Pelo qual tantas almas estremecem;
É por aqui que tantas almas descem
Ao divino e fremente sorvedouro.
É por aqui que passam meditando,
Que cruzam, descem, trêmulos, sonhando,
Neste celeste, límpido caminho.
Os seres virginais que vêm da Terra,
Ensanguentados da tremenda guerra,
Embebedados do sinistro vinho.
SOUSA, João da Cruz e. Últimos sonetos. Rio de Janeiro: Editora da UFSC/Fundação Casa de Rui Barbosa/FCC, 1984, p. 3.
A interpretação do gênero lírico está diretamente relacionada com o momento histórico em que se encontra e o entendimento da terminologia e da teoria a respeito da literatura predominante. Entretanto, esse gênero literário pressupõe um componente que pode ser visto claramente no poema de Cruz e Sousa por meio do ritmo e da sonoridade das palavras. Tal componente é:
 
a )
 A musicalidade.
b )
 A escrita em prosa.
c )
 A utilização exclusiva de rimas preciosas.
d )
 O uso de versos brancos.
e )
 A objetividade do tema.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 10
Há certa dificuldade em definir características do gênero literário, pois os textos sofreram grandes mudanças ao longo do tempo. O estudioso Paul Zumthor estipulou então três perspectivas em busca de analisar e definir o texto épico. Relacione cada perspectiva e suas principais características.
1.Estética
2.Modo de percepção
3.Estruturas narrativas
( ) Relaciona ao modo que o leitor recebe o texto épico.
( ) Apresenta concepção filosófica que questiona a natureza de forma épica.
( ) Defende que os gêneros são definidos a partir de elementos narrativos presentes na obra.
a )
 2 - 3 - 1
 
b )
 2 - 1 - 3
c )
 3 - 2 - 1
d )
 3 - 2 - 1
e )
 1 - 3 - 2
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 11
Por serem classificados como narrativas curtas, é possível identificar algumas semelhanças entre os gêneros conto e novela. A respeito das semelhanças e diferenças entre esses gêneros, é possível afirmar que:
a )
 Contos e novelas se assemelham quanto à pluralidade de células narrativas apresentadas e no fato de que todas essas células se entrelaçam; entretanto, os dois gêneros se distanciam quanto ao número de espaços de ação em que as tramas ocorrem.
b )
 As novelas se distanciam dos contos tão-somente quando analisadas suas características em relação ao tempo na obra: enquanto nas novelas se valoriza o tempo cronológico, interligado em todos os seus núcleos, no conto se destaca o tempo psicológico.
c )
 Os contos e as novelas se enquadram nas mesmas classificações e tipologias, pois apresentam, da mesma forma, apenas um núcleo de ação, variando somente na quantidade de personagens apresentadas.
 
d )
 A distinção entre os contos se dá pelo efeito produzido no leitor, pela atmosfera da narrativa e/ou pelos aspectos formais adotados, enquanto as novelas ainda podem ser classificadas de acordo com a personagem protagonista e pelo assunto.
e )
 Os contos se separam das novelas em relação à profundidade dada às personagens, enquanto as do conto são retratadas sempre de maneira rasa, as da novela apresentam maior profundidade, característica possível pela extensão da obra.
Ver justificativa da resposta
QUESTÃO 12
"Florença teve uma atividade musical muito grande na segunda metade do século XVI. Nela é que surgiu o novo teatro cantado, por evolução das pastorais e dos intermédios. O intermédio foi uma conciliação curiosa entre o madrigal polifônico e o pendor para o teatro. A função histórica dele, no melodrama,é mais ou menos a função conciliatória que o Ballet vai ter no teatro lírico francês. Nos entreatos das representações faladas era costume dramatizarem um madrigal polifônico, sobre assunto inspirado na Antiguidade Clássica. Chamavam isso de intermédio. O coro tinha tantas vozes quantas as personagens do texto dialogado e, à medida que cantava, os dansarinos [sic] mimavam em cena o assunto do madrigal."
Considerando que o teatro ocidental sempre utilizou a música como elemento das obras, seja como acompanhamento orquestrado ou de forma cantada, é possível afirmar:
ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015, p. 68.
 
a )
 A opereta é uma ópera curta que alterna partes cantadas e faladas; o vaudeville é uma das origens dos musicais de Hollywood.
b )
 O vaudeville explora o sentimentalismo e por vezes beira o patético; o melodrama é uma ópera curta que alterna partes cantadas e faladas.
c )
 A ópera tem as características de um drama trágico e é acompanhado por uma orquestra e por números de dança; o melodrama é uma ópera curta que alterna partes cantadas e faladas.
d )
 O melodrama explora o sentimentalismo e por vezes beira o patético, sendo uma das origens das telenovelas, a opereta é uma das origens dos musicais de Hollywood.
e )
 A opereta tem as características de um drama trágico e é acompanhada por uma orquestra e por números dança; já a ópera explora o sentimentalismo e por vezes beira o patético, sendo uma das origens das telenovelas.
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