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100 coisas que todo candidato deveria saber

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100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 2
ÍNDICE
• PREFÁCIO
 DOAÇÕES PROIBIDAS, OUTRA
 ELEIÇÃO EM JOGO
 O DEUS DOS CANDIDATOS MORREU
 EM COMUNICAÇÃO POLÍTICA MENOS 
 É MAIS?
• 100 COISAS QUE TODO CANDIDATO 
DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA 
INTERNET
 1. INTERNET 
 2. PESQUISA, MONITORAMENTO E 
 MÉTRICAS 
 3. CONTEÚDO
 4. MOBILIZAÇÃO E RELACIONAMENTO 
 COM INFLUENCIADORES 
 
 5. REDES SOCIAIS E 
 COMPORTAMENTO DO USUÁRIO
 6. O USO DE SMARTPHONES E 
 TABLETS 
 7. CONTRATAÇÃO DE EQUIPE E 
 FUNÇÕES
 8. CRM
 9. GESTÃO DE CRISE
 10. GUERRILHA VIRTUAL E 
 SEGURANÇA
• O QUE O ELEITOR CONECTADO QUER
• GLOSSÁRIO
• SOBRE O AUTOR
• CONTATO
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 3
PREFÁCIO/
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 3
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 4
DOAÇÕES 
PROIBIDAS, 
OUTRA ELEIÇÃO 
EM JOGO
Até pouquíssimo tempo atrás, eleição era sinôn-
imo de recursos, mobilização e forma. Bastava 
ao candidato ter muito dinheiro, contratar muita 
gente para a rua e ter um programa de televisão 
bem produzido, para alcançar o eleitor. Não a 
toa, campanhas eleitorais vitoriosas no Brasil 
custavam entre 5 e 10 vezes mais do que as der-
rotadas.
Os recursos arrecadados eram distribuídos entre 
custos de produção para programas de televisão, 
pesquisas, materiais de campanha, equipes de 
rua e apoios para outros candidatos.
Em campanhas majoritárias, a estratégia política 
consistia em fazer alianças partidárias para obt-
er o maior tempo de televisão possível, dadas as 
regras de distribuição do tempo de acordo com 
o tamanho da bancada.
Havia, só no primeiro turno, 45 dias de campanha 
televisiva. Hoje está limitado a 30 dias, com a 
proibição do uso de recursos gráficos que trans-
formaram campanhas em peças cinematográfi-
cas. 
Uma das mudanças mais importantes nas regras 
eleitorais foi a permissão do candidato divulgar 
suas ideias antes do período eleitoral, por meio 
de suas redes sociais e sites, com a proibição 
apenas de pedir votos.
Com recursos limitas, pouco tempo de tele-
visão e pouco tempo de campanha de rua, a in-
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 5
DOAÇÕES PROIBIDAS, OUTRA ELEIÇÃO EM JOGO
ternet passou a ser o foco principal do trabalho 
de qualquer candidatura que tenha intenção de 
vencer.
Os elementos que faziam vencedores não mais 
existem nessa nova realidade. Será preciso ter 
um conhecimento excepcional da internet, suas 
possibilidades e sua forma de trabalhar, situação 
que até hoje não foi plenamente encarada por 
nenhuma campanha no Brasil.
As campanhas de Obama mostraram o caminho: 
é preciso investir em coletar leads (informações) 
dos eleitores e usá-las adequadamente para pro-
mover engajamento. 
Poucos entenderam o recado. Coletar leads não 
é a mesma coisa que ter uma página no Facebook 
“bacaninha” ou ter um aplicativo mobile que so-
mente os parentes do candidato irão baixar.
Coletar leads exige o comprometimento do can-
didato com bandeiras, com o debate de temas 
polêmicos e coloca a qualidade do conteúdo em 
primeiro lugar, muito diferente do que aconte-
cia com as campanhas na televisão, programa-
das para acertar o tom e a linguagem, apostando 
no poder de repetição. Quem tem mais de trinta 
anos vai se lembrar do “Lula lá, brilha uma estre-
la...”.
Simpatizantes e eleitores só entregarão seus 
e-mails e telefones se sentirem proximidade com 
as ideias do candidato e encontrarem ambientes 
tecnológicos amigáveis para fazer esse tipo de 
interação. 
Claro que esse tipo ambiente deve ser bem 
construído, com segurança, e ter inteligência 
de tratamento de dados por trás, o que não o 
deixa exatamente barato, mas, diante desse novo 
cenário, o investimento é essencial.
Um ponto importante: usar os dados coletados 
adequadamente não é a mesma coisa que man-
dar spam. Obama e o Democratas sabiam disso.
Nos Estados Unidos, os candidatos precisam pa-
gar para anunciar na televisão, logo, arrecadar 
recursos foi a prioridade do uso da base de da-
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 6
DOAÇÕES PROIBIDAS, OUTRA ELEIÇÃO EM JOGO
dos cadastrada ao longo de 5 anos pelo partido.
Eles sabiam o que estava por trás de cada en-
dereço de e-mail. Se o dono do endereço era 
homem, se tinha filhos, a que grupo étnico per-
tencia, onde morava e outras informações.
A comunicação, por meio de envio de men-
sagens, era feita de forma a parecer pessoal. Cri-
ando empatia com o receptor. Nunca houve no 
Brasil uma campanha que utilizasse tamanha in-
teligência.
Os políticos brasileiros ficaram impressiona-
dos com os feitos dos estadunidenses, mas não 
se dispuseram a aprender que o fenômeno das 
campanhas de lá tinham muito mais a ver com 
planejamento e estratégia do que com o uso de 
mídia social.
Ter muitos fãs no Facebook é pouco represen-
tativo para mobilizar. A legislação eleitoral con-
tinua proibindo qualquer tipo de investimento 
publicitário na web, o que inclui o patrocínio de 
publicações para fãs.
Não adianta se enganar, os caminhos para candi-
datos brasileiros passam, em primeiro lugar, por 
endereços de e-mails e números de celular.
Campanha na web é basicamente tecnologia 
(boas e confiáveis plataformas), conteúdo (seg-
mentado de acordo com grupos de eleitores) e 
estratégia (que determina as abordagens e a mis-
tura ideal entre o conteúdo e a tecnologia).
Vejo que muitos pré-candidatos não começaram 
ainda a trabalhar de olho na mudança do jogo 
eleitoral. A maioria ainda não entendeu que as 
condições que conheciam não existe mais.
Recapitulando, tentar fazer campanha como an-
tigamente é um contrassenso. As regras muda-
ram, os canais mudaram e os eleitores muda-
ram. É loucura esperar obter o mesmo resultado 
quando as variáveis são diferentes.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 7
O DEUS DOS 
CANDIDATOS 
ESTÁ MORTO
Antes da reforma política, que tirou o dinheiro dos 
empresários das campanhas, qualquer candidato re-
zava para um Deus, no caso, o marqueteiro: o ser 
capaz de mudar a opinião pública por meio de seus 
milagres. 
Temendo desobedecê-lo, o candidato, com medo 
de ser punido nas urnas, seguia à risca todas as in-
struções dessa divindade quase onipotente, por 
mais absurdas que fossem. Assim nasceram grandes 
vitórias e fracassos. Maluf, por exemplo, disse um dia: 
“se Pitta não for um bom prefeito, nunca mais votem 
em mim”. Com isso, provou que arrependimento não 
mata.
A verdade é que campanhas são verdadeiros calvári-
os para qualquer ser humano normal. A pressão por 
desempenhar um bom papel, sem erros, e obter os 
votos necessários é muito grande. Todos têm uma 
opinião para dar, uma receita mágica para o sucesso, 
principalmente as pessoas mais próximas ao candi-
dato. Os marqueteiros tinham que, além de fazer o 
trabalho deles, não deixar que outros atrapalhassem.
O fato é que as campanhas brasileiras assemelha-
vam-se às grandes produções cinematográficas: 
programas de televisão em alta definição, com os 
melhores profissionais e equipamentos; planos de 
governo desenvolvidos pelos economistas mais re-
nomados do país; artistas e influenciadores envolvi-
dos em eventos e na campanha. 
Para pagar uma conta desse tamanho, só com a aju-
da de empresários, pois o fundo partidário, apesar de 
polpudo, não consegue cobrir as despesas de comu-
nicação, mobilização e de ordem política.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 8
O DEUS DOS CANDIDATOS ESTÁ MORTO
Boa parte do dinheiro que financiava o Deus acabou. 
Inclusive, operações da polícia federal acabaram co-
locando alguns deuses no banco dos réus. É provável 
que marqueteiros de renome nem venham mais a se 
envolver com campanhas, agora que a fonte secou.
Como se a tragédia fosse pouca, a barata voa. Isto é, 
além do fim do financiamento corporativo,o perío-
do eleitoral ficou menor e o tempo da propaganda 
televisiva foi reduzido para meros 35 dias.
Em contrapartida, há o fim de uma limitação impor-
tante: a da exposição da pretensão de candidatura. 
Desde 2015, qualquer político pode se pronunciar 
como possível candidato a qualquer tempo. Por-
tanto, se eu quisesse lançar minha candidatura à 
presidência em 2030, poderia divulgá-la hoje.
Na prática, o que a reforma eleitoral fez foi reduzir a 
importância das superproduções dos marqueteiros 
e aumentar a importância do trabalho contínuo. Os 
canais digitais dos candidatos são a nova televisão. 
Todo dia é dia de campanha.
Candidato que esperar o período eleitoral para fazer 
campanha está morto caso encontre um adversário 
que se preparou.
Em suma, tudo o que políticos aprenderam sobre 
comunicação eleitoral terá que ser revisto. A tele-
visão tinha a repetição da mensagem enlatada em 
um visual de esperança como fórmula mágica do 
sucesso.
A forma de se comunicar deve mudar. A comuni-
cação deve deixar de ser em massa para ser seg-
mentada, algo que ainda não é bem compreendido. 
Por exemplo, não dá para falar de educação ou de 
segurança pública com jovens, profissionais e idosos 
da mesma forma, o que sempre foi prático na tele-
visão.
O posicionamento midiático também precisa evoluir. 
No Brasil, fora exceções, candidatos sempre fugiram 
de questões polêmicas. Era fácil evitar falar de lib-
eração do aborto, da descriminalização das drogas 
e de qualquer outra pauta que entrava em conflitos 
com segmentos. 
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 9
O DEUS DOS CANDIDATOS ESTÁ MORTO
Muitos políticos ainda pensam que quanto menor a 
exposição do que pensa, mais fácil será seu camin-
ho eleitoral. Essa máxima era verdadeira quando a 
televisão concentrava o esforço de campanha. Nela, 
por pouco tempo, era possível fugir de assuntos e 
questionamentos.
Na web essa conduta não funciona. Internet não é 
televisão. Na televisão os expectadores não con-
seguem interagir com o conteúdo e nem escolher 
o que querem ver. Na internet as pessoas querem 
saber como o político pensa, quem ele realmente é 
e o que pretende. Menos frases motivacionais e mais 
trabalho.
O digital é cruel com o político que se mostra inca-
paz de tomar um posicionamento. A campanha de 
Marina Silva para a presidência em 2014 virou suco 
assim. Memes e vídeos mostrando a incoerência de 
seu discurso desconstruíram a candidata.
Fora isso, a web tem o poder de reviver defuntos. 
Aconteceu com Ciro durante a campanha de Dil-
ma em 2010. Dois dias após ele assumir a coorde-
nação da campanha petista, foi publicado um vídeo 
em que ele afirmava, dentre outras coisas, que Ser-
ra era melhor candidato que Dilma, que o PMDB era 
um agrupamento de bandidos e que o IBOPE vendia 
pesquisas. No dia seguinte, deixou o cargo.
Lula também foi lembrado por uma declaração sua 
em vídeo, dizendo ser contra o assistencialismo do 
governo Fernando Henrique, afirmando que proje-
tos como o Bolsa Família eram para “calar a boca do 
povo com comida”. 
Em outro vídeo, Bolsonaro, muito antes de imagi-
nar-se candidato à presidência, afirma que fecharia 
o congresso no dia seguinte de uma possível eleição 
para Presidente. Isso quebra qualquer chance de 
captar votos de pessoas que não são doentes por ele, 
inviabilizando sua eleição majoritária.
Sim, caros candidatos, seu Deus morreu. Aceitem, 
abandonem velhos vícios e sigam em frente. 
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 10
EM 
COMUNICAÇÃO 
POLÍTICA MENOS 
É MAIS?
Em cada curso que ministro, em turmas abertas 
ou fechadas para candidatos de diferentes parti-
dos, um dos questionamentos que mais recebo é 
relacionado a quantidade de conteúdo que deve 
ser publicado no Facebook, blog e em outras re-
des sociais.
A resposta nunca agrada aos presentes e, em al-
guns casos, acaba me gerando desafetos por que-
brar paradigmas amplamente divulgados como 
verdades absolutas. Não existe uma quantidade 
exata de publicações, mas existe uma lógica por 
trás de cada uma: o objetivo de cada comunicado.
Primeiro, é preciso entender o que as ferramen-
tas de comunicação realmente representam para 
um político ou candidatura, coisa que pouca 
gente entende como deveria.
ANTES DA QUANTIDADE, 
PRECISAMOS FALAR SOBRE 
A QUALIDADE DO CONTEÚDO
Canais de comunicação não são brinquedos. 
Canais de comunicação são meios para inter-
locução entre o político e seu eleitorado. Uma 
canal de Youtube é como se fosse a Rede Globo 
de uma figura pública, o Twitter, o Instagram e o 
Facebook são como emissoras de rádio e o site 
funciona como uma enciclopédia multimídia.
Se você fosse dona da Rede Globo, seria ca-
paz de montar vídeos caseiro, sem iluminação, 
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 11
EM COMUNICAÇÃO POLÍTICA MENOS É MAIS?
sem captação correta de áudio e os colocaria na 
grade? Duvido muito.
Outra provocação: alimentaria sua emissora de 
rádio com quantas frases motivacionais e chama-
das em terceira pessoa feitas em sua voz sobre 
você mesmo? 
É isso que a maioria dos políticos faz e por esse 
motivo as pessoas não gostam do que veem. 
Só alguém muito militante verá uma publicação 
como “Bom dia povo lindo e inteligente” (sic) 
como algo positivo.
Segundo pesquisa realizada pela Presença On-
line, com mais de 1600 eleitores conectados, o 
interesse do público baseia-se em um tripé: 
• propostas e projetos;
• histórico e trajetória;
• opiniões sobre assuntos atuais.
Poucos querem ver frases motivacionais, os tais 
“bom dia”, fotos com outros políticos ou agenda 
política. O eleitor quer saber quem é você, o que 
você pretende e como você pensa.
Cada publicação deve ser encarada como uma 
oportunidade de diálogo. Sendo assim, no 
mundo off-line, como seria a sua postura? Se-
ria aquela pessoa que fala pelos cotovelos, sem 
saber direito do que está falando, tentando ser 
o centro das atenções? Seria aquela que se pro-
nuncia quando tem algo consistente a dizer?
É essa postura que deve ser seu reflexo na rede. 
Não dá para ser duas personas distintas e ainda 
assim cativar apoiadores.
O eleitor precisa entender o que o político quer 
com uma publicação, qual a relação com seus 
interesses e o que ele deseja. 
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 12
EM COMUNICAÇÃO POLÍTICA MENOS É MAIS?
AGORA SIM, QUAL A 
QUANTIDADE DE 
CONTEÚDO IDEAL?
Caso o político tenha muita propriedade e mui-
to conteúdo para disseminar, pode fazer muitas 
publicações por dia, pois serão do interesse de 
seus eleitores. Mas, sabemos que serão raros os 
que possuem essas condições.
Quando o entendimento da rede social é equiv-
ocado, é comum que ocorra certa confusão so-
bre a quantidade de interações. Assessores e o 
próprio político acabam virando reféns dos likes 
e comentários, produzindo muito conteúdo raso 
e superficial, em busca de popularidade.
Acabam fazendo mais publicações do que deve-
riam. Na campanha presidencial de 2014, contei 
42 publicações de Dilma e 27 de Aécio, no Face-
book, em apenas três dias. Trocando em miúdos, 
a equipe de Dilma publicou algo a cada duas 
horas, contando um dia útil como 24h.
Será mesmo que Dilma tinha tanta informação 
assim a passar? Não foi o que percebi ao analisar 
o conteúdo, como mostrado no quadro abaixo.
Quando você coloca o critério da “consistência” 
em primeiro plano, acabará eliminando 90% do 
conteúdo que deseja publicar, o que não é prob-
lema algum. É muito melhor ter uma publicação 
diária, mas muito consistente, do que cinco ou 
seis por dia, que pouco agregam a alguém.
O uso político de redes sociais não é uma batalha 
por likes apenas, é uma guerra ideológica, com 
vitória ou derrota avaliada em um único dia, no 
campo de batalha conhecido como urna.
Em campanha, político que é genérico demais 
acaba não marcando posição e não se destaca 
da maioria. Você pode não concordar com Bol-
sonaro ouFreixo, mas sabe que o primeiro é o 
parlamentar ligado a segurança pública e o se-
gundo é ligado aos direitos humanos.
Mas, e na questão de candidaturas majoritárias, 
como fica? A consistência atua da mesma forma, 
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 13
EM COMUNICAÇÃO POLÍTICA MENOS É MAIS?
mas ao invés de marcar posição por meio de ban-
deiras, o candidato deve mostrar ao público que 
detém as principais características necessárias 
para que seja escolhido como gestor.
De qualquer forma, a construção dessas men-
sagens deve ocorrer de forma gradual, sem dis-
persão, aproveitando cada oportunidade de fala 
para promover juízo de valor.
E O QUE FAZER 
NO FACEBOOK?
Minha sugestão é que pré-candidatos não as-
sumam publicamente seu interesse eleitoral e 
nem publiquem propostas, atendo-se a fazer 
promoção pessoal, o que pode ser amplamente 
patrocinado até o momento da convenção par-
tidária.
Cabe usar as redes sociais para relacionamento, 
não apenas como palanque para pedir votos. Há 
uma máxima na política que diz que quem não é 
visto não é lembrado, mas há também uma máxi-
ma social que diz que ninguém vota em candidato 
Copa do Mundo, que só aparece de quatro em 
quatro anos, para pedir votos.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 15
100 COISAS
Selecionar as informações essenciais que todo 
candidato deveria saber foi uma tarefa bastante 
árdua. Os cem itens foram subdivididos em dez 
categorias principais e contam com textos ex-
plicativos para cada uma delas:
• Internet
Um apanhado geral sobre os principais conceitos 
e informações sobre o meio digital, com dicas 
úteis e práticas para serem utilizadas na cam-
panha.
• Pesquisa, monitoramento e métricas
Como utilizar ferramentas para obter infor-
mações do eleitorado, qualificar e quantificar os 
impactos das ações e das estratégias adotadas.
• Planejamento e produção de conteúdo
Entenda como planejar com antecedência todo 
o conteúdo será vital para que a produção ganhe 
a empatia do eleitor e consiga impactá-lo.
• Mobilização e relacionamento com influen-
ciadores
Engajar pessoas e grupos é uma das tarefas mais 
difíceis dentro da internet, é preciso informar, 
acabar com boatos e dar subsídios para a equipe 
e simpatizantes.
• Redes sociais e comportamento do usuário
Conheça as características mais importantes 
sobre o uso de redes sociais e como aproveitar 
melhor a interação com os usuários. 
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 16
100 COISAS
• O uso de smarphones e tablets
Celulares e tablets podem ter papel de destaque 
na campanha pela facilidade de uso e, também, 
por causa das possibilidades que envolvem geo-
localização e comunicação instantânea.
• Contratação de equipe e funções
Quase tão importante quanto a estratégia, uma 
campanha digital eficiente só é possível com um 
bom time e estrutura profissional.
• CRM
Lidar com os dados de militantes e simpatizantes 
pode fazer diferença na corrida por votos. É pre-
ciso ter atenção redobrada no uso de e-mail.
• Gestão de crise
Crises durante campanhas são muito frequentes. 
Quase sempre se sabe como começa, mas rara-
mente como vai terminar.
• Guerrilha virtual e segurança
Com a dificuldade em identificar e localizar vân-
dalos virtuais, a segurança passa a ser ponto pri-
mordial em uma campanha.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 17
INTERNET
<INTERNET>
A internet não pode mais ser encarada 
como uma mera coadjuvante em uma 
campanha eleitoral. Apesar de ter sua 
penetração limitada quando comparada 
à mídia tradicional, sua abrangência pro-
duz desdobramentos nos demais meios, 
como rádio e televisão.
Pessoas de todas as classes têm aces-
so por meio de celulares e aplicativos 
portáteis em suas residências, mas tam-
bém em centros públicos, escolas e lan 
houses.
<
<
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 17
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 18
INTERNET
Campanha na internet não é sinônimo de 
campanha barata. Com pouco investimento 
os resultados não são significativos no 
total de votos. Invista com parcimônia. Geralmente, quando o usuário está 
conectado, ele está com a atenção 
dividida em diversos canais. Estabeleça 
comunicação de forma direta e objetiva.
O Youtube é o segundo maior mecanismo 
de busca, ficando somente atrás do Google. 
Publique vídeos, mas não se esqueça de 
legendá-los. Além do fato de nem todos 
os usuários terem caixas de som, isso fará 
com que o seu vídeo seja encontrado com 
mais facilidade. 
Redes sociais não podem ser consideradas 
como bons ambientes para ancorar a 
comunicação. Elas devem ser utilizadas para 
propor discussões, tendo pouca serventia 
para o eleitor que procura informações. 
Centralize a audiência em um blog.
Mesmo em cidades pequenas ou com 
pouco acesso à internet, parte da 
população é influenciada por ela. Neste 
caso, rádios podem cumprir o papel de 
espalhar o conteúdo da web.
1.
2.
3.
4.
5.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 19
INTERNET
Mobilizar pessoas não é fácil. É preciso 
criar relacionamento primeiro, o que não 
se faz em 30 dias. Não deixe para última 
hora, trabalhe no mínimo com 180 dias de 
antecedência. 
Boa parte do acesso à internet hoje é 
feito por celulares e tablets. E estes 
estão acessíveis à quase todas as classes. 
Cuide para que todo o conteúdo seja 
multiplataforma.
Nenhum outro meio é tão eficiente para 
agrupar e se comunicar com pessoas que 
estão em diferentes locais. Cadastre as 
pessoas.
Já que arrecadação de fundos pela internet 
por parte de pessoas físicas é legal no 
Brasil, ela pode e deve ser empregada. 
Cuidado com os meios de pagamento.
A internet não te fará ganhar uma 
campanha, mas abrir mão de ter uma 
presença considerável nela poderá 
te fazer perder. Fique alerta e seja 
presente.
Colocar numeração no lugar 
dos bullets
6.
7.
8.
9.
10.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 20
PESQUISA, MONITORAMENTO E MÉTRICAS
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 20
<PESQUISA, MONITORA-
MENTO E MÉTRICAS>
Saber quais os assuntos que serão discutidos, monitorar o que 
está acontecendo em busca de oportunidades e mensurar re-
sultados não são um problema para campanhas digitais.
Com processos e metodologia é possível disseminar o conteú-
do segmentado, no tom adequado, na melhor hora, para o pú-
blico certo e ver os impactos das ações em tempo real.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 21
O monitoramento só é útil se ele indica 
uma ação ou é acompanhado de uma 
análise sobre o ambiente. Somente 
números não dizem muito.
PESQUISA, MONITORAMENTO 
E MÉTRICAS
Existem pessoas na internet com bastante 
influência sobre a comunicação de temas 
ou regiões. Identifique-as e se relacione 
com elas.
Monitore tudo o que é dito a 
seu respeito, mas não esqueça 
de saber também sobre 
concorrentes diretos e temas 
relevantes para a campanha. 
Oportunidades podem surgir.
Saiba o que as pessoas procuram na 
internet utilizando ferramentas gratuitas, 
segmentando região e período. Não fique impressionado com número 
de likes em publicações ou com o 
número de fãs em uma página. Boa 
parte destes números foi inflacionada 
pela prática de anunciar na plataforma.
11.
12.
13.
14.
15.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 22
PESQUISA, MONITORAMENTO 
E MÉTRICAS
Não monitore apenas o que é publicado 
em redes sociais. É importante 
identificar o que aparece nos primeiros 
50 resultados de Google, Youtube e 
também em sites como Wikipedia.
O sucesso das ações não pode levar em 
consideração apenas o caráter da audiência 
como métrica. É importante ver se há 
engajamento dos envolvidos.
Faça com que a equipe contratada elabore 
relatórios semanaisou quinzenais com 
todas as ações realizadas. Só assim a 
produtividade será alcançada e mensurada.
No período eleitoral é prudente fazer 
monitoramento diário. Antes disso, 
semanal.
Nenhuma ferramenta de monitoramento 
existente vai conseguir monitorar tudo que 
se escreve na internet. Boa parte do que 
é publicado é privado, estando disponível 
apenas para a rede de amigos de quem fez 
a publicação.
A menção negativa ou positiva só pode 
ser levada em consideração depois da 
avaliação do emissor. A qualificação da 
origem evita esforços desnecessários de 
contenção ou propagação.
16.
17.
18.
19.
20.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 23
CONTEÚDO
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 23
<CONTEÚDO>
Campanha digital não é ciência 
exata, mas passa longe de ser um 
amontoado de palpites do que 
será o futuro. Quanto mais cedo 
e mais detalhado um planeja-
mento for elaborado, melhor as 
chances de sucesso.
O conteúdo é a chave para a 
audiência e o engajamento. A 
estratégia por trás dele é que di-
tará se haverá mobilização ou se 
servirá apenas para preencher 
espaço.
“ “
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 24
Qualquer conteúdo produzido deve 
levar o leitor para algum lugar. 
Portanto, devem conter links que o 
direcionem para a página principal ou 
para uma página de cadastro.
CONTEÚDO
O usuário quer se sentir parte do conteúdo, 
portanto é importante deixar espaço para 
que ele contribua com o que é publicado e, 
até mesmo, incentivá-lo.
Geralmente há uma grande diferença entre 
o que as pessoas querem saber e o que 
uma campanha quer promover. É preciso 
associar as duas coisas.
Usar a web apenas para replicar campanha 
offline é abrir mão do potencial que a 
rede pode oferecer. Mais útil pensar em 
fornecer informações complementares.
A principal vantagem no uso da internet 
está na comunicação segmentada. 
Utilize para falar com grupos 
específicos, com discurso adequado e 
direcionado.
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25.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 25
Uma boa estratégia é relacionar 
conteúdos novos com outros já 
existentes, fazendo ligações entre 
pontos da carreira com projetos e 
outros tópicos.
Assegure-se de que sua biografia, feitos e 
história estejam completa, fácil de encontrar 
e de entender. As pessoas 
podem querer mais detalhes a 
seu respeito.
Publicar conteúdo na internet 
é uma tarefa complexa 
quando se deseja audiência. 
É preciso pesquisar os termos certos, 
usar regras para mecanismos de buscas e 
formatação adequada. 
O tom da comunicação deve, 
obrigatoriamente, seguir a linha mestra da 
campanha. Não dá para fazer um candidato 
parecer simpático na rede quando ele não é.
A periodicidade da publicação é 
importante: antes da campanha, no 
mínimo, deve-se postar um texto 
por semana. Na pré-campanha, três. 
Durante a campanha, todos os dias.
CONTEÚDO
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MOBILIZAÇÃO E RELACIONAMENTO COM INFLUENCIADORES
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET
Todo e qualquer relacionamento só pode 
ser construído por meio de transparência, 
honestidade e frequência. Com a internet 
e as redes sociais essa tarefa ficou muito 
mais fácil.
Na web existem muitos influenciadores 
que podem ajudar a multiplicar o alcance 
da mobilização. É preciso estar atento e 
estabelecer uma relação com eles.
<MOBILIZAÇÃO E RELACIONAMENTO 
COM INFLUENCIADORES>
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Os eventos são excelentes 
oportunidades para arrecadar 
cadastros. Coloque pessoas para fazer 
esta tarefa.
MOBILIZAÇÃO E RELACIONAMENTO 
COM INFLUENCIADORES
Deixar claro quem está no comando das 
interações é uma prática de bom tom, 
mesmo que ela seja feita pela equipe e não 
pelo candidato.
Não dá para excluir algo da internet. 
Recomendo muita cautela na hora de publicar 
opiniões que possam desagradar grupos.
Uma das coisas que mais incomoda o usuário 
é a falta de transparência do candidato na 
web. É essencial assumir erros, mantendo 
um diálogo franco e aberto.
Ninguém gosta de ficar vendo muitas 
fotos de carreatas e agendas de rua. 
Elas nada acrescentam em intenções de 
voto. Use, mas não foque nisso.
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MOBILIZAÇÃO E RELACIONAMENTO 
COM INFLUENCIADORES
Reuniões presenciais com donos de 
audiência podem ser interessantes, 
mas desde que os convidados tenham 
sinergia com a campanha. Tenha cuidado 
extra com a abordagem.
Para cobertura de eventos o ideal é usar 
hashtags (#) para centralizar informações. 
Twitter e Facebook são 
ótimos para isso, o Whatsapp 
também parece ser uma boa 
alternativa. Experimente. Produzir pequenos vídeos exclusivos 
para quem segue os perfis pode motivar 
as pessoas a lhe acompanhar. Faça 
regularmente.
Dependendo da agenda, recomendo não 
divulgá-la com muita antecedência para 
evitar manifestações de adversários. 
Antes de propor ações para 
influenciadores, pesquise sobre 
suas interações e veja qual o seu 
posicionamento sobre temas 
importantes para a campanha.
#
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REDES SOCIAIS E COMPORTAMENTO DO USUÁRIO
<REDES SOCIAIS 
E COMPORTAMENTO DO USUÁRIO>
Qualquer campanha minimamente estruturada deverá contar com uso intenso de 
redes sociais, como o Facebook e outras redes, pois parte da população não é mais 
impactada pelos meios tradicionais.
Entender a dinâmica do comportamento do usuário conectado é essencial para 
estabelecer um relacionamento produtivo.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 29
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REDES SOCIAIS E COMPORTA-
MENTO DO USUÁRIO
O Facebook é o maior concentrador de 
dados dos usuários 
brasileiros. Vale 
desenvolver plataformas 
que captem o perfil do 
visitante através de uma 
conexão com ele.
Geralmente, as pessoas 
estão em uma rede 
social para se entreter ou 
socializar. Lembre-se disso ao interagir 
com alguém.
O poder de propagação de algo ruim 
em uma rede social é infinitamente 
maior do que a de algo bom, assim como 
acontece na vida offline. 
Fotos ou imagens produzidas, com 
pouco texto, são os elementos de maior 
replicação.
O usuário que deixa um comentário 
praticamente está pedindo alguma 
interação por parte da campanha. Vale 
responder todos os comentários.
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REDES SOCIAIS E COMPORTA-
MENTO DO USUÁRIO
Google Plus, Instagram, Twitter e 
LinkedIn também devem ser usados, 
mas, com conteúdo ajustado para 
explorar cada canal. O Instagram, por 
exemplo, além de fotos, permite vídeos 
de até 15 segundos.
Caso a campanha tenha bandeiras definidas 
como, por exemplo, melhorias no transporte 
público de uma determinada região, vale a 
pena pensar em uma página dedicada para 
discussões sobre esse tema.
Não existe uma regra fixa para a quantidade 
de publicações que devem ser feitas por dia em 
uma campanha. Recomendo usar no máximo 
quatro. Caso o conteúdo seja interessante, este 
número pode ser ampliado.
Os horários de maior acesso são por volta 
das 10h, 16h e 21h. Porém vale a pena usar 
as ferramentas de análise para validar esta 
frequência. Pode ser que seu público seja atípico.
Quase nada vale ter uma fanpage 
com milhões de seguidores se eles 
forem provenientes de anúncios 
no Facebook ou comprados de 
terceiros. Assim não haverá 
interação nem engajamento.
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O USO DE SMARTPHONES E TABLETS
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET
O USODE SMARTPHONES 
E TABLETS
Como o acesso à internet por meio de smartphones e tablets está 
crescendo muito nos últimos anos, as plataformas de campanha 
precisarão se adequar para conseguir atingir essa audiência.
Uma ampla gama de possibilidades se abre quando entram em cena 
as funcionalidades permitidas pelos dispositivos móveis.
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55. Um bom uso 
para telefones 
celulares e tablets 
é a mobilização de suas equipes com 
missões diárias. É muito mais eficiente 
do que mandar e-mails ou fazer 
ligações.
O USO DE SMARTPHONES E TABLETS
Além das classes A e B, as C e D já possuem 
smartphones capazes de acessar a 
internet. 
Boa parte do acesso ao 
site da campanha ou a 
outras ferramentas na 
internet será originado 
a partir de celulares 
ou tablets. Convém 
estruturar o site 
pensando nesse tipo de acesso.
Pouco adianta fazer um aplicativo para 
celulares e não avisar aos eleitores e à 
equipe sobre a existência e finalidade dele. 
Faça chamadas regularmente e o divulgue 
em todos os materiais de campanha.
Qualquer aplicativo razoavelmente 
complexo leva, em média, dois meses 
para ser desenvolvido. 
Não deixe para a última 
hora.
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100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 34
O USO DE SMARTPHONES E TABLETS
Para facilitar a comunicação, faça 
grupos de conversa utilizando 
ferramentas como Whatsapp. Por 
exemplo: mobilização SP, mobilização 
Campinas, grupo de inteligência e crise.
Basicamente, os dois sistemas 
operacionais mais utilizados são Android e 
iOs. Qualquer aplicativo deve contemplá-los.
Boa parte dos smartphones tem 
capacidade de informar a sua localização. 
É uma boa forma de controlar e mensurar 
por onde anda o pessoal da mobilização.
Facilite o cadastro de seus simpatizantes 
ao desenvolver um aplicativo que permita 
ao militante cadastrar seu nome, e-mail e 
região pelo celular. 
Faça uso de SMS com prudência. O 
SPAM via celular não costuma cativar a 
simpatia dos eleitores. Pode, inclusive, 
ter o efeito contrário.
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CONTRATAÇÃO DE EQUIPE E FUNÇÕES
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<CONTRATAÇÃO 
DE EQUIPE E 
FUNÇÕES>
Selecionar, contratar e treinar equipes para 
atuar em campanhas na internet é uma tare-
fa mais difícil do que parece. Existem poucos 
profissionais capacitados e que entendem os 
conceitos da política.
Resultados são obtidos com mais facilidade 
quando se usa as capacidades de cada 
profissional em tarefas e funções adequadas.
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Em boa parte dos casos, os 
profissionais do meio digital não 
têm experiência em campanhas 
políticas. É preciso reforçar de 
forma contínua que a campanha 
tem prazo para acabar.
CONTRATAÇÃO DE EQUIPE 
E FUNÇÕES
Toda campanha na internet deve ter um 
responsável pela estratégia. Escolha um 
profissional que tenha experiência no meio 
político, antes mesmo do meio digital.
Terceirizar a campanha para uma agência é a 
melhor decisão quando você não tem pessoas 
capacitadas para coordenar a comunicação 
digital dentro do seu time.
Uma equipe digital completa é composta por alguns 
perfis: estrategista, coordenador ou gerente de 
projeto, redator, analista de pesquisa, analista 
de monitoramento, analista de relacionamento, 
webdesigner, gestor de CRM e produtor de 
vídeos ou fotos. Nada impede que uma pessoa 
exerça mais de uma função.
Caso deseje contratar os perfis 
e tê-los sob controle, faça uma 
agenda semanal com as tarefas 
para cada perfil, bem como uma 
agenda diária. É muito fácil 
dispersar energia na internet.
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CONTRATAÇÃO DE EQUIPE 
E FUNÇÕES
Faça com que toda a equipe relate o 
seu trabalho diariamente. Você pode 
acompanhar por meio de ferramentas 
que compartilham dados, como o Google 
Docs. Isso mantém as pessoas focadas.
Para encontrar os melhores profissionais 
faça provas que avaliem questões técnicas 
e entendimento digital, mas que demandem 
um mínimo de conhecimento político.
Durante a campanha é esperado que 
o candidato produza textos. Sendo 
assim, o conteúdo deve ser direcionado 
diretamente por ele e produzido pela 
equipe de redação.
Para a pré-campanha uma equipe reduzida 
pode resolver: estrategista, coordenador, 
redator e produtor de vídeo/fotos.
A não ser em campanhas majoritárias, 
não há necessidade que a equipe 
trabalhe em turnos acima de 9h, de 
segunda a sexta. Nos finais 
de semana deve-se adotar 
regime de plantão com 
revezamento da equipe. 
Campanha planejada não 
tem correria.
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CRM
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET
<CRM>
Durante o período eleitoral, caso a cam-
panha seja bem trabalhada, um grande 
número de cadastros e informações dos 
eleitores serão capturados.
Estudos e análises de desempenho de-
vem ser colocados em prática constante-
mente, gerando histórico de aceitação e 
propagação.
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Deve-se usar serviços 
externos para o envio de 
mensagens em massa. Empresas como 
Sendgrid, Mandrill e Mailchimp. Cuidado 
com a política de SPAM que cada uma 
possui.
CRM
Ter uma boa base de dados é fundamental. 
Por “boa” entenda-se “consistente”. Listas 
pequenas, de dois ou três mil nomes, são 
ótimas se forem reais.
Implemente rotinas para receber listas 
de colaboradores. Boa parte delas foi 
comprada em algum camelô no centro da 
cidade. É importante fazer higienização 
antes de qualquer uso. Há ferramentas 
para essa tarefa.
Qualquer evento presencial ou virtual deve 
ter dispositivos para cadastrar pessoas, 
mesmo pequenas reuniões ou comitês.
É importante separar os cadastros 
por segmentos e fazer com que todos 
recebam as notícias. Por exemplo: 
imprensa, colaboradores, militantes, 
lideranças políticas, 
candidatos e políticos 
parceiros, simpatizantes, 
fornecedores e 
patrocinadores.
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CRM
Evite comprar listas. Raramente alguém 
que possui uma boa quantidade de 
cadastros confiáveis irá lhe vender isso. 
Trabalhe a sua rede de contatos primeiro.
E-mails são uma excelente forma de 
entender o que o eleitor deseja. Faça 
newsletters com diversos temas e mensure a 
quantidade de cliques que cada área recebeu.
Uma boa taxa de abertura de mensagens é 
próxima de 20%. Razoável, 10%. Ruim, de 
1% a 2%. A taxa média de cliques é de 20% 
das mensagens abertas.
Nunca envie mensagens a partir do 
domínio principal. Para isso deve-se 
criar um endereço alternativo como, por 
exemplo, newscandidato.com.br.
Boa parte da motivação que o usuário 
tem para abrir uma mensagem é o 
assunto do e-mail. Seja provocativo ou 
informativo, mas não engane o usuário 
apenas para conseguir conversão.
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GESTÃO DE CRISE 
<GESTÃO DE CRISE >
Mesmo com um bom trabalho preventivo, crises são inevitáveis em campanhas. Na 
internet elas se espalham com muita velocidade e provocam danos que, em alguns 
casos, são irreversíveis.
Não dá para pensar no que fazer quando o problema está acontecendo. Um bom 
trabalho de preparação reduz os impactos e pode chegar a reverter quadros delicados.
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 41
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É importante verificar se a crise teve 
impacto apenas em uma pessoa, um 
grupo ou se tem potencial para impactar 
um número maior de eleitores.
GESTÃO DE CRISE 
A primeira coisa a ser feita quandoalgo 
dá errado é controlar a informação das 
pessoas próximas. Deixe claro para todos 
os envolvidos quem concede declarações.
Verifique se a crise é verdadeira ou é fruto 
de algum mal entendido. Em campanhas 
é natural que concorrentes tentem 
manipular fatos para atrapalhar outros 
candidatos.
A internet é um ambiente onde não adianta 
não ser transparente. Errou, assuma. Não 
errou, negue. 
O tempo que se leva para dar 
posicionamentos pode inflar ainda mais 
a crise. Assim que tomar conhecimento 
do problema, use os canais digitais 
para dizer que irá investigar 
o ocorrido e que 
dentro de um tempo 
determinado voltará 
a se posicionar.
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GESTÃO DE CRISE 
Não crie problemas para você mesmo. 
Contrate um treinamento de boas práticas 
para familiares e assessores próximos. Boa 
parte das crises são geradas internamente.
Para todo problema existe uma solução. 
Caso o problema gerado não tenha uma 
solução, não é um problema, é um fato. A 
estratégia passa a ser a de contenção.
Mantenha espaços abertos em seus canais 
para que as pessoas possam interagir. Em 
uma página de Facebook, por exemplo, deve 
ter uma aba para contato, caso contrário o 
reclamante usa a linha do tempo.
Ignorar um problema não 
fará ele se resolver. Com o 
tempo as pessoas deixarão 
de tocar no assunto, mas o 
dano causado na imagem 
será definitivo.
Crie uma estrutura capaz de lidar com 
crises, com pessoas que entendam 
sobre a dinâmica da imprensa e das 
relações interpessoais, mais do que sobre 
tecnologia e internet.
Tenha guardado um histórico de todos os 
episódios que envolvam seu nome, partido ou 
concorrentes. Eles podem ajudar a identificar 
se haverá desdobramentos midiáticos.
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GUERRILHA VIRTUAL E SEGURANÇA
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<GUERRILHA 
VIRTUAL E 
SEGURANÇA>
Dependendo da posição em que o 
candidato está, caso incomode a um 
concorrente mal intencionado, será 
alvo do jogo sujo na internet, a chama-
da guerrilha virtual.
Invasões nos sistemas, vídeos pejo-
rativos, imagens e textos podem ser 
produzidos para tentar prejudicar uma 
campanha em andamento.
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Por mais que pareça tentador, não ataque 
outros candidatos. Profissionais que sabem 
fazer esse tipo de tarefa sem deixar rastros 
são raros e, geralmente, muito caros. 
Você terá mais chances de se prejudicar se 
escolher o profissional errado.
GUERRILHA VIRTUAL 
E SEGURANÇA
Quando se faz uma campanha que será 
atacada, é ideal hospedar toda a tecnologia 
fora do Brasil e com sistemas que inibam o 
ataque feito por máquinas zumbis (botnets).
Durante a fase de campanha exija backup 
diário de tudo. Outras campanhas podem 
querer atrasar a sua.
Faça um trabalho preventivo levantando 
todos os pontos controversos de sua vida 
e carreira. Produza defesas antes que os 
questionamentos apareçam.
Em campanha é normal 
que boatos se espalhem 
com facilidade. Esteja 
preparado para 
combatê-los. Use a 
militância e as pessoas 
cadastradas para desmenti-los e crie uma 
área para isso em seus canais.
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GUERRILHA VIRTUAL 
E SEGURANÇA
Mesmo que não vá utilizar, peça o 
registro de todas as variações possíveis 
do seu nome nas ferramentas e domínios, 
incluindo grafia errada. Por exemplo, 
uma letra “i” quando maiúscula passa 
tranquilamente por um “l” minúsculo: “I” 
e “l”.
Na maioria dos casos, os ataques feitos na 
internet são fáceis de identificar. Mantenha 
uma linha aberta entre a área jurídica da 
campanha e o seu monitoramento.
É praticamente impossível excluir algo da 
internet, mas é possível produzir conteúdo 
que seja mais bem qualificado a ponto de 
fazer o ruim não aparecer.
Contrate treinamentos para que a 
militância também possa combater ataques 
na internet. Boa parte das equipes de rua 
tem acesso à internet.
O objetivo da guerrilha virtual é atrasar 
a sua campanha, fazendo com que você 
se defenda e forme a opinião pública por 
meio dos veículos tradicionais.
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INTERNET
GLOSSÁRIO
WEB/
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 62
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 63
GLOSSÁRIO WEB
São os seguidores de um perfil de 
Twitter.
São os perfis que o usuário de 
Twitter segue.
Qualquer conteúdo postado no 
Twitter.
Ação de postar um tweet no Twit-
ter.
É um tweet repetindo o tweet de 
outra pessoa, reconhecendo-a 
como fonte de informação.
É a ação de compartilhar um tweet 
de outra pessoa, reconhecendo-a 
como fonte de informação.
É a importância que uma página na 
web tem para o Google. Essa avaliação 
da relevância da página é divulgada 
em uma escala de zero a 10.
É uma representação visual das pa-
lavras-chaves mais comuns utiliza-
das no canal. São mostradas pela 
frequência de uso, caracterizadas 
pelo tamanho da fonte. Quanto 
maior, mais frequente.
É a catalogação de informações 
apresentadas com conceitos de 
relevância nos resultados da bus-
ca. O Google armazena, cataloga, 
organiza e apresenta os primeiros 
resultados a partir de um cálculo 
matemático, diferente para cada 
mecanismo de busca.
É a sigla de Search Engine Opti-
mization, que significa otimização 
de sites para melhor indexação em 
buscas no Google.
É a otimização contínua das es-
tratégias de marketing nas redes 
sociais, com o objetivo de gerar 
visitas qualificadas ao site, blog, 
e-commerce, entre outros.
Pode ser traduzida como “pági-
na de pouso”. É a página de des-
tino quando um usuário clica em 
um resultado de busca ou em um 
anúncio de banner ou links patro-
cinados.
Influenciador, formador de opinião.
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Indexação 
de sites
Nuvem de 
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100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 64
SOBRE O AUTOR
OAUTOR
(TELA DE APRESENTAÇÃO PROVISÓRIA)
SOBRE O AUTOR/
100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 65
SOBRE O AUTOR
Marcelo Vitorino é estrategista de comunicação 
e marketing digital, com atuação no mercado 
desde 2000. Atua nos mercados corporativo, 
terceiro setor e político.
Fez parte, ainda na juventude, de movimentos par-
tidários juvenis em São Paulo, participando ativamente 
de campanhas políticas tradicionais desde 2002.
Sua migração para o ambiente digital ocorreu em 
2008, saindo da área de mobilização da militân-
cia para operar na área de inteligência de infor-
mação da campanha de Gilberto Kassab (prefei-
tura de São Paulo).
Em 2010 coordenou a campanha digital de Orestes 
Quércia para o senado e a campanha de Rodrigo 
Garcia para deputado federal, ambos pelo estado de 
São Paulo. Atuou nas campanhas de José Serra para 
a presidência e de Raimundo Colombo para o gov-
erno do estado de Santa Catarina.
Em 2012, como consultor, esteve em campanhas 
municipais no Mato Grosso do Sul, São Paulo e 
Paraná. Coordenou a campanha para vereador 
de Netinho de Paulo em São Paulo.
Na campanha de 2014, integrou núcleos de atu-
ação e gestão digital de Confúcio Moura (gover-
no de Rondônia) e Camilo Santana (governo do 
Ceará), ambos vencedores do pleito.
Desde 2008 capacita juventudes partidárias do PSDB, 
PMDB, DEM e PC do B, colaborando no planejamen-
to e execução de projetos digitais como redes soci-
ais partidárias e ferramentas de ensino a distância.
Especializou-se na gestão de crises, planejamen-
to estratégico e na mobilização de militantes 
e simpatizantes, tendo conhecimentos com-
plementares naárea de segurança virtual, bem 
como, na comunicação por meios eletrônicos.
Possui grande presença digital, sendo autor de 
blogs e portais com ampla acesso, além de ter 
ministrado aulas e palestras nos principais even-
tos digitais (Campus Party, Youpix, Intercon, So-
cial Media Brasil) e em instituições como PUC, 
ESPM, Mackenzie e FAAP. 
Atualmente é sócio fundador da Presença Online, 
empresa especializada na gestão de presença, 
gestão de crise e na capacitação de profissionais 
para atuar na internet.
http://www.marcelovitorino.com.br 
http://www.linkedin.com/in/marcelovitorino/pt 
http://twitter.com/mvitorino_/ 
http://facebook.com/marcelo.urso.vitorino/
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100 COISAS QUE TODO CANDIDATO DEVERIA SABER SOBRE ELEIÇÕES NA INTERNET 67
100 COISAS
Fundada por Marcelo Vitorino e Natália Mateus em meados de 2012, a 
Presença Online é uma empresa focada em estratégias de gestão de imagem 
para instituições, marcas, líderes, gestores públicos ou produtos; e na 
formação de profissionais especializados para a área de produção de conteúdo, 
marketing e estratégias digitais. Para atender os objetivos específicos de 
cada cliente, a Presença Online desenvolve conteúdos e metodologias a 
partir de uma necessidade específica e oferece consultoria, planejamento, 
acompanhamento, palestras, treinamentos e oficinas práticas. Dentre seu 
portfólio de clientes estão Casa André Luís, Sebrae, PMDB, Instituto Ethos, 
Governo de Mato Grosso, Tribunal de Contas de Mato Grosso, Hospital São 
Camilo (Gestão de Crise), entre outros.
linkedin.com/company/
presenca-online
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