Buscar

2 saude da mulher e1xerox(1)

Prévia do material em texto

2ª APOSTILA 
CARGA HORÁRIA: 100% 
FREQUÊNCIA MINIMA TOLERADA : 75% (6DIAS) 
 
PONTUAÇÃO GERAL: 30 PONTOS 
1. DESENVOLVIMENTO HUMANO; 
2. SISTEMA REPRODUTOR (FEMININO E MASCULINO); 
3. CICLO MENSTRUAL; 
4. AFECÇÕES GINECOLÓGICAS; 
5. EXAMES GINECOLÓGICOS; 
6. REPRODUÇÃO HUMANA/ ANEXOS EMBRIONÁRIOS 
7. GRAVIDEZ E GRAVIDEZ DE RISCO 
8. ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL 
9. ASSISTÊNCIA AO PARTO E PUERPÉRIO 
10. ASSISTÊNCIA AO RN 
 
AVALIAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PONTOS 
PROVA I 
DESENVOLVIMENTO HUMANO; SISTEMA REPRODUTOR 
(FEMININO E MASCULINO); CICLO MENSTRUAL; 
AFECÇÕES GINECOLÓGICAS E EXAMES GINECOLÓGICOS. 
 
5.0 
PROVA II 
REPRODUÇÃO HUMANA/ ANEXOS EMBRIONÁRIOS; 
GRAVIDEZ E GRAVIDEZ DE RISCO; 
5.0 
 
PROVA III 
ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATA E ASSISTÊNCIA AO PARTO 
5.0 
 
PROVA IV 
PUERPÉRIO E ASSISTÊNCIA AO RN. 
5.0 
SEMINÁRIO 5.0 
ATIV. COMPLEMENTARES 5.0 
 
 1. REPRODUÇÃO HUMANA 
2. ANEXOS EMBRIONÁRIOS 
3. GRAVIDEZ E GRAVIDEZ DE RISCO 
 
II 
REPRODUÇÃO HUMANA 
E 
(ANEXOS EMBRIONÁRIOS) 
Disciplina: Saúde da Mulher 
Prof.ª Enf.ª: Larissa Viana 
Fluido pré-ejaculatório/ sêmen 
• FLUIDO PRÉ-
EJACULATÓRIO 
(Glândulas de Cowper) 
 durante a estimulação 
sexual, masturbação ou r
elação sexual. 
 é um fluido transparente, 
incolor e viscoso 
 Função preparar a uretra 
para saída do sêmen. 
 
• SÊMEN (Vesícula seminal e 
próstata) 
 espermatozoides, líquido 
seminal e líquido 
prostático. 
 O que é a fecundação? 
 
 Quando se une o espermatozóide ao óvulo, 
dá-se a fecundação. 
1.Pré- Ovulação (FSH e LH) 
2.Ovulação (CORPO LÚTEO OU CORPO 
AMARELO) (PROGESTERONA) 
3.FECUNDAÇÃO (PROGESTERONA 
mantém o endométrio) 
 
E os gêmeos? 
 
• Se por acaso em vez de amadurecer um óvulo amadurecerem 2 óvulos e 
ambos forem fecundados, formar-se os gêmeos falsos. 
 
• Gêmeos Bivitelino 
• Um em cada um milhão de gêmeos deste tipo têm cores diferentes, mesmo 
sendo do mesmo pai. 
• É possível gêmeos fraternos terem pais diferentes. 
 
•Gêmeos Univitelinos 
 
Quando um óvulo é produzido e fecundado por um só espermatozóide e se 
divide em duas culturas de células completas, origina os 
gêmeos monozigóticos ou univitelinos ou idênticos 
• Gêmeos xifópagos (siameses) 
Os gêmeos xifópagos ou siameses são monozigóticos, ou seja, formados a 
partir do mesmo zigoto. Porém, nesse caso, o disco embrionário não chega a 
se dividir por completo, produzindo gêmeos que estarão ligados por uma parte 
do corpo, ou têm uma parte do corpo comum aos dois. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zigoto
 Anexos embrionários 
Placenta 
Membranas (âmnio e córion) 
Líquido amniótico; 
Cordão umbilical. 
12 
 
ANEXO 
EMBRIONÁRIO 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 
FUNÇÃO 
 
 
COMPLICAÇÕES 
 
 
 
PLACENTA 
Possui forma 
arredondada; 
Pesa cerca de 500 
gramas. Cerca de 100-
150 artérias uterinas 
maternas espiraladas 
Realiza trocas gasosas e 
de substâncias 
nutritivas; passam 
anticorpos Secreta HCG 
e progesterona, que 
evita a contração 
uterina. 
 
 
 Placenta Prévia 
 Descolamento 
Prematuro Da 
Placenta 
 
 
 
CORDÃO UMBILICAL 
constituído por 
2 artérias e 
uma veia além de um 
material gelatinoso 
(substância/geleia de 
Wharton). Mede 
aproximadamente 60cm 
 
 
É o canal de ligação 
entre a mãe e o feto. 
Havendo troca de 
oxigênio e nutrientes. 
 
 Trombose No 
Cordão Umbilical 
 Prolapso Do 
Cordão Umbilical 
 
ANEXO 
EMBRIONÁRIO 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 
FUNÇÃO 
 
 
COMPLICAÇÕES 
 
 
LÍQUIDO AMNIÓTICO 
Membranas 
(córion e âmnio) 
É um líquido claro que 
contém água, proteínas e 
outras substâncias; 
Seu volume é cerca de 800 a 
1000ml 
 
Movimentação do feto; 
Proteção contra traumas 
externos; 
Lubrificar o canal do parto. 
 
 
 Oligoâmnio 
 Polidrâmnio 
 
 
 
 SACO VITELINO 
 OU 
VESÍCULA VETELÍNICA 
 
 
Células da endoderme 
 
Responsável pela produção 
das primeiras hemácias do 
sangue e função nutritiva. 
 
 -------- 
 9. GRAVIDEZ 
 
Disciplina: Saúde da Mulher 
Prof.ª Enf.ª : Larissa Viana 
Definição 
• Nos seres humanos, a gravidez se refere ao 
estado resultante da fecundação de um óvulo 
pelo espermatozóide, envolvendo o 
subsequente desenvolvimento do feto gerado 
no útero, que dura cerca de 9 meses, até seu 
nascimento. 
 
• É o período que vai da concepção até a 
expulsão do feto do corpo materno. 
 
Com duração de 280 dias ,ou 40 semanas, ou 
nove meses e 10 semanas. 
 
Gravidez 
• Prenhez é o período que vai da concepção até a 
expulsão. Qual seu diagnóstico? 
 
• Amenorréia, sonolência, náuseas e vômitos 
• Pigmentação da pele e linha Alba 
Sinais de 
presunção 
• Aumento uterino, 
• Mudanças de coloração vulvar 
Sinais de 
probabilidade 
• Presença de movimentos uterinos e ausculta de BCF 
• USG 
Sinais de 
certeza 
Exame de confirmação 
• Exame ginecológico; 
• Exame de urina ( presença de hormônio gonadotrofina 
coriônica); 
• Exame de sangue; 
• Ausculta de batimentos cardiofetais; 
• Palpação dos contornos fetais; 
• Ultrassonografia. 
LINHA NIGRA 
SINAL DE HUNTER 
REDE HALLER 
ESTRIAS 
Cloasma gravídico ou "máscara da gravidez 
TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY 
MUDANÇAS DO CORPO NA 
GESTAÇÃO 
 
 OS HORMÔNIOS DA GRAVIDEZ 
 
1. Estrógeno 
2. Progesterona 
3. Gonodotrofina Coriônica (HCG) 
4. Melanotrófico 
5. Prolactina 
6. Ocitocina 
7. Relaxina 
 
• Durante a gravidez, início ao desenvolvimento de um grande número de 
alvéolos secretores 
COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ 
Abortamento 
• Morte ou expulsão ovular antes de 22 sema-
nas ou quando o concepto pesa menos de 
500g; 
• Espontâneo ou provocado; 
• Precoce: até 12 semanas; 
• Tardio: após 12 semanas; 
• Clínica: atraso menstrual, sangramento genital 
e cólicas em hipogástrio. 
 
• Exame ginecológico: 
 constatar a origem do sangramento; 
 detectar fragmentos placentários; 
 avaliar a permeabilidade do colo. 
• Exame ultrassonográfico: 
 confirma o diagnóstico 
o aborto evitável 
o aborto incompleto 
o aborto retido 
 
Abortamento 
Ameaça de abortamento 
• Integridade do ovo 
• Útero do tamanho esperado 
• Colo uterino impérvio 
• Sangramento vaginal discreto ou moderado 
• Sintomatologia discreta ou ausente 
• Ao exame especular, sangramento em pequena 
quantidade proveniente do canal cervical ou 
coletado no fundo de saco posterior 
• Ao toque, colo fechado e bem formado, anexos e 
fundos de saco normais e livres 
• Repouso no leito (preferencialmente em casa); 
• Antiespasmódicos (hioscina, 1cp, VO, de 8/8h); 
• Tranquilizantes em baixas doses; 
• Abstinência sexual; 
• Solicitar o VDRL, caso +, iniciar tratamento; 
• Pode evoluir para gestação normal ou para 
abortamento inevitável. 
Ameaça de abortamento 
Conduta 
Aborto inevitável 
• Perda da integridade do ovo 
• Sangramento moderado a acentuado 
• Coágulos e/ou restos ovulares 
• Colo uterino permeável 
• Dor em cólica de forte intensidade 
• Útero reduzido de tamanho 
• Pode culminar em abortamento completo ou 
incompleto. 
• Encaminhar a paciente para o hospital de refe-
rência obstétrica; 
• Curetagem uterina; 
• Tratamento de suporte para estabilização he-
modinâmica. 
Aborto inevitável 
Conduta 
Aborto retido 
• Interrupção da gestação com permanência do 
concepto na cavidade uterina 
• Discreto sangramento 
• Colo uterino impérvio 
• Regressão dos fenômenos gravídicos 
• Redução do volume uterino 
Conduta 
• Encaminhar a paciente para o hospital de refe-
rência obstétrica. 
 
Gravidez ectópica 
• Implantação do ovo-zigoto fora do útero; 
• Ocasionando ao aborto tubário 
• Predisposição: inflamações tubárias ou atrasos; 
• Classificação: tubária, ovárica e abdominal; 
• Clínica: dor em flancos, náuseas e vômitos, 
sangramento discreto, ruptura tubária, choque , 
temperatura normal ou baixa. 
• Tratamento: remoção cirúrgica 
• Cuidados: 
 SSVV; coleta laboratorial, sinais de choque, observarperdas de sangue,venóclise, cuidados com a ferida e pós 
cirúrgico 
VEJAMOS... 
• Encaminhar a mulher para um hospital de re-
ferência obstétrica; 
• Tratamento conservador: gravidez ectópica in-
cipiente e íntegra, com diâmetro < 5cm e com 
embrião sem vitalidade; 
• Diante de quadro hemorrágico, o tratamento 
é cirúrgico. 
Gravidez ectópica 
Conduta 
 
 
 
• Classificação 
 A mola hidatiforme completa 
 caracteriza-se pela ausência do embrião, 
 A mola hidatiforme parcial 
 há tecido placentário junto com os cistos, e o embrião 
não é um embrião normal, devido à má formação fetal. 
 
• . 
 
 
MOLA HIDATIFORME 
Anomalia que acontece a partir do desenvolvimento da placenta( tecido trofoblástico) 
produzindo em vez do embrião uma massa de vesículas convertendo as vilosidades 
coriônicas sendo um tumor usualmente benigno. 
A gravidez molar pode evoluir até o 6º mês,parte da mola pode ser 
expelida espontaneamente. 
Tratamento 
 Esvaziamento uterino (Curetagem) 
 Acompanhamento clínico e exames laboratoriais durante 1 ano 
 E se preciso quimioterapia. 
 
Cuidados de enfermagem básicos 
 
• Apoiar psicologicamente esta paciente; 
• Observar e registrar perdas vaginais; 
• Aferir e registrar sinais vitais; 
• Observar sinais de choque e comunicá-los imediatamente a enfermeira ou ao 
médico; 
• Administrar medicamentos prescritos; 
• Realizar tricotomia pubiana e perineal; 
• Monitorar eliminações vesicointestinais. 
 
MOLA HIDATIFORME 
Descolamento prematuro de placenta 
• Separação intempestiva da placenta do seu sítio 
de implantação, em uma gestação com IG ≥ 20 
semanas; 
• Incidência: 0,5% a 3% das gestações; 
• Altos índices de mortalidade perinatal e materna; 
• Fatores predisponentes: estados hipertensivos, 
traumas, retração uterina após o esvaziamento rá-
pido do polidrâmnio, placenta circunvalada, infar-
tos placentários decorrentes do tabagismo, má 
nutrição, alcoolismo; 
• Em grande número de casos não se conhece a 
causa. 
Exames 
• Ultrassonografia abdominal 
• Hemograma completo 
• Monitoramento fetal 
• Exame pélvico 
• Ultrassonografia vaginal 
 
Tratamento 
Pode incluir líquidos intravenosos e transfusões de sangue. A mãe será 
cuidadosamente monitorada quanto a sintomas de choque. O bebê na barriga será 
monitorado quanto a sinais de sofrimento, que incluem batimento cardíaco 
anormal. 
Uma cesariana de emergência poderá ser necessária 
Assistência de enfermagem 
 SSVV – Observar sinais de choque /Cuidados com Adm de oxigenoterapia / Acesso 
Venoso. 
 
Placenta Prévia - PP 
Placenta Prévia - PP 
• Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou 
parcialmente no segmento inferior do útero (cérvice uterino). A partir 
da 22.ª semana de gestação. Podendo ser classificada como: 
•Total: 
quando recobre toda a área do orifício interno; 
•Parcial: quando o faz parcialmente; 
•Marginal: quando a margem placentária atinge a borda do orifício interno, sem 
ultrapassá-lo. 
 
Fatores predisponentes são: 
 história de abortamento, 
 cesarianas, gemelar 
 malformações fetais. 
 
Exames 
 O médico pode diagnosticar esta condição com um ultrassom gestacional. 
 
Sintomas 
• Perda sanguínea por via vaginal, 
indolor, súbita, de cor vermelho-
viva, em geral de pequena 
quantidade. 
Tratamentos 
• Transfusões de sangue; 
• Medicamentos para prevenir parto prematuro; 
• Medicamentos para ajudar a gravidez a continuar até no mínimo 36 semanas; 
• Injeções de um medicamento especial chamado Imunoglobulina Rho (D) se o 
seu tipo sanguíneo for Rh negativo; 
• Injeções de esteróides para ajudar os pulmões do bebê a desenvolverem-se. 
• Uma cesárea de emergência pode ser realizada se o sangramento for intenso e 
não for controlado. 
 
• Conduta mediante ao parto. 
Nas marginais, a via preferencial é a vaginal. 
Para as totais ou parciais a indicação de cesariana, com feto vivo ou morto. 
• Complicações caso ocorra parto normal podem ser: 
morte fetal por hipóxia, hemorragia no momento do toque e hemorragia pós-
parto 
 
Placenta Prévia - PP 
Rotura Uterina 
• É o rompimento parcial ou total do miométrio durante a gravidez ou o trabalho 
de parto, ocorrendo comunicação da cavidade uterina com a abdominal e 
extrusão do feto e de suas partes. É uma das mais graves complicações 
gestacionais e pode ocasionar tanto morte materna quanto fetal. 
 
Classificação 
1. A rotura parcial é aquela que preserva a serosa (perimétrio) uterina e quase 
sempre está associada à deiscência de cicatriz uterina; pode se tornar completa 
durante o parto. 
2. A rotura completa envolve o rompimento da parede uterina incluindo a sua 
serosa. 
 
• Fatores de risco 
• Cirurgia miometrial: cesárea, miomectomia; 
• Trauma uterino: perfuração uterina após curetagem ou aborto provocado, 
perfuração por armas brancas ou armas de fogo; 
• Malformação congênita: gestação em corno uterino rudimentar; 
• Desnutrição; 
• Gestação gemelar; 
 
 
Trabalho de parto prematuro 
• Deflagrado entre 22 e 37 semanas; 
• Mais de 2 contrações rítmicas em 10min; 
• Modificações cervicais: dilatação ≥ 2cm e/ou 
esvaecimento ≥ 50%; 
Conduta 
• Contrações uterinas sem modificação cervical: repou-
so. Se as contrações persistirem, a mulher deverá ser 
encaminhada para hospital de referência; 
• Contrações uterinas sem modificação cervical: encami-
nhar a mulher para um hospital de referência. 
Gestação prolongada 
• Pós-datismo: IG entre 40 e 42 semanas; 
• Gravidez pós-termo: mais de 42 semanas; 
• Incidência: em torno de 5%; 
• A placenta senil apresenta calcificações e outras 
alterações que são responsáveis pela diminuição 
do aporte nutricional e de oxigênio ao feto. 
Conduta 
• Por volta da 41ª semana ou antes disso, se hou-
ver diminuição da movimentação fetal, encami-
nhar a gestante a um centro de referência para 
outros testes de vitalidade fetal. 
Alterações do volume do líquido 
amniótico 
Líquido amniótico (ou fluido amniótico) é o fluido que envolve o embrião, 
preenchendo abolsa amniótica, que desta forma o protege de choques 
mecânicos e térmicos. A bolsa amniótica normalmente forma-se na segunda 
semana de gravidez, assim que esta se forma enche-se de líquido amniótico 
que inicialmente é apenas água proveniente da mãe. 
 É a partir deste líquido que é feita a amniocentese, técnica de 
diagnóstico pré-natal. 
 
 O volume de líquido amniótico por volta da 34 a 36 semanas de gravidez., 
tem entre 800 ml e 1 litro de líquido dentro do útero. Depois disso, o 
volume vai diminuindo aos poucos, até o parto. 
 
 
Classificação: 
1. OLIGOAMINIO 
2. POLIDRAMINIO 
OLIGOAMINIO 
 
É uma anormalidade no desenvolvimento gestacional que se caracteriza pela 
baixa produção de líquido amniótico. Em torno de 500ml de LA. 
 
• Causa: fluxo sanguíneo deficiente na placenta, redução do fluxo de urina para o 
líquido amniótico, como consequência da ausência de formação dos rins ou por 
obstrução do trato urinário. Além dessas, pode ter como causa a ruptura 
prematura da membrana amniocoriônica. 
 
• Diagnóstico 
-Medida de fundo uterino e ultra-sonografia 
 
• Consequência fetal: 
- Desaceleração da frequencia cardiaca 
- Sofrimento fetal 
- morte 
 
 A maior preocupação quando há redução no volume de líquido antes do 
terceiro trimestre é que o crescimento dos pulmões do bebê seja prejudicado. 
 
 
POLI-HIDRÂMNIO 
É uma anormalidade no desenvolvimento gestacional que se 
caracteriza pela excesso produção de líquido amniótico.Em torno 
de até 3 litros. 
 
Causas: 
• Mãe diabética não controlada; 
• Gravidez de gemeos; 
• Eritroblastose Fetal 
• Anomalias cromossomicas 
 
 
Consequências: 
• Retardo de crescimento Intra-uterino; 
• Desaceleração cardíaca fetal; 
• Aparecimento de sofrimento fetal 
• Óbito. 
 
Sintomas 
• O crescimento muito rápido da barriga, 
• a sensação de pele esticada e brilhante, 
• falta de ar, 
• dores abdominais, muita azia,prisão de ventre, inchaço nas pernas e varizes. 
 
 
 Conduta: No oligoaminio e polidraminio 
a conduta vai depender das condições 
em que se encontra o feto, idade da 
gravidez, presença de malformações. 
através dos exames e procedimentos 
acima citados. 
 
 Nos casos em que o acúmulo de líquido 
é muito grande, existe a possibilidade 
de realizar um procedimento, no 
hospital, para drenar parte da água. O 
objetivo é reduzir o risco de parto 
prematuro, devido ao tamanho da 
barriga, e de descolamento da 
placenta. 
 
 
 
MACROSSOMIA FETAL 
 • Macrossomia fetal é uma doença que se caracteriza, principalmente, pelo excesso de peso de recém-nascidos. Foi definida de várias formas, incluindo o 
peso de nascimento de 4 kg - 4,5 kg. 
 
• Fatores associados 
 genética; 
 duração da gestação, 
 presença de diabetes gestacional, 
 Genético, 
 Obesidade materna, 
 
 As três principais estratégias utilizadas para prever a macrossomia são os fatores 
de risco clínicos, a estim 
 
A mãe apresenta maior risco de parto cesárea, o qual ocorre mais freqüentemente 
em gestações complicadas pela macrossomia. O parto vaginal de um feto 
macrossômico aumenta em cinco vezes o risco de lacerações de 3o. ou 4o. grau. 
 ativa clínica através da manobra de Leopold e a ultrassonografia. 
Incompetência ístmo-cervical 
 
 Incompetência istmo-cervical - IIC é a incapacidade do colo uterino de manter 
uma gravidez. Isto decorrente por defeitos anatômicos ou funcionais. A IIC 
leva a perdas gestacionais a partir da décima oitava semana ou 4 meses. 
o O orifício interno apresenta-se incompetente para reter o concepto. 
Geralmente a mulher somente descobre que possui incompetência uterina 
após uma ou mais perdas sem motivo aparente. 
Tratamento. 
Até hoje não existe tratamento para a temida IIC (responsável por 35% das 
perdas gestacionais)nem consenso entre os médicos sobre possíveis cautelas . 
Existe medida de precaução. E mesmo assim é discutida entre os médicos. As 
medidas de precaução geralmente são: - Repouso moderado à absoluto 
 
* Cerclagem é como uma costura em volta do colo uterino antes da 13ª semana 
de gestação com um, dois ou mais pontos, dependendo do grau da IIC. 
 
TOXEMIA GRAVÍDICA 
Introdução 
Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) 
 
• A toxemia gravídica é uma complicação que evolui em duas fases: a pré-
eclampsia, que se manifesta através de hipertensão arterial, edemas e 
proteinúria; e a eclampsia que, para além de ser acompanhada por 
convulsões, implica perigo de morte para o feto e para a mãe. 
 
 
• CAUSAS 
1. Embora ainda se desconheçam as causas do problema, sabe-se que as 
mulheres com antecedentes familiares do problema; 
2. As com menos de 25 anos e as com mais de 35 anos; 
3. As que têm gravidezes múltiplas e as afetadas por hipertensão arterial, 
diabetes mellitus, insuficiência renal e obesidade têm maiores 
probabilidades de serem afetadas pelo problema. 
Doença Hipertensiva Específica da 
Gestação (DHEG) 
Distúrbio mais comum na gestação 
*( 5-10 das gestações normais) 
 Caracteriza-se por: 
Hipertensão 
Proteinúria 
> 300 mg de proteína 
na urina coletada durante 24 horas. 
 
 
Edema 
**Organização Mundial de Saúde 
Em vários casos, mudanças no peso, dieta e estilo de vida 
podem ajudar a diminuir a pressão arterial, observe-se: 
 
* Pré-eclâmpsia 
 *Eclâmpsia 
 
É uma síndrome que ocorre com o agravamento do quadro de pré-eclâmpsia. HELLP é 
uma sigla cujo significado: 
 
H: hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue na circulação); 
EL: alteração das provas de função hepática 
 LP: diminuição do número de plaquetas (células que auxiliam na coagulação) 
circulantes. 
Tratamento: correção dos distúrbios maternos permitindo que a gestação seja 
interrompida de forma mais segura possível, independente da idade gestacional. 
 
Complicações maternas graves: como edema agudo de pulmão, falência cardíaca, 
insuficiência renal, ruptura do fígado e morte materna. 
 
Resumindo: (H) hemólise, (EL) enzimas hepáticas elevadas e (LP) baixa contagem de 
plaquetas 
Conceitua-se como o aparecimento de hipertensão arterial ( 140x90 mmHg) 
acompanhada de proteinúria (300mg) em urina 24h em gestação acima de 
20 semanas, podendo haver ou não edema. 
Fatores de risco para a 
 pré-eclâmpsia 
 
•Primigestas; 
•Antecedentes familiares de (pré-) 
eclâmpsia; 
•Antecedentes pessoal de (pré-) 
eclâmpsia; 
•Gestação gemelar; 
•HAS, nefropatia, diabetes, etc. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
LEVE: 
*Aumento moderado da PA (140x90mmHg); 
*Proteinúria; 
*Discreto edema 
 
GRAVE 
 
• PA persistente ≥ 160x110mmHg; 
•Proteinúria 24h ≥ 2g em 24h; 
•Oligúria (menor que 500 ml/dia, ou 15 ml/h); 
•Níveis séricos de creatinina maiores que 1,2mg/dia; 
•Sinais de insuficiência cardíaca; 
 
 
Eclâmpsia é o aparecimento de convulsões que não podem ser 
atribuídas a outras causas (como derrame cerebral ou intoxicação 
por drogas) em pacientes com quadro de pré-eclâmpsia. 
Pacientes com pré-eclâmpsia podem evoluir para eclâmpsia. 
 
 
*Principal causa de morte materna no Brasil (37% das mortes 
obstétricas diretas.) 
 
O alto risco de morte materna exige a rápida tomada de decisões 
e medidas adequadas para o controle e estabilização do quadro 
convulsivo. 
•Dieta hipossódica; 
 
•Manter repouso relativo em decúbito lateral esquerdo; 
 
•Controle de PA; 
 
•Controle de diurese a cada 24h; 
 
•Controle de peso; 
 
•Manter acesso venoso periférico; 
 
•Atentar para sinais de escotomas cintilantes e visão turva, 
cefaléia ,edema papilar e nível de consciência. 
 
 
 
ERITROBLASTOSE FETAL 
 
 
ERITROBLASTOSE FETAL 
 • O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no 
sangue humano. No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh (Rh positivo); 
no outro, Rh – (Rh negativo). 
 
• A eritroblastose fetal, doença de Rhesus, doença hemolítica por 
incompatibilidade Rh, isoimunização materno-fetal ou doença hemolítica do 
recém-nascido é quando o sangue de um feto sofre hemólise*, ou seja, é 
aglutinado pelos anticorpos do sangue da mãe. 
 
• doença hemolítica do recém-nascido ocorre em 1 entre 200 
 
CAUSA 
• A Principal causa é o desenvolvimento de anticorpos anti- Rh+ em mães Rh- 
 
O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver a doença do que 
os seguintes, porque a mãe Rh- ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-
Rh. No entanto, na falta de tratamento, esses anticorpos produzidos na primeira 
gestação podem destruir as hemácias do sangue dos próximos fetos Rh . 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Hemólise (hemo = sangue; lise = quebra) 
 
SINTOMAS 
 
• anemia leve 
• deficiências mentais, 
• surdez, 
• paralisia cerebral, 
• edema generalizado, 
• fígado e baço aumentados, 
• icterícia, 
• morte (ou durante a gestação, ou após o parto). 
 
Tratamento 
 
• Logo após uma mulher Rh- dar à luz um filho Rh+, injeta-se nela uma quantidade de 
anticorpos anti-Rh,imunoglobulina cuja a função é destruir rapidamente as hemácias 
fetais Rh+ que penetram na circulação da mãe durante o parto, antes que elas 
sensibilizem a mulher, para que não haja problemas nas seguintes gestações. 
 
 
 
 
ERITROBLASTOSE FETAL 
 
DIABETES GESTACIONAL 
DIABETES GESTACIONAL 
• DIABETES GESTACIONAL 
– Diabetes diagnosticada durante a gestação, podendo 
se dividir em: 
• Diabetes Mellitus Precoce: identificado na 
primeira metade da gestação 
• Diabetes Mellitus Gestacional: identificado 
durante a fase tardia da gestação. 
 
• DIABETES CLÍNICO 
– Pacientes que tinham conhecimento da doença antes 
da gravidez. 
 
Diabetes gestacional é formalmente definido como 
“qualquer grau de intolerância a carboidratos, de grau 
variados de intensidade, com início ou 
reconhecimento durante a gestação, podendo ou não 
persistir após o parto. 
COMPLICAÇÕES 
FETAIS 
• macrossomia (excesso de 
peso) 
• a elevação do líquido fetal, 
• icterícia e hipoglicemia, 
•chances de desenvolver 
diabetes tipo 2 no futuro. 
 
MATERNAS 
• Aumento da prevalência de 
cesariana, 
• Maior risco de pré-eclampsia, 
• Doença coronariana, 
• Nefropatia,

Continue navegando