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Immanuel Kant (2) (1)

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IMMANUEL KANT
AULA 20/05
1. Immanuel Kant
2. Apriorismo Kantiano
3. Moralidade kantiana
4. Dignidade humana
5. Direito e moral
IMMANUEL KANT
Se as coisas em si não são a causa do conhecimento universal, serão as ferramentas dos sujeitos a causa da universalidade do conhecimento. Como todos compreendem os fenômenos por meio das mesmas ferramentas, o conhecimento é universal, não por causa da coisa conhecida, mas por conta de quem conhece. (MASCARO, Alysson. Filosofia do Direito, 2014, p. 213).
IMMANUEL KANT
Como introdução ou advertência parece necessário dizer apenas que há dois troncos do conhecimento humano que talvez brotem de uma raiz comum, mas desconhecida de nós, a saber, sensibilidade e entendimento: pela primeira os objetos são-nos dados, mas pelo segundo são pensados. (KANT, Crítica da Razão Pura , 1997, p. 67).
IMMANUEL KANT
Todo o nosso conhecimento parte dos sentidos, vai daí ao entendimento e termina à razão, acima da qual não é encontrado em nós nada mais alto para elaborar a matéria da intuição e leva-la à suprema unidade do pensamento. (KANT, Crítica da Razão Pura, 1997, p. 232)
IMMANUEL KANT
Todos os imperativos se exprimem pelo verbo dever (sollen), e mostram assim a relação de uma lei objectiva da razão para uma vontade que segundo a sua constituição subjetiva não é por ela necessariamente determinada. Eles dizem que seria bom praticar ou deixar de praticar qualquer coisa, mas dizem-no a uma vontade que nem sempre faz qualquer coisa só porque lhe é representado que seria bom fazê-la. Praticamente bom é, porém, aquilo que determina a vontade por meio de representações da razão, por conseguinte não por causas subjectivas, mas objectivamente, quer dizer, por princípios que são válidos para todo o ser racional como tal. Distingue-se do agradável, pois que este só influi na vontade por meio da sensação em virtude de causas puramente subjectivas que valem apenas para a sensibilidade deste ou daquele, e não como princípio da razão que é valido para todos (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. p. 49/50)
IMMANUEL KANT
Quando penso um imperativo hipotético em geral, não sei de antemão o que ele poderá conter. Só o saberei quando a condição me seja dada. Mas se pensar um imperativo categórico, então sei imediatamente o que é que ele contém. Porque, não contendo o imperativo, além da lei, senão a necessidade da máxima que manda conformar-se com esta lei, e não contendo a lei nenhuma condição que a limite, nada mais resta senão a universalidade de uma lei em geral à qual a máxima da acção deve ser conforme, conformidade essa que só o imperativo nos representa propriamente como necessária. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. p. 59)
IMMANUEL KANT
O imperativo categórico é portanto só um único, que é este: age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.
(...) age como se a máxima da tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da razão.
(...) age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na sua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio. (KANT, Fundamentação da metafísica dos costumes. 59 e 69)
IMMANUEL KANT
Se eu faço doações regulares aos necessitados, ajudo os pobres, pratico a caridade, estaria eu sempre praticando ações conforme a moralidade?
IMMANUEL KANT
O que se relaciona com as inclinações e necessidades gerais do homem tem um preço venal; aquilo que, mesmo sem pressupor uma necessidade, é conforme a um certo gosto, isto é, a uma satisfação no jogo livre e sem finalidade das nossas faculdades anímicas, tem um preço de afeição ou de sentimento; aquilo, porém, que constitui a condição só graças à qual qualquer coisa pode ser um fim em si mesma, não tem somente um valor relativo, isto é, um preço, mas um valor íntimo, isto é, dignidade. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes, p. 77)
IMMANUEL KANT
Para Kant, o direito se distingue da moral porque esta última busca uma espécie de prática da lei por si mesma, tendo seu âmago na vontade interna do sujeito, enquanto o direito se impõe como uma ação exterior, concretizando-se no seu cumprimento, ainda que as razões do sujeito não sejam morais. Embora tal distinção, há, no entanto, um núcleo comum ao direito e à moralidade. (Alysson Mascaro, Filosofia do Direito, p. 223)
IMMANUEL KANT
O agir jurídico pressupõe outros fins, outras metas, outras necessidades interiores e exteriores para que se realize; não se realiza uma ação conforme a lei positiva somente porque se trata de uma lei positiva. Podem-se encontrar ações conforme à lei positiva que tenham inúmeros móveis: temor da sanção, desejo de manter-se afastado de repreensões, prevenção de desgastes inúteis, e da penalização das autoridades públicas, medo de escândalo etc. (BITTAR, Eduardo. Curso de Filosofia do Direito, 2015, p. 366)
IMMANUEL KANT
Manter os próprios compromissos não constitui dever de virtude, mas dever de direito, a cujo cumprimento pode-se ser forçado. Mas prossegue sendo uma ação virtuosa (uma demonstração de virtude) fazê-lo mesmo onde nenhuma coerção pode ser aplicada. A doutrina do direito e a doutrina da virtude não são, consequentemente, distinguidas tanto por seus diferentes deveres, como pela diferença em sua legislação, a qual relaciona um motivo ou outro com a lei. (KANT. Metafísica dos costumes, 2003, p. 73).
IMMANUEL KANT
na definição do direito podem ser relevados os três requisitos dos quais falamos anteriormente: 1. O direito pertence ao mundo das relações externas; 2. Ele se constitui na relação de dois ou mais arbítrios; 3. A sua função não é de prescrever este ou aquele dever substancial com relação aos sujeitos dos vários arbítrios, mas de prescrever-lhes uma maneira de coexistir, ou seja, as condições por meio das quais o arbítrio de um possa coexistir com o arbítrio de todos os outros. De fato, podemos dizer que, segundo Kant, o direito é a forma universal de coexistência dos arbítrios dos simples. Enquanto tal, é a condição ou o conjunto das condições segundo as quais os homens podem conviver entre si, ou o limite da liberdade de cada um, de maneira que todas as liberdades externas possam coexistir segundo uma lei universal. Finalmente, o direito é o que possibilita a livre coexistência dos homens, a coexistência em nome da liberdade, porque somente onde a liberdade é limitada, a liberdade de um não se transforma numa não liberdade para os outros, e cada um pode usufruir da liberdade que lhe é concedida pelo direito de todos os outros de usufruir de uma liberdade igual à dele. (Bobbio, Direito e estado no pensamento de Imannuel Kant, 1997, p.70

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