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Ativ contextualizada de Aspectos Filosóficos e Socioantropológicos da Educação - Deyze suyane

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GRUPO SER EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE UNINASSAU
CURSO EAD PEDAGOGIA
DISCIPLINA ASPECTOS FILOSÓFICOS E SOCIOANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
NOME DO PROFESSOR EXECUTOR GEANE ARAUJO DE OLIVEIRA WARR
NOME DO TUTOR ROSENAIDE HELENA DA MATA
NOME DO ALUNO DEYZE SUYANE PEDROZA DE FREITAS MELO
MATRICULA 01450988
A palavra inglesa bullying, que ainda não tem uma definição única em português, se refere a atitudes ameaçadoras que afetam, principalmente, crianças e adolescentes.
Apesar de o nome ter sido popularizado nas últimas décadas, o bullying não é algo novo no mundo. Como bem cita a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em sua cartilha sobre o tema, o bullying já foi relatado há mais de 150 anos na obra Oliver Twist, de Charles Dickens.
 Situações que expõe a criança ou o adolescente ao constrangimento, agressões intencionais físicas ou verbais, para intimidar, difamar, debochar, ameaçar, danificar pertences ou excluir de atividades e conversas podem provocar dor, angústia e problemas de saúde e comportamento. Já o cyberbullying se caracteriza por ações na internet para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de constranger. 
A prática do bullying, muitas vezes, é evidente na fase pré-escolar, tem seu pico no ensino médio e diminui ao final desse mesmo período. Em 2015 foi aprovada a Lei 13.185, que institui o programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) no âmbito educacional. Ainda assim, é fundamental a participação ativa dos pais ou responsáveis na vida da criança e do adolescente, assim como o diálogo em torno dos riscos e consequências do bullying, a fim de minimizar a prática.
O ambiente em que os casos de bullying mais se manifestam é a escola, e há uma razão sociológica para isso: a escola é o ambiente em que as crianças e os adolescentes passam grande parte do seu dia e convivem diariamente uns com os outros.
Como ocorre na sociedade extraescolar, o ambiente escolar comporta a formação de grupos sociais e, muitas vezes, cria, entre os estudantes, situações de hierarquia com base na força ou na aceitação que um indivíduo tem do grupo. Isso não isenta outros ambientes da prática do bullying, como o condomínio ou a vizinhança.
CARACTERÍSTICAS DO BULLYING 
• Intenção sem motivação evidente A pessoa que pratica o bullying entende que sua atitude será desagradável, mas mesmo assim a faz. 
•Repetição Uma das evidências é a repetição, diferente do cyberbullying que mesmo se ocorrer apenas uma vez já é considerado bullying. 
• Relação desigual de poder A vítima se sente inferior em força física, em desvantagem por existir mais agressores do que agredidos e uma visível diferença em autoconfiança e autoestima. 
• Natureza das atitudes agressivas Os atos visam humilhar, intimidar, agredir, difamar, debochar, ameaçar e danificar pertences.
 O diálogo com a criança, famílias e escola é sempre o melhor caminho.
10 SUGESTÕES DE PRÁTICAS QUE AS ESCOLAS PODEM ADOTAR COM O OBJETIVO DE DIMINUIR OU CESSAR A PRÁTICA DO BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR.
1-Incentive pais e professores ao elogio
Para incentivar essa atitude entre professores, educadores e até mesmo entre os alunos, promova a prática da empatia: depois disso se colocar no lugar do outro é o primeiro passo para evitar conflitos e conquistar um ambiente seguro e pacífico, favorável ao aprendizado e ao convívio social.
2-Identifique sinais de alerta
Ameaças, situações de intimidação, humilhação e exclusão do grupo social não deixam marcas visíveis como as agressões físicas, mas nem por isso são menos importantes. No entanto, identificar esse problema pode ser um desafio para os educadores.
3-Aja imediatamente
Caso sejam verificados problemas de violência em sua instituição, não demore para tomar as providências necessárias. Identifique o problema, analise-o, discuta sobre qual procedimento adotar e implemente a ação necessária imediatamente.
4-Previna-se contra a violência
Uma boa forma de aprofundar-se nessa questão é descobrir se existem gatilhos para essas situações de violência — conversas e debates com os alunos podem ajudar muito nesse aspecto.
Com base nesse levantamento, estabeleça ações que você poderia ou deveria usar nessas situações hipotéticas. Dessa forma, caso essas atitudes agressivas realmente aconteçam, você já terá de antemão um modus operandi.
5-Projeto preventivo contra bullying
A cada ano ou semestre, crie um programa de prevenção ao bullying. Esse programa deve incluir atividades em sala de aula envolvendo os alunos, bem como treinamentos para que funcionários e pais saibam identificar o problema e intervir quando for necessário.
As medidas preventivas devem envolver todo o ambiente escolar (como confecção de cartazes e supervisão intensa nos momentos de intervalo, por exemplo).
6-Comitê de segurança
Esse grupo deverá identificar as necessidades de segurança de sua escola, por meio da observação contínua, do registro detalhado de situações de conflito e dos relatos voluntários de professores, funcionários e alunos.
7- Discussões em sala de aula
Deve haver discussões em sala de aula sobre a motivação e os efeitos do bullying para sensibilizar os alunos e promover a autoconsciência. As crianças devem entender que os agressores são crianças que sofreram algum tipo de bullying. Eles se comportam agressivamente em uma tentativa de retaliação. São crianças que se sentem impotentes e sofrem de baixa autoestima.
8- Aconselhamento
O aconselhamento deve estar disponível para as crianças que são intimidadas, para os agressores e para aqueles que ajudam os agressores. Quando necessário, essas crianças devem ser encaminhadas a terapeutas externos para ajuda contínua. Esse é um passo que deve ser feito ao lado dos pais, imprescindivelmente.
9- Eventos
Deve haver eventos em toda a escola que focalizem o corpo docente do bullying. Poderia haver atividades em cada aula, como desenhar slogans para colocar nas paredes, como: “É errado intimidar outros ”ou “É errado ir junto com um valentão”. Uma criança que relata bullying deve ser recompensada.
10- Alerta aos pais
Para os pais que estão atentos com o combate ao bullying, se a escola não tiver um sistema de apoio, a associação de pais deve se organizar para que a escola desenvolva um. É importante que haja um trabalho coletivo entre todos os envolvidos com o ambiente escolar e seus desenvolvimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barros, Paulo Cesar.Carvalho, João Eloir. Pereira, Beatriz Oliveira. Um estudo sobre o bullying no contexto escolar. Disponível em:http://repositorium.uminho.pt/handle/1822/10169Acesso em: 01 de Março de 2022.
Secretaria de educação PR. Afinal, o que é bullying?. Disponível em:http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=383acesso em: 01 de Março de 2022.

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