Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ÓPTICA, ELETRICIDADE E MAGNETISMO PROFESSOR: MARCOS GAMA DISCENTE: GUSTAVO DOS SANTOS VILAR TURMA:10 LEIS DE KIRCHHOFF CAMPINA GRANDE – PB 2023 OBJETIVO: Verificar as leis de Kirchhoff O que são as Leis de Kirchhoff? A Lei de Kirchhoff, também conhecida como Lei das Malhas, é um conjunto de princípios que descreve o comportamento das correntes elétricas em um circuito fechado. Essa lei é fundamental na análise de circuitos elétricos e eletrônicos. A Lei das Malhas é baseada no princípio de conservação da carga elétrica, que afirma que a carga total que entra em um nó (ponto de conexão de componentes em um circuito) é igual à carga total que sai desse nó. Com base nesse princípio, a lei estabelece duas regras: A soma algébrica das diferenças de potencial (tensões) em um percurso fechado (malha) de um circuito é igual a zero. Essa regra é conhecida como a Lei das Tensões ou a primeira lei de Kirchhoff. Ela afirma que, ao percorrer uma malha de um circuito, a soma das diferenças de potencial (tensões) nos elementos (resistores, fontes de tensão, etc.) ao longo dessa malha é igual a zero. Isso pode ser expresso matematicamente como: V1 + V2 + V3 + ... + Vn = 0 Onde V1, V2, V3, ..., Vn são as diferenças de potencial (tensões) nos elementos individuais ao longo da malha. Em resumo, a Lei de Kirchhoff (Lei das Malhas) é um conjunto de princípios que descreve a conservação da carga elétrica em um circuito fechado. Ela é usada para analisar e resolver circuitos elétricos complexos, permitindo determinar as correntes e tensões em diferentes componentes. MATERIAL UTILIZADO · Painel com plugs para conexão de circuitos (bancada); · Resistores e cabos de ligações; · Miliamperímetros DC; · Fonte de tensão DC; · Multímetro analógico e digital. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Usando a prancheta com bornes de ligação, monte o circuito da figura abaixo com três resistores iguais. R1 R2 R3 ɛ Figura 02 R1 = 820, R2 = 1,8K, R3 = 2,2K e E = 10V 2. Meça com o voltímetro a tensão ɛ da fonte. VR1 VR3 VR4 Vteorico 1,7V 3,72V 4,55V V experimental 1,742V 3,87V 4,65V Desvio percentual 2,47% 4,03% 2,19% 3. Meça a a corrente Corrente teorica 2,07mA Corrente medida 2,14mA Desvio percentual 3,38% Como calcular o desvio percentual? Erros e Propagação 1) Erro relativo 2) Erro percentual Calcule os valores do circuito mostrado em sala 1. Anote os valores na tabela. R1 = 820, R2 = 1,8K, R3 = 2,2K e E = 10V VR1 VR2 VR3 VR4 I1 I2 I3 I4 Vteórico 5,46V 4,52V 2,03V 2,48V 6,66mA 5,52mA 1,13mA 1,13mA VMedido 5,57V 4,68V 2,12V 2,56V 6,84mA 5,67mA 1,16mA 1,16mA DESVIO 2,01% 3,53% 4,43% 3,72% 2,10% 2,71% 2,65% 2,65% CONCLUSÃO Para verificar a Lei das Malhas, devemos medir as tensões em cada elemento ao longo de cada malha do circuito e, em seguida, somá-las algebraicamente. Como verificado, vimos que a soma das tensões foi praticamente 0, visto que tivemos que arredondar alguns valores. Possíveis discrepâncias na Lei das Malhas: Se as medições das tensões em cada malha não resultarem em uma soma igual a zero, podem ocorrer discrepâncias. Essas discrepâncias podem ser causadas por erros de medição, resistência interna dos instrumentos de medição, resistência parasita de cabos ou contatos, variação de temperatura, entre outros fatores. Além disso, a presença de campos magnéticos variáveis ou interferências eletromagnéticas externas também pode introduzir erros nas medições. Para verificar a Lei dos Nós, devemos medir as correntes que entram e saem de cada nó do circuito. A soma algébrica das correntes que entram em um nó deve ser igual à soma algébrica das correntes que saem desse nó. Como foi verificado, é possível perceber que, em todos os nós, a corrente que entra é igual a corrente que sai, comprovando assim a lei dos Nós. Possíveis discrepâncias na Lei dos Nós: Se as medições das correntes em cada nó não resultarem em uma soma igual a zero, podem ocorrer discrepâncias. Assim como na Lei das Malhas, erros de medição, resistência interna dos instrumentos, resistência parasita, variação de temperatura e interferências externas podem contribuir para as discrepâncias.
Compartilhar