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RADIOLOGIA TRAUMA ESPLENICO

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13 Isabela Kerstin XXII 
➢ 2 : Lobo D, rim D e espaço de Morison : Transdutor entre fígado e rim ( espaço de Morison ) 
➢ 3 : Baço, rim E e espaço esplenorrenal : Transdutor entre baço e rim 
➢ 4 : Bexiga e espaço retovesical : retrouterino – Douglas 
o Pcte politraumatizado, principalmente com lesão neurológica fica com bexiga muito cheia 
➢ EFAST : ( * ) : cavidade toráxica – avaliar pneumotórax ou derrame 
pleural ( fácil visualização ) 
o Adicionais para derrame pleural : PTX 
o Nem sempre é realizado. Em geral a avaliação torácica é 
realizada pelo RX e por análise clínica ( ausculta ). 
• Realizado apenas se o ultrassonografista está muito habituado 
em realizar avaliação torácica 
o Som não passa no ar 
o Com o COVID a USG era utilizada para avaliação do pulmão pois esses pctes não deveriam ir a todo 
momento para a TC 
o No pneumotórax : as pleuras não irão deslizar, sendo assim, através de sinais indiretos, é possível 
identificar o pneumotórax 
o Para avaliar alteração pulmonar  TC !! 
➢ A : Espaço de Morison – entre fígado e rim 
➢ B : pericárdio ( ♯ ) ao redor do ♡ - janela do lobo 
hepático E. 
o Não possui derrame pois não há nada líquido ( preto ) 
entre pericárdio e ♡ 
➢ C : Espaço esplenorrenal – entre o baço e rim 
TRAUMA ESPLÊNICO 
➢ Órgão + acometido 
➢ Muitas vezes o sangramento fica tamponado. 
o Pcte chega estável e esse trauma pode passar desapercebido. 
o Por isso analisar todo o parênquima esplênico de forma cuidadosa e atenta 
➢ Sangramento tardio ➢ Lesões : hematoma e lacerações 
➢ Técnica : cuidado ao avaliar todo baço. Normalmente, o R1 de radiologia realiza o FAST, e nem sempre 
ele tem o olho apurado para identificar todos os tons de cinza. A degradação da Hb pode apresentar a 
mesma coloração do baço. Avaliar bem contorno esplênico. 
➢ 1 : Lâmina líquida preta  líquido livre 
➢ 2 : irregular, cinza escuro  hematoma 
➢ Trauma  estável  US  
o Estável  TC de abdome COM contraste 
o Instável  CC 
➢ TC de lesão esplênica grau IV pela classificação da 
AAST em kid submetida a TTO não operatório. 
Exame realizado na admissão do pcte 
➢ TC COM contraste : é possível identificar que se trata de uma TC COM 
contraste pois a aorta, veia porta ( ♯ ) e hepáticas estão brancas, 
contrastadas 
➢ Preto – estômago 
➢ ♯ vermelha : parte do baço que não contrastou ( não ficou densa ) com o 
contraste – provavelmente há um hematoma, lesão esplênica. 
o Houve uma laceração 
 14 Isabela Kerstin XXII 
TRAUMA HEPÁTICO 
➢ 2º órgão + afetado ➢ Órgão muito vascularizado. 
➢ Geralmente ‘’ perde-se ‘’ + tempo avaliando o fígado durante a realização do FAST 
➢ 5 a 10% dos casos de traumas fechados ➢ Alta letalidade 
➢ Lesões de várias maneiras : lacerações, hematomas, hemorragias ativas, dissecção portal e infarto hepático 
➢ Lacerações não apresentam padrão de imagem específico 
➢ Hematomas hepáticos em geral são hipoecogênicos ( com margens 
pouco definidas ) 
➢ Sangramento agudo + ecogênico 
o Fibrina e eritrócitos dispostos em camadas 
o Ao fazer Doppler : se o sangue estiver saindo da arteríola, será 
possível visualizar o sangue ‘’ jorrando ‘’ e presença de debris. 
o Debris : ou é pus ou é sangue 
➢ RLL : fígado. RK : rim D. ♯ : lâmina de líquido preto 
➢ 0,1 cm corresponde a 100 ml de líquido – 0,2 – 200 ml 
TRAUMA RENAL 
➢ Lesão ⊖ comum pois os rins são retroperitoneais 
➢ Se o transdutor intracavitário não visualizar nada, pode ser que haja hematoma subcutâneo  utilizar 
transdutor superficial 
➢ Frequentemente negligenciadas ➢ Trauma por desaceleração 
➢ Fraturas das costelas inferiores 
➢ Esmagamento abdominal 
➢ Clínica : hematúria macro ou micro 
➢ OBS : após biópsia renal ( procedimento em que a agulha entra e sai do 
rim ) solicitar ao pcte que ele avalie presença de sangue na urina + 
acompanhamento com urina I para avaliação de hematúria microscópica 
➢ Linha cinza de líquido : está entrando em grau subagudo pois já não está 
+ tão preto 
➢ Coloração cinza ( próxima a coloração do parênquima renal ) : 
o Indício de que houve coagulação 
➢ A Cápsula renal ( de Gerota ) é capaz de reter o sangramento – por isso que na vigência de lesão 
retroperitoneal, o pcte costuma chegar estável. Risco : perder o rim 
TRAUMA 
➢ TGI : espessamento parietal, líquido livre local 
o Há extravasamento de fezes impossibilitando a visualização de líquido 
o TC com contraste é o melhor método 
➢ Pâncreas : não avaliado pelo F.A.S.T : ⊖ comum, associado a alta morbimotalidade 
o É retroperitoneal 
o Se pcte estiver estável e o residente não conseguiu visualizar nenhuma das seguintes estruturas 
retroperitoneais : aorta, veia cava e pâncreas  fazer TC 
➢ Difícil caracterização 
LOCALIZAÇÃO 
➢ Dor em QID / FID : 
o Kid : adenite mesentérica o Bb : intussuscepção 
• Pode ocorrer no adulto, porém geralmente está relacionada a tumores 
 15 Isabela Kerstin XXII 
➢ Dor em QSE : 
o Na maioria das vezes é por alterações 
intestinais 
o Comorbidades esplênicas – pcte HIV 
positivo 
• Pensar em alterações oportunistas – 
abscesso esplênico 
➢ Dor em QIE : + comum em pcte idoso 
o Apendagite : apêndice epiploico do 
cólon inflama e fica com pus, infectado 
o TC COM contraste 
➢ Dor em região lombar + irradiação para testículo  nefrolitíase 
➢ Dissecção de aneurisma de aorta : geralmente dor nas costas, porém pode ser inferior 
➢ Pancreatite : pode ser dor epigástrica, mas em geral é dor dorsal 
Apendicite 
➢ Dor abdominal + febre  causa infecciosa 
➢ Dependendo da FASE da apendicite, o pcte pode apresentar DB negativo 
➢ Hemograma com desvio a E – típico de processo infeccioso 
➢ Apêndice NORMAL NÃO é identificado em USG de abdome 
➢ Se o apêndice for identificado em FID  apendicite 
➢ Pctes idosos podem ter apendicite crônica : apêndice distende e 
retorna ao tamanho após uso de antiinflamatório 
➢ Diâmetro ântero-posterior no corte transverso > 6mm ( ♯ amarela ) 
➢ Perda de sua compressibilidade - apêndice incompressível 
o O apêndice NÃO colaba ao apertar a sonda contra o abdome 
o PRINCIPAL característica 
o As outras características podem estar presentes em quadro inflamatório 
crônico 
➢ Muco no interior do apêndice ( ♯ ) 
➢  da ecogenicidade da gordura mesentérica – cinza claro ao redor do 
apêndice 
➢ Fluxo parietal facilmente detectável ao doppler 
➢ Alça intestinal que termina em fundo cego 
➢ Presença de apendicolito ( ♯ branca ) – fecalito 35% dos casos 
o Cálculo dentro do apêndice : fezes calcificadas 
➢ Na realização do USG busca-se identificar o DG de apendicite aguda e 
presença de Coleções ou abscessos periapendiculares indicam perfuração – pctes idosos, as vezes, não 
sentem tanta dor. 
o Diferenciar apendicite aguda de apendicite complicada 
➢ Dor não melhora com uso de antiinflamatórios 
➢ Se esses achados são vistos no US  pcte vai direto para o CC ! Nem ir para TC 
➢ TTO cirúrgico 
♂, 28 anos, dá entrada em PS com história de dor abdominal difusa, febre de 38ºC, vômito e hiporexia há 3d. HDA : dor abdominal contínua na região 
epigástrica, sem irradiação que evoluiu após o 1ºd para região de FID, com febre, vômitos e inapetência a partir do 2ºd. Nega comorbidades, cirurgias 
prévias e uso de medicações. 
EF : dor abdominal difusa, notadamente da FID. DB negativa. Peristalse diminuída 
Laboratório : Hb 12, Ht 36, leuco 15500, bastões 15, segmentados 65. PCR 105, urina I normal

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