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Introdução à gestão das atividades de segurança

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22/08/2023, 21:41 Introdução à gestão das atividades de segurança
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07585/index.html# 1/47
Introdução à gestão das atividades de segurança
Prof. Roberto Vianna
Descrição
Você vai entender quais são as normas legais e técnicas que orientam o trabalho do gestor de segurança privada. Enfatizaremos a gestão
estratégica e o uso da tecnologia nas diversas modalidades de segurança.
Propósito
O gestor de segurança deve assessorar seus clientes contratantes e/ou potenciais a partir de projetos de segurança que se enquadrem na
legislação nacional e que sejam os mais adequados tecnicamente aos objetivos do empreendimento, considerando a melhor relação custo-
benefício.
Preparação
Antes de iniciar seu estudo, sugerimos a leitura prévia da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, e do Decreto nº 89.056, de 20 de junho de 1983
(recomenda-se o acesso pelo site oficial do Governo, tendo em vista as atualizações legais posteriores).
Objetivos
Módulo 1
Gestão da segurança privada
Identificar os aspectos qualitativos presentes em uma efetiva gestão de segurança privada.
Módulo 2
Órgãos reguladores e suas missões
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Reconhecer os órgãos reguladores que atuam sobre as atividades de segurança privada e os impactos legais e técnicos dessas atividades.
Módulo 3
Gestão estratégica da segurança
Analisar os desdobramentos da gestão estratégica nos níveis tático e operacional.
Módulo 4
Sistema eletrônico de segurança
Comparar as diversas rotinas e os variados equipamentos usados em sistema eletrônico de segurança, suas combinações, aplicações e
limitações.
Introdução
O tempo todo ouvimos sobre “gestão”. Parece ser a palavra mais destacada em empresas grandes, médias e pequenas. No entanto, se todos estão
praticando a gestão, por que ainda temos falências e exposição negativa na mídia de tantas marcas, produtos e serviços?
A verdade é que não basta querer ter uma boa gestão. Existem princípios e regras que precisamos conhecer para administrar bem nosso negócio.
Além disso, precisamos entender quais são as normas legais que regem nosso setor e acompanhar em tempo real os avanços tecnológicos que
mudam drasticamente a prestação de serviços.
A segurança privada é uma área bem complexa e seus gestores sofrem com um cenário de forte concorrência e muita repercussão de qualquer erro
de seus agentes. O desafio é conseguir operar efetivamente suas atividades, atentando para tudo isso e ainda prestando o melhor serviço para o
cliente.
Este conteúdo se propõe a ajudar você, gestor em exercício ou potencial, a se atualizar com o que há de mais contemporâneo em gestão,
apresentando uma nova visão sobre a legislação e o que ela permite que você faça na execução das diversas modalidades de segurança. Juntos,
veremos como não basta apenas a tecnologia para que um sistema eletrônico de segurança funcione. É preciso um projeto que contemple novas
rotinas.
É muita informação? Não se preocupe, vamos juntos, um passo de cada vez!

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1 - Gestão da segurança privada
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os aspectos qualitativos presentes em uma efetiva gestão de segurança
privada.
Como gerir com efetividade?
Neste vídeo, abordaremos a efetividade na gestão da segurança privada. Além disso, detalharemos a relação entre eficácia e eficiência.
A gestão e o lucro
Ao falarmos de gestão, sempre nos deparamos com os conceitos mais conhecidos da literatura e das palestras sobre o assunto. Podemos resumir
essa vasta gama de definições dizendo que gerir é administrar os recursos disponíveis para atingir os objetivos. Mas como diferenciamos uma
administração que funciona de outra que não? Aliás, quais requisitos devem estar presentes para que possamos afirmar que essa ou aquela gestão
é um sucesso?
Vamos partir do início. Por que alguém decide abrir uma empresa de segurança privada? Por que alguém deseja trabalhar nessa empresa, no campo
da gestão? Vocações pessoais à parte, abre-se uma empresa para ter lucro. Trabalha-se para se ter um salário.
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Mas como ter lucro? Existem diversas formas de se abordar essa questão, mas gostaríamos de começar por alguns quesitos considerados
imprescindíveis por boa parte dos estudiosos do assunto, a essência do trabalho do gestor.
E�ciência e e�cácia
O primeiro quesito que abordaremos é a eficácia.
O gestor contemporâneo deve implementar rotinas eficazes que resultem em atividades eficazes. Portanto, eficácia
é uma medida de resultado.
Ser eficaz é obter o melhor resultado, é alcançar o objetivo pretendido em seu desenho teórico. No caso das atividades de segurança privada,
queremos proteger o patrimônio e/ou a pessoa física. Se os ativos que guardamos (instalações físicas, bens ou seres humanos) não sofrerem
qualquer atentado a suas integridades, estaremos sendo eficazes.
A eficiência é uma medida de produção. Avaliamos quais recursos usaremos para proteção de nosso cliente. Note que são vários insumos à nossa
disposição: humanos, físicos e tecnológicos. Todos eles dependem dos recursos financeiros existentes em nossa empresa para que sejam
empregados.
Em primeiro momento, como gestores, podemos pensar em usar todos os recursos disponíveis para um serviço de segurança. Entretanto, se
desejamos lucrar, precisamos usar de forma mais racional esses recursos. Nem sempre o serviço mais caro é o mais eficaz, isto é, o que
apresentará o melhor resultado. É nesse ponto que o conhecimento, a experiência e o talento do gestor fazem a diferença.
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O conhecimento e a experiência demandam análise do cenário no qual se vai atuar, planejamento e organização do serviço de modo que ele seja
eficaz, isto é, proteja o ativo. Ao mesmo tempo, os recursos disponíveis devem ser usados de forma equilibrada e eficiente.
Efetividade
A conjugação entre eficácia e eficiência nos leva à efetividade. É efetiva uma atividade de segurança que consuma menos recursos e atinja o
objetivo pretendido. A gestão deve primar pela efetividade.
Exemplo
Suponha que você foi contratado para cuidar da segurança da entrada de veículos e pedestres em um condomínio residencial. Seu objetivo é
permitir somente a entrada de pessoas autorizadas no local, sejam moradores, prestadores de serviço ou visitantes. Você pode colocar quatro
agentes na entrada do residencial para verificar em uma lista quem são as pessoas que chegam até os seus agentes. No entanto, esse número pode
ser reduzido à noite ou nos finais de semana, quando há menos fluxo de pessoas. Os agentes identificam morador por morador, enquanto os
visitantes e prestadores de serviço esperam na entrada enquanto os moradores são consultados e instados a confirmar a entrada ou não dessas
pessoas.
Refletindo sobre o exemplo apresentado, perguntamos a você se esse tipo de atuação é eficaz. Imaginamos que você responderá que sim, uma vez
que o fluxo de entrada está sendo controlado de forma correta.
Mas essa atividade, da forma como está sendo desenvolvida, está sendo eficiente? Se estivéssemos falando de uma realidade existente há 20 anos,
talvez. Mas nos tempos atuais, os veículos dos moradores podem contar com tags, pequenos dispositivos afixados nos para-brisas, que identificam
o carro cadastrado, permitindo a entrada imediata.
É possível trabalhar também com equipamento de identificação da impressão digital ou facial, para entrada do morador com carro ou a pé. Ainda é
possível a utilização de aplicativos para telefonescelulares, nos quais os condôminos autorizem previamente a entrada de pessoas. O visitante
somente terá que apresentar um QR Code para o equipamento de leitura na entrada.
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Percebam que somos muito mais eficientes empregando recursos tecnológicos. No caso citado, eles demandam menos custos do que os agentes
humanos. Eles funcionam em tempo integral e são mais rápidos. Sua empresa se beneficia ao gastar menos; seu cliente fica mais satisfeito, pois
não precisa perder tanto tempo para entrar em seu condomínio. Ele gastará menos com o serviço e terá a percepção de que sua empresa atua com
rotinas de ponta. A possibilidade de sua empresa manter o contrato é maior nesse cenário.
Gestão de pessoas
Neste vídeo, abordaremos gestão de pessoas e segurança. Além disso, analisaremos o fator humano do gestor e o perfil desejado para operadores
de segurança privada.
Fator humano
Você percebeu que o gestor precisa ter algumas características importantes para que as atividades desenvolvidas pela empresa sejam efetivas?
Ele precisa ser capaz de analisar os cenários que se apresentam, identificando riscos e implementando soluções eficientes e eficazes. Para isso,
contamos com recursos físicos, tecnológicos e humanos.
Mas desses recursos, qual é o mais importante?
Certamente, é o ser humano. A sua empresa é administrada por uma pessoa real. Seus gerentes, supervisores e vigilantes pensam, falam, respiram,
sentem cansaço, fome e sede. Por vezes, precisam decidir e agir muito rapidamente em cenários adversos. Você quer ter a certeza de que conta
com os melhores funcionários, vez que são eles que interagem com o seu cliente. O dinamismo nessas interações é um fator essencial.
Exemplo
Em certo evento musical, sua empresa atua na recepção do público ao local e na segurança interna. Há aparelhos fixos para detecção de metais e
revista em bolsas femininas feitas por vigilantes mulheres. Uma senhora grávida recusa-se a passar pelo detector, alegando que o aparelho pode
fazer mal ao bebê. Nesse momento, o chefe de equipe é que decidirá a ação a ser realizada. Impediremos a entrada da senhora? Explicaremos que o
detector não emite radiação? Liberaremos a entrada da senhora? Ela será revistada no banheiro?
Seja qual for a decisão tomada, o gestor espera que seja justificada pelo chefe da equipe de forma legal e técnica, além de um feedback dele para
com seu supervisor, visando reexaminar os protocolos para revista na entrada.
Para chegar a esse nível de atuação do agente de segurança privada, não basta para a empresa apenas investir em contratar os melhores
candidatos ao cargo. O gestor deve agir para manter e aprimorar seus funcionários. Ulrich destaca a “...ênfase à implementação de novos sistemas
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de gestão, no qual o ser humano passa a ser o foco principal na administração das organizações.” (ULRICH, 2000, p. 223)
Operadores da segurança privada: per�l desejado
No campo da segurança privada, temos os gestores e vigilantes. Os vigilantes estão fortemente regulados quanto aos critérios para exercerem a
função e são obrigados a realizar cursos para atuarem em segmentos específicos.
Nesses cursos, são apresentados às normas legais e técnicas para atuarem e aprendem a lidar com as pessoas, notadamente aquelas
necessitadas de cuidados especiais, como pessoas idosas e com deficiência física. Há um grande destaque para o conhecimento e prática dos
direitos humanos.
A empresa deseja um vigilante que seja proativo, isto é, que se antecipe às demandas do cliente com quem convive. Para isso, podemos elencar
algumas características necessárias ao cargo. Vamos conferir!
O vigilante deve manter um bom relacionamento com as pessoas, e isso envolve falar bem e expressar-se com facilidade.
O vigilante deve manter a saúde emocional em dia. Os exames psicológicos admissionais devem levar em consideração que o perfil do
vigilante difere do perfil de outros profissionais.
O vigilante deve manter certa energia para atuar em cenários adversos. Pode parecer estranho, mas os testes psicotécnicos exigem certo
grau de assertividade do vigilante. Entretanto, esse indicador não pode ser extremado ou inexistente no comportamento do futuro
funcionário da empresa.
O que faz o gestor?
Não há obrigação legal para que o gestor da empresa de segurança privada realize cursos nessa área. Muitos se especializam em cursos de
graduação e pós-graduação. Outros, oriundos das forças armadas ou de organizações de segurança pública, acreditam que o conhecimento obtido
nessas instituições e sua experiência prática são suficientes para gerir as atividades da empresa.
Boa relação com as pessoas 
Manter o equilíbrio emocional 
Manter a energia para situações adversas 
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Ter um currículo anterior relacionado às atividades que envolvem segurança, seja pública ou privada, agregam certas competências à imagem do
gestor. É preciso, no entanto, situar quais são as requeridas para a função.
Parece óbvio afirmar que o gestor deve conhecer da temática “segurança privada”. Mas queremos ir além, detalhando exatamente o que ele deve
fazer no seu dia a dia. Vamos lá?
Acreditamos que qualquer outra atividade estará obrigatoriamente enquadrada dentro dessas atribuições.
Gerindo as atividades de segurança
Neste vídeo, abordaremos a gestão das atividades de segurança e sua operacionalização. Além disso, ficaremos por dentro dos fatores
relacionados à atividade, como vulnerabilidade, risco e ameaça.
O que é segurança?
Conversamos sobre como gerenciar uma empresa de segurança privada e suas atividades, pensando que esses conceitos básicos seriam fáceis de
entender para todos. Mas será que são mesmo? Há muitas maneiras de definir segurança e muitas categorias dentro desse tema.
Aplicar às atividades de segurança as normas legais que regem o setor.
Analisar o cenário para o qual está sendo contratado, empregando recursos eficientes e eficazes para atender ao cliente.
Comparar técnicas e rotinas operacionais, objetivando selecionar a mais efetiva.
Reconhecer a importância da seleção e das estratégias para obter o melhor desempenho de seus funcionários.
Avaliar constantemente a interação de sua equipe com o cliente.
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Acreditamos que a segurança não é o objetivo final, mas sim um meio para alcançar um estado de equilíbrio, de harmonia, para determinado
cenário.
Quando um cliente contrata o serviço de segurança, o que ele deseja?

Proteção à integridade física própria ou de terceiros.

Preservação do seu patrimônio (não poderá ser tomado ou dani�cado).

Garantia para realização das atividades propostas para aquele local ou evento.
Observe que o objetivo é que nada aconteça, que não existam ameaças à vida do contratante.
Por outro lado, temos que lidar com a possibilidade de não conseguirmos ser plenamente preventivos, isto é, que não consigamos impedir ameaças
à integridade física, ao patrimônio ou às atividades.
Nesse caso, estaremos diante de uma situação não desejada. Ainda assim, é necessário agirmos em razão da expectativa do cliente do pronto
restabelecimento do cenário pacífico. A equipe de segurança deve atuar imediatamente frente ao que está ocorrendo, visando:
Nenhum cliente deseja que aconteça um incidente para analisar o desempenho dos vigilantes, mas, se ocorre um problema, espera-se que tudo seja
resolvido o mais rapidamente possível.
Como a segurança é operacionalizada?
A fim de atender a vontade do contratante, são operacionalizadas algumas atividadesde segurança privada, de acordo com a Portaria nº 3.233, de
10 de dezembro de 2012, da Diretoria Geral do Departamento de Polícia Federal. Vejamos!
Atividade exercida em eventos sociais e dentro de estabelecimentos, urbanos ou rurais, públicos ou privados, com a finalidade de garantir a
Anular imediatamente a
ameaça.
Minimizar os efeitos adversos
provocados pela ameaça.
Restaurar o cenário.
Vigilância patrimonial 
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incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio.
Atividade de transporte de numerário, bens ou valores, mediante a utilização de veículos, comuns ou especiais.
Atividade que visa garantir o transporte de qualquer tipo de carga ou de valor, incluindo o retorno da equipe com o respectivo armamento e
demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários.
Atividade de vigilância exercida com a finalidade de garantir a incolumidade física de pessoas, incluindo o retorno do vigilante com o
respectivo armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários.
Há certa tendência de tratarmos a prestação desses serviços da mesma forma, independente do cliente e do cenário. Vamos usar o exemplo da
vigilância patrimonial. Vemos no mercado algumas situações que nos chamam a atenção para essa uniformidade no tratamento do cliente. Confira!
Mas por que isso ocorre? Vejamos a seguir.
Vulnerabilidade, risco e ameaça: como minimizá-los?
O ponto comum entre os exemplos de situações que apresentamos é a ausência de uma análise que considere quais são as vulnerabilidades e os
riscos específicos para cada caso.
Vulnerabilidade pode ser definida como um ponto fraco que coloca o cliente e/ou seu patrimônio sob ameaça. Essa fragilidade pode derivar da
estrutura física, como: muros baixos ou iluminação deficiente em um condomínio residencial. Já o risco é a probabilidade de que ocorra o problema,
a ameaça.
Transporte de valores 
Escolta armada 
Segurança pessoal 
Uma nova empresa assume a segurança de um condomínio, mantendo as mesmas rotinas e os mesmos postos de serviço utilizados
pela empresa anterior.
A empresa de segurança trabalha da mesma forma no serviço de escolta armada, sem atentar para as especificidades do produto a
ser protegido e sem análise do comportamento do criminoso frente a esse produto.
A segurança pessoal limita-se a acompanhar o cliente, sem apresentar estratégias preventivas para que ele não se coloque em risco.
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Quanto mais vulnerabilidades, mais riscos. Quanto maior a vulnerabilidade, maior o risco!
Se ocorre a ação ou a condição que comprometa a pessoa ou bem protegido pela empresa, estamos diante de uma ameaça.
Para cada uma das atividades de segurança privada que estudamos existem determinadas medidas de segurança. Consideramos medidas as
ações operacionais planejadas, exequíveis do ponto de vista legal e técnico, capazes de impedir a ameaça ou minimizar os efeitos dela.
Toda vez que usamos o termo “técnico”, estamos considerando as estruturas físicas adequadas, o uso de equipamento pertinente e o treinamento
do vigilante. É a conjugação efetiva desses três fatores técnicos que minimiza as vulnerabilidades e, por consequência, os riscos e as ameaças.
Existe ainda outro fator, desconsiderado na prestação do serviço de segurança privada, que é a necessidade de pensar holisticamente nossa
atuação para com o cliente. Isso significa pensar o todo, incluindo na análise das rotinas que devem ser observadas e modificadas, com objetivo de
garantir a minimização das vulnerabilidades.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Certa empresa de segurança privada é contratada para prestar serviço em um grande evento musical. Responsável pela revista na entrada do
espetáculo, a empresa disponibiliza poucos portais com detectores de metal, gerando filas enormes para o ingresso no local. É certo que todas
as pessoas passarão pela detecção mas a espera chega a quase uma hora. Considerando a eficácia, a eficiência e a efetividade como fatores
para gestão das atividades de segurança privada, podemos afirmar que
Parabéns! A alternativa B está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20efic%C3%A1cia%20%C3%A9%20uma%20medida%20de%20resultado.%20A%20empresa%20objetiva%20que%20todos%20os%20c
se%20fila%20de%20espera%20e%20insatisfa%C3%A7%C3%A3o%2C%20colocando%20sob%20risco%20o%20espet%C3%A1culo.%20A%20empresa%
A a empresa de segurança privada está sendo eficiente.
B a empresa de segurança privada está sendo eficaz.
C a empresa de segurança privada está sendo efetiva.
D a empresa de segurança privada está sendo eficaz e efetiva.
E a empresa de segurança privada está sendo eficiente e efetiva.
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Questão 2
Determinado shopping center contrata uma empresa de segurança privada para atuar na segurança patrimonial, no interior do espaço. Ao
estudar o mapa de distribuição das lojas comerciais, o gestor da empresa contratada percebe a presença de joalherias e lojas de telefonia
celular próximas aos acessos de entrada e saída pelas ruas que cercam o shopping. Sabendo que são lojas visadas por criminosos, ele
aconselha o cliente a mudar a localização dessas lojas, deixando-as no interior do espaço. Considerando os conceitos de vulnerabilidade, risco
e ameaça, podemos afirmar que
Parabéns! A alternativa C está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20vulnerabilidade%20%C3%A9%20caracterizada%20por%20uma%20fragilidade%2C%20um%20ponto%20fraco%20que%20coloca%2
2 - Órgãos reguladores e suas missões
A
joalherias localizadas perto do acesso de entrada e saída são mais vulneráveis dos que as localizadas no interior do shopping,
mas o risco de ameaças é menor.
B
joalherias localizadas perto do acesso de entrada e saída possuem menos vulnerabilidades do que as localizadas no interior do
shopping.
C
lojas de telefonia celular localizadas no interior de um shopping são menos vulneráveis do que as localizadas nos acessos de
entrada e saída.
D
o risco de ameaças é menor para a loja de telefonia celular que está no acesso de entrada e saída do que para a loja que está no
interior do shopping.
E
apesar da recomendação, as vulnerabilidades e os riscos são idênticos para as lojas, independentemente das posições que
ocupem no shopping.
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Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os órgãos reguladores que atuam sobre as atividades de segurança
privada e os impactos legais e técnicos dessas atividades.
Quem regula a segurança privada?
Neste vídeo, abordaremos a regulação da segurança privada. Além disso, ficaremos por dentro do funcionamento de órgãos e unidades da Polícia
Federal relacionada à segurança privada.
Polícia Federal
O art. 144 da Constituição Federal apresenta o sistema de segurança pública de nosso país, relacionando órgãos federais, estaduais, municipais e
determinando as atribuições legais de cada um deles.
Dentre essas organizações, temos a Polícia Federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União. A PF exerce as funções de polícia
investigativa, marítima, aérea e de fronteiras, auxiliando o poder judiciário federal quando solicitada. Em legislações infraconstitucionais posteriores,
a instituição passou a ser responsável pela regulação e fiscalização da segurança privada.
Atualmente, a Portaria nº 3.233/12, da Diretoria Geral do Departamento de Polícia Federal, dispõesobre as normas relacionadas às atividades de
segurança privada. Veja o que estabelece a legislação!
Portaria que disciplina as atividades de segurança privada, armada ou desarmada, desenvolvidas por empresas especializadas, empresas
que possuem serviço orgânico de segurança e profissionais que nelas atuam, bem como regula a fiscalização dos planos de segurança dos
estabelecimentos financeiros.
§ 1o As atividades de segurança privada serão reguladas, autorizadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal - DPF e serão
complementares às atividades de segurança pública nos termos da legislação específica.
A Polícia Federal disponibiliza toda a legislação sobre o setor de segurança privada no site do Governo, buscando por segurança privada (legislação,
normas e orientações).
Órgãos e unidades da Polícia Federal
O art. 3º da Portaria nº 3.233 discrimina órgãos e unidades criados pela Polícia Federal, dentro de sua estrutura, para fins de regulação, autorização
e fiscalização. Confira o que os incisos I, II, III e IV descrevem!
Art. 1o 
I - Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada - CCASP 
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Órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva, presidido pelo diretor-executivo do DPF e, em suas faltas e impedimentos, pelo
coordenador-geral de controle de segurança privada, cuja composição e funcionamento são regulados pela Portaria nº 2.494, de 3 de
setembro de 2004, do Ministério da Justiça.
Unidade vinculada à Diretoria-Executiva do DPF, responsável pela coordenação das atividades de segurança privada, assim como pela
orientação técnica e acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada e Comissões de
Vistoria.
Unidades regionais vinculadas às Superintendências de Polícia Federal nos Estados e no Distrito Federal, responsáveis pela fiscalização e
controle das atividades de segurança privada, no âmbito de suas circunscrições, cabendo-lhe ainda:
“a) realizar a orientação técnica e a uniformização de procedimentos, em observância às normas e orientações gerais expedidas pela
CGCSP;
b) manter permanente contato com as Comissões de Vistoria, para coordenação de esforços em âmbito regional; e
c) manifestar-se em relação a consultas e dúvidas efetuadas em matéria de controle de segurança privada, auxiliando, quando necessário, as
Comissões de Vistoria, seguindo as normas e orientações gerais expedidas pela CGCSP.”
Unidades vinculadas às Delegacias de Polícia Federal descentralizadas, responsáveis pela fiscalização e controle das atividades de
segurança privada, no âmbito de suas circunscrições, presididas por um delegado de Polícia Federal e compostas por, no mínimo, mais dois
membros titulares e respectivos suplentes.
Atividades de segurança privada
Anteriormente, vimos as atividades de segurança privada demandadas pelo cliente: vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada e
segurança pessoal. A Portaria nº 3.233/12 inclui nessa lista o curso de formação dos vigilantes, também responsável por ofertar atividades de
extensão e reciclagem para esses profissionais.
Para cada uma dessas atividades, a portaria apresenta os requisitos necessários para autorização e atuação. Vejamos!
II - Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada - CGCSP 
III - Delegacias de Controle de Segurança Privada - Delesp 
IV - Comissões de Vistoria - CVs 
Art. 4° ao 19
Apresentam todas as exigências para o exercício da atividade de vigilância patrimonial. Ressalte-se que essa é uma das atividades
mais comuns da segurança privada, não exigindo outro requisito do vigilante que não o curso de formação.
Art. 20 ao 62
A t di t i t i ã li t t d l Alé di há i i ê i
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Normas legais e atividades de segurança
Neste vídeo, abordaremos um pouco mais sobre as normas legais. Além disso, ficaremos por dentro das atividades de segurança, exemplificando
cada uma delas.
Vigilância patrimonial
É a “atividade exercida em eventos sociais e dentro de estabelecimentos, urbanos ou rurais, públicos ou privados, com a finalidade de garantir a
incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio” (BRASIL, 2012, n. p.).
Apresentam o procedimento para que se consiga autorização para realizar o transporte de valores. Além disso, há mais exigências no
campo dos requisitos profissionais do vigilante, nas especificações dos veículos usados e até mesmo determinação para que haja
controle sobre as atividades da empresa contratante.
Art. 63 ao 68
Apresentam a definição dos requisitos para a escolta de valores.
Art. 69 ao 73
Apresentam os critérios para que se obtenha a autorização e para atuar na atividade de segurança pessoal.
Art. 74 ao 90
Apresentam os cursos de formação, dispostos em 11 anexos, bem como o currículo que os cursos de formação, reciclagem e
extensão devem adotar, especificando disciplinas, conteúdo e carga horária.
Art. 91 ao 97
Apresentam o processo para que se obtenha a autorização ao exercício de determinadas atividades.
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Saiba mais
A autorização para a realização das atividades de vigilância patrimonial é dada pelo coordenador-geral de controle de segurança privada, sendo
vetada a estrangeiros a propriedade e administração desse tipo de empresa.
Para obter a autorização para funcionamento, a empresa de vigilância patrimonial deverá cumprir uma série de requisitos, como: manter sob
contrato o mínimo de 15 vigilantes devidamente habilitados. Também é preciso possuir um certificado de segurança, expedido pela Delegacia de
Controle de Segurança Privada ou pela Comissão de Vistoria daquela Unidade Federativa. Esse certificado é concedido se a empresa de segurança
atende às especificações quanto às instalações físicas. Autorizada a funcionar, a empresa deverá comunicar a Secretaria de Segurança Pública de
sua Unidade Federativa sobre o início de suas atividades.
A vigilância patrimonial somente poderá ocorrer dentro do espaço físico delimitado. É vetado o deslocamento do vigilante para fora dessa área, para
os fins da citada segurança.
Eventos grandiosos, com público estimado em mais de 3 mil pessoas, exigem dos vigilantes contratados o curso de extensão em segurança para
grandes eventos.
Transporte de valores e escolta armada
Transporte de valores
Definido como “atividade de transporte de numerário, bens ou valores, mediante a utilização de veículos, comuns ou especiais” (BRASIL, 2012, n. p.),
o transporte de valores também exige autorização do coordenador-geral de controle de segurança privada, sendo igualmente vetada a estrangeiros
a propriedade e administração desse tipo de empresa .
Os vigilantes que atuam nessa atividade precisam ter realizado o curso de extensão em transporte de valores. A emissão do certificado de
segurança segue as mesmas regras da empresa de vigilância patrimonial.
Quanto aos veículos usados para o serviço, deverão ter certificado de vistoria expedido pela Delegacia de Controle de Segurança Privada ou pela
Comissão de Vistoria daquela Unidade Federativa, obedecendo a uma série de normas, principalmente no que diz respeito à blindagem.
É interessante observar que as empresas de transporte de valores são obrigadas a comunicar operações suspeitas ao Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf), no prazo de 24 horas após a identificação dessas atividades estranhas.
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Exemplo
A empresa de segurança percebe aumento substancial no volume de bens e valores transportados, sem causaaparente, em especial se houver
orientação para entrega a terceiros.
Escolta armada
É definida como “atividade que visa garantir o transporte de qualquer tipo de carga ou de valor, incluindo o retorno da equipe com o respectivo
armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários” (BRASIL, 2012, n. p.).
Na prática, um ou mais veículos com vigilantes acompanha outro veículo, a fim de proteger sua carga ou as pessoas nele presentes.
Com a finalidade de conseguir autorização da Polícia Federal para desempenhar a atividade, a empresa deverá ter desenvolvido pelo menos por um
ano atividade de vigilância patrimonial ou transporte de valores. Os vigilantes contratados também deverão ter pelo menos um ano de experiência
nessas atividades, além do curso de extensão em escolta armada.
Atenção!
Em se tratando do trânsito do veículo utilizado para a escolta armada que vá a outras unidades da Federação, é preciso que a empresa comunique
sua rota às respectivas unidades da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Segurança Pública.
Segurança pessoal
É a “atividade de vigilância exercida com a finalidade de garantir a incolumidade física de pessoas, incluindo o retorno do vigilante com o respectivo
armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários” (BRASIL, 2012, n. p.).
A segurança pessoal é uma das atividades de segurança mais conhecidas em razão da contratação do serviço por pessoas famosas, com
exposição na mídia. Um ou mais vigilantes posicionam-se para proteger a integridade física do cliente.
Para desenvolver essa atividade, a empresa precisa ter autorização há pelo menos um ano na atividade de segurança patrimonial ou no transporte
de valores. Os vigilantes contratados também deverão ter pelo menos um ano de experiência nessas atividades, além do curso de extensão em
segurança pessoal.
As empresas de segurança costumam designar para essa tarefa vigilantes que tenham experiência com defesa pessoal, direção defensiva e
ofensiva. Para clientes estrangeiros, o perfil do vigilante incluirá o conhecimento do idioma do protegido.
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Sobre as outras atividades
Neste vídeo, abordaremos as atividade relacionadas à gestão da segurança. Além disso, ficaremos por dentro dos detalhes do curso de formação e
do perfil do vigilante.
Curso de formação
Classificado pela Portaria nº 3.233 como atividade de segurança privada, os cursos compreendem a formação do vigilante, sua especialização por
meio de cursos de extensão e a exigida reciclagem.
As empresas responsáveis por essa atividade não podem ser de propriedade de estrangeiros ou administradas por quem não é brasileiro.
Para expedição do certificado de segurança, as exigências quanto às instalações físicas são pertinentes às disciplinas a serem administradas,
devendo haver salas de aula, local adequado para o treinamento físico, para a defesa pessoal, bem como um estande de tiro (próprio ou conveniado
com organização policial, militar ou civil devidamente legalizada para essa atividade). Além disso, a portaria define as regras para credenciamento
dos instrutores e para o funcionamento do curso em si.
Atenção!
Somente pode ser vigilante o cidadão que possuir o curso de formação. Esse curso é pré-requisito para que o profissional possa fazer os cursos de
extensão que o especializem para atuar na escolta armada, transporte de valores, segurança pessoal, segurança para grandes eventos e uso de
equipamento não letal.
Para os cursos de formação e extensão em escolta armada, transporte de valores e segurança pessoal, a norma prevê cursos de reciclagem a cada
2 anos. Para que uma pessoa possa fazer curso de formação de vigilantes, cursos de reciclagem e de extensão, serão exigidos os requisitos
previstos no art. 155. Vejamos alguns deles:
I. Ser brasileiro, nato ou naturalizado.
II. Ter idade mínima de vinte e um anos.
III. Ter instrução correspondente à quarta série do ensino fundamental.
IV. Ter sido aprovado em curso de formação de vigilante, realizado por empresa de curso de formação devidamente autorizada.
Para os cursos de formação, dispensa-se o inciso IV.
Curso de formação e per�l do vigilante
São os cursos de formação que realizam a filtragem dos candidatos à profissão de vigilante. Eles checam todas as informações e aplicam os
exames de saúde e de aptidão psicológica.
O programa do curso de formação foi elaborado para o desenvolvimento de um perfil desejado para as atividades de vigilância patrimonial. A
Portaria nº 3.258/13 modificou o anexo I da Portaria nº 3.233 quanto a esse perfil, prevalecendo alguns requisitos. Vamos conferi-los!
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Preventivo/ostensivo
Atributo de o vigilante ser visível ao público em geral, a fim de evitar a ação de delinquentes, manter a integridade patrimonial e dar
segurança às pessoas.
Proatividade
Ação de antever e se antecipar ao evento danoso, com o fim de evitá-lo ou de minimizar seus efeitos e, principalmente, visar à adoção
de providências para auxiliar os agentes de segurança pública, como na coleta das primeiras informações e evidências da ocorrência,
de preservação dos vestígios e isolamento do local do crime.
Relações públicas
Qualidade de interação com o público, urbanidade, sociabilidade e transmissão de confiança, priorizando o atendimento adequado às
pessoas com deficiência.
Vigilância
Atributo de movimento, dinamismo e alerta, contrapondo-se ao conceito estático.
Direitos humanos
Respeito à dignidade e à diversidade da pessoa humana, compromisso que o Brasil assumiu perante a comunidade internacional e
princípio constitucional de prevalência dos direitos humanos.
Técnico-pro�ssional
Capacidade de empregar todas as técnicas, doutrinas e os ensinamentos adequados para a consecução de sua missão.
Adestramento
Atributo relacionado à desenvoltura corporal, com aprimoramento físico, domínio de defesa pessoal e capacitação para o uso
proporcional da força por meio do emprego de tecnologias não letais e do uso da arma de fogo, como último recurso de defesa
própria ou de terceiros.
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Segurança orgânica
A Portaria nº 3.233 define uma empresa de segurança privada como sendo uma “(...) pessoa jurídica de direito privado autorizada a exercer as
atividades de vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal e cursos de formação” (BRASIL, 2012, n. p.).
Além disso, apresenta-nos também a possibilidade de uma empresa possuir o seu próprio serviço de segurança ao definir que uma empresa
possuidora de serviço orgânico de segurança é uma “pessoa jurídica de direito privado autorizada a constituir um setor próprio de vigilância
patrimonial ou de transporte de valores” (BRASIL, 2012, n. p.).
A fim de conseguir autorização para ter sua própria segurança, a empresa deve exercer atividade econômica diversa da vigilância patrimonial e do
transporte de valores, utilizando os próprios empregados na execução dos serviços orgânicos de segurança. Será exigido também o certificado de
segurança, expedido caso as condições das instalações físicas atendam ao determinado na portaria.
Suas atividades relacionadas à segurança orgânica deverão ser comunicadas ao secretário de segurança pública da unidade federativa onde se
localiza sua instalação. A vigilância patrimonial somente poderá ser feita dentro dos limites do estabelecimento da empresa, nas residências de
seus sócios proprietários ou administradores.
Higidez física e mental
Certeza de não ser possuidor de patologia física ou mental.
Psicológico
Perfil psicológico adequado ao desempenho do serviço de vigilante.Escolaridade
Formação mínima até a 4ª série (exigência legal).
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Certa empresa de segurança privada realiza a vigilância patrimonial em um shopping. Após alguns meses, consegue novo contrato para prestar
serviço de vigilância patrimonial em um condomínio residencial, que fica a uma distância de 200 metros do shopping. O administrador da
empresa de segurança pensa em deslocar a pé alguns vigilantes que trabalham no condomínio residencial para o shopping, no horário de
abertura, retornando logo depois ao seu serviço original. Com base nessas informações, podemos afirmar que
Qual é o melhor modelo para uma empresa: contratar segurança privada ou desenvolver
sua segurança orgânica?
Resposta
Em uma análise preliminar, a melhor opção é a contratação da empresa especializada, pois não gera preocupações com as normas da
Polícia Federal. A terceirização no mundo capitalista é uma realidade desejada.
Entretanto, existe uma outra variável que deve ser considerada: certas empresas lidam com segredos na produção e nas rotinas de
trabalho. Para essas empresas, talvez seja melhor o investimento na construção de sua segurança orgânica.
A
o administrador está errado ao pensar dessa forma, pois os vigilantes deveriam ir para o serviço no shopping em carro da
empresa.
B
o administrador está errado ao pensar dessa forma, pois os vigilantes devem possuir o curso de extensão em shoppings para
realizar a vigilância no centro comercial.
C
o administrador está errado ao pensar dessa forma, pois a segurança patrimonial destina-se ao patrimônio de pessoas físicas,
não jurídicas.

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Parabéns! A alternativa E está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20Portaria%20n%3Csup%3E%C2%BA%3C%2Fsup%3E3.233%2F12%20afirma%20categoricamente%20que%20a%20vigil%C3%A2ncia
Questão 2
Determinada organização decide realizar um grande evento musical em certa cidade, com a duração de uma semana. Espera-se mais de 50 mil
pessoas por dia no evento. Com a extrema necessidade de contratação de vigilantes para os acessos ao local e distribuídos dentro do espaço
físico, é correto afirmar que
Parabéns! A alternativa D está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EA%20Portaria%20n%3Csup%3E%C2%BA%3C%2Fsup%3E3.233%2F12%20exige%2C%20para%20eventos%20que%20contem%20com%2
D
o administrador está errado ao pensar dessa forma, pois a Consolidação das Leis Trabalhistas exige que o trabalhador não atue
em dois locais distintos.
E
o administrador está errado ao pensar dessa forma, pois é vetado pela Portaria nº 3.233/12 o deslocamento de vigilantes para
fora da área física limitada para sua atuação.
A devem ser contratados somente vigilantes com conhecimento em defesa pessoal.
B devem ser contratados somente vigilantes com curso de formação em vigilância.
C devem ser contratados somente vigilantes com curso de formação em segurança para grandes eventos.
D devem ser contratados somente vigilantes com curso de extensão em segurança para grandes eventos.
E devem ser contratados somente vigilantes com curso de extensão em vigilância patrimonial.
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3 - Gestão estratégica da segurança
Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar os desdobramentos da gestão estratégica nos níveis tático e operacional.
Fundamentos estratégicos em segurança privada
Neste vídeo, abordaremos os fundamentos da gestão estratégica da segurança. Além disso, ficaremos por dentro dos atributos de um bom gestor.
Níveis de gestão
Existem três níveis de gestão, vejamos:

Estratégica

Tática

Operacional
A gestão estratégica é aquela conduzida pelo administrador de empresa e/ou seus diretores imediatos. Ela se vale de todos os recursos da
organização e de outras empresas para planejar, aplicar e avaliar ações. É a visão macro sobre o negócio, ou seja, observar aquele cenário em sua
plenitude, atentando-se para todas as possibilidades.
Exemplo
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Certo condomínio residencial quer contratar você, gestor de segurança, para realizar a vigilância patrimonial daquele local. Sabemos que a sua
primeira ação será analisar o condomínio e, em seguida, elaborar um plano de segurança perfeito para o cliente.
O planejamento deverá considerar diversos fatores e implicará ajustes entre a realidade encontrada (os recursos da empresa frente ao valor
disponível para contratação do serviço pelo condomínio) e a projeção de que os condôminos terão garantidas sua integridade física e a proteção de
seu patrimônio e de suas atividades.
Para colocar em prática os planos da gestão estratégica, contamos, na empresa de segurança privada, com os chefes de departamentos,
supervisores e chefes de equipe. Nesse ponto, estamos diante da gestão tática, que foca nas atividades estruturantes desenvolvidas para atender
ao cliente.
Valendo-se do exemplo anterior, imagine que o seu setor de recursos humanos receba da gestão estratégica o perfil desejado para essa vigilância
patrimonial, tendo em vista as particularidades dos moradores do condomínio (muitos estrangeiros residem ali, por exemplo). O departamento pode
priorizar a escolha de vigilantes que falem inglês. Seguindo esse raciocínio, o chefe de equipe pode distribuir os vigilantes bilíngues nos acessos ao
condomínio.
Vianna estabelece o papel do gestor operacional:
O gestor operacional decide como serão formalizados os procedimentos, ou seja, como implementar na prática
as ações que foram definidas.
(VIANNA, 2016, p. 148)
É o subplano (ou sub-rotina) a ser adotado pelo chefe de equipe, supervisor ou vigilante durante os serviços rotineiros. A gestão operacional está em
contato direto com o cliente, sendo responsável pela administração e pelo uso dos recursos disponibilizados. Trata-se da gestão operacional que,
dentro do planejamento estratégico e tático, delibera sobre as situações cotidianas.
Gestor e planejamento estratégico
Você sabe o que diferencia o gestor estratégico dos gestores tático e operacional? Além do que explicitamos anteriormente, o gestor estratégico
age para “planejar, dimensionar e estruturar as equipes dos processos de segurança de modo a manter o alinhamento do planejamento tático
operacional com os objetivos estratégicos definidos no planejamento estratégico do negócio” (TAMMENHAIN, 2019, p.145).
O planejamento estratégico é o resultado do trabalho do gestor e também seu norteador, guiando as decisões que serão adotadas pela empresa em
relação ao mercado e cliente. Chiavenato (2004) afirma que as decisões englobam 6 aspectos. Vejamos!
Tomador de decisão
Aspecto em que o gestor decide com base no conhecimento e na experiência. Por isso, a preferência para que possua cursos na área
de segurança privada e que já tenha trabalhado com projetos.
Objetivos
Aspecto que, para um bom planejamento estratégico, aponta o foco na eficácia, valendo-se da eficiência, isto é, valendo-se
racionalmente dos recursos disponíveis em prol do melhor resultado.
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Atributos do gestor
Existem diversas bibliografias que exploram as diferenças entre “chefe” e “líder”. Para gerir uma empresa de segurança privada, apostamos em
algumas qualidades presentes em uma boa liderança, conforme a visão de Daft (2005).Confira!
Se o gestor conhece as normas legais e técnicas que regem a segurança privada e se possui experiência, confiará em seu planejamento e
em suas decisões.
O gestor sabe que está agindo conforme a melhor estratégia possível naquele cenário.
Preferências
Aspecto que aponta mais de uma alternativa para a implementação de um plano de ação às demandas do cliente. As preferências do
gestor em relação aos recursos poderão ser os elementos para a escolha do seu curso de ação.
Estratégia
Aspecto que aponta sua escolha em acordo com a análise dos fatores presentes no momento da avaliação, com os recursos
disponíveis e os objetivos.
Situação
Aspecto que fala sobre estar atento às ameaças e fraquezas presentes no cenário anterior ao início do planejamento, bem como
durante sua implementação e seu desenvolvimento.
Resultado
Aspecto que aponta este elemento como o mais próximo possível do que foi planejado, refletindo as estratégias adotadas.
Confiar em si mesmos 
Acreditar no que fazem 
Ver de forma clara os objetivos que desejam atingir 
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O gestor que possui esta qualidade contribuirá para o planejamento estratégico.
O gestor deve ter visão estratégica, o que requer um olhar macro, abrangente, sobre todos os detalhes do projeto, não se limitando a repetir
soluções, mas enxergando as particularidades de cada cliente.
O gestor, ao ficar nervoso, perde tempo, sendo importante se acalmar, raciocinar e colocar em prática as soluções previstas no planejamento
estratégico.
O gestor tem como pior assessor aquele que concorda com tudo.
O gestor precisar ter em mente que motivar não se resume a elogiar de forma protocolar. Deve-se reconhecer as boas ideias e apontar para
todos os envolvidos os objetivos a serem atingidos com o planejamento estratégico. Assessores que compreendem o processo e dele fazem
parte são mais motivados.
Análise do cenário
Neste vídeo, abordaremos a análise do cenário em segurança. Além disso, ficaremos por dentro dos quesitos que devem ser priorizados nessa
análise.
Fluxograma
Falamos o tempo todo sobre o planejamento das rotinas de segurança privada para aquela atividade específica. Porém, antes de planejar, é preciso
analisar o cenário no qual trabalharemos com nossa equipe. Mas afinal, como fazemos isso?
A análise do cenário pede que o gestor da empresa use determinadas metodologias, que podem ser de dois tipos. Vamos conferir!
Avaliar o processo como um todo 
Manter a calma em momentos de crise 
Compreender que opiniões divergentes são importantes 
Motivar sua equipe 
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Quando lidam com registros formais ou informais. Por exemplo, em um serviço de escolta armada, o produto a ser acompanhado é um dos
mais roubados em certa localidade. Ou ainda, os motoristas do caminhão que levam esse produto apontam os locais, dias e horários nos
quais acontecem as abordagens por parte de criminosos.
Quando são realizadas pela primeira vez ou quando não há qualquer tipo de informação sobre o que esperar. Imaginemos um evento
religioso de grande porte com venda de ingressos no local.
Seja qual for o cenário e o tipo de metodologia, é importante construir um passo a passo do processo. O que deve ser feito em primeiro lugar, e em
seguida?
Essa ferramenta é conhecida como fluxograma e é conveniente que seja representada graficamente. Elaboramos uma ilustração com os símbolos
mais comumente usados, veja:
Símbolos utilizados em um fluxograma.
Se o serviço que você vai executar é a segurança pessoal de uma celebridade, podemos pensar no processo desde o perfil do protegido, a fim de
selecionar os vigilantes mais adequados. Será necessário o domínio de um idioma específico? Essa pessoa é amada ou odiada neste momento?
Ouvirá a equipe sobre as melhores rotas e lugares? Qual será o horário de início e de fim do trabalho? Qual será a roupa adequada, tendo em vista a
discrição ou a ostensividade?
Estudando os riscos
Como estudamos, as vulnerabilidades são os pontos frágeis que identificamos no serviço de segurança privada que prestaremos. O risco é a
probabilidade de que ocorra o problema, a ameaça. Uma ferramenta conhecida para analisar as causas das ameaças e os seus impactos, bem
como estabelecer respostas para o seu controle é a análise preliminar de riscos. Você poderá usá-la no momento do planejamento da atividade de
segurança a ser prestada.
De acordo com Meireles (2011), deve-se analisar item por item, elemento por elemento que compõe o cenário, para, em seguida, pensar nos eventos
adversos que se deseja evitar.
Exemplo
Se você irá trabalhar com a segurança patrimonial de uma agência bancária, analisará os segmentos que constroem o serviço daquela unidade:
horário de abertura e fechamento, localização, fluxo de caixa, como se dá o acesso dos funcionários e dos clientes, a estrutura física. Em seguida, o
que é indesejável para cada um desses elementos. Com certeza não se deseja que o acesso das pessoas que trabalham na agência não seja
submetido a qualquer controle.
A partir desse ponto, trabalha-se para identificar as causas possíveis para cada evento. Por que os funcionários não sofrem qualquer controle em
seu acesso? Talvez pela inexistência de um espaço para isso, talvez pela falta de uma rotina com esse objetivo.
Objetivas 
Subjetivas 
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Em seguida, pensamos nos impactos do evento. Se uma pessoa não autorizada acessar a área protegida na agência, o que poderá ocorrer?
Nesse momento, estabelecemos as medidas de controle de risco, ou seja, o que faremos para impedir o evento adverso e, caso ocorra, como
procederemos. Nessa fase, prevemos os recursos a serem usados.
Repetiremos esse processo para cada objeto e cada elemento. Para cada evento possível identificado em nossa análise, descreveremos as ações a
serem adotadas em caso de ocorrência.
Como escolher o que deve ser priorizado?
O planejamento da atividade de segurança sofrerá influência do cliente. O orçamento disponível, a agenda para implementação ou as preferências
do contratante, por exemplo, podem exigir o redimensionamento do plano original.
Sugerimos a estruturação desse novo plano de ação valendo-se de outra ferramenta: a matriz GUT. Essa ferramenta analisa três aspectos, vejamos!
Gravidade
Qual será o impacto do risco para o cliente? Quais serão os efeitos sobre ele?
Urgência
Quanto tempo temos para eliminar as causas do risco? O que é necessário?
Tendência
Qual é o potencial do risco? As causas do risco vão aumentar, diminuir ou desaparecer?
Podemos começar essa análise perguntando: “Se a causa X não for resolvida, qual é a gravidade da situação?”
Vamos observar uma Matriz GUT. Observe a coluna “Gravidade”, pensando em uma rotina que sua equipe executa no serviço e nos riscos envolvidos
nessa rotina. Em que nível está o risco?
VALOR
G
GRAVIDADE
U
URGÊNCIA
T
TENDÊNCIA
G x U x T
PONTUAÇÃO
MÁXIMA
5
Os riscos são
extremamente graves
É necessária uma ação
imediata
Se nada for feito a
situação pode piorar
rapidamente.
12
4
Os riscos são muito
graves
É necessária uma ação
com alguma urgência
Vai piorar em pouco
tempo.
64
3 Os riscos são graves
É necessária uma ação o
mais cedo possível
Vai piorar a médio prazo. 27
2
Os riscos são pouco
graves
Pode esperar um pouco Vai piorar em longo prazo. 8
1
Os riscos não
apresentam gravidade
Não tem pressa
Não vai piorar e pode até
melhorar.
1
Tabela: Matriz GUT.
Roberto Vianna.
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Você deve ter observado que existe um valor paracada nível. Trabalhamos multiplicando o valor previsto para cada gradação em acordo com o seu
nível: G x U x T.
Suponhamos que você tenha considerado um elemento da atividade como um risco extremamente grave. Nesse caso, você atribuiu a ele a nota 5.
Vamos para o segundo questionamento: qual é a urgência para tratar as causas do risco?
A urgência tem estrita relação com o tempo que temos para tratar o problema e com os recursos logísticos necessários. Ela se relaciona com a
gravidade e a tendência.
Finalmente, avaliamos qual é a tendência da causa analisada se ela não for resolvida.
Construindo o projeto de segurança
Neste vídeo, abordaremos, por meio de exemplos, a construção de um projeto de segurança. Além disso, ficaremos por dentro de outras
metodologias utilizadas para gerenciar um sistema.
Outras metodologias para análise de cenários
Escolhemos apresentar neste tópico ferramentas que consideramos importantes. Entretanto, a depender dos aspectos envolvidos no serviço para o
qual sua empresa foi contratada, pode ser interessante conhecer as demais. A seguir, vamos conferir mais um pouco sobre cada uma das
metodologias.
Diagrama de causa e efeito
Trata-se de um modelo que identifica as causas do risco para aquele elemento do cenário. Por meio dele, você consegue estabelecer a relação entre
a causa de um problema e o seu efeito no processo. Observe a imagem a seguir que representa o diagrama de causa e efeito.
Diagrama de causa e efeito.
Matriz de vulnerabilidade
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Você acabou de identificar um risco para o trabalho de sua empresa de segurança (por exemplo, em um condomínio residencial, um muro externo
muito baixo, permitindo acesso fácil por meio de escalada). Essa matriz dirá qual é a probabilidade do risco e qual o impacto negativo sobre sua
empresa caso ocorra um evento adverso. Observe:
Matriz de vulnerabilidade.
What if
A fim de pensar em tudo que pode dar errado, você pode perguntar sobre eventos indesejados usando “E se...”. Para ficar mais claro, suponhamos
que sua equipe trabalhe com armas não letais, especificamente aquelas que disparam munição de elastômero (a popular bala de borracha). Por
exemplo, apliquemos a metodologia What if em atividade de disparo com munição de elastômero: o que aconteceria se acertasse a cabeça do
ofensor ou lesionasse gravemente o ofensor? Vejamos!
Causa
Falta de conhecimento sobre como usar a arma.
Consequência
Lesão grave na cabeça do ofensor. Integridade física do ofensor gravemente comprometida.
Observação e recomendação
Criação de normas e treinamento para utilização do armamento.
5W2H
Esta metodologia nos auxilia a elaborar nosso planejamento e, consequentemente, nosso projeto. São 7 perguntas que sistematizam o processo:
What (o que fazer?)
Who (quem deve fazer?)
When (quando deve ser feito?)
Where (onde deve ser feito?)
Why (Por que deve ser feito?)
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How (como deve ser feito?)
How Much (quanto custa?)
Matriz SWOT
Em algum momento de nossa vida acadêmica ou profissional, já fomos apresentados a esta ferramenta, que identifica os pontos fortes, os pontos
fracos, as ameaças e oportunidades relativas às nossas organizações ou a algum serviço que iremos prestar, auxiliando no planejamento e no
desenho do projeto. Veja, portanto, uma matriz de análise SWOT:
Matriz de análise SWOT.
Planejamento estratégico
Existem duas importantes perguntas a serem respondidas em um planejamento:

O que deve ser feito?

Como deve ser feito?
Além disso, é preciso considerar a existência de pelo menos três visões distintas sobre o planejamento, como nos aponta Cavalcanti e Silveira
(2016):
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Três visões sobre o planejamento estratégico.
O cliente, ou contratante, geralmente imagina o serviço perfeito, implantado muito rapidamente e com baixo custo. Já o gestor da empresa de
segurança deseja que o serviço comece o mais rapidamente possível e que seja muito bem prestado, afinal deseja passar ao cliente a imagem
positiva da empresa. Também é importante que os custos sejam baixos e o lucro maximizado. Sua equipe técnica tende a planejar o serviço ideal,
mas para isso eles precisarão de mais tempo e mais recursos.
Também temos outros tipos de percepção que entram em conflito. A empresa pode idealizar um projeto com menos postos de serviço e utilizando
mais tecnologia, reduzindo custos para o cliente. Entretanto, o contratante pode desejar mais vigilantes para se sentir seguro.
No planejamento, devemos considerar os seguintes quesitos:
Qual é o objetivo do cliente? Ele condiz com a realidade legal e técnica?
Que medidas de proteção já existem e quais devem ser implementadas para atender ao cliente?
Como vamos treinar os vigilantes para as novas rotinas? Como eles as executarão?
Há uma área de abrangência definida? Quais são os locais mais críticos? Quais são as suas características?
Como organizarei minha equipe de segurança? Quantos vigilantes? Quais os horários? Em quais locais trabalharão?
Caso aconteça um evento adverso, como iremos proceder?
Projeto de segurança
Se você elaborou seu planejamento, chegou o momento de consolidá-lo em um projeto de segurança.
Segundo Baptista (2007), o projeto é o “documento que sistematiza e estabelece o traçado prévio da operação de um conjunto de ações”
(BAPTISTA, 2007, p. 101). Ou seja, é tudo que sua empresa fará ao prestar o serviço para o cliente, descrito de forma detalhada.
Temos diversas formas de classificar um projeto de segurança privada mas acreditamos ser importante definir os elementos que o caracterizam
como um sucesso. Eis o que Molinari (2010) define como quesitos para um projeto bem sucedido. Vamos conferir!
Primeiro quesito
Ter baixo custo no orçamento previsto.
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Você deve ter observado que Molinari considera os seguintes aspectos como muito importantes em um projeto de segurança:
1. Custo
2. Prazo
3. Qualidade
4. Objetivo do projeto
A combinação desses elementos garante mais eficiência para o desenvolvimento das atividades.
Percebe que falamos o tempo todo sobre o envolvimento da alta gestão da empresa de segurança privada na produção do projeto para o cliente? É
esse o papel da gestão estratégica ao analisar o ambiente e avaliar as forças e fraquezas de sua organização, dando total importância a um cliente
em um mercado muito competitivo.
É importante destacar que o projeto contempla o nível tático, ao estabelecer o que deve ser feito por cada departamento da empresa. E eles, por sua
vez, estabelecem as tarefas de cada componente de sua equipe.
Segundo quesito
Terminar mais rápido.
Terceiro quesito
Utilizar menos materiais e pessoas.
Quarto quesito
Surpreender o cliente pela qualidade do resultado do projeto.
Quinto quesito
Concluir o projeto com o mínimo possível de alterações em seu escopo.
Sexto quesito
Ter o aceite do projeto sem restrições pelo contratante ou cliente.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Sua empresa de segurança privada é acionada para participar de seleção para realizar escolta armada de produtos. Ao ler o termo de
exigências para o trabalho elaborado pelo contratante, você observa que ele foca no cumprimento das normas trabalhistas e no número de
viaturas e agentes para execução do serviço. A qual nível de gestão cabe verificar com o potencial cliente apossibilidade de retificar esse
termo, com objetivo de incluir a previsão de desenvolvimento de um trabalho de inteligência?
Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
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Questão 2
Ao ser contratado para planejar a segurança de um festival de música na sua cidade, você passou a estudar os componentes do evento, como
venda de ingressos, acesso a pé, estacionamento e outros. Para cada um desses elementos, você pensou em qual seria o evento indesejado;
em seguida, buscou conhecer quais seriam as causas possíveis para esse cenário adverso, identificando os impactos do evento indesejado; por
fim, estabeleceu medidas de controle de risco e de controle de emergências. Podemos afirmar que esses passos estão previstos em qual
metodologia?
A
Essa responsabilidade cabe à gestão estratégica, uma vez que envolve recursos pouco usuais em empresas de segurança
privada, rotinas estranhas à atividade de transporte de valores, podendo ser vista como uma forma de se estabelecer uma nova
visão do mercado.
B Não existe no mercado a possibilidade de orientar o cliente sobre as exigências do mercado.
C
A gestão tática será responsável por esse contato, uma vez que sua atribuição é justamente tratar das rotinas ligadas às
atividades de segurança privada.
D O time tático deverá instar o potencial contratante, uma vez que é o responsável pelas ações de inteligência.
E
Essa situação impõe a atuação dos três níveis de gestão, uma vez que todas estarão envolvidas na atividade de transporte de
valores.
A What if
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Parabéns! A alternativa B está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
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4 - Sistema eletrônico de segurança
Ao �nal deste módulo, você será capaz de comparar as diversas rotinas e os variados equipamentos usados em sistema
eletrônico de segurança, suas combinações, aplicações e limitações.
O uso da tecnologia na segurança privada
Neste vídeo, abordaremos os usos da tecnologia na área da segurança privada, demonstrando com exemplos práticos essa utilização.
Tecnologia resolve tudo?
B Análise preliminar de riscos
C 5W2H
D Matriz GUT
E Matriz SWOT
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Há duas tendências que devem ser observadas quando construímos um projeto de segurança. Entenda:
Primeira tendência
Quando o investimento em tecnologia é reduzido.
Segunda tendência
Quando o gestor incorpora tecnologia em todo o projeto, acreditando que ela resolverá todos os problemas.
O projeto que demanda muita tecnologia é mais caro, e uma das regras sobre a criação de um projeto é atentar para a relação custo-benefício. Além
disso, o cliente pode preferir menos tecnologia e mais vigilantes.
Portanto, a tecnologia deve ser usada na segurança privada, mas de forma a se integrar com o projeto para atender ao cliente. Mesmo quando
contamos com os mais avançados recursos tecnológicos, ainda nos deparamos com alguns problemas de ordem prática. Vamos detalhá-los!
Problema 1
Os equipamentos podem ser operados por funcionários sem treinamento, desinteressados, desconhecedores das rotinas operacionais traçadas
ou ainda sujeitos desonestos.
Problema 2
Quando compramos os equipamentos, não podemos esquecer de prever os gastos com seus softwares, licenças e a infraestrutura que irão
energizá-los, abrigá-los e protegê-los.
Problema 3
Os equipamentos produzem uma gama enorme de informações como, por exemplo, vídeos ou banco de dados. Temos que prever de que forma
elas serão armazenadas e descartadas.
Problema 4
O equipamento poderá estar ligado à infraestrutura do contratante. Essa infraestrutura precisa ser analisada e adequada para os recursos, sob
pena de causar panes no material. E essa é uma medida que encarece o projeto.
Conseguimos resolver sem tecnologia?
A tecnologia, como tudo na vida, traz vantagens e desvantagens.
Seria possível usar outros meios para proteger nosso cliente, seu patrimônio e suas atividades?
Muito antes de avançarmos tanto em equipamentos e softwares, já praticávamos o exercício de proteger pessoas e seus bens. Criamos um
conceito para essas ações: medidas passivas de proteção. Essas medidas se valem da estrutura física existente e dos materiais que impeçam o
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evento adverso.
Exemplifiquemos com a estrutura mais antiga de proteção que conhecemos: o muro.
Veja que esse elemento da construção impede a entrada de pessoas em um local definido, mas tem a desvantagem de não permitir a visão do outro
lado para um observador. Isso explica o sucesso das grades.
Também entram como elementos portas, fechaduras, janelas e telhados. Devemos atentar para os pontos fortes e fracos de cada um desses itens,
bem como a lógica da adequação. Por exemplo, não adianta investir em uma fechadura robusta, sofisticada, se não observamos as dobradiças e os
pinos da porta.
Como foi possível verificar, projetos podem contar com recursos estruturais. Em busca de ofertar o melhor serviço possível ao cliente, por um preço
justo, podemos pensar em combinar essas medidas passivas com as medidas ativas de proteção, que vamos conhecer a seguir.
Medidas ativas de proteção
São aquelas que se valem de equipamentos que precisam de fonte de energia para seu funcionamento. Também são conhecidas como sistema
eletrônico de segurança.
O projeto de segurança precisa indicar quais são as ameaças ao cliente e estabelecer a relação entre o sistema eletrônico e a redução do risco.
Ono e Moreira (2011) explicitam quais funções o sistema realiza:
Desencorajar ataques.
Impedir ou dificultar acessos não autorizados.
Alertar para eventos adversos em andamento.
Fornecer informações que possam ser utilizadas na investigação de eventos adversos ocorridos.
As medidas ativas são divididas de acordo com o seu objetivo, sua aplicação. Vamos compreender!
Sistemas para detecção
Informam, por meio de avisos sonoros, visuais ou outros, que alguma ação não desejada está ocorrendo dentro de uma área
protegida. Pode ser o caso da presença ou entrada de uma pessoa não autorizada em determinado local.
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Sistemas para controle de acesso
Protegem áreas determinadas, restringindo o acesso de pessoas e veículos não autorizados. Por sua natureza, devem ser integrados
aos sistemas para detecção, permitindo maior controle sobre um local e gerando informações digitais sobre eventos adversos que
possam ter ocorrido.
Sistemas de monitoramento do ambiente
Trabalham com câmeras ligadas a uma central, permitindo que a equipe de vigilância consiga cobrir uma área bem maior para
observação. Além disso, tudo o que ocorre nesses locais fica gravado, permitindo consultas e análises.
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Sistemas para detecção
Neste vídeo, abordaremos as principais tecnologias utilizadas para a detecção na segurança privada. Além disso, ficaremos por dentro dos tipos de
sensores para ambientes internos e externos.
Sensores para ambientes internos
A seguir, conheceremos os sensores mais utilizados para casos de ambientes internos. Vamos lá!
Este dispositivo pode ser instalado em acessos como portas e janelas. Temos dois mecanismosque estabelecem contato entre si por meio
de magnetismo. Um dos mecanismos é colocado na parte fixa da construção (a parede, por exemplo). O outro, na parte móvel (o acesso,
geralmente portas e janelas). Em caso de uma tentativa de invasão, o ofensor terá que abrir o acesso. Os dois mecanismos se afastarão,
disparando o alarme.
O ponto fraco desse equipamento é que ele é limitado. Se colocado em uma porta, somente funcionará para ela. Se instalado em uma janela
e esta for quebrada, não haverá o afastamento dos mecanismos e o alarme não será acionado.
Este é um tipo de sensor muito conhecido de filmes de espionagem. Temos um aparelho que emite um feixe infravermelho. Quando o
ofensor passa em frente a esse feixe, bloqueando-o, imediatamente o sistema alarma a central de controle e monitoramento.
O sensor não diferencia o tipo de bloqueio. Pessoas autorizadas acionarão o alarme se passarem em frente a ele, bem como animais.
Portanto, o uso deste tipo de dispositivo é aconselhado em espaços reservados, específicos, pelos quais não devem circular pessoas ou em
horários nos quais não tenhamos a possibilidade de sua ativação como, por exemplo, após o final do turno de trabalho.
Este sensor trabalha com microfones, que tem por objetivo detectar vibrações sonoras provenientes de sons em determinado ambiente. Ele
permite que programemos sons já existentes no ambiente para evitar um alarme falso, sendo possível instalá-lo em locais nos quais já
existam ruídos.
Este sensor também aparece em diversos filmes, mas com outro nome: sensor térmico. Ele captura o calor que os corpos emanam. Assim,
Contato magnético 
Infravermelho 
Vibração/Som 
Micro-ondas 
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se um ofensor entrar em uma área protegida, o sensor identificará o calor de seu corpo e emitirá o alarme.
Sensores para ambientes externos
Agora, veremos os sensores mais utilizados para casos de ambientes externos. Confira!
Estes dispositivos são utilizados em um perímetro maior e sua instalação é feita em pares de sensores, cujos feixes infravermelhos se
cruzam. Dependendo do tamanho da área, precisaremos trabalhar com mais sensores, sempre em número par.
Estes dispositivos funcionam sob o mesmo princípio do sensor infravermelho, emitindo luz invisível por meio de seu equipamento. Se o
ofensor passar em frente ao emissor de luz, acionará o alarme.
Este elemento pode se valer de câmeras, e alguns softwares podem identificar qualquer atitude por parte do ofensor sobre a qual desejamos
ser avisados.
As aplicações são ilimitadas por exemplo em casos de: tentativa de invasão de perímetro, invasão de perímetro, ataque ao contratante,
tentativa de forçar o acesso à área protegida, furto de objeto do contratante, comportamento inadequado, reconhecimento facial e objetos
abandonados. A IA também consegue identificar qualquer objeto cujas imagens tenham sido previamente programadas. Assim, uma pessoa
que apresente uma arma de fogo frente a uma câmera, acionará imediatamente o alarme.
Este recurso pode ser usado tanto em ambientes externos quanto internos, constituindo-se no que há de mais moderno em sistemas de
detecção.
Condições para instalação dos equipamentos de detecção
Não basta apenas comprarmos qualquer um dos equipamentos apresentados e instalá-los. É preciso avaliar as condições necessárias para o seu
uso, Veremos, a seguir, as condições essenciais para a instalação dos equipamentos.
Controle sobre o sistema
É preciso definir quem irá operar qualquer um dos equipamentos de detecção. Também é preciso especificar como esse sistema será operado.
Além disso, é preciso prever quais falhas o sistema pode apresentar e como serão sanadas. Dependendo do cliente, o sistema eletrônico pode ser
alugado ou comprado.
Custo
Infravermelhos perimetrais 
Células Fotoelétricas 
Inteligência artificial (IA) 
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É preciso sempre retornarmos para o projeto de segurança quando pensamos nos valores a serem empregados para compra de material. Após
lermos sobre as possibilidades de aplicação da tecnologia, muitas vezes queremos colocar equipamentos em todos os ambientes que desejamos
proteger. Entretanto, uma observação mais atenta nos indicará que há locais que não precisam desses equipamentos.
Onde colocar o equipamento
É preciso considerar o tipo de equipamento que você escolherá, em conformidade com a área a ser protegida.
Suprimento de energia e transmissão de dados
É preciso compreender que mesmo o melhor e mais caro sensor do mercado não funciona se não houver um suprimento de energia elétrica.
Controle de acesso e câmeras
Neste vídeo, abordaremos as principais tecnologias utilizadas no controle de acesso e câmeras. Além disso, veremos exemplos práticos desses
dispositivos.
Sistemas de controle de acesso
Detector de metal
A função de um detector de metal é evitar a entrada de armas de fogo em locais específicos, evitando roubos, lesões corporais e até mesmo
homicídio, potencialmente praticados por uma pessoa que porta consigo esse artefato bélico.
Além do modelo portal, instalado em agências financeiras e aeroportos, temos outros tipos de equipamentos que conseguem acusar a presença de
metal. Os detectores manuais são usados em diversos eventos como complementares aos portais ou no lugar deles, em razão do seu preço ou da
impossibilidade logística da instalação do portal. Temos ainda os detectores de esteira, usados para bolsas, mochilas e malas.
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A depender do cliente e das áreas a serem protegidas, podemos optar por um ou outro modelo. Para o conforto das pessoas, o portal é
aconselhável, pois é mais rápido na verificação. Além disso, as pessoas já estão mais adaptadas ao funcionamento desse modelo.
O modelo portal pode ser livre, isto é, sem catraca ou porta giratória. O uso do portal exige que vigilantes estejam postados ao lado dele, prontos
para empregarem as rotinas exigidas em diversas situações, como quando o portal detecta metal com:

Pessoa que diz não estar armada.

Pessoa que aparentemente apresenta de�ciência física.

Pessoa que assume estar armada.
Veja que, na primeira e segunda situações, temos que pensar em como será feita a confirmação de que a pessoa não esteja portando arma. Já para
a terceira hipótese, temos que ter planejado permitir ou não o ingresso da pessoa armada. Também podemos pensar em formas de acautelamento
dessa arma de fogo, já existindo norma legal com orientações para alguns estabelecimentos.
Biometria, cartões digitais e senhas
Sistemas que controlam acesso por meio do uso de senhas, cartões, reconhecimento facial, reconhecimento vocal, impressão digital ou da íris
ocular são chamados biométricos.
Sistemas que controlam acesso por meio do uso de senhas, cartões, reconhecimento facial, reconhecimento vocal, impressão digital ou da íris
ocular são chamados biométricos. Graças aos avanços tecnológicos, hoje você usa esses dados para acessar não somente informações virtuais,
mas também espaços físicos.
Alguns exemplos são as fechaduras que exigem a digitação de senha para liberar o acesso, fechaduras que exigem análise da impressão digital ou
a aproximação de cartão digital e as fechaduras que realizam reconhecimento facial.
Exemplo
O controle de acesso de um edifício comercial com diversos consultórios médicos.
Os equipamentos estão cada vez mais acessíveis e permitem que os próprios contratantes cadastrem suas senhas ou seus rostos.
O sistema também deve ser capaz de impedir que a mesma pessoa entre ou saia duas vezes seguidas. O indivíduo somente pode sair se tiver
entrado na área protegida. E, para entrar no espaço, deve ter anteriormente

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