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07 - Cloristridioses

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Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias

Cloristridioses 
 
Clostridium chauvoei – carbúnculo 
sintomático – toxina mionecrosante 
C. botulinum - botulismo - toxina neurotrópica 
C. tetani - tétano- toxina neurotrópica 
C. septicum, C. sordelli - gangrena gasosa - 
toxina mionecrosante 
 
—————————————————————————————————————- 
CARBÚNCULO SINTOMÁTICO 
 
É uma doença infecciosa aguda causada pela 
bactéria Clostridium chauvoei. 
Causa inflamação nos músculos, toxemia 
grave e alta mortalidade, é de extrema 
importância devido às grandes perdas 
econômicas que ocorrem nas criações 
bovinas. 
 
→ contamina por ingestão de esporos 
presente no solo e na água 
→ normalmente encontrada no organismo 
dos bovinos (musculatura esquelética) 
→ mais comum em animais jovens podendo 
acometer animais de outras idades 
(Entre 6 e 24 meses de idade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETIOPATOLOGIA 
 
→ seu meio anaeróbico é ideal para o 
crescimento da toxina. 
→ ferimentos ou traumas - processo 
inflamatório redução de O2. 
→ uma doença de curso rápido, pode ocorrer 
da noite pro dia, sua evolução é rápida. 
→ produção de toxinas e gás 
→ aumento de volume local 
 
—————————————————————————————————————- 
SINAIS 
 
Quando observados, se caracterizam por 
claudicação severa, prostação, anorexia e 
aumento de temperatura. 
 
→ tumefação do membro 
→ depressão 
→ estase ruminal completa 
→ muitos animais apresentam morte súbita 
→ Hipovolemia acontece nos estágios finais. 
→ Creptação - bolhas de baixo do 
subcutâneo. 
Normalmente nos membros posteriores 
devido ao maior volume muscular 
 
—————————————————————————————————————- 
 
DIAGNÓSTICO 
 
→ morte súbita em animais com menos de 
dois anos 
→ aumento do volume muscular com 
crepitação. 
→ achados anatomo-patológicos. Ao corte do 
tecido subcutâneo a musculatura apresenta 
liquido sero-sanguineo com bolhas de gás e 
odor rançoso. 
→ isolamento da bactéria 
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Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias

Cloristridioses 
 
TRATAMENTO 
Normalmente não tem sucesso no tratamento 
e se houver tempo. Normalmente é morte 
súbita, não ha tempo de fazer muita coisa 
pelo animal. 
→ Antibióticos - penicilina por dias 
consecutivos conforme a melhora do animal. 
Tudo depende da evolução 
→ Anti-inflamatorios e hidratação - 
tratamento de suporte 
 
—————————————————————————————————————- 
PROFILAXIA 
→ Importante colocar um programa de 
vacinação na propriedade. 
→ Vacinas polivalentes contra várias 
clostridioses. 
 
→ Bezerros a partir de 2 meses, repetir a 
vacina após 30 dias. 
→ Fazer reforço anual. - caso haja casos 
decorrente 
→ Em regiões enzoóticas vacinar 
semestralmente ate os 24 meses - casos 
recorrentes na região 
→ Vacas prenhes a partir do 5º mês de 
gestação, bezerros a partir de 4 meses e com 
8 meses (desmama) a desmama é uma fase de 
estresse, a imunidade do animal pode estar 
baixa, sendo recomendada de reforçar a 
vacina desse animal. 
 
 
 
 
 
 
 
→ Armazenamento da vacina - na geladeira 
→ Treinamento da equipe - higiene e 
aplicação completa 
→ Carreta assepsia do material utilizado em 
programas de vacinação e cirurgias. 
→ Evitar traumas - machucados, cortes.. 
Incinerar carcaças. - ideal. 
—————————————————————————————————————- 
Botulismo 
doença da vaca caída 
É uma doença bacteriana grave, não 
contagiosa, causada pela ação de uma 
potente toxina produzida pela bactéria 
Clostridium botulinum, encontrada no solo, 
nas fezes humanas ou de animais e nos 
alimentos. A doença pode levar à morte por 
paralisia da musculatura respiratória. 
 
→ Mais comuns em vacas prenhes 
→ Ocasiona flacidez muscular - não tem 
contração muscular - animal não consegue se 
levantar. 
→ Atuam na junção neuromuscular. Impede a 
ação da Acetilcolina. Não há contração 
muscular. 
→ Se encontra em regiões quentes e úmidas 
solo, agua e trato digestivo dos animais 
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Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias

Cloristridioses 
TRANSMISSÃO 
Normalmente pode ocorrer surtos, vários 
animais podem estar contaminados por beber 
água contaminada. 
Suplementação mineral é importante para os 
animais, água e alimento de qualidade 
também. 
 
→ Deficiência de fósforo - osteofagia 
→ Presença de toxina em alimentos e água 
→ Ingestão de silagem, milho, restos de 
comida de restaurante 
 
—————————————————————————————————————- 
SINAIS 
→ Paralisia flácida 
→ Decúbito - andar cambaleante 
→ Ataxia 
→ Movimento de pedalagem - tenta se 
movimentar mas não consegue e 
→ Sialorêeia 
→ Exposição da lingua 
→ Asfixia e óbito - óbito ocorre entre 24 e 72 
horas. 
—————————————————————————————————————- 
DIAGNÓSTICO 
→ Histórico e ocorrência na região 
→ Osteofagia 
→ Ausencia de suplementario mineral 
→ Histórico de vacinação dos animais 
→ Sinais clínicos 
→ Laboratorial - ELISA 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
→ Pouco eficaz - depende do tempo 
→ Soro antibotulínico C e D - soroterapia 
→ Antibióticos - penicilina 
→ Fluidoterapia de suporte 
—————————————————————————————————————- 
PROFILAXIA 
→ Revacinação anual 
→ Vacinação: bezerros 4 a 6 meses 
(reforço em 30 dias) 
→ Limpeza do ambiente - assepsia 
→ Armazenamento adequados dos alimentos 
→ Manejo nutricional adequado - sal mineral 
→ Cantos de comida limpos com certa 
regularidade 
—————————————————————————————————————- 
Tétano 
Acomete todos os mamíferos, principalmente 
os equinos, são mais sensíveis. 
Musculatura fica rígida. A toxina impede a 
ação de neurotransmissores (GABA e Glicina)- 
inibição de estímulos inibitórios - espasmo 
muscular. 
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Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias

Cloristridioses 
TOXINAS 
 
Causam paralisia rígida - exaltação dos 
reflexos 
Causam convulsão tônicas da musculatura 
 
Toxinas 
→ Neurotoxina - tetanoespamina 
→ Hemotoxina - tetanolisina 
→ Fibrolisina 
 
→ A tetanoespamina chega no interior dos 
neurônios inibidores e impe de a liberação de 
ácido gama butírico (GABA) e glicina 
→ Atuam sobre as células nervosas 
→ Os esporos são encontrados no solo, na 
água e trato gastrointestinal - são esporos 
extremamente resistentes. 
 
—————————————————————————————————————- 
TRANSMISSÃO 
→ Transmissão através de feridas abertas, que 
são portas de entrada para a doença , após a 
cicatrização (ambiente anaeróbico) 
→ Pequenas cirurgias feitas a campo, muitas 
vezes leva ao quadro de teto, corte de cauda, 
castração, instrumentos contaminados 
→ Vacinação sem a devida assepsia. 
—————————————————————————————————————- 
SINAIS 
→ Rigidez muscular - andar rigido 
→ Desidratação 
→ Pupilas dilatadas 
→ Prolapso de terceira pálpebra, 
característica importante para observar. 
→ Rigidez mandibular - trismo mandibular 
→ Taquicardia 
→ Opistótono 
→ Óbito por parada respiratoria. 
DIAGNÓSTICO 
→ Histórico do animal - ferimentos, cirurgias, 
medicação injetável, etc 
→ Sinais clínicos 
- Rigidez muscular e dificuldade de 
mastigação 
- Diagnóstico laboratorial não é necessário, é 
difícil de encontrar a toxina. 
- Animais de alto valor pode ser feito o PCR. 
—————————————————————————————————————- 
TRATAMENTO 
→ Soro anti-tetânico 
→ Antibióticos: penicilina benzatina 
→ Relaxante muscular: acepromazina 
→ Colocar o animal em local escuro e 
silencioso 
(pode colocar tampões auriculares) colocar 
algodão para que ele não escute os barulhos. 
Animal nesse situação, certos barulhos podem 
incomodar 
—————————————————————————————————————- 
PROFILAXIA 
→ Vacinação: potros a partir dos 3 meses com 
intervalo de 30 dias - são duas doses 
→ Adultos - no caso de primovacinação, duas 
doses com intervalo de 30 dias. 
(Revacinação anual ou semestral) 
→ Assepsia do material utilizado em cirurgias 
e vacinação. 
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