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Clinica de grandes animais 1

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Clinica de grandes animais 1
Aula 1
Construção e sistematização do Diagnóstico
Avaliação do paciente :anamnese:50%,exame fisico:35%,
Exames complementares:15%=Diagnóstico=prognóstico
 DIAGNÓSTICO
Reconhecer uma doença através de suas manifestações clinicas
 TRATAMENTO
Métodos utilizados para combater a doença.tais métodos podem 
estar associados ou não
 PROGNÓSTICO
.Favorável
.Desfavorável
.Reservado
 ETIOLOGIA
A etiologia é o estudo ou ciência das causas.-
Sintomas locais:as manifestações patológicas estãcircunscritas 
e em estreita relação c o órgão evolvildo(ex:claudicação)
Sintomas gerais:resultantes do comprometimento orgânico 
como um todo(endotoxemia)ou por envolvimento de um 
determinado sistema levando a prejuizos de outras funções do 
organismo.
Sintomas patognomônicos:sintomas únicos,os quais somente 
pertecem ou representam uma determinada enfermidade
-SINDROME:Conjunto de sintomas,de mutlipas causas e que 
afetam diversos sistemas(ex:febre)
 PRINCIPAIS CAUSAS DE ERRO DE DIAGNÓSTICO
-Anamnese incompleta ou preenchida erroneamente
-Exame fisico superficial ou feito ás pressas
Etc...
 ANAMNESE
.Conjunto de informações relacionadas ao quadro clinico do 
animal,obtidas através de uma entrevista médica.
 EXAME FISICO EM RUMINATES 
MEIOS SEMIOLÓGICOS
-Inspeção
-Palpação
-Auscultção
-Percussão
-Olfação
 AVALIAR OS DOIS LADOS DO ANIMAL
INSPEÇÃO
-Luz solar ou branca
-Junto do rebanho
-Observe de longe
-Comportamento
-Compare os doentes c os sadios
INSPEÇÃO MUCOSAS
-Ocular,oral,genital
.Coloração:.normocoradas
 .Hipercoradas/congestas
 .Hipocoradas/pálidas
 .Ictéricas
 .Cianóticas
ULCERAÇÕES,SECREÇÃO:visiveis na inspeção
 TEMPO DE PREENCHIMENTO CAPILAR(TPC)
-Indica o estado circulatório do animal
-Tempo que a coloração da mucosa oral leva para voltar ao 
normal quando pressionada(2s)
-1-2s-saudável
-2-4s-desidratado
-acima 5s-gravemente desisratado
 PALPAÇÃO
-Linfonodos mandibular,pré-escapular,pré-crural
-Tamanho,consistência,sensibilidade,mobilidade,temperatura
-Normal:macios a firme,elástico,móveis e uniformes
 PALPAÇÃO RETAL
-Sacos caudais do rúmen
-Rim esquerdo está medial
 AUSCULTAÇÃO-FC
-Lado esquerdo mais evidente,-ulna,bovino:60-90bpm
 AUSCULTAÇÃO FR
-Traqueia ou tórax lado e ou movimentação abdominal
 EXAME FISICO
AVALIAÇÃO MOTILIDADE RUMINAL EM BOVINOS
-Inspeção direta do vazio do flanco esquerdo
-Palpação-punho fechado no flanco
-Auscultação-ruido de rolamento e crepitação exacerbada
-Movimento ruminais em 3 minutos=2 a 3 em 5 minutos=0
=atonia ruminal
 AUSCULTAÇÃO
-Taquipneia-acima do normal
-Bradipneia-abaixo do normal
 .taquicardia
.bradicardia
 PERCUSSÃO
-Permite obter sons de estruturas profundas
-Digito-digital
-2 golpes-um forte e um fraco
-TIPOS DE SONS:
-Claro-órgão que se movimenta
-Timpânico:órgão oco distendido por ar ou gás
-Maciço_estrutura sem ar que produzem som fraco e de curta 
duração
 OLFAÇÃO
-Halito
-secreções
-fezes
(sui generis)
 TEMPERATURA CORPORAL
-Reto
-Normotermia
-Hipertermia-acima do normal
-Hipotermia-abaixo do normal
HIDRATAÇÃO
-Teste do pregueamento cutâneo
-elasticidade da pele
-Tábua do pescoço=na impossibilidade=pálpebra superior
 EXAME FÍSICO GERAL
-Mucosas
-TPC
-Hidratação
-Linfonodos
-Frequência respiratória
-Frequência cardiaca
-Movimentos ruminais
-Temperatura retal
AULA 2
PROFILAXIA EM EQUINOS
.1.Controle de endo-parasitas
2.controle de ecto-parasitas
3.Anemia infecciosa equina
4-Mormo
5-Controle de doença através de vacinação
CONTROLE DE ENDO-PARASITAS
.Incluir todos os cavalos
.Quarentena de novos animais na propriedade
-Principios epidemiológicos de controle
-Vermifugar a cada 60-90 dias
CONTROLE DE ECTO-PARASITAS
CARRAPATO:
-Artrópode hematófago
-Pode transmitir os agentes causadores da piroplasmose equina,Babesia
Equi e Babesia caballi
-Amitraz TÓXICO
BERNE:A larva da mosca Dematobia hominis,também é outro ectoparasita que pode 
ser encontrado em equino
BICHEIRA OU MIIASE:A larva da mosca:varejeira:
HABRONEMOSE CUTÂNEA:Causada pelas larvas do Nematoide Habronema spp
 ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
A Anemia infecciosa equina,também conhecida por Febre-do-pântano,apresenta como 
agente etiológico um retrovirus englobado na subfamilia do lentivirus pertecente á 
familia Retroviridae,que acomete os equídeos 
TRANSMISSÃO:Vertical:mãe para o feto
Horizontal:através de fômites,lite materno,sêmen ou insetos matófagos
-FORMA AGUDA:
-Febre(40,6c
-respiração acelerada
-prostração
Caso o animal não morra dentro de 3 a 5 dias,a afecção pode tornar-se crônica
-FORMA CRÔNICA:
-Intervalos que variam de dias,semanas ou meses,
-nos casos de intervalo curto,o animal evolui para óbito dentro de algumas semanas
-com o ataque,ocorre maciça destruição de glóbulos vermelhos do sangue,resultando 
em anemia
O diagnóstico laboratorial:imunodifusão em gel de Agar(DGA0,elisa
-Não há um tratamento eficaz
-Exame a cada 2 meses
MORMO
-BURKHOLDERIA MALLEI
-Zoonose
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos 
nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma 
aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa 
nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente 
amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia.
DIAGNÓSTICO:Triagem:fixação de complemento,confirmatório:maleina e WB
Atenção: Devem ser realizadas as seguintes medidas: 
• Notificação imediata à Defesa Sanitária 
• Isolamento da área da infecção e isolamento dos animais suspeitos 
• Sacrifício dos que reagiram positivamente à prova confirmatória. 
• Cremação dos cadáveres e desinfecção de todo o material que foi usado. 
• Desinfecção rigorosa dos alojamentos 
• Suspensão das medidas profiláticas somente 120 dias após o último caso constatado. 
• Bloqueio e suspensão do trânsito animal da propriedade
VACINAÇÃO
Principais vacinas:Tétano,encefalomielite,influenza 
equina,Rinopneumonite,raiva,leptospirose,garrotilho
 TÉTANO
Clostridium tetani(bactéria de ambiente,anaeróbica)
Feridas
Sistema nervoso
Primeira dose aos 4 meses.repetir vacinação após 4 semanas
Revacinação anual
 RAIVA
VIRUS
Morcego hematófagos
Doença aguda que ataca o SNC,zoonose
Primeira dose aos 4 meses,Repetir vacinação após 4 semanas
Revacinação anual
 RINOPNEUMONIA EQUINA
Enfermidade causada por Herpesvirus equi-i
Manifestação em adultos:Aborto equino e gripe
 INFLUENZA EQUINA(GRIPE EQUINA)
Enfermidade infecto-contagiosa causada por vírus do gênero Influenzavírus tipo A, 
subtipo equi-1 e equi-2. 
Todos os equinos são sensíveis. 
Contágio: Através do ar, por partículas úmidas que os animais infectados eliminam 
através da tosse. Epidemias: 100% dos animais em ambientes aglomerados
 PROFILAXIA
-VACINAÇÃO
 ADENITE EQUINA(GARROTILHO)
Enfermidade infecto-contagiosa purulenta causada por Streptococcus equi. 
Caracterizada por inflamação do trato respiratório superior e abscedação dos 
linfonodos adjacentes. Primeira dose: 4 meses (+ 2 doses comintervalo de 28 dias) 
Revacinação anual 
ENCEFALOMIELITE
• RNA vírus da família Togaviridae e do gênero Alfavírus • Mosquitos • Encefalite 
Equina do Leste, Encefalite Equina do Oeste e Venezuelana. • SNC Primeira dose aos 
4 meses. Repetir vacinação após 4 semanas Revacinação anual
 LEPTOSPIROSE
Espiroquetas (Bactérias de forma helicoidal) da espécie Leptospira 
• Contato direto com animais infectados e através de exposição ao solo ou água, 
contaminados por urina de animais portadores da doença. 
• Doença reprodutiva, podendo ser aguda ou crônica e apresenta-se geralmente 
assintomática . Primeira dose aos 4 meses. 
Repetir vacinação após 4 semanas 
Revacinação anual
AÇÕES PROFILÁTICAS EM RUMINANTES
PROFILAXIA
V:Vacinação
V:Quarentenário
V:DESINFECÇÃO DAS INTALAÇÕES
 BOTULISMO
ZOONOSE
-Etiologia:Neurotoxina produzida pelo Clostridium botulinum
Orgnaismo anaeróbico
-Condições favoráveis para seu desenvolvimento:anaerobiose em matéria orgânica(de 
origem animal aves,ruminantes e equinos.
EPIDEMIOLOGIA:
V:Ingestão da toxina pré-formada no alimento ou no local de 
armazenagem=silagem,feno
V:Contaminação do alimento com carcaça
V:Toxina produzida no intestino ou feridas=raro
❑ Patogenia: Ingestão da neurotoxina=> absorção no intestino delgado => circulação 
sanguínea => toxina nas placas motoras do sistema nervoso periférico => interage com 
as vesículas contendo acetilcolina, impedindo sua liberação o que provoca uma 
paralisia flácida do músculo. A toxina não penetra no sistema nervoso central devido à 
barreira hematoencefálica
ACHADOS CLINICOS:1 A 17 DIAS
-Tremor muscular
-Fraqueza simétrica progressiva=posterior p/anterior
-Midriase
-CAUSA DA MORTE:Paralisia dos músculos respiratórios
-ACHADOS NECROSCÓPICOS:Inespecificos
-CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA:Identificação da toxina no soro,alimento ou no TGI
-TRATAMENTO:Antissoro e tratamento de suporte
-DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:Raiva e hipocalcemia
PREVENÇÃO:Vacinação,Suplementação mineral
 ENTEROTOXEMIA
ETIOLOGIA:Toxemia aguda pela proliferação de clostridium perfringens tipo D no 
intestino delgado,A toxina causa lesão vascular,no sistema nervoso e rins motalidade 
quase 100%
-SINAIS CLINICOS:12-24H
-
Diarreia
Depressão
Convulsão
Morte súbita
-Adultos podem ter dor abdominal e diarreia com sangue
PATOGENIA:Proliferação do C. perfringens no intestino => toxinas => lesão vascular, 
do SN, rins 4
-ACHADOS NECROSCÓPICOS:Não especificos
-Confirmação diagnóstica:encontrar a toxina
-Tratamento:não efetivo
-Prevenção:não realizar mudanças bruscas de alimentação+vacinação
 VACINAÇÃO
-Imunidade materna dura 3 mese,vacinar antes disso interfere com a imunidade vacinal
-Animais saudáveis
-Não estressados
CARBÚNCULO HEMÁTICO/ANTRAZ ou ANTHRAX
ETIOLOGIA:Bacillus anthracis
Bactéria anaeróbia encontrada no solo Causa septicemia com alta mortalidade Forma 
esporos que sobrevivem por décadas Campos malditos Provoca feridas negras como o 
carvão (anthracis= significa carvão em grego) Bovinos, equinos, homem
PATOGENIA:Ingestão de esporos em pasto, água e alimentos (com restos animais) 
contaminados => esporos são fagocitados, levados aos linfonodos regionais=> 
proliferação da bact. => septicemia 
Morte: choque tóxico, hipotensão e falência múltipla dos órgãos 
-NECROPSIA:Exsudato sanguinolento saindo por orificios
-Rigor mortis incompleto
-Sangue não coagula
-NÃO ABRIR A CARCAÇA
-DIAGNÓSTICO:Presença e cultivo de bacilos no tecido afetado. Amostras mais 
seguras para coletar: sangue não coagulado coletado de veias superficiais Fluido 
ocular coletado em seringa estéril com agulha de grosso calibre 
-DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:Clostridioses
-Carcaça inchada com sangue não coagulado saindo por orificios
Tratamento: Difícil. Penicilina ou tetraciclina no início do quadro																																																																					
❑ Prevenção: Carcaça com suspeita de Antraz = não deve ser aberta, não deve ser 
transportada = enterrar no local Vacinação: imunidade em 7 a 10 dias 6 meses se alto 
risco / 1 ano 
Não usar antibióticos até 14 dias após a vacina 
Não vacinar prenhes		
QUARENTENA / QUARENTENÁRIO Uma das medidas mais eficazes para a não 
introdução de doenças no rebanho. Manter os animais isolados em local apropriado em 
observação por período mínimo de 30 dias Evita o contato imediato com outros animais 
Se estiverem no período de incubação de alguma doença, serão identificados quando 
manifestarem os sintomas. Colher material para exames laboratoriais: fezes, sangue... 
Vacinar 
Conceitos e exames fisicos em equinos
IDENTIFICAÇÃO DO ANIMAL
.Nome
.Espécie
.Sexo
.Raça
.Idade
.Atividade fisica
.Peso
 EXAME FISICO
-OBJETIVO:Identificar e analisar as informações obtidas 
-MEIOS SEMIOLÓGICOS:
-Inspeção
-Palpação
-Auscultação
-Percussão
-Olfação
 INSPEÇÃO
-Observar o animal como um todo ou uma região especifica
-avaliar postura corporal e respiração em repouso
 -INSPEÇÃO DIRETA:pelagem,pele,mucosa,movimento respiratório,secreções
Aumento de volume,claudicação
 -INSPEÇÃO INDIRETA:otoscópio,oftalmoscópio,RX,US

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