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11 - Esporotricose e Criptococose

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Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Esporotricose e Criptococose
 
Esporotricose 
 
Sporothrix schenkii 
→ Micelial (saprófita) 
→ Zoonose em evidencia 
→ Leveduriforme (tecidos infectados) 
→ Clima tropical é muito favorável para o 
Sporothrix. 
→ Conídeos ovais e em forma de pêra, 
ligados a hifas septadas 
Esporotricose é uma infecção micoótica 
granulomatosa (forma como as lesões 
aparecem). Que causam uma micose 
subcutânea que acomete tanto animais como 
humanos. 
Se encontra no ambiente. 
Quando atinge a uma temperatura mais 
elevada, ela começa a se multiplicar, onde é a 
fase parasitária. 
Gatos são mais suscetíveis a Esporotricose, 
porem outros animais também podem se 
infectar, porém é rado. 
Gatos com seus hábitos, podem acabar 
lesionando um a outro e abrindo uma porta 
de entrada para os fungos. 
Zoonose ocupacional, pessoas que lidam com 
terras e animais tem uma chance de se 
infectar. 
A inoculação do fungo no tecido ocorre por 
um trauma cutâneo. 
O gato domestico é ao mesmo tempo vetor e 
hospedeiro na cadeia de transmissão. 
Importante papel na transmissão da micose 
para humanos por albergar o fungo em suas 
unhas, boca e cavidade nasal. 
———————————————————- 
Sporothrix sp. é um fungo dimórfico saprófita 
encontrado em: 
→ Locais de clima quente e úmido 
→ Solo 
→ Plantas superiores 
→ Cascas de arvores 
→ Espinhos 
→ Acúleos 
→ Excreta de animais 
→ Material em decomposição 
———————————————————- 
EPIDEMIOLOGIA 
→ Inoculação traumática da pele 
→ Extremamente rara por inalação que dá 
origem à forma pulmonar da doença 
(humanos) 
→ Não existem relatos de transmissão canina 
para humanos 
→ Predominância em localidades com 
condições de infraestrutura e saneamento 
precárias 
→ População com pouco ou nenhum acesso a 
serviços de saude 
→ Uso de gatos no controle de roedores 
Página 1
Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Esporotricose e Criptococose
PATOGENIA 
Apresentação clínica - lesões evidentes 
 
Cutânea isolada (fixa) - pode se confundir 
com outras patologias. 
→ Mais comum em felinos 
→ Lesões nodulares 
→ Crostas e exsudação purulenta 
→ Centro necrótico-ulcerado (cancro 
esporotrico) 
Cutânea linfática (linfocutânea) - o fungo 
penetra na pele e atinge os vasos linfáticos e 
vão se espalhando. 
→ Mais comum em caos e humanos 
→ Difusão do microrganismo para o sistema 
linfático produzindo cadeia de nódulos 
subcutâneos firmes 
 
 
Nódulos subcutâneos e cutânea difusa 
(disseminada) - se espelha pelo corpo do 
animal. 
→ Aspecto variável, distribuem-se pela pele 
no primeiro momento pode se pensar em 
outras patologias. 
Extracutânea - imunossupressão (forma mais 
grave) 
———————————————————- 
SINAIS CLÍNICOS 
→ Lesões características 
→ Secreção nasal 
→ Dispneia 
→ Inapetência - emagrecimento 
→ Espirros - lesões na mucosa nasal, 
internamente, levando a dificuldade 
respiratória 
———————————————————- 
ESPOROTRICOSE CANINA 
Mais rara, porém acontece 
Página 2
Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Esporotricose e Criptococose
 
DIAGNÓSTICO 
- Aspectos epidemiológicos - zoonóticos 
- Exame fisico e dermatologico 
 
- Exames complementares: 
→ Citologia 
→ Cultivo e identificação 
→ Sorologia 
→ Diagnostico molecular 
→ Histopatologia 
 
———————————————————- 
LÂMINAS DE ESPOROTRICOSE 
- Formato circular ou ovóide. 
- Leveduras pequenas, em macrófagos ou 
livres. 
- Estruturas pequenas com halo branco em 
volta. 
———————————————————- 
TRATAMENTO 
Normalmente tem um padrão de 3 a 4 meses 
Porém tem situações de 8 meses a 1 ano de 
tratamento. 
 
1. Gatos com apenas presença de lesões 
cutâneas 
-> itraconazol - ate a cura clínica + 30 dias. 
 
 
2. Gatos com lesões cutâneas + sinais 
respiratórios 
-> itraconazol + iodeto de potássio - ate a 
cura clinica + 30 dias. 
 
3. Cães 
-> cetoconazol 
-> itraconazol 
———————————————————- 
CONTROLE 
É recomendado restringir o acesso a rua. 
O gato doente precisa ser isolado de 
preferência num local seguro, arejado e de 
fácil higienização. 
As carcaças dos animais não podem ser 
enterradas, elas precisam ser cremadas. 
Existem outras fontes de contaminação com 
fungo, lembrando que ao manipular terra, 
plantas e madeiras é necessário utilizar 
equipamentos de proteção. 
Manejo do local, do material e dos 
instrumentos: 
→ Mesa de atendimento: hipoclirito de sodio 
1% + álcool 70 
→ Piso de parede: hipoclorito 1%; 
 
→ Descarte de materiais perfurocortantes; 
→ Descarte de luvas, máscaras, toucas, 
aventais e outros: saco branco, com 
identificação de risco biológico 
Instrumentos cirúrgicos: lavagem e 
esterilização; 
→ Animais submetidos a eutanásia ou 
necropsia: sacos brancos, com identificação 
de risco biológico ate a incineração. 
Página 3
Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Esporotricose e Criptococose
RECOMENDAÇÕES 
→ Isolar os gatos suspeitos ou doentes de 
outros animais, mantendo-os dentro da 
residência 
→ Procurar manusear o animal com luvas de 
látex e após o uso, lavar as luvas com agua e 
sabão (Medidas básicas de higiene são 
importantíssimas) 
→ Desinfectar o ambiente com agua sanitária 
ou cloro 
→ A duração do tratamento é prolongada e 
variável 
→ Nunca interromper o tratamento sem 
autorização do medico veterinário - 
importantíssimo. 
→ Seguir a risca todas as orientações dos 
veterinários sobre o tratamento e manejo. 
 
———————————————————- 
Criptococose 
Cryptococcus neofromans 
São fungos 
leveduriformes 
encapsulados que 
se apresentam de 
forma globosa ou 
ovalada, medem 
entre 3 a 8um de 
diâmetro. 
Fungo oportunista, encontrados em excretas 
dos pombos e o solo contaminado por fezes 
de aves - pombos são os principais agentes 
dessa doença. 
As fezes tem características bioquímicas do 
pH, que é favorável para o crescimento do 
fungo. 
 
Micose oportunista que ocasiona 
meningoencefalite de evolução grade e fatal, 
acompanhada ou não, de lesão pulmonar. 
Afeta o sistema nervoso, neurologico e pode 
ser fatal. 
Encontradas em: 
→ Árvores (eucalipto) 
→ Solo e fezes secas de aves (pombos) 
→ Locais que tem fezes, deve-se umedecer as 
fezes primeiro antes de limpar, para evitar os 
aerossóis. 
Viável nas fezes por ate 2 anos. 
O fungo se desenvolve melhor em fezes 
antigas e secas misturadas com pó e sujeira 
do que em feixes frescas e pastosas. 
———————————————————- 
PATOGENIA 
 
A infecção ocorre através da inalação de 
leveduras desidratadas que ficam suspensas 
no meio ambiente. Se alojam nos alvéolos 
pulmonares e formarem granulomas e em 
casos de indivíduos imunossuprimidos ou 
crianças evoluir para um quadro de 
pneumonia difusa e meningite fúngica. 
 
Nos gatos, geralmente ocorre associado com 
doenças que causem comprometimento 
imunológico do organismo como a 
imunodeficiência Viral Felina (FIV) e Leucemia 
Felina (FeLV) 
Página 4
Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Esporotricose e Criptococose
PRINCIPAL FORMA DE TRANSMISSÃO 
 
Por inalação dos esporos desse fungo. 
———————————————————- 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 
→ Formas respiratória, tegumentar e nervosa. 
 
No sistema respiratório os sinais clínicos 
incluem descarga nasal uni ou bilateral 
serosanguinolenta a mucopurulenta e 
dificuldade respiratória, presença de massa 
granulomatosa, como um pólipo é visível em 
uma ou ambas narinas. 
A doença no gato geralmente ocorre de 
forma localizada em comparação com os cães 
e nos humanos que ocorre de forma 
generalizada. 
Lesões granulomatosas localizas na cavidade 
nasal, conhecida popularmente como “nariz 
de palhaço” 
SÍNDROME RESPIRATÓRIA 
→ Mais frequente nos gatos 
→ Respiração estertorosa 
→ Dispnéia 
→ Espirros 
→ Corrimento nasal mucopurulento, seroso 
ou sanguinolente 
→ Formação de massas firmes ou nódulos 
subcutâneos nariz (nariz de palhaço) 
———————————————————- 
SINDOMEOCULAR 
→ Uvéite 
→ Fotofobia 
→ Biefaroespasmo 
→ Opacidade de córnea
———————————————————- 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico da criptococose é clinico e 
laboratorial 
 
→ A confirmação laboratorial é feita com o 
uso de “tinta da China” (nanquim) - com 
evidencias A sorologia e histopatologia 
 
→ Como exame complementar, a radiografia 
de tórax podem demonstrar danos 
pulmonares, presença de massa única ou 
nódulos múltiplos distintos. 
 
→ PCR 
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Medicina veterinária 

Enfermidades infecciosas e parasitárias 
Esporotricose e Criptococose
PROFILAXIA 
→ Controle da população de pombos 
→ Eliminar qualquer fonte de alimentação 
para esses animais 
→ Inclinar superfícies para evitar o pouso das 
aves 
→ Tratar excrementos dessas aves com soda 
caustica e cal 
→ Utilizar água para a limpeza e não varrer 
local com fezes de pombos secas 
→ Utilização de máscaras durante a limpeza 
de áreas com alta densidade de aves. 
→ Atividades educativas em relação ao risco 
de infecção 
———————————————————- 
TRATAMENTO 
Itraconazol só ou associado a flucitosina 
Fluconazol 
Página 6

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