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Morfologias - Microbiologia

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ICROORGANIMOS: MORFOLOGIA E ENFERMIDADES 
Curso: Medicina Veterinária 
Davillanne Coelho Valentim 
 Bactérias 
Brucella 
Nome científico: Brucella 
- Pequenos cocobacilos gram negativos curtos e 
ovais, células ou, aos pares ou em cadeias curtas. 
- Coram-se de vermelho pelo método de Ziehl-
Neelsen modificado 
- A Aeróbias e capnofílicas. 
- Patógenos intracelulares. 
- Nos animais: a entrada é via oral ou venéria; em 
fêmeas a Brucella tem tropismo pelo hormônio 
produzido pela placenta no terço final da gestação para sinalizar que o feto está pronto - na placenta 
e causa lesões em glândulas uterinas e carúnculas. Essas lesões provocam endometrite ulcerativa 
e aborto 
- Em humanos é de caráter principalmente profissional – trabalho com animais infectados 
(tratadores, proprietários, veterinários) ou produtos de origem animal – contato direto com 
excreções ou secreções. 
- Consumidores podem ser contaminados: carnes mal cozidas, derivados de leite não 
pasteurizados, produtos lácteos contaminados. 
- Doença causada: Brucelose Canina 
Causada pelo Brucella Canis, por estar sempre na forma rugosa, é comparativamente de baixa 
virulência, causando infecções relativamente moderadas e as vezes assintomáticas. 
• Sintomas: febre, cansaço corporal, dor e enfraquecimento das articulações, calafrios, 
sudorese, fraqueza, dor em geral. Pode progredir para encefalite, meningite, endocardite, 
artrites. 
(O período de incubação para brucelose varia de 5 dias a vários meses, com uma média de 2 
semanas) 
• Transmissão: Contato direto com secreções e excreções de animais infectados; Ingestão 
de carne mal cozida, leite cru ou produtos lácteos contendo microrganismos viáveis; 
Inalação de material infeccioso aerossolizado; Raramente, transmissão de uma pessoa 
para outra 
• Diagnostico: Cultura de sangue, medula óssea e líquor; Sorologias de fase aguda e 
convalescente (não confiáveis para C. canis) e ensaio por PC; 
• Tratamento: Doxiciclina com rifampicina, aminoglicosídeos (estreptomicina ou 
gentamicina) ou ciprofloxacina; Deve-se restringir as atividades nos casos agudos de 
brucelose e recomenda-se repouso no leito durante episódios febris. Dores musculares 
esqueléticas intensas, especialmente acima da espinha, podem demandar analgesia. 
Endocardite por Brucella muitas vezes requer cirurgia além de tratamento antimicrobiano 
• Prevenção: Não existe vacina humana; o uso de vacina de animais (uma preparação viva 
atenuada) em seres humanos pode causar infecção. A imunidade após a infecção humana 
é de pouca duração, aproximadamente 2 anos. 
 
Leptospira 
Nome científico: Espiroqueta ou leptospira 
- Lábeis no meio ambiente e sensíveis à dessecação. 
- Bactérias espirais móveis com endoflagelos (semelhantes a 
saca-rolhas) – espiroquetas, firmemente enrolados, que não 
se coram com corante, mas podem ser observados por 
microscopia de campo escuro. 
- Embora Gram-negativas, muitas se coram pouco em 
métodos convencionais. 
- Encontradas em meios aquáticos; 
- Infectam vários animais, incluindo ratos e outros roedores, animais de criação e animais 
domésticos; 
- Flagelos não detectáveis na superfície bacteriana porque se encontram abaixo de uma membrana 
externa que reveste estas bactérias. Ficam assim recobertos, sendo denominados como 
endoflagelos ou filamentos axiais. 
- A presença dos flagelos espiralados lhes possibilita deslocar em meio líquido ou nos tecidos 
humanos de forma semelhante ao deslocamento de um saca-rolhas em uma rolha de uma garrafa 
perfurando células e vencendo barreiras. 
- Doença causada: Leptospirose 
Nome científico: Leptospira interrogans 
• Doença bifásica 
• Sintomas: Estágio inicial: febre, calafrios, dor de cabeça, seguido de curto período de 
resolução. Segunda fase: imune – aparecimento de meningite asséptica, danos hepáticos e 
renais; 
• Transmissão: Os animais excretam as leptospiras na urina, que contaminam a água e o solo, 
e o nado em água contaminadas ou ingestão de alimentos contaminados podem resultar em 
infecção. 
• Diagnóstico: Sinais clínicos, aumento de anticorpos e isolamento bacteriano 
• Prevenção: Evitar contato com qualquer tipo de material ou objeto que teve contato com 
urina de animais; Evitar que alimentos que serão consumidos crus ou mesmo os 
industrializados entrem em contato com urina de animais durante sua produção, transporte 
ou armazenamento; Evitar a presença de roedores na área da piscina; Vacinas para animais 
domésticos e de produção (cães, bovinos e suínos) são comercializadas, mas não existem 
vacinas contra a leptospirose aprovadas para uso em humanos no Brasil. 
 
 
 
 
 
 Fungos 
Cândida 
Nome Cientifico: Candida spp 
 - É uma levedura que faz parte da microbiota do corpo 
humano e animais, colonizando a pele e mucosas dos tratos 
digestivo e urinário, bucal e vaginal. 
 - Fungo dimórfico (pode apresentar a forma de levedura ou 
filamentosa, podendo ainda assumir a forma de pseudohifa 
[em que as células são alongadas e se encontram 
agrupadas]) 
- Devido a sua capacidade adaptativa, as leveduras podem desenvolver tanto na presença de 
oxigênio quanto em anaerobiose 
- Reprodução: Na maioria das vezes se reproduzem de maneira assexuada, por meio de estruturas 
denominadas conídios, entretanto algumas espécies se multiplicam sexuadamente. 
- Tem propriedades especificas que favorecem a colonização, a invasão no hospedeiro pode 
chegar aos tecidos musculares profundos. 
- Apresentação clínica: classificadas em superficiais, com acometimento cutâneo e mucoso 
superficiais, com acometimento cutâneo e mucoso 
Pode atingir diversos sistemas do animal, principalmente o tegumentar (pele) 
Os quadros infecciosos podem ser ocasionados por várias espécies, como: a C. albicans, a C. 
tropicalise a C. parapsilosis, sendo a primeira a principal delas. 
- Doença causada: Candidíase Canina 
A infecção começa a partir da imunossupressão, que favorece o crescimento desordenado das 
leveduras, tornando-as patogênicas 
• Sinais clínicos: afeta as mucosas, as junções mucocutâneas e diferentes partes da pele, 
como a pele abdominal, a pele do saco escrotal, o períneo, as dobras ungueais (estrutura 
das unhas), narinas, orelhas, planos nasais e dobras cutâneas (espaços interdigitais). 
Em casos mais graves, as leveduras desse gênero podem atingir o trato urinário, o sistema 
gastrintestinal e o sistema reprodutor. No entanto, as infecções nesses sistemas são raras; 
Dessa forma, os sinais dermatológicos mais frequentes são: erosões úmidas e eritematosas 
(vermelhas), com contorno irregular e levemente edemaciadas, vesículas, crostas, úlceras, 
pápulas, pústulas e lesões alopécicas (caracterizadas por possuir pouca ou nenhuma pelagem 
em determinada área). Em casos de otite podemos observar a presença de inflamação, dor, 
descamação, coceira e edema. 
• Diagnostico feito através de exame físico e laboratorial; 
• Tratamento: o antifúngico é recomendado pelo médico, variando de acordo com o local de 
proliferação do fungo, perfil de sensibilidade e sintomas apresentados; 
 
 
 
 
Meningite Fúngica 
Nome cientifico: Cryptococcus 
- Não é uma zoonose ( não é contagiosa) 
- Consiste em uma inflamação das meninges 
- Normalmente acomete mamíferos domésticos, 
como os cães e gatos e é vista com maior 
frequência em regiões geográficas de clima 
quente e úmido. 
- Por possuir uma alta letalidade, seu diagnóstico precoce é muito importante 
 
Doença causada: Criptococose ou meningite fúngica 
Enfermidade infecciosa sistêmica causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, que está 
presente no solo e nos dejetos de aves contaminadas. 
• Transmissão: acontece por meio da inalação dos esporos presentes no ambiente. Quando 
inalados, causam a chamada infecção primária, que afeta as narinas e os pulmões. Em 
seguida, ocorre a disseminação sistêmica por via hematógena ou linfática, chegando em 
outros sistemasdo organismo, como o tegumentar e o nervoso. 
• Sinais clínicos: presença de pápulas, pústulas, vesículas, úlceras e nódulos. Na maioria dos 
casos, as lesões estão localizadas na cabeça (narina, lábios, língua, palato, gengiva) e nas 
regiões próximas ao pescoço. 
• Diagnostico: uma das micoses mais fáceis de ser diagnosticada pelo fato de possuir muitos 
elementos fúngicos nas lesões. O diagnóstico consiste no exame físico e na identificação 
das leveduras por meio do esfregaço e da análise em microscópio com auxílio da tinta 
nanquim; 
• Tratamento: medicamentos são receitados para suprimir a atividade inflamatória, evitando 
assim um dano neurológico irreversível. O bichano ainda deverá ser acompanhando de perto 
pelo veterinário para avaliar a resposta aos remédios e julgar se eles precisarão ser mantidos 
para impedir novos episódios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vírus 
Paramyxoviridae 
Nome científico: Paramyxo 
- Incluem importantes patógenos do 
trato de animais e humanos; 
- Vírus pleomórfico e esférico 
- Capsídio com simetria helicoidal 
- Envelopado 
- Dimensão 150-300nm. 
- Genoma com RNA de fita simples com polaridade negativa 
 
 - Dentre os Paramixovírus de importância veterinária, destacam-se aqueles amplamente 
conhecidos 
Vírus Respiratório sincicial bovino (BRSV): 
• Causa infecção aguda fatal do trato respiratório, caracterizada por pneumonia intertical 
• Caracterizada por febre, corrimento nasal e ocular, tosse e respiração ofegante 
• Ataca principalmente animais jovens 
• Vírus instáveis no ambiente externo, pH ácido e calor (sensível a solventes) 
• Infecção ocorre por contato direto ( em especial ambientes aéreos e superlotados) 
• Apresenta-se na forma sintomática ou assintomática 
• Sinais clínicos: apatia, anorexia, aumento de temperatura corporal (>39,5ºC), descargas 
nasais abundantes, tosse, taquipnéia, respiração bucal e abdominal, enfisema pulmonar e 
subcutâneo, morte. 
• Diagnostico: Imunofluorescência e Histopatologia 
Vírus Cinomose canina (CDV) 
• Doença infectocontagiosa, afeta membros das famílias Canidae 
• Endêmica, e pode resultar em doença multissistêmica aguda ou subaguda 
• Caracterizada por sintomas que afetam o gastrointestinal e respiratório e sinais neurológicos 
e, por vezes, hiperqueratore dos coxins 
• Predominante em animais jovens ou idosos; 
• Principal forma de contágio: Aerossóis 
• Pode ser encontrado em tecidos e secreções 
• Transmissão horizontal ( contato direto com secreções nasais, orais de animais infectados) 
• Sinais clínicos: Secreção nos olhos e conjuntivite severa, secreção nasal, tosse e 
pneumonia, pele das patas ressecadas e descamadas e peuqnas bolsas de pus no peito, 
vomito e diarreia, tremores musculares, incoordenção motora e convulsões. 
• Diagnostico: Laboratoriais e Sorológicos 
• Controle: a vacinação com cepas atenuadas do CDV é a estratégia mais utilizada no 
combate a cinomose 
 
 
Vírus da Peste Bovina (Rindepert vírus, RPV) 
• Pode infectar todas as espécies da ordem Artiodactyla, incluindo ovinos, caprinos, suínos, 
camelos, hipopótamos e outros animais selvagens. 
• Caracterizada pela presença de necrose e erosões nas membranas mucosas dos sistema 
respiratório e digestivo 
• Apresenta alta taxa de mortalidade 
• Transmissão por contato direto (contato com água ou alimentos contaminados com 
excreções e secreções de animais infectados) 
• Sinais clínicos incluem febre repentina, depressão, hiperemia das membranas mucosas, 
taquicardia, fezes líquidas contendo pedaços de muco e sangue, áreas necróticas, erosões 
e úlceras na boca, hemorragia e necrose maciça do piloro, sangramento intestinal, morte; 
• Diagnostico: Observa-se os sinais clínicos 
Ortomyxoviridae 
- Incluem importantes patógenos humanos e 
animais. 
- Infecções respiratórias (influenza ou gripe) 
- Historicamente envolvido em epidemias de 
grandes proporções 
- Classificada em quatro gêneros: Influenza A, 
Influenza B, Influenza C e Thogotoviurus 
- Virions grandes, pleomórficos com envelope 
- Contém sete ou oito moléculas de RNA de polaridade negativa como genoma 
- Ocorrência de recombinações do tipo ressortimento 
- Alta variabilidade antigênica das glicoproteínas de superfície 
- Hospedeiros naturais dos vírus da influenza são aves aquáticas e migratórias 
- No interior dos vírios, são encontrados oito nucleocapsídeos 
- Cada nucleocapsídeo contém um segmento de RNA conjugado com múltiplas cópias de proteínas 
NP 
- Dentre os Ortomyxoviridae de importância veterinária, destacam-se aqueles amplamente 
conhecidos 
Vírus da Influenza equina (EIV) 
• Caracterizada pela disseminação rápida entre animais susceptíveis 
• Trata-se de uma das enfermidades respiratórias mais importantes da espécie 
• Classificado no gênero: influenzavirus A 
• Dois subtipos do EIV foram identificados: subtipo H7N7 ou equi-1; H3N8 ou equi-2; 
• Mutações nos genes das glicoproteínas HÁ E NA do subtipo H3N8 permitem ao vírus 
escapar da vigilância imunológica do hospedeiro 
• Caracteriza-se pela alta morbidade e baixa mortalidade. 
• Transmissão ocorre por contato direto ou indireto 
• Infecção natural ocorre pela inalação de partículas víricas presentes em aerossóis 
• Diagnostico presuntivo com base nos sinais clínicos e na rápida disseminação, deve ser 
confirmado pelo isolamento do vírus ou testes sorológicos. 
Vírus da Influenza Suína (SIV) 
• Enfermidade respiratória, infecciosa e aguda 
• Sinais clínicos: tosse, dispneia, febre, anorexia e depressão, seguidos de rápida 
recuperação; 
• Sinais clínicos e lesões apresentam rápida regressão; 
• Apresenta subtipos: H1N1,H3N2,H1N2,H1N7 E H9N2; 
• Surtos mais frequentes no final de outono ou inverno. 
• Transmissão direta, pela via nasofaríngea, através de contato com secreções nasais de 
animais na fase febril da infecção; 
• Sinais clínicos: Anorexia, prostração, febre, dispneia, hesitação em se movimentar, tosse e 
elevada perca de peso. 
• Diagnostico definitivo requer o isolamento e identificação do vírus ou detecção de anticorpos 
específicos contra o SIV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
 
Microbiologia veterinária – Doenças infecciosas. I. Quinn, P. J. CDU 579.62:614.449 
Catalogação na publicação: Juliana Lagôas Coelho – CRB 10/1798 P.J. Quinn MVB, PhD, 
MRCVS Professor of Veterinary Microbiology and Parasitology Faculty of Veterinary 
Medicine University College Dublin B.K. Markey MVB, PhD, MRCVS, Dip Stat Senior Lecturer 
in Veterinary Microbiology Department of Veterinary Microbiology and Parasitology 
 
FENNER, F. et al.. Virologia Veterinária, 2ª ed, Ed. Acriba S.A, Espanha. 1992 
 
TORTORA, G.J., FUNKE, B.R., CASE, C.L. Microbiologia. 8ª ed, Ed. Artmed, Porto Alegre. 
2005. 
 
QUINN, P. J.; DONNELLY, W.J.C.; CARTER, M.E.; MARKEY, B.K. Microbiolgia Veteriária e 
Doenças Contagiosas. Porto Alegre: Artemed, 2005. 
 
https://www.gov.br/saude/pt-br 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/cocos-gram-
positivos/infec%C3%A7%C3%B5es-
estafiloc%C3%B3cicas?query=doen%C3%A7as%20infec%C3%A7%C3%B5es 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.gov.br/saude/pt-br

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