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Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais 5

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14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05470/index.html# 1/36
Especi�cidades do psicodiagnóstico em alterações
mentais
Profa. Alissandra Braga
Descrição
Você conhecerá as especificidades no psicodiagnóstico de alterações mentais, tais como transtorno de
ansiedade e humor, transtorno do espectro autista, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e
uso de substâncias psicoativas, oportunizando o conhecimento acerca da sintomatologia dos transtornos
mentais e a escolha dos instrumentos de avaliação para o psicodiagnóstico que auxiliem na identificação
da intensidade de sinais/sintomas presentes no funcionamento psicológico do paciente.
Propósito
Compreender as especificidades do psicodiagnóstico nos transtornos mentais é de suma importância para
os alunos de psicologia, pois auxilia na escolha dos instrumentos mais adequados para a organização de
um plano de avaliação eficiente e, consequentemente, para uma intervenção clínica assertiva que corrobore
para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Preparação
14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
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Tenha acessível para consulta o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição (DSM-
V).
Objetivos
Módulo 1
Psicodiagnóstico: TDAH e TEA
Compreender as alterações mentais e suas especificidades no psicodiagnóstico do transtorno do déficit
de atenção com hiperatividade (TDAH) e transtorno do espectro autista (TEA).
Módulo 2
Psicodiagnóstico: transtornos de ansiedade, de humor e por uso de
substâncias
Identificar os instrumentos de avaliação utilizados no psicodiagnóstico de transtornos de ansiedade, de
humor e por uso de substâncias, bem como as especificidades desses instrumentos.
Introdução
A psicologia busca uma consolidação científica desde seu nascimento e, a partir do primeiro laboratório de
psicologia experimental, vem se firmando cada vez mais no campo das ciências e da saúde. Assim, vem

14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
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sendo solicitada sua inclusão em espaços onde a instabilidade psíquica e a comportamental precisam ser
mais profundamente investigadas. Nesse contexto, o psicodiagnóstico ganha destaque perante os desafios
do diagnóstico de transtornos mentais, que apresentam sinais e sintomas que se correlacionam,
dificultando a tomada de decisão pautada apenas na visão de um único profissional.
Neste material, buscamos apresentar, além do conceito, os instrumentos, sua aplicabilidade e os cuidados
no momento de realizar o psicodiagnóstico, tentando auxiliar na construção do raciocínio clínico para
montagem de um protocolo de avaliação.
Tanto no transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) quanto no transtorno do espectro
autista (TEA), são necessários cuidados no momento da administração, seja com o setting terapêutico, seja
na construção do vínculo com paciente e família.
Ressalta-se ainda a importância de ter domínio acerca da aplicabilidade dos instrumentos, bem como ter
consciência do critério diagnóstico segundo DSM-V ou similares, a fim de facilitar a observação clínica.
Além disso, é necessário ter conhecimento acerca dos parâmetros diagnósticos apresentados no Código
Internacional de Doenças em sua 11ª edição (CID-11).
1 - Psicodiagnóstico: TDAH e TEA
14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
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Ao �nal deste módulo, você será capaz de compreender as alterações mentais e suas
especi�cidades no psicodiagnóstico do transtorno do dé�cit de atenção com hiperatividade
(TDAH) e transtorno do espectro autista (TEA).
Critérios diagnósticos do TDAH
De acordo com pesquisas recentes, há um aumento de casos de transtorno do déficit de atenção com
hiperatividade (TDAH) e transtorno do espectro autista (TEA). Esse fenômeno pode ser explicado por
mudanças nos critérios de diagnóstico, possibilitando melhor descrição de sintomas, especificando até
mesmo os casos leves, de acordo com DSM-V. Além disso, existe atualmente maior quantidade de
profissionais especializados, maior difusão de conhecimento acerca de sinais e sintomas por toda a
sociedade, o que facilita o encaminhamento precoce para o psicodiagnóstico, em caso de suspeita de
alteração de comportamento.
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento de causas genéticas, mas também com impacto na vida
socioafetiva. É caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade, que variam
no grau da intensidade de acordo com a fase da vida. Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo
por toda a vida. Com bases no DSM-V existem três tipos:

Dé�cit de atenção

Hiperatividade e impulsividade

Tipo combinado
14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
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A seguir descreveremos melhor sobre essa questão.
Diagnóstico clínico do TDAH
É um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta crianças, adolescentes e adultos, apresenta grau de
inconsistência com o nível do desenvolvimento e gera prejuízos nos campos psicossocial, acadêmico ou
profissional. O psicodiagnóstico é complexo, seu curso e intensidade correlacionam com fatores
ambientais, traços de personalidade e demais diagnósticos clínicos, exigindo treinamento e experiência por
parte dos profissionais de saúde que realizarão a avaliação.
Protocolo sugestivo para psicodiagnóstico em TDAH
Não há exames psicométricos que por si só possibilitem fazer o psicodiagnóstico. Assim, sabe-se que os
testes precisam ser associados à experiência clínica do profissional. Existem baterias de testes e escalas
de comportamento que, associadas à observação clínica, entrevista psicológica e anamnese, compõem o
psicodiagnóstico. A seguir, forneceremos mais detalhes sobre o TDAH.
P tem 06 anos e apresenta comportamento agitado e impulsivo, mudanças repentinas de humor,
declínio no desempenho acadêmico e heteroagressividade. Tais alterações aparecem tanto no
contexto escolar quanto no ambiente familiar. Este caso clínico P, 2016 é fictício, baseado em
experiência clínica e critérios do DSM-V, apresentado para auxiliar na construção do raciocínio clínico
em psicodiagnóstico. Confira a seguir uma sugestão de plano de avaliação!
Duas sessões com objetivo de ambientação, desenvolvimento do vínculo com o psicólogo e com o
processo psicodiagnóstico. Nesse momento, sugere-se utilizar uma técnica que auxilie a observação
clínica, como parte da análise qualitativa dessa avaliação. Sugere-se usar a técnica “a Hora do Jogo”.
Caso clínico ilustrativo/queixa principal: P, 2016 
Rapport 
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Em média, cinco sessões divididas para investigar aspectos psicológicos e cognitivos bem como
identificar perfil psicológico e prejuízos em funções executivas e atencionais. Nessa etapa, sugere-se
utilizar instrumentos de avaliação de traços de personalidade, além de testes e escalas utilizadas
para identificar aspectos cognitivos e disfuncionais no caso clínico P, 2016. Sugere-se adotar um
protocolo investigativo que possibilite evidenciar aspectos psicológicos e capacidade intelectual
global, visando evidenciar prejuízos atencionais.
Hora do Jogo
Objetiva a fixação da atenção do paciente para o processo psicodiagnóstico, isso possibilitou que a
criança despertasse o interesse nas brincadeiras lúdicas, projetando suas demandas
psicoemocionais dentro do ambiente terapêutico.
Teste HTP
Utiliza-se para obter informações sobre como a criança experiencia sua individualidadeem relação
ao ambiente e às pessoas, além de possibilitar a identificação de projeção de elementos da
personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica (BUCK, 2009, p. 1).
TDAH: diagnóstico e plano de avaliação
Neste vídeo, abordaremos o psicodiagnóstico do TDAH e uma sugestão de plano de avaliação.
Instrumentos de avaliação para psicodiagnóstico 
Instrumentos para identificação de perfil psicológico 

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Avaliação do funcionamento cognitivo
A seguir, vamos conhecer instrumentos para identificação do funcionamento cognitivo global.
Criada por David Wechsler, tem como objetivo avaliar a capacidade intelectual e o processo de
resolução de problemas do paciente, além da obtenção de construtos específicos do paciente,
como:
Índice de compreensão verbal (ICV).
Índice de organização perceptual (IOP).
Índice de memória operacional (IMO).
Índice de velocidade de processamento (IVP).
Esses índices auxiliarão na investigação do quadro sintomático do paciente, conforme as
recomendações contidas no manual técnico do WISC-IV (WECHSLER, 2013).
Tomando por base a sintomatologia descrita no DSM-V, da American Psychological Association
(APA), foi desenvolvido para avaliação complementar no transtorno do déficit de
atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes, adaptado para o Brasil (MATTOS et al., 2006, p.
296). A aplicação dirige-se aos pais e professores. Sugere-se solicitar três professores diferentes
para responder, preferencialmente, das áreas de exatas, linguagem e ciências humanas. Apesar de
não ser um teste psicológico, é uma escala amplamente estudada e recomendada pela Associação
Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), objetivando identificar sinais e sintomas de alterações
comportamentais tanto no ambiente escolar quanto familiar.
Escala Wechsler de inteligência para crianças – 4ª edição (WISC-IV) 
SNAP-IV 
Bateria psicológica para avaliação da atenção (BPA) 
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Avalia a capacidade geral de atenção, assim como os tipos específicos, ou seja, atenção
concentrada, dividida e alternada. É utilizada para identificar prejuízos atencionais, permitindo
evidenciar o tipo de atenção mais comprometido.
Alguns cuidados são muito importantes na aplicação do protocolo de avaliação do TDAH. É fundamental
criar um setting terapêutico que não interfira no resultado dos instrumentos, de modo que o teste apresente
o resultado mais próximo possível do funcionamento do indivíduo. Assim, cada protocolo apresenta suas
particularidades na organização do setting.
Em se tratando do TDAH, é importante que o ambiente tenha:
Acerca do processo, deve-se respeitar intervalos para descanso, pois manter-se concentrado por períodos
longos gera cansaço e compromete o resultado. Antes de iniciar a testagem, também deve-se investigar
como o paciente está se sentindo, se dormiu bem, se está alimentado, entre outras questões que possam
gerar incômodos durante a execução dos testes. Faça um roteiro/checklist para não se perder na sequência
da aplicação e alterne a aplicação de testes que medem funções da área de lógica e de linguagem. Sempre
pergunte ao paciente se está cansado e, se você perceber sinais de cansaço, interrompa a aplicação.
Poucas informações visuais
Um mínimo de ruídos
Boa iluminação
Cadeiras e mesa confortáveis para minimizar o cansaço com a postura
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Instrumentos de identi�cação do funcionamento
cognitivo global
Neste vídeo, abordaremos a avaliação do funcionamento cognitivo e dos prejuízos em funções executivas e
atencionais.
Transtorno do espectro autista (TEA)
Para desenvolver um plano de avaliação psicodiagnóstica, objetivando identificar sinais do TEA, leva-se em
consideração que existe uma variabilidade de perfis, no que diz respeito à comunicação, cognição,
adaptabilidade, sociabilidade e padrões de comportamento variados, dificultando a compreensão do
transtorno.
Diagnóstico clínico do TEA
O DSM-V classifica o TEA como um transtorno do neurodesenvolvimento, com as principais alterações
relacionadas a dificuldades de comunicação e interação social, bem como a comportamentos restritos e
repetitivos. Considerado uma síndrome comportamental, possui etiologias múltiplas, que afetam áreas
importantes no desenvolvimento.

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Protocolo sugestivo para o psicodiagnóstico em TEA
Realizar um psicodiagnóstico de TEA é um processo complexo devido à diversidade de manifestações de
sintomas, com intensidade e curso diferentes para cada criança. Assim, pode-se dizer que cada criança TEA
é única, pois a combinação de sintomas pode variar de criança para criança. Confira a seguir uma sugestão
de plano de avaliação!
Duas sessões com objetivo de ambientação, desenvolvimento do vínculo com o psicólogo e com o
processo psicodiagnóstico. Nesse momento, sugere-se utilizar uma técnica que auxilie a observação
clínica, como parte da análise qualitativa dessa avaliação. Nessa etapa, utilizam-se técnicas para
compreender a dinâmica familiar.
O paciente ED de 3 anos, compareceu ao ambulatório infantil acompanhado de sua mãe. A queixa
principal foi atraso na fala, dificuldades significativas na alimentação, evitando alimentos mais
consistentes, além de apresentar sono fragmentado e irritabilidade em ambientes com barulho. O
caso descrito é fictício, baseado em experiência clínica e critérios do DSM-V e do CID -11,
apresentado para auxiliar na construção do raciocínio clínico em psicodiagnóstico.
O diagnóstico é estritamente clínico (DSM-V, 2013), sendo o psicodiagnóstico indicado para
descartar possibilidades de outros diagnósticos. Sugere-se, além da observação clínica minuciosa, a
aplicação de protocolo investigativo, com instrumentos para rastreio de sinais, severidade e
comprometimento do paciente com hipótese diagnóstica de TEA:
Lista de checagem de comportamento autístico (ABC)
É utilizada para identificação dos casos mais graves. Composta por 57 itens, com uma divisão
comportamental previamente estipulada para cada item. A pontuação média para crianças com
autismo é 78 pontos, enquanto casos de crianças com retardo mental grave é de 44 pontos.
Rapport 
Caso clínico ilustrativo/queixa principal: ED 
Instrumentos de avaliação para psicodiagnóstico em TEA 
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Escala para rastreamento de autismo revisada (M-CHAT-R/F)
Bastante utilizada no Brasil, é obrigatória na rede de saúde pública. Foi elaborada para triagem do
autismo com o objetivo de encaminhar para um especialista, caso preencha os requisitos. Ela aponta
três riscos definidos: baixo (pontuação 0-2), moderado (pontuação 3-7) e alto risco (pontuação 8-20).
A partir da classificação moderado, é encaminhado para sequenciar a avaliação.
Escala de avaliação para autismo infantil (CARS)
Uma das escalas mais utilizadas para identificar o espectro do autismo nas crianças. Nela são
avaliados três aspectos principais: desenvolvimento social; distúrbio da linguagem e habilidades
cognitivas. Possibilita investigar início precoce, antes de 30 meses de idade. É composta por 15
itens que são utilizados para avaliar a condição das crianças. A pontuação varia de 15 a 60 pontos;
caso a criança atinja uma pontuação maior que 37,5, é considerado que ela possui o autismo de
forma grave.
Sistema de avaliação do transtorno do espectro autista(PROTEA-R)
É uma avaliação de autismo ocorrida por meio de brincadeiras com as crianças, buscando identificar
se esses pacientes possuem ou não o transtorno do espectro autista. Tem padronização brasileira e
é destinado para crianças entre 24 e 60 meses de idade que não se comunicam de forma natural.
Aplicação do protocolo de avaliação do TEA
Em se tratando de aplicação de testes, é muito importante adequar-se à demanda e buscar criar um setting
terapêutico que não interfira no resultado dos instrumentos. Com o objetivo de apresentar o resultado mais
próximo possível do funcionamento do indivíduo, nesse caso em especial, o vínculo com o profissional é
fundamental. Quanto mais severo o quadro, mais difícil construir um acesso do profissional com a criança
ou adolescente; por isso, estabelecer uma ponte de acesso é crucial para o bom desempenho e para a
realização do psicodiagnóstico.
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Cada protocolo apresenta suas particularidades na organização do setting e na condução do
atendimento/avaliação, mas, em se tratando do TEA, normalmente a avaliação é dividida em duas etapas
principais, vejamos a seguir.
É mais centrada na entrevista e na aplicação de instrumentos aos pais. É importante que o
profissional tenha habilidade na aplicação dos instrumentos, que normalmente são extensos. A
entrevista psicológica com a família, quase sempre, é longa e difícil, pois estamos lidando com pais
assustados e cansados, já que as particularidades do comportamento da criança autista demandam
participação intensa dos pais. Alguns, além do cansaço, apresentam dificuldades em aceitar a
diferença do comportamento dos filhos. Assim, é importante que o profissional demonstre empatia e
acolhimento, buscando minimizar a angústia gerada pela busca do resultado.
Numa tentativa de evitar respostas automáticas, sem muita análise, orienta-se os pais acerca da
importância de suas respostas no processo de investigação das alterações apresentadas por seus
filhos. Os formulários mais extensos podem ser respondidos em casa, junto com o cônjuge ou
familiar de apoio. Indica-se que, mesmo quando respondido em casa, seja feito um checklist com os
pais, para verificar se responderam a todas as perguntas e se há dúvida em algumas respostas.
Qualquer alteração é anotada como fonte de investigação. As respostas servem de base para
comparar com os critérios do DSM-V ou similar.
Pode-se também ir à escola para acompanhar o comportamento da criança em outros ambientes.
É composta pela avaliação propriamente dita. Nesta etapa de atendimento, o primeiro passo é
estabelecer vínculo com a criança e/ou adolescente. A observação clínica livre pode auxiliar tanto a
expressão do comportamento quanto o estabelecimento de vínculo e contato. Alguns instrumentos
já apresentam um protocolo pronto descrito no manual, guiando a atuação. Em se tratando do
PROTEA-R, é necessário montar o setting terapêutico antes da chegada da criança, lembrando que
são três dias em que se observa o comportamento dela no cenário, interagindo ou não com
brinquedos e com o aplicador. Nele, pode-se verificar se o mesmo comportamento se repete durante
as três sessões, examinando quais são predominantes e se existe um atraso no desenvolvimento,
averiguando se há encaixe no critério diagnóstico, estabelecido pelo DSM-V ou similar.
É importante verificar o estado emocional da criança, se há sono, fome ou sede, no intuito de
minimizar qualquer desconforto que atrapalhe o momento da avaliação.
Primeira fase 
Segunda fase 
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Nos casos de psicodiagnóstico de TEA, é bem possível a ocorrência de imprevistos, por isso é
necessário que o planejamento seja flexível. Nos casos de muita irritabilidade, sono, choro intenso,
deve-se anotar o comportamento e as reações, mas em seguida interromper a avaliação, visto que a
prioridade é acolher e confortar a criança.
Cuidados importantes na aplicação do protocolo de
avaliação do TEA
Neste vídeo, abordaremos o psicodiagnóstico do transtorno do espectro autista, com destaque para os
cuidados importantes na aplicação do protocolo de avaliação.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Com relação ao psicodiagnóstico do TDAH, pode-se dizer que

A basta investigar a atenção, pois nesse caso somente essa habilidade é afetada.
14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Embora o diagnóstico seja clínico, esses instrumentos auxiliam a identificação dos sintomas descritos
no DSM-V e em similares, sendo um facilitador no psicodiagnóstico.
Questão 2
Em se tratando do TEA, existe uma variabilidade de perfis no que diz respeito à comunicação, cognição,
adaptabilidade, sociabilidade e padrões de comportamento. Por isso, é importante criar um protocolo
B
é feito por meio de uma investigação acerca dos prejuízos atencionais, utilizando
apenas os testes de memória de trabalho.
C
são utilizadas baterias de testes e escalas de comportamento que, associadas à
observação clínica, entrevista psicológica e anamnese, compõem o psicodiagnóstico,
pois o diagnóstico é clínico.
D basta uma entrevista clínica para perceber o prejuízo atencional.
E
é investigada apenas a linguagem, pois, segundo o DSM-V, o atraso ou as alterações na
fala são indicativos de TDAH.
A que investigue o aspecto comportamental, tomando por base a queixa familiar apenas.
B
que envolva apenas a observação clínica em uma ou duas sessões, suficientes para
diagnosticar alterações psíquicas no TEA.
C
investigativo, tomando por base o DSM-V ou CID 11, que envolva, além da observação
clínica minuciosa, instrumentos para rastreio de sinais, severidade e comprometimento
do paciente com hipótese diagnóstica de TEA, sendo um dos instrumentos o PROTEA-R.
14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
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Parabéns! A alternativa C está correta.
O PROTEA-R pode ser usado como um instrumento que fornece um guia sobre o que observar nas
sessões com a criança. Assim, complementa os questionários e inventários direcionados à família e à
observação clínica do profissional.
2 - Psicodiagnóstico: transtornos de ansiedade, de
humor e por uso de substâncias
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os instrumentos de avaliação utilizados
no psicodiagnóstico de transtornos de ansiedade, de humor e por uso de substâncias, bem
como as especi�cidades desses instrumentos.
D tomando por base apenas o DSM-V.
E
que considere apenas o relato da escola associado ao da família como suficientes para
o diagnóstico do TEA.
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Avaliação dos transtornos de ansiedade
De acordo com o Código Internacional das Doenças, 11ª edição (CID-11), o transtorno de ansiedade é
definido como um mal-estar físico e psíquico decorrente de sintomas que englobam medo e preocupação
excessiva e persistente, insegurança, ameaça iminente de perigo, o que provoca um estado de preocupação
e alerta contínuo, gerando tensão muscular, taquicardia, respiração curta. É considerada patológica quando
esses sintomas se apresentam de forma desproporcional, interferindo na qualidade de vida do sujeito e
impedindo-o de praticar seus hábitos cotidianos.
A literatura nos mostra que a ansiedade nem sempre é patológica, mas há instrumentos com os quais
podemos nos respaldar para investigar os sintomas e classificá-los de acordo com sua intensidade.O
psicodiagnóstico é feito por meio da correlação entre critérios estabelecidos no DSM-V ou CID-11 e a
aplicação de instrumentos de avaliação psicológica. No contexto clínico, para investigar a ansiedade, os
instrumentos são escolhidos com base na queixa principal.
No contexto hospitalar, a ideia principal é medir o nível de ansiedade perante a internação. Assim, sugere-se
utilizar na avaliação psicodiagnóstica para investigar a ansiedade os seguintes instrumentos:
Compõe a escala Beck e seu objetivo é medir a intensidade da ansiedade por meio da avaliação dos
sintomas numa escala de zero a quatro pontos, evidenciando níveis de gravidade crescentes de cada
sintoma. Indicado para pessoas de 17 a 80 anos. No Brasil foi adaptado por Cunha (2001).
Inventário de ansiedade (BAI) 
Mini-inventário de fobia social (SPIN) 
14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
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Instrumento breve, autoaplicável e de fácil administração, composto por três itens, capaz de detectar
sintomas fisiológicos de medo e de evitação. O indivíduo usa como parâmetro como se sentiu
durante a última semana, e as respostas seguem o padrão medidas de escala tipo Likert, que variam
de nada a extremamente, com pontuação de 0 a 4, respectivamente.
Inicialmente criada para verificar sintomas de ansiedade e de depressão em pacientes em hospitais
e clínicas não psiquiátricas, mais tarde passou a ser utilizada em pacientes não internados e em
indivíduos teoricamente livres de transtornos. A HADS foi limitada em 14 itens, divididos em
subescalas de ansiedade e de depressão. Utiliza-se como parâmetro dois pontos de corte, em
ambas:
1. Casos possíveis: pontuação maior que 8.
2. Casos prováveis: pontuação maior que 11 pontos.
Foi sugerido um terceiro ponto de corte em relação a distúrbios graves: pontuação acima de 15
pontos.
Cuidados importantes na aplicação do protocolo de
avaliação de ansiedade
Em se tratando de investigar ansiedade, é fundamental elaborar uma entrevista clínica que auxilie a
compreender de que modo a ansiedade tem gerado prejuízo na vida funcional do indivíduo. Assim, a queixa
principal serve de parâmetro para aprofundar a investigação no intuito de compreender melhor quais
instrumentos utilizar. A ansiedade, quando se torna patológica, pode apresentar uma variabilidade de
sintomas. Assim, para escolher qual instrumento de avaliação se deve usar, é preciso identificar os
sintomas que se deseja aferir a fim de conhecer sua intensidade e prejuízos.
Escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS) 
14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
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Partindo do princípio de que o diagnóstico é clínico, as escalas de investigação buscam conhecer quais
sintomas predominam, servindo de base para correlacionar com os critérios do CID-11. Desse modo, se a
queixa principal do paciente transcorrer acerca de pensamento recorrente e preocupantes, que impedem
sua concentração nas atividades diárias, investiga-se transtorno de ansiedade generalizada (TAG); na
contramão, se a queixa persiste em alterações fisiológicas diante de exposição pública, como estar num
ambiente cheio ou ter que apresentar um trabalho na escola, utiliza-se outro instrumento de avaliação nas
entrevistas.
As escalas trazem em seu constructo situações ou sintomas fisiológicos para que o indivíduo aponte se os
sente e em que grau sente. É importante estabelecer um vínculo para que o paciente se sinta confortável
diante de você, sentindo-se seguro para falar sobre seus medos, mesmo que pareçam sem sentido. Aliás,
quanto mais sem sentido ou intenso for o medo, maior o grau de ansiedade.
Instrumentos para avaliação dos transtornos de
ansiedade
Neste vídeo, abordaremos o psicodiagnóstico do transtorno de ansiedade, com destaque para os
instrumentos utilizados e os cuidados importantes na aplicação do protocolo.

14/08/2023, 16:49 Especificidades do psicodiagnóstico em alterações mentais
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05470/index.html# 19/36
Avaliação do transtorno de humor bipolar
Quando são avaliados transtornos de humor, toma-se como parâmetro diagnóstico a intensidade da tristeza
e da euforia, acompanhadas por determinados sintomas típicos que acabam por comprometer a
capacidade funcional do sujeito, nas dimensões física, social e profissional.
De acordo com o Código Internacional das Doenças, 11ª edição (CID-11):
O transtorno de humor bipolar (THB) é definido como um distúrbio psiquiátrico
complexo marcado por episódios de depressão e euforia (hipomania e mania), às
vezes súbitos, com períodos assintomáticos entre eles. As crises podem variar de
intensidade (leve, moderada e grave), frequência e duração.
Na depressão também ocorrem flutuações usuais no humor e nas respostas emocionais de curta duração,
relacionadas aos desafios da vida cotidiana. Há casos em que essas alterações se tornam mais longas,
com intensidade variando de moderada a grave. Com isso, tornam-se críticas as condições de saúde mental
e, na pior das hipóteses, pode levar ao suicídio.
A diferença entre depressão e bipolaridade é a variação do humor. Na depressão, o transtorno é unipolar, ou
seja, o sujeito apresenta apenas o humor deprimido; já na bipolaridade apresenta variação nos dois polos,
com quadros de humor eufórico.
O diagnóstico do transtorno bipolar é clínico, baseado no levantamento da história e no relato dos sintomas
pelo próprio paciente ou por um familiar, sintomas esses que devem ser relacionadas aos critérios
estabelecidos pelo DSM-V e pelo CID-11.
No psicodiagnóstico, existem alguns instrumentos que servem de base para verificação de sintomas
presentes no indivíduo com suspeita de THB, mas vale ressaltar que alguns servem apenas de parâmetro de
investigação. O protocolo investigativo deve ser elaborado por profissional que saiba investigar a
subjetividade dos sintomas manifestos no THB, a partir dos sintomas relatados pelo paciente ou familiar ou
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pela aplicação de instrumentos de avaliação que verifiquem alterações no humor e na intensidade de
emoções sintomáticas no THB. Confira a seguir os instrumentos recomendados para o psicodiagnóstico do
THB!
Desenvolvida por Altman et al. (1994) com versão em português adaptada por Shansis et al. (2003),
cuja finalidade é rastrear sinais e sintomas de alterações do humor com intuito de identificar THB.
Composto por 12 medidas distribuídas em 3 grupos: estado de raiva, traço de raiva e expressão e
controle da raiva. Isso forma um índice de expressão de raiva que fornece uma medida completa da
expressão e controle da raiva. Avalia-se que existe uma estreita relação entre o controle da raiva e do
impulso, nos critérios diagnósticos do THB. Esse instrumento possibilita investigar tanto a
intensidade dos sentimentos de raiva quanto a frequência em que são experenciados. A dificuldade
do controle da raiva é um dos sintomas que se manifesta no THB como agressividade e irritabilidade
com comportamento explosivo.
Com o objetivo de avaliar sintomas afetivos e do humor, como:
Pessimismo
Sentimento de culpa e/ou de punição
Autodesprezo
Autocrítica
Pensamentos e desejos suicidas
Além de sintomas somáticos, como, por exemplo:
Tristeza
Alteração do apetite
Perda do prazer
Choro
Agitação
Escala administrada pelo clínico para avaliação de mania (EACAM) 
Inventário de expressão de raiva como traço e estado (STAXI-2) 
Escala de depressão Beck (BDI II e BAI) 
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Cansaço ou fadiga
Indecisão
Perda de energia
Alterações no padrão desono
Irritabilidades
Dificuldades de concentração
Diminuição da libido
Esses sintomas auxiliam a investigar diagnóstico diferencial de hipomania e distimia, além de níveis
de ansiedade elevado.
Com base no DSM-V, é possível identificar sinais e sintomas depressivos que sinalizam a importância de um
psicodiagnóstico que auxilie mais detalhadamente a compreensão do caso. Na entrevista inicial, ao ouvir a
queixa do paciente, já se pode estabelecer o roteiro da entrevista psicológica acerca dos aspectos
nosológicos. Nesse roteiro, pode-se investigar:
Desânimo acentuado
Redução ou aumento do apetite, com ganho ou perda de peso
Alterações do sono
Pessimismo e sentimento de culpa
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A seguir, falaremos mais sobre a avaliação nessa questão.
Instrumentos para avaliação do transtorno de humor
bipolar
Neste vídeo, abordaremos o psicodiagnóstico do transtorno de humor bipolar, com destaque para os
instrumentos utilizados.
Avaliação do transtorno depressivo
Para auxiliar na investigação do transtorno depressivo, sugere-se o uso dos seguintes instrumentos:
A fim de investigar os níveis da intensidade da depressão e dos prejuízos que esta tem causado na
vida social, profissional e escolar do indivíduo, sugere-se aplicar a escala completa. Assim, verifica-
se por meio do BDI II a intensidade do quadro e pela escala BHS os índices de desesperança e
pessimismo. Alterações acima de 9 pontos nessa escala apontam para a necessidade de aplicar a
Baixa autoestima

Escala de Beck (BDI II, BHS e BSI) 
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BSI, com o objetivo de compreender a gravidade dos sintomas relacionados à ideação suicida e seu
potencial para execução.
Instrumento autoaplicável que tem como objetivo avaliar a intensidade da depressão em
adolescentes e adultos. A escala é dividida em sete categorias:
1. Humor
2. Sintomas vegetativos
3. Sintomas motores
4. Sintomas sociais
5. Sintomas cognitivos
�. Ansiedade
7. Irritabilidade
Seu uso é possível em diversas áreas de atuação do psicólogo, como:
Neuropsicologia
Psicologia clínica/saúde /hospitalar
Psicologia forense
Psicologia do trabalho e das organizações
Psicologia do esporte
Psicologia social
Psicologia comunitária
Psicologia do trânsito
Pode auxiliar também o diagnóstico diferencial entre depressão e THB.
Escala de autorrelato com o objetivo de auxiliar o diagnóstico da depressão infanto-juvenil. Avalia
sintomas depressivos e mensura uma gama de características saudáveis, uma vez que é constituída
de itens negativos e positivos. Desse modo, facilita avaliar sintomatologia depressiva em crianças,
com normas por faixa etária e sexo, evidenciando comportamento positivo e três faixas de
sintomatologia:
1. Leve
2. Moderada
Escala Baptista de depressão (EBADEP-A, versão adulto) 
Escala Baptista de depressão (EBADEP-IJ, versão infanto-juvenil) 
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3. Severa
Cuidados importantes na aplicação do protocolo de
avaliação do humor
Na investigação do humor, é importante compreender o curso dessas alterações. Assim, na entrevista
psicológica, pode-se incluir perguntas que evidenciem o curso das alterações de humor. Para escolher o
instrumento de avaliação adequado, é necessário distinguir a hipótese diagnóstica.
Existem particularidades nas alterações de humor. Na depressão, por exemplo, o sujeito apresenta
alterações de humor e os principais sintomas são:
Sensação persistente de tristeza ou perda de interesse.
Alterações do sono e do apetite.
Sensação de cansaço constante.
Baixa concentração.
Apatia.
Culpa.
Descontentamento e desesperança.
Perda do interesse ou prazer nas atividades que realizava com gosto antes.
Caso na investigação clínica consiga-se perceber um padrão continuado dessa baixa no humor, a escala de
Beck completa traz dados importantes para elucidar no psicodiagnóstico. Mas quando a queixa
apresentada relata dificuldades de controle da raiva, agindo com impulsividade, agressividade diante das
adversidades, humor variando entre muito animado ou muito desanimado, deve ser estabelecida a hipótese
diagnóstica para transtorno de humor bipolar. Nesse caso, comumente ouvimos relatos sobre:
Irritabilidade
Hiperatividade
Insônia
Impulsividade
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Psicose
Euforia
Dificuldade para dormir
Perda de contato com a realidade
Automutilação
Comportamento de risco
Existem pontos de interseção, porém o que faz diferenciar uma alteração de humor da outra é a intensidade
tanto da melancolia quanto da euforia, com um intervalo de tempo curto entre uma fase e outra, ou seja,
apresenta mudanças extremas do humor, indo de um polo a outro facilmente. Nesses casos, é importante
avaliar a intensidade dos sintomas da raiva, mania e hipomania.
O inventário de expressão de raiva como traço e estado (STAXI-2) pode auxiliar na identificação dos
traços de personalidade, mais diretamente da expressão da raiva, possibilitando avaliar não só a
intensidade dos sentimentos de raiva, mas a frequência em que são experienciados. A dificuldade no
manejo da raiva pode ter estreita relação com THB, resultando numa medida completa da expressão e
controle da raiva.
O setting terapêutico precisa ser acolhedor, mas a habilidade do profissional em perceber as sutis
diferenças nas alterações de humor é bastante importante. Aconselha-se usar a escala de Beck completa e
os instrumentos voltados para investigar THB, como STAXI-2 e a escala de mania de Altman (EACAM).
Desse modo, obtém-se um panorama mais completo acerca dos sintomas que o paciente apresenta,
podendo ter mais visibilidade no psicodiagnóstico.
Instrumentos para avaliação do transtorno depressivo
Neste vídeo, abordaremos o psicodiagnóstico do transtorno depressivo, com destaque para os instrumentos
e cuidados importantes na aplicação do protocolo de avaliação.

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Uso de substância psicoativa
De acordo com o Código Internacional das Doenças, 11ª edição (CID-11), transtornos mentais e
comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas são
classificados como F-19. Tais substâncias ativam diretamente o sistema de recompensa do cérebro e
produzem sensações de prazer. A ativação pode ser tão intensa que os pacientes cada vez mais anseiam
pela substância e negligenciam as atividades normais para obtê-la e usá-la. Essas substâncias também têm
efeitos fisiológicos diretos tais como:
Tais manifestações variam de acordo com a substância e sua classe, assim como variam os tratamentos
específicos da intoxicação e abstinência.
Elaborar um psicodiagnóstico de pacientes que fazem uso de substância psicoativa requer prática e a
facilidade para o trabalho multidisciplinar, pois a investigação gira em torno de prejuízos no aspecto
Intoxicação
Abstinência
Transtornos psiquiátricos induzidos por substâncias
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cognitivo por alterações de memória e impulsividade, além das mudanças de traços de personalidade,
alterações psíquicas e emocionais.
Instrumentos de avaliação para uso de substância
psicoativa (SPA)
Existe insuficiência de instrumentos de avaliação tanto psicológica como neuropsicológica para
dependentes de substâncias psicoativas, o que evidenciaa necessidade de validação de mais escalas e
testes psicológicos para esse público, além da adequação de outras técnicas para sujeitos dependentes.
No psicodiagnóstico, objetiva-se identificar os possíveis prejuízos na capacidade cognitiva e no
desenvolvimento das habilidades sociais dos indivíduos que fazem uso de substâncias psicoativas. Confira
a seguir os instrumentos de avaliação sugeridos para casos desse tipo!
Entrevista diagnóstica fundamentada nos critérios do DSM-V e no CID-11, cujo objetivo é avaliar os
transtornos mentais ao longo da vida. No psicodiagnóstico, auxilia a compreensão de alterações
psíquicas que podem estar associadas ao uso de substâncias psicoativas.
Método projetivo, é um instrumento que avalia aspectos da personalidade, destacando
principalmente a dinâmica afetiva e indicadores relativos a habilidades cognitivas do indivíduo.
Baseia-se na relação entre cores e emoção, utilizando-se ainda da forma geométrica de uma
pirâmide, por julgar que assim possibilitaria a composição de variadas configurações que expressem
melhor a dinâmica emocional e o nível de estruturação da personalidade. Assim, o modo como
constroem suas pirâmides podem ser indicativos de desorganização/desadaptação psíquica.
Mini international neuropsychiatric interview – Plus 
Teste de personalidade das pirâmides de Pfister 
Bateria de Beck para ansiedade (BAI), bateria de depressão (Beck II), bateria de Beck habilidades
sociais (BHS) e escala de ideação suicida (BSI) 
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Mede a intensidade da depressão (BDI II) e intensidade da ansiedade (BAI). A BHS é uma medida de
pessimismo e oferece indícios sugestivos de risco de suicídio em sujeitos deprimidos ou que
tenham história de tentativa de suicídio, enquanto a BSI detecta a presença de ideação suicida,
medindo a extensão da motivação e o planejamento de um comportamento suicida. No
psicodiagnóstico, são usadas no contexto clínico a fim de investigar os níveis de alterações
psíquicas.
Instrumento usado para avaliação clínica da capacidade intelectual, para mensurar rendimento
escolar, problemas de aprendizagem e identificação de indivíduos excepcionais e superdotados,
além de diagnóstico diferencial de transtornos neurológicos e psiquiátricos que afetam o
funcionamento mental. Sabemos que o uso de substâncias psicoativas pode gerar prejuízos em
várias habilidades, entre elas, no sistema de recompensa cerebral, caracterizado por seus
componentes centrais (núcleo accumbens, área tegmentar ventral e córtex pré-frontal) e sua
associação tanto com o sistema límbico (associado às emoções) quanto com os principais centros
responsáveis pela memória (amígdala e hipocampo). A bateria WAIS III possibilita derivar os
resultados quantitativos de quatro domínios cognitivos: compreensão verbal, memória operacional,
organização perceptual e velocidade de processamento. Assim, possibilita gerar conclusões acerca
do funcionamento cognitivo do paciente, visando compreender os comprometimentos pelo uso de
substância psicoativa em seu funcionamento cerebral.
Protocolo de avaliação do uso de substância psicoativa
Em se tratando do psicodiagnóstico de pacientes que fazem uso de substâncias psicoativas, há de se levar
em consideração os seguintes aspectos:

O tipo de substância usada
Escala de inteligência Wechsler para adultos (WAIS III) 
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
Os objetivos e a motivação para o uso

Os prejuízos cognitivos e sociais
Essas substâncias químicas atuam no sistema nervoso central (SNC), causando alterações no padrão de
funcionamento do comportamento; da percepção; do humor; da consciência; da memória, da atenção, entre
outras habilidades. Esses impactos variam de acordo com o tipo e a quantidade de uso. Há ainda prejuízo
nas relações interpessoais, profissionais e sociais, pois muitas substâncias são ilícitas.
O primeiro passo no psicodiagnóstico é uma entrevista psicológica que auxilie na investigação das
informações acerca da história de vida, início e curso do consumo de substâncias, identificando qual ou
quais o indivíduo faz uso. Nesse sentido, a entrevista diagnóstica mini international neuropsychiatric
interview plus, pode contribuir, visto que é fundamentada no CID 11 e tem como meta investigar os
transtornos mentais ao longo da vida, corroborando para a compreensão de alterações psíquicas que
podem estar correlacionadas ao uso de substâncias psicoativas.
Além de investigar aspectos psíquicos e biológicos, é preciso compreender os aspectos psicossociais.
Portanto, é preciso contato com a família para compreender a dinâmica familiar, ouvir relatos que poderão
descrever detalhadamente fatos que o paciente não se recorda e verificar possíveis redes de apoio para as
crises.
Um próximo passo é identificar os prejuízos causados pelo uso das substâncias psicoativas. Esse prejuízo
engloba alterações cognitivas e psíquicas.
Para o rastreio cognitivo, pode-se utilizar a bateria WAIS III, que elucida acerca da memória, da atenção e
das funções executivas, áreas comumente afetadas com o consumo de drogas. Trata-se de uma bateria
completa que possibilita investigar se a capacidade intelectual está dentro dos padrões esperados para
idade e escolaridade, sendo um importante instrumento para o diagnóstico diferencial de transtornos
neurológicos e psiquiátricos. Com essa bateria, obtêm-se os resultados quantitativos de quatro domínios:
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Assim, é possível avaliar e acompanhar detalhadamente os prejuízos cognitivos de adolescentes e adultos
que fazem uso de substâncias psicoativas.
Para conhecer um pouco mais acerca dos aspectos psíquicos, testes de personalidade são indicados. A
definição de um perfil de personalidade auxiliará não só na elaboração do psicodiagnóstico, mas também
na estruturação das intervenções psicológicas e encaminhamentos. Nesse contexto, o teste pirâmides de
Pfister pode ser um facilitador para compreender que o modo como constroem suas pirâmides pode ser
indicativo de desorganização/desadaptação psíquica. Pode-se utilizar também o STAXI-2 a fim de investigar
mais especificamente a expressão da raiva como estado e traço, tanto sobre a intensidade dos sentimentos
de raiva como acerca da frequência em que são experienciados. Desse modo, auxilia na compreensão dos
efeitos da substância psicoativa nos traços de personalidade e no manejo da raiva diante de frustrações,
visto que algumas substâncias psicoativas são facilitadores para explosões de raiva e agressividade.
Atenção!
É fundamental que o paciente compreenda o processo do psicodiagnóstico e a importância de sua
participação, pois alguns testes, principalmente os de investigação cognitiva, sofrem interferência caso o
paciente esteja sob efeito das substâncias psicoativas. Assim, no contrato terapêutico, é importante
estabelecer um vínculo e um pacto de confiança com o psicólogo, de modo que o paciente se sinta seguro
Compreensão verbal
Memória operacional
Organização perceptual
Velocidade de processamento
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em relatar o uso de substâncias psicoativas antes da aplicação do teste. Desse modo, o psicólogo pode
avaliar a possibilidade de manter ou reestruturar a aplicação do protocolo de avaliação planejado para o dia.
Cuidados importantes na aplicação do protocolo de
avaliação do uso de substância psicoativa
Neste vídeo, abordaremos o uso de substância psicoativa, com destaque para os cuidados importantes na
aplicação do protocolo de avaliação.Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Quando se trata de transtorno de humor, toma-se como parâmetro diagnóstico a intensidade da tristeza
e da euforia, acompanhadas por determinados sintomas típicos que acabam por comprometer a
capacidade funcional do sujeito, nas dimensões física, social e profissional. Assinale a alternativa que
indica o que o psicodiagnóstico deve investigar no caso de transtornos de humor.

A Somente sintomas de depressão e ideação suicida.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
É uma investigação minuciosa que requer instrumentos e técnicas que auxiliem a compreender o
funcionamento do paciente, visto que não existe um teste psicométrico específico para esse fim.
Questão 2
Nos casos de pacientes que fazem uso de substâncias psicoativas, é necessário fazer uma sondagem
na entrevista inicial, buscando compreender seu histórico de vida, a substância que usa e sua
motivação. Deve-se elaborar um protocolo investigativo para verificar alterações cognitivas e psíquicas.
Assinale a alternativa que melhor representa instrumentos para avaliação de alterações cognitivas e
psíquicas:
B
Somente níveis de ansiedade, pois o maior risco é a euforia, que leva ao uso de
substâncias psicoativas, responsáveis pela alteração do humor.
C
Sinais e sintomas de alterações do humor com intuito de identificar THB com base no
CID 11, podendo utilizar testes e escalas que identifiquem controle de raiva (STAXI),
bem como níveis de ansiedade e depressão (BAI e BDI II), por exemplo.
D
Variações de humor, por meio do WAIS III, a fim de verificar prejuízo cognitivo que
justifique o descontrole da raiva.
E Variações de comportamento por meio da escala ABC.
A BAI, BDI II e BHS.
B WAIS III, STAXI-2, teste de Pfister.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
Sugere-se a aplicação de um protocolo investigativo, tomando por base o DSM-V ou o CID 11, que
envolva, além da observação clínica minuciosa, a investigação cognitiva por meio do WAIS III, a
definição dos traços de personalidade pelo teste de Pfister e a investigação do manejo da raiva pelo
STAXI-2.
Considerações �nais
Este material sobre especificidades no psicodiagnóstico de alterações mentais teve como foco principal
apontar caminhos que corroborassem para construções de um raciocínio clínico tanto para a escolha dos
instrumentos de avaliação quanto para a interpretação dos resultados, com base não só nas análises
quantitativas, mas também qualitativas.
Com relação às alterações mentais que se correlacionam com transtornos do neurodesenvolvimento, é
possível encontrar mais facilmente pesquisas e instrumentos de investigação que auxiliem o diagnóstico.
Em contrapartida, nas alterações mentais que se correlacionam mais diretamente com transtornos
psíquicos, é preciso construir um pensamento investigativo mais pautado nos critérios diagnósticos
preestabelecidos no DSM-V ou no CID-11, ou ainda em outros parâmetros diagnósticos aceitáveis no meio
científico, buscando instrumentos de avaliação que auxiliem a verificação de presença e intensidade de tais
sintomas.
Nesse contexto, buscou-se apresentar sugestões de instrumentos para investigação de hipóteses
diagnósticas das alterações mentais, com ênfase em TDAH, TEA, ansiedade, depressão e uso de
C WAIS III.
D STAXI-2 e BPA.
E Teste de Pfister e PROTEA-R.
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substâncias psicoativas. O objetivo foi salientar não só os sinais e sintomas, mas também os caminhos de
correlação entre a escolha do instrumento e sua funcionalidade para cada alteração mental citada.
Compreende-se que, para os estudantes de psicologia, ter um roteiro, ainda que sugestivo e flexível, é de
grande valia na hora da prática, visto que o psicodiagnóstico demanda um plano de avaliação adequado e
de correlação das análises quantitativas e qualitativas. Com esse plano, será possível estruturar um
resultado que auxiliará uma intervenção clínica assertiva para melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Explore +
Assista ao documentário Em um mundo interior (Mariana Pamplona, Flávio Frederico, 2018). É o primeiro
longa-metragem brasileiro que fala estritamente sobre o autismo. Ele foi criado para desconstruir
estereótipos sobre as nossas expectativas do que é ser autista. A principal questão abordada é “eu queria
que meu filho”, ou seja, como os pais vivem um luto sobre o que idealizaram para seus filhos. O filme conta
a história de sete famílias com crianças e adolescentes entre 3 e 18 anos. Cada família vem de diferentes
classes sociais e regiões do país. Assim, conseguimos ter uma forte perspectiva da inclusão e entender que
cada pessoa com autismo é diferente da outra. 
Delicadeza é azul (Sandro Arieta, Yasmin Garcez, 2021) também é um documentário sobre o autismo e
proporciona reflexões a respeito do melhor tratamento e da inclusão escolar. Nele, você verá entrevistas
sobre diferentes níveis do espectro em cada criança, com familiares, terapeutas, professores, médicos e
artistas. Trata-se de um novo olhar sobre o autismo com questionamentos acerca do que significa hoje uma
comunicação relevante pelos cinco sentidos. Esse documentário vai além das dificuldades do autismo e
apresenta a importância do respeito, do amor e da delicadeza como meios transformadores, salientando a
conscientização urgente, pois ser diferente, de acordo com o documentário, é normal.
Visite os sites das mais importantes instituições que trabalham com a saúde mental e os transtornos
mencionados:
Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP)
Conselho Federal de Psicologia (CFP)
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
Academia Brasileira de Neurologia (ABN)
Associação Brasileira do Déficit de Atenção
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Referências
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DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed; 2014.
ANZELER, M. L. A. Transtornos de ansiedade e avaliação psicológica: instrumentos utilizados no
Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, ano 5, ed. 10, v. 13, p. 100-120, out. 2020.
ARAUJO, Á. C.; LOTUFO NETO, F. A nova classificação americana para os transtornos mentais: o DSM-
5. Revista Brasileira de Terapia Cognitivo Comportamental, v. 16, n. 1, p. 67-82, abr. 2014. Consultado na
internet em: 22 fev. 2023.
BIAGGIO, A. M. B.; NATALÍCIO, L. Manual para o inventário de ansiedade Traço-Estado (IDATE). Rio de
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BOSA, C. A.; SALLES, J. F. Sistema PROTEA-R de avaliação da suspeita de transtorno do espectro autista.
[S.l.]: Vetor, 2018.
BOTEGA, N. J. et al. Transtornos do humor em enfermaria de clínica médica e validação de escala de
medida (HAD) de ansiedade e depressão. Revista de Saúde Pública, v. 29, p. 359-363, 1995.
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FARIAS, A. A. R. B. et al. Como é feito o psicodiagnóstico em crianças transtorno do espectro autista. In:
Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM, Diamantina, 2021. Anais [...]. Diamantina,
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MATTOS, P. et al. A apresentação de uma versão em português para uso no Brasil do instrumento MTA-
SNAP-IV de avaliação de sintomas de transtorno do déficit de atenção/hiperatividade e sintomas de
transtorno desafiador e de oposição. Revista de Psiquiatriado Rio Grande do Sul, v. 28, n. 3, p. 290-297,
2006.
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