Principios biomecanicos e preparo em protese fixa

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Prótese fixa AV2 
Princípios biomecânicos: 
• Retenção friccional: é o contato da superfície externa do preparoo com a superfície 
interna da restauração. A retenção friccional pode ser aumentada ou diminuída por: 
inclinação de paredes, área de contato, rugosidade da superfície, largura do preparo. 
No dente é necessário que haja uma leve angulação. As paredes do preparo devem ser 
expulsivas para o correto escoamento do cimento. 
• Inclinação de 2 a 5 graus na região cervical e médio 
• Inclinação de 5 a 10 graus no terço médio – incisal/oclusal 
Altura do preparo: 
Quanto maior a altura do preparo maior a superfície de contato. 
Nos preparos de alturas iguais e largura diferentes. O preparo mais largo é o mais retentivo. 
Rugosidade da superfície: o excesso de rugosidade causa prejuízo na moldagem e na 
adaptação da infraestrutura. 
 
Altura X largura: quando mais largo em relação altura o raio de rotação é menor. 
Pouca altura e muita largura têm pouca estabilidade. 
Altura igual a largura é o mínimo aceitável. 
Em dente com a altura não agradável é necessário a confecção de canaletas, criando uma área 
de resistência. Diminui a capacidade de rotação da peça. 
 
Rigidez estrutural: 
O preparo deve ser realizado, mas deve respeitar o mínimo de desgaste para permitir que a 
restauração apresente espessura suficiente para resistir aos esforços mastigatórios. 
• desgaste vestibular: 1,5 a 2mm 
• desgaste incisal: 1,5 a 2mm 
• desgaste palatino: 1,5mm 
• redução do termino: 1,2mm 
 
 
• redução oclusal: 2 a 2,5mm 
• redução axial: 1,5 a 2mm 
• redução do termina: igual em anteriores, 1,2mm 
• convergência de 4-8 graus 
• ângulos arredondados. 
Áreas de sobrecarga = cúspides de balanceio 
Áreas de carga = cúspides de trabalho e cristas. 
Preparos dentários: Passo a passo preparo em prótese fixa. 
Técnica da silhueta: Anteriores 
1. Inicia pelo desgaste proximal. Removendo as proximais dos dentes a serem 
restaurados promovendo a separação do dente preparado com os vizinhos. 
• Utiliza a broca 2200 promovendo inclinação de 3º no preparo. 
2. Confecção do sulco marginal cervical para delimitar a extensão cervical do preparo. 
Utilizando a broca 1014 que possui diâmetro de 1,4mm. Então se utiliza metade da 
ponta ativa (0,7mm) com a broca inclinada em 45º. 
3. Sulco de orientação vestibular e lingual. Usando a broca 3216. Na face vestibular 
afunda a broca 1 vez e meia o diâmetro da broca. Dividindo a face vestibular em mesial 
e distal. Depois um outro suco na mesial e um outro suco na distal. Isso deve ser feito 
seguindo as inclinações CERVICO-MEDIAL / MEDIO-INCISAL na face vestibular. E na face 
lingual faz 2 sulcos no sentido longo eixo do dente. 
4. Sulcos de orientação incisal. São feitos onde os sulcos de orientação V já estão 
marcados. Usando a broca 3216 inclinada em 45º. Faz dois sulcos pela incisal seguindo 
os sulcos de orientação vestibular. Também aprofunda a broca uma vez e meia. 
5. Faz a união de todos os sulcos (vestibular, lingual, incisal e cervical) com a broca 3216. 
Seguindo as inclinações feitas no preparo. CERVICO MEDIAL E MEDIO INCISAL. 
6. PREPARO DA METADE INTEGRA. 
7. Desgaste lingual para desgastar a concavidade lingual respeitando a anatomia e a 
profundidade mínima necessária 1,5 (metaloceramica) usando a broca 3118 (forma de 
chama) 
8. Realiza a perfuração da guia palatina usando a broca 1014. Com metade do diâmetro 
da broca (0,7) fazendo perfurações na região palatina. 
9. Preparo do termino cervical. Com a broca 3216 em baixa rotação. Inclinar as paredes 
de 2 a 5mm. Até 0,5mm subgengival para o chanfrado, sem encostar a broca nas 
paredes axiais. 
10. E por ultimo realiza o acabamento com as brocas de acabamento F ou FF, em baixa 
rotação com as mesmas brocas utilizadas no preparo. 
 
Preparo em dentes posteriores: 
1. Inicia pelo desgaste proximal. Removendo as proximais dos dentes a serem 
restaurados promovendo a separação do dente preparado com os vizinhos. 
• Utiliza a broca 2200 promovendo inclinação de 3º no preparo. 
• Proteger os dentes vizinhos com matriz de aço. 
2. Confecção do sulco marginal cervical para delimitar a extensão cervical do preparo. 
Utilizando a broca 1014 que possui diâmetro de 1,4mm. Então se utiliza metade da 
ponta ativa (0,7mm) com a broca inclinada em 45º. 
3. Sulcos de orientação vestibular e lingual. Usando a broca 3216. Um sulco central 
dividindo a face vestibular em mesial e distal (1,2mm) e um sulco próximo as faces 
proximais. Seguindo as inclinações médio – cervical / médio – oclusal. 
4. Sulco de orientação oclusal. Com objetivo de orientar a inclinação e profundidade do 
desgaste na face oclusal. Com a broca 3216 inclinada em 45º ao longo eixo de acordo 
com as inclinações das cúspides. Faz 2 sulcos seguindo a mesma direção dos sulcos de 
orientação V e L. 
5. União dos sulcos de orientação e conclui o preparo da hemiface do dente com a broca 
3216. Respeitando a inclinação do dente. Estender o desgaste de 1,2 mm até metade 
das faces proximais. 
6. Repete todo os passos anteriores e faz o preparo da metade integra. 
7. Preparo do termino cervical. Para preparar o termino e o estender quando necessário 
até 0,5 a 1mm subgengival. Com a 3216 em baixa rotação inclina as paredes de 2 a 5 
graus. 
8. Metaloceramica: 3216 até 0,5mm para o chanfrado com metade do diâmetro da broca 
em contato com o epitélio sucular e outra metade em contato com o dente sem 
encostar a broca nas paredes axiais. 
9. Acabamento com as brocas F E FF EM BAIXA ROTAÇÃO.