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PREPARO PARA COROAS METALOCERÂMICAS

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Preparos com Finalidade Protética
PREPAROS
PREPARO PARA COROA METALOCERAMICA
	A conformação cervical mais adequada em vestibular é em degrau ou ombro de 90º com o ângulo arredondado. Coroas clinicas longas, para evitar desgastes mais profundos, podem ter sua terminação em chanfro ou em ângulo de 135º e também suportar cerâmica de ombro. 
DENTES ANTERIORES
· SULCO MARGINAL CERVICAL
Broca 1014 (1,4 mm)
Desgaste de 0,5 a 0,7mm
O objetivo de iniciar por esse sulco, é estabelecer o término cervical em chanfrado. Tem a finalidade de guiar a quantidade de desgaste e a forma do término do preparo e pode ser considerado opcional para profissionais experientes. Com a broca 1014 realiza-se um sulco nas faces vestibular e lingual até chegar no próximo ponto de contato do dente vizinho. Na ausência de contato proximal, o sulco deve-se estender para as faces proximais. 
Inserir 1/2 da broca a 45º
· SULCOS DE ORIENTAÇÃO: FACES VESTIBULAR, INCISAL E LINGUOCERVICAL
As coroas metalocerâmicas confeccionadas com ligas de metais básicos necessitam de 1,2 mm de desgaste na face vestibular e na metade das faces proximais e 2 mm na incisal, para acomodar o metal e a cerâmica dentro do contorno anatômico do dente. A melhor maneira de controlar o desgaste de acordo com as necessidades estéticas e mecânicas do preparo é a confecção de sulcos de orientação.
Com uma ponta diamantada de extremidade ogival, em alta rotação, são feitos dois sulcos na face vestibular correspondentes ao diâmetro da ponta diamantada (1,2 mm), um no meio e outro próximo à face proximal.
Os sulcos devem ser realizados seguindo os planos inclinados dessas faces, um correspondente ao terço mediocervical, e o outro, ao terço medioincisal, obtendo-se o desgaste ideal, sem desgastes desnecessários.
Os sulcos incisais, também em número de dois, seguem a mesma direção dos sulcos vestibulares são feitos com a mesma ponta diamantada, inclinada aproximadamente a 45° em relação ao longo eixo do dente e dirigida para a face lingual nos dentes superiores e para a vestibular no preparo de dentes anteroinferiores. Sua profundidade deve ser de ± 2 mm, o que corresponde a aproximadamente uma vez e meia o diâmetro da ponta diamantada. Na região linguocervical, os sulcos deverão apresentar profundidade de ± 0,7 mm, o que corresponde à metade do diâmetro da ponta diamantada e permite uma espessura suficiente para a liga metálica.
Longitudinais: Broca: 2215 ou 3216 (1,2mm) – a 3216 é para preparos mais longos e a 2215 para preparos mais curtos.
Cuidado para não comprometer o cíngulo
Desgaste de 1,2mm
Face incisal: Desgaste de 1,5 a 2mm
Na direção dos sulcos já feitos. 
· UNIÃO DOS SULCOS DE ORIENTAÇÃO E DESGASTE DA CONCAVIDADE PALATINA
Com a mesma ponta diamantada, faz -se a união dos sulcos das faces vestibular, incisal e lingual, mantendo -se a relação de paralelismo previamente obtida. Nesta fase acentua -se o desgaste de 1,2 mm até a metade das faces proximais, por serem também consideradas importantes na estética. Com a ponta diamantada em forma de pera, procede-se ao desgaste da concavidade seguindo a anatomia da área. Tal região corresponde ao terço mesioincisal que deve ter no mínimo 0,6mm de desgaste. Para casos com sobrepasse vertical normal, a infraestrutura nessa região também pode ser coberta com cerâmica e, para isso, deve haver um desgaste de 1,2mm.
Sulco da concavidade palatina; 1014
Desgaste de 1,2mm
União dos sulcos: 2215 ou 3216 – n podem ir na palatina
3118 – concavidade palatal
· DESGASTES DA METADE ÍNTEGRA E DA FACE PROXIMAL
Com o dente vizinho protegido por uma matriz de aço, procede -se à eliminação da convexidade natural dessa área com uma ponta diamantada tronco -cônica fina.
Desgaste da outra metade: 2215 ou 3216
3118 – palatal
Seguir os passos anteriores
· PREPARO SUBGENGIVAL
É que o término em chanfrado é feito usando apenas a metade da ponta ativa da ponta diamantada.
TERMINAR
· ACABAMENTO
Com essa finalidade, utiliza -se a ponta diamantada tronco -cônica com extremidade arredondada, totalmente apoiada na parede axial, acentuando o desgaste nessa região.
A regularização do preparo deve ser feita com as mesmas pontas anteriormente usadas, em baixa rotação, arredondando -se todas as arestas formadas e eliminando áreas de esmalte sem suporte ou irregularidades que possam ter permanecido na região do término cervical.
Recomenda -se também a utilização de brocas de aço multilaminadas em baixa rotação para definir melhor o término cervical, facilitando a adaptação da coroa provisória, a moldagem e os demais passos subsequentes.
Brocas: 4138FF e 2135FF
CARACTERÍSTICAS FINAIS DO PREPARO
· Redução uniforme das superfícies vestibular, lingual e oclusal de aproximadamente 1,2 a 1,5mm
· Paredes axiais convergentes pra oclusal
· Redução incisal de 1,5 a 2mm
· Inclinação aproximada de 2 a 5º no terço cervical de todas as faces periféricas
· Maior inclinação dos terços médio e incisal (5 a 10º)
· Término cervical em chanfrado
· PREPARO PARA COROA METALOCERAMICA SEM CINTA METALICA NA FACE V E NA METADE DAS PROXIMAIS. 
A única diferença deste preparo em relação ao preparo convencional para metalocerâmica está
no término cervical da face vestibular e na metade das faces proximais, que deve ser em ombro ou degrau arredondado.
PREPARO PARA COROA METALOCERAMICA PARA DENTES POSTERIORES
· SULCO MARGINAL CERVICAL VESTIBULAR E LINGUAL
As mesmas brocas e procedimentos anteriores.
· SULCOS DE ORIENTAÇÃO VESTIBULAR, OCLUSAL E LINGUAL
Os sulcos são realizados com uma ponta diamantada de extremidade ogival, e a profundidade dos sulcos vestibulares deve ser de 1,2 mm. 
Os sulcos do terço mediocervical da face palatina devem ter um desgaste de aproximadamente 0,6mm e na região médio-oclusal, uma espessura de aproximadamente 1,5mm, por tratar-se de área funcional de cúspides de contenção cêntrica. Na face oclusal, os sulcos devem ser feitos acompanhando os planos inclinados das cúspides e com uma profundidade aproximada de 1,5mm. Se os dentes apresentarem coroas clínicas curtas, o desgaste oclusal poderá ser reduzido para 1mm. 
Nos dentes inferiores, os sulcos da face vestibular devem ser realizados aprofundando -se o diâmetro da ponta diamantada, para obter o desgaste de 1,2 mm, para proporcionar espaço suficiente para metal e cerâmica.
Os sulcos da face lingual deverão também ser realizados acompanhando a sua inclinação e com profundidade correspondente à metade do diâmetro da ponta diamantada, ou seja, ± 0,6 mm.
Na face oclusal, devem seguir a inclinação das vertentes, na vestibular e na lingual a inclinação da face. 
 
· DESGASTES PROXIMAIS
O desgaste proximal é feito seguindo os mesmos princípios e com a mesma ponta diamantada descritos no preparo para dentes anteriores. 
Seguindo o longo eixo do dente. 
· UNIÃO DOS SULCOS DE ORIENTAÇÃO
Mesma broca empregada em sua confecção. 
· PREPARO SUBGENGIVAL E ACABAMENTO
Busca-se, nesta etapa, realizar uma pequena inclinação (2 a 5°) das paredes em direção incisal, a partir do término cervical, que pode ser aumentada (5 a 10°) a partir do terço cervical, principalmente se o dente apresentar coroa clínica longa.
Uma inclinação exagerada nessas áreas poderá comprometer a estabilidade da coroa, pois serão eliminadas áreas importantes de neutralização das forças oblíquas que incidem na prótese durante o ato mastigatório e que podem exigir a confecção de canaletas proximais.
CARACTERÍSTICAS FINAIS DO PREPARO
· Redução uniforme das superfícies vestibular, lingual e oclusal de aproximdamenre 1,2 a 1,5mm.
· Paredes axiais convergentes pra oclusal
· Inclinação aproximada de 2 a 5º no terço cervical de todas as faces periféricas
· Maior inclinação dos terços médio e oclusal (5 a 10º)
· Término cervical em chanfrado
· Redução uniforme das superfícies V, L, e O aproximadamente 1,2 a 1,5mm (tem que ter espaço para metal e cerâmica).
- Quando o desgaste na região das inclinações é insuficiente, pode ocorrer:
· Sobrecontorno da coroa nessa reunião, prejudicando a forma
· Espessura insuficiente de cerâmica que acarretatransparência de metal subjacente prejudicando a estética. (A cerâmica fratura e aparece o metal)
· - Espessura insuficiente de metal, levando a prejuízos na resistência da coroa. (quebra totalmente a restauração)
· Paredes axiais convergentes pra oclusal
· Inclinação de aproximadamente 2 a 5º no terço cervical de todas as faces periféricas
Terço cervical: inclinação menos
Terços médio e cervical: maior
· Maior inclinação dos terços médio e oclusal (5 a 10º)
· Término cervical em chanfrado (1,2mm)
“A junção entre as paredes axial e gengival deve ser feita por um segmento de círculo, com espessura suficiente para acomodar metal e cerâmica”.
Término do preparo: 0,5 a 1mm intra-sucular

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