Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE FINANCEIRA 7º SEMESTRE SÃO PAULO - SP 2023 FILIPE CRISCIO SILVA – RA: T462HE3 MARCELO MENDES DE AGOSTINHO - RA: F290IF0 RAFAEL PASSINE MOREIRA - RA: N561GE6 VICTOR HUGO BRASILEIRO LOUREIRO DOS SANTOS RAMOS - RA: N575468 APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE FINANCEIRA PLATINA INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO S.A 7°SEMESTRE APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentada como exigência para a avaliação do primeiro bimestre, em disciplinas do 7º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista SÃO PAULO - SP 2023 SUMÁRIO 1. Introdução ......................................................................................... .. 4 2. Perdas estimadas para crédito de liquidação duvidosa ........................ 4 3. Estoque ............................................................................................. .. 5 3.1. Estoque de Antecipação ou de Matéria-Prima e Materiais Auxiliares ..................................................................................... . 6 3.2. Estoque Cíclico ou de Produtos Acabados .................................... 6 3.3. Matérias-Primas e Materiais Diretos. ............................................. 7 4. Participações em Outras Sociedades. ................................................ 7 5. Imobilizado (Teste de Recuperabilidade) ............................................ 8 6. Provisão ............................................................................................. 9 7. Ativo Imobilizado. ............................................................................... . 10 7.1. Depreciação ................................................................................. 11 8. Arrendamento Mercantil ..................................................................... 12 9. Pagamento Baseado em Ações ......................................................... 13 10. Incorporação de Sociedade Controlada ............................................... 14 11. Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido .......... 14 12. Memórias de Cálculo........................................................................... 16 13. Conclusão ......................................................................................... 40 14. Referências. ...................................................................................... 40 15. Anexos. .......................................................................................... 41 4 1. Introdução O Objetivo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) é evidenciar a capacidade dos alunos de identificar e descrever um cenário contábil das disciplinas relacionadas ao semestre (contabilidade avançada, Normas Internacional de contabilidade e Ciências contábil Integrada). As atividades têm como foco fornecer para os alunos um meio de reflexão crítica da realidade a partir dos fundamentos teóricos das disciplinas enfatizando observação, descrição e análise de importantes temas presente em uma organização em situação real. Essa atividade (APS) tem como disciplina principal a matéria contabilidade financeira. Atividade foi feita com base nas aulas e em pesquisas individuais, a equipe se baseou nas informações contidas nas normas brasileiras de contabilidade- NBC. Essa atividade possui lançamentos contábeis e cálculos feitos pela equipe e exigidos conforme o manual, essenciais para o cumprimento da elaboração do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício entre outras partes necessárias. A empresa selecionada para a realização desta APS será a Platina Instrumentos de Medição S.A. que atua na fabricação de instrumentos de medição de temperaturas. Atendendo aos altíssimos padrões de qualidade e segurança, seus instrumentos de medição certificados são frequentemente utilizados na medição de temperatura industrial. Possuindo vários anos de experiência e confiabilidade no mercado. E será realizado com auxilio de livros, artigos de internet, o Código de Pronunciamento Contábil e Leis correlacionadas com os temas abordados para o desenvolvimento deste trabalho, será utilizados também a ferramenta Account para efetuar cálculos e lançamentos contábeis necessários. 2. Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa As Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa, também conhecida como PCLD, são provisão contábil feita pelas empresas para cobrir o risco de não recebimento de valores devidos por seus clientes ou devedores. Essas perdas ocorrem quando há incerteza em relação à capacidade do cliente ou devedor de honrar suas obrigações de pagamento. 5 As empresas que concedem crédito a seus clientes estão expostas ao risco de inadimplência, ou seja, de que os clientes não paguem as contas devidas. Para refletir esse risco em suas demonstrações financeiras, as empresas utilizam as perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa como uma provisão para cobrir potenciais perdas futuras. As perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa são baseadas em uma avaliação criteriosa dos créditos em aberto, levando em consideração fatores como histórico de pagamento do cliente, situação financeira do devedor, perspectivas econômicas, entre outros. Essa avaliação é feita regularmente e as perdas são registradas como despesas no demonstrativo de resultados da empresa. A contabilização das perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa segue as normas contábeis e pode variar de acordo com o sistema adotado pela empresa. Geralmente, as empresas têm políticas e metodologias internas para determinar o valor adequado a ser provisionado. Essa provisão serve para reduzir o valor dos créditos a receber no balanço patrimonial da empresa, refletindo a expectativa de perdas em decorrência da inadimplência. Dessa forma, as perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa são uma medida de prudência contábil para lidar com o risco de inadimplência e garantir uma apresentação mais precisa da situação financeira da empresa. 3. Estoque Estoque é definido como armazenamento de recursos matérias em um sistema de transformação, estoque também pode ser visto como quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; integram estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho quanto matérias primas e componentes que aguardam utilização na produção. De Acordo com Ballou, 2006 (p.271) estoques são acumulados de matérias-primas, suprimentos, componentes, matérias em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos do canal de produção. No momento atual existem vários métodos de controle de estoque, 6 métodos esses que se utilizados perfeitamente tem um grande impacto no caixa da empresa e em seus custos operacionais. Não importa qual for método que a empresa use as metas para a gestão de estoque são verdadeiras, independente da indústria ou do produto. Os principais tipos de estoques dentro de uma empresa são matéria – prima, itens comprados e recebidos que ainda não entram no processo de produção. Produtos em processo, matérias – primas que já entraram no processo de produção e estão em operação. Produtos acabados são os produtos que saíram do processo de produção e aguardam para serem vendidos como itens completos. 3.1. Estoque de Antecipação ou de Matéria-Prima e Materiais Auxiliares Estoque onde é deixado uma reserva para momentos de incertezas com o recebimento de novos insumospara a produção, deixando assim guardados matérias brutas, secundárias que iram integrar o produto final. 3.2. Estoque Cíclico ou de Produtos Acabados Refere-se à reserva de produtos finais ou acabados mantidos por uma empresa para atender à demanda dos clientes. Esses estoques são constituídos pelos produtos que foram completamente processados e estão prontos para serem vendidos ou distribuídos. O estoque cíclico ou de produtos acabados é uma parte essencial da cadeia de suprimentos e é mantido para atender às flutuações na demanda ao longo do tempo. Ele desempenha um papel importante na garantia de disponibilidade imediata dos produtos para os clientes, sem a necessidade de produção imediata toda vez que uma venda ocorre. É importante gerenciar adequadamente o estoque cíclico ou de produtos acabados para evitar custos excessivos associados ao armazenamento prolongado, obsolescência ou deterioração dos produtos. Uma gestão eficaz do estoque, como a previsão de demanda, monitoramento dos níveis de estoque e adoção de práticas de controle de inventário, é crucial para otimizar os custos e garantir um equilíbrio adequado entre a oferta e a demanda dos produtos. 7 3.3. Matérias-Primas e Materiais Diretos Abriga, primeiramente, todas as matérias-primas, ou seja, os materiais essenciais que sofrem transformações no processo produtivo. Sua composição e natureza são extremamente diversificadas e depende de cada tipo de indústria. É característica dessa conta, normalmente, representar um valor significativo em relação ao total dos custos de produção. Nessa conta é importante registrar, em subconta à parte, os materiais a serem aplicados diretamente na fabricação do produto, sem que sejam matérias-primas, ou seja, sem transformação física. A importância de se segregar em contas contábeis específicas as matérias-primas e os materiais diretos dos materiais auxiliares é que os primeiros são alocados diretamente aos produtos, enquanto os últimos geralmente requerem algum critério de rateio. 4. Participações em Outras Sociedades São ações/cotas em outras empresas que não sejam coligadas e controladas. Dessa forma, quando a empresa compra essas ações, ela passa a fazer parte do quadro de acionistas da empresa em questão. Ou seja, possuir ações de uma empresa é o mesmo que possui um pedaço dela. Em tese, você é dono de uma fração de cada prédio, automóvel e qualquer outro bem da empresa. E quanto mais ações possuir, maior é a sua parcela. A Lei 6.404/76, alterada pelas leis 11.638/07 e 11.941/09, estabelece alguns importantes métodos de avaliação dos investimentos. A norma introduz critérios contábeis de avaliação de investimentos, desdobrando o entendimento e a análise, no que tange às participações societárias, em dois principais métodos: • Método de equivalência patrimonial Esse método é aplicado quando a empresa detém influência significativa sobre a sociedade investida, mas não possui controle acionário direto. Quando uma empresa aplica o método de equivalência patrimonial, ela reconhece inicialmente o investimento na sociedade investida como um ativo no balanço patrimonial. Em seguida, essa participação é 8 ajustada periodicamente com base na proporção do lucro ou prejuízo líquido, bem como nos ganhos ou perdas abrangentes da sociedade investida. • Método de custo Esse método é aplicado quando a empresa não exerce influência significativa sobre a sociedade investida e não possui controle acionário direto. Ao utilizar o método de custo, a empresa inicialmente registra o investimento na sociedade investida como um ativo no balanço patrimonial pelo valor de custo, que é o valor pago pela participação adquirida. Posteriormente, a participação é mantida pelo seu valor de custo, sem ajustes periódicos com base no desempenho financeiro da sociedade investida. 5. Imobilizado (Teste de Recuperabilidade) O "Imobilizado" refere-se a um grupo de ativos tangíveis que são mantidos por uma empresa para uso na produção de bens ou serviços, para aluguel a terceiros ou para fins administrativos, com a intenção de uso em longo prazo. Esses ativos incluem itens como terrenos, edifícios, equipamentos, veículos, máquinas, móveis, entre outros. O Teste de Recuperabilidade, também conhecido como teste de impairment, é uma avaliação periódica realizada pelas empresas para verificar se seus ativos do imobilizado estão com valor recuperável. Esse teste é necessário de acordo com as normas contábeis, como as International Financial Reporting Standards (IFRS) e as normas contábeis locais, para garantir que os ativos sejam registrados no balanço patrimonial pelo valor adequado. O objetivo do teste de recuperabilidade é verificar se o valor contábil do ativo do imobilizado excede seu valor recuperável. O valor recuperável é determinado comparando o valor contábil do ativo com seu valor em uso (valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados gerados pelo ativo) ou com seu valor justo menos os custos de venda. 9 Se o valor contábil do ativo for superior ao valor recuperável, é necessário reconhecer uma perda por impairment, ajustando o valor contábil do ativo para o valor recuperável. Essa perda por impairment é registrada como uma despesa no resultado do período. O teste de recuperabilidade é especialmente relevante quando há indicações de que o valor de um ativo do imobilizado possa ter sido reduzido, como mudanças no mercado, obsolescência tecnológica, deterioração física, desvalorização cambial ou queda no desempenho econômico da empresa. Em resumo, o Teste de Recuperabilidade é uma avaliação realizada para determinar se o valor contábil de um ativo do imobilizado excede seu valor recuperável. Se for constatado que o valor contábil é maior, uma perda por impairment é registrada para ajustar o valor contábil ao valor recuperável. Isso é importante para garantir que os ativos sejam contabilizados pelo valor adequado no balanço patrimonial da empresa. 6. Provisão O termo provisão é usado no contexto contábil e financeiro para se referir a uma estimativa ou reserva feita por uma empresa para cobrir obrigações ou custos futuros que são considerados prováveis ou certos, mas cujos valores exatos ainda não podem ser determinados com precisão. A provisão é feita com o objetivo de refletir adequadamente a situação financeira da empresa, considerando os compromissos ou despesas que devem ser incorridos no futuro. Ela é reconhecida no balanço patrimonial como uma obrigação ou passivo contingente. Existem diferentes tipos de provisões que uma empresa pode criar, dependendo da natureza da obrigação ou do evento futuro. Alguns exemplos comuns incluem: • Provisão para devedores duvidosos: É uma reserva feita por uma empresa para cobrir a possibilidade de perdas decorrentes de clientes que não pagam suas dívidas. Essa provisão é criada com base na estimativa de inadimplência com base em histórico de pagamento, análise de crédito e outros fatores relevantes. 10 • Provisão para contingências legais: É uma reserva feita para cobrir custos ou perdas relacionados a disputas legais em que a empresa está envolvida. A provisão é feita quando é provável que a empresa tenha que fazer um pagamento futuro como resultado de um litígio em andamento ou iminente. • Provisão para garantias: É uma reserva feita para cobrir custos associados a garantias fornecidas pela empresa. Essa provisão é criada para cobrir a reparação ou substituição de produtos ou serviços defeituosos durante o período de garantia. • Provisão para férias e décimo terceiro salário: É uma reserva feita para cobrir os pagamentos de férias e o décimo terceiro salário dos funcionários. Essa provisão é feita para garantir que a empresa tenha fundos disponíveis para cumprir essas obrigações trabalhistas quando elas ocorrerem.As provisões são importantes porque ajudam a garantir uma representação mais precisa das obrigações financeiras da empresa no balanço patrimonial. Elas também ajudam a evitar distorções nos resultados financeiros, distribuindo de forma mais adequada os custos e despesas ao longo do tempo. É importante que as provisões sejam feitas com base em estimativas razoáveis e em conformidade com as normas contábeis aplicáveis. 7. Ativo Imobilizado O Ativo Imobilizado é uma categoria contábil que engloba os bens tangíveis e duradouros pertencentes a uma empresa, utilizados em suas operações comerciais com o objetivo de gerar receitas. Esses ativos têm uma vida útil prolongada, geralmente superior a um ano, e não são destinados para venda como parte normal das atividades da empresa. O Ativo Imobilizado é composto por itens como terrenos, edifícios, máquinas, equipamentos, veículos, móveis e utensílios, entre outros. Esses bens são utilizados para a produção de mercadorias, prestação de serviços, uso administrativo ou para aluguel a terceiros. No balanço patrimonial, o Ativo Imobilizado é registrado pelo seu valor de aquisição, ou seja, o custo incorrido para adquirir ou construir o bem. Ao 11 longo do tempo, o valor contábil desses ativos é reduzido por meio da depreciação, que é uma despesa reconhecida ao longo da vida útil estimada do ativo. O Ativo Imobilizado é importante para a empresa, pois representa investimentos significativos que contribuem para a geração de receitas em longo prazo. Além disso, esses ativos podem ser utilizados como garantia para obtenção de empréstimos ou financiamentos. As empresas devem realizar avaliações periódicas do Ativo Imobilizado para verificar se há necessidade de ajustes no valor contábil, como perdas por redução ao valor recuperável (impairment) ou atualizações com base no valor justo. Essas avaliações visam garantir que os ativos estejam corretamente contabilizados e reflitam seu valor econômico real. Em resumo, o Ativo Imobilizado consiste em bens tangíveis duradouros utilizados pela empresa em suas atividades operacionais. São registrados pelo valor de aquisição, sofrem depreciação ao longo do tempo e desempenham um papel crucial na geração de receitas e no valor patrimonial da empresa. 7.1. Depreciação A depreciação do Ativo Imobilizado é um processo contábil pelo qual o valor dos bens tangíveis é reduzido ao longo do tempo. Essa redução no valor contábil é reconhecida como uma despesa nas demonstrações financeiras da empresa. A depreciação é uma alocação sistemática do custo do ativo ao longo de sua vida útil estimada, refletindo seu desgaste, obsolescência e perda de valor econômico. Existem diferentes métodos de depreciação, como a depreciação linear, a depreciação acelerada e a depreciação por unidades de produção. A escolha do método depende da natureza do ativo e da política contábil adotada pela empresa. A depreciação é uma despesa não caixa, o que significa que não envolve um desembolso real de dinheiro. Ela afeta a demonstração de resultados, reduzindo o lucro líquido e o valor contábil dos ativos imobilizados. A depreciação é necessária para cumprir os princípios contábeis e as normas internacionais de relatórios financeiros, além de fornecer informações mais precisas sobre a saúde financeira da empresa ao longo do tempo. 12 8. Arrendamento Mercantil Arrendamento mercantil, também conhecido como leasing, é um contrato em que uma empresa (arrendadora) concede a outra empresa (arrendatária) o direito de utilizar um bem por um período determinado, em troca do pagamento de aluguel. O bem pode ser um equipamento, veículo, imóvel ou qualquer outro ativo. O arrendamento mercantil oferece à empresa arrendatária a vantagem de utilizar o bem sem precisar adquiri-lo de imediato. Existem dois tipos principais de arrendamento mercantil: • Arrendamento Financeiro (leasing financeiro): Nesse tipo de arrendamento, o arrendatário obtém o direito de uso do bem por praticamente toda a sua vida útil. O contrato é estruturado de forma que o arrendatário seja responsável por uma parte significativa dos riscos e benefícios associados ao bem. No final do contrato, o arrendatário geralmente tem a opção de adquirir o bem por um valor residual. • Arrendamento Operacional (leasing operacional): Nesse tipo de arrendamento, o arrendatário utiliza o bem por um período menor em comparação ao seu ciclo de vida útil. O contrato geralmente é flexível e permite que o arrendatário devolva o bem ao final do contrato ou renove o contrato de arrendamento. O arrendador assume a maior parte dos riscos e benefícios associados ao bem. • arrendamento mercantil oferece várias vantagens para as empresas arrendatárias, como a possibilidade de usar ativos sem fazer um grande investimento inicial, evitar a obsolescência tecnológica, preservar o capital de giro e aproveitar benefícios fiscais. No entanto, é importante considerar que os pagamentos de aluguel são despesas contínuas e podem ser mais altos do que os custos de aquisição em longo prazo. A contabilização do arrendamento mercantil segue as normas contábeis, como o International Financial Reporting Standard (IFRS) 16. De acordo com essas normas, os contratos de arrendamento são registrados no balanço patrimonial como um ativo e um passivo, refletindo o direito de uso do bem e a obrigação de pagamento do arrendatário, respectivamente. Em resumo, o arrendamento mercantil é um contrato em que uma empresa obtém o direito de uso de um bem em troca de pagamento de aluguel. Esse 13 contrato pode ser classificado como arrendamento financeiro ou operacional, dependendo da duração do contrato e dos riscos e benefícios associados ao bem. O arrendamento mercantil oferece flexibilidade e benefícios financeiros para as empresas, mas requer o cumprimento de requisitos contábeis específicos. 9. Pagamento Baseado em Ações O pagamento baseado em ações é um método de remuneração utilizado pelas empresas para recompensar seus colaboradores, executivos ou fornecedores por meio da concessão de instrumentos financeiros relacionados às ações da própria empresa. Esses instrumentos podem incluir ações, opções de compra de ações, unidades de ações restritas, entre outros. A ideia subjacente ao pagamento baseado em ações é alinhar os interesses dos beneficiários com os objetivos de longo prazo da empresa, incentivando o engajamento, o desempenho e o comprometimento dos indivíduos envolvidos. Ao receber uma parte da remuneração na forma de instrumentos financeiros relacionados às ações da empresa, os beneficiários têm a oportunidade de compartilhar os riscos e os ganhos associados ao desempenho da organização. O pagamento baseado em ações pode ser utilizado como uma ferramenta para atrair e reter talentos, promover a motivação dos colaboradores, incentivar o crescimento e a valorização do negócio, além de fortalecer o alinhamento entre os interesses dos beneficiários e os resultados financeiros da empresa. 10. Incorporação de Sociedade Controlada A incorporação de sociedade controlada é um processo no qual uma empresa (chamada de incorporadora) adquire outra empresa (chamada de sociedade controlada) de forma a incorporá-la ao seu próprio negócio. Nesse processo, a sociedade controlada deixa de existir como uma entidade separada e passa a fazer parte integral da incorporadora. A incorporação de sociedade controlada geralmente ocorre quando a incorporadora busca expandir suas atividades, adquirir novos recursos, diversificar seu portfólio de negócios ou obter outras vantagens estratégicas. 14 Ela pode ser realizada por meio da aquisição das ações ou ativos da sociedade controlada, ou por meio de uma troca de ações entre as empresas envolvidas. Durante a incorporação, a incorporadora assume todos os direitos, obrigações,ativos e passivos da sociedade controlada. Os acionistas ou proprietários da sociedade controlada normalmente recebem ações da incorporadora em troca de suas participações na sociedade controlada. A incorporação de sociedade controlada deve seguir as leis e regulamentações aplicáveis, além de atender aos requisitos estabelecidos pelos órgãos reguladores e pelos acionistas ou proprietários das empresas envolvidas. É necessário realizar um processo de due diligence detalhado para avaliar os aspectos financeiros, legais e operacionais da sociedade controlada antes de concluir a incorporação. A incorporação de sociedade controlada pode trazer diversos benefícios para a incorporadora, como a expansão do mercado, a obtenção de sinergias operacionais, a redução de concorrência, o acesso a novos clientes e o fortalecimento da posição de mercado. No entanto, é importante considerar os desafios e riscos envolvidos, como a integração das operações, a gestão de pessoal e a conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis. Em resumo, a incorporação de sociedade controlada é um processo no qual uma empresa adquire e integra totalmente outra empresa ao seu próprio negócio. Esse processo busca alcançar benefícios estratégicos e pode envolver a aquisição de ações ou ativos da sociedade controlada. A incorporação requer um planejamento cuidadoso, avaliação detalhada e conformidade legal para garantir uma transição bem-sucedida. 11. Imposto de renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido Conhecido também pelas siglas IR e CSLL, ambos são impostos Federais onde o Governo Federal através de leis determina o modo e valor de alíquotas para recolhimento do mesmo. O imposto de Renda ainda se divide entre: Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), esse último entraremos mais detalhadamente devido um dos focos do nosso trabalho. Os valores recolhidos do IRPJ e CSLL são para custear obras sociais 15 como: seguridade social, aposentadoria, assistência social, saúde pública, educação e programas de transferência de renda tais como “Fome Zero” e “Bolsa Família”. A mensuração do IRPJ e do CSLL se diferencia de acordo com o regime tributário adotado pela entidade, regimes que podem ser: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Não existe a possiblidade de apurar um imposto através de um regimento e o outro utilizando outro regime, a entidade é obrigado a seguir as de cálculos do regime tributário escolhido para os dois impostos. No Lucro Real, o IRPJ e a CSLL podem ser calculados de forma trimestral ou anual, com base no lucro fiscal que feito após o lucro contábil com suas adições e exclusões previstas em lei, as alíquotas são de 15% para IR e 9% para CSLL, esse regime permite também a compensação de prejuízos em apuramentos anteriores, porém 30% do valor a ser pago e em contrapartida se faz necessário um acréscimo de 10% sobre o lucro que exceder R$ 20.000,00/mensal. No Lucro presumido, se baseando na receita bruta da entidade, antes de formar a base de cálculo, é necessário fazer as exclusões e adições pertinentes a lei, atribuindo porcentagens de acordo com o ramo de atuação da empresa, para enfim inserir a alíquotas finais de 15% para IRPJ e 9% para CSLL. No Simples Nacional, a entidade aplica as alíquotas de acordo a tabela com referencias aos ramos de atuação da empresa e em relação ao faturamento, sendo recolhido numa única guia juntamente com outro impostos, a famosa DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional. 16 12. Memórias de Cálculos • Calculo Perdas estimas com crédito de liquidação duvidosa • Constituição de estoque • Perda estimada de estoque 17 • Calculo das perdas em participações em outras sociedades • Calculo do Teste de Recuperabilidade 18 • Calculo da Provisão de Contingência • Calculo da Depreciação de Computadores 19 • Calculo da Tabela Price 20 • Calculo da Depreciação de Computadores • Calculo do Pagamento Baseados em Ações 21 • Balanço Patrimonial 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 13. Conclusão Após o encerramento dos cálculos, junto às contabilizações feitas conforme o manual da Atividade Prática Supervisionada foi claramente abordado os assuntos de aula das matérias do semestre. O grupo entendeu a maneira de como se colocar em prática os assuntos das aulas além de contabilizar os fatos para a finalização e encerramento das contas e saldos no balanço. Neste trabalho foram abordados temas que auxiliam no fornecimento de informações corretas e atualizadas através de estimativas, como as perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosas, perdas estimadas para redução ao valor realizável líquido dos estoques, perdas estimadas por valor não recuperável de participações em outras sociedades, perdas estimadas por valor não recuperável do imobilizado, provisões para contingências, ajuste de valor contábil de computadores seguindo o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Retificação de Erros, arrendamentos, pagamentos baseados em ações seguindo o CPC 10 (R1), incorporação de sociedade controlada. Por fim, essa atividade teve suma importância para o desenvolvimento de grupo nos temas abordados pela matéria de Contabilidade Financeira, nos aprofundamos mais e colocamos os conhecimentos em prática, colocando em prática os CPC e como se desenvolvem nas atividades contábeis. 14. Referências Araújo, Diego Ferreira de, Ultramari, Jociane Izildinha e Santos, Joelam Márcia Mendes dos. 2010. Univem Aberto. [Online] 2010. [Citado em: 10 de 05 de 2021.] https://aberto.univem.edu.br/bitstream/handle/11077/1234/TCC_Diego.pdf?seq uence=1&isAllowed=y Ballou, Ronald H. Gerenciamento da cadeira de suprimento/logistica empresarial. 5ª ed. Edição Brasileira : Bookmam, 2006. Filho, João Severo. Administração de logística integrada: materiais, PCP e marketing. Rio de Janeiro : E-papers, 2006. Freita, Enoque. 2018. Contabeis. [Online] 26 de 07 de 2018. [Citado em: 10 de 41 05 de2021.] htpps://www.contabeis.com.br/37537/a-importancia-da-escolha-do- regime-para-recolhimento-do-irpj-e-csll/. Gelbcke, Ernesto Rubens, et al. Manual de Contabilidade Societária aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais do CPC. 3ª. Rio de Janeiro : GEN] Atlas, 2018. Marion, José Carlos. Contabilidade Básica. 12ª. São Paulo : Gen | Atlas, 2018. Sande, Silvio e Neiva, André. Contabilidade geral e avançada. 1ª. Rio de Janeiro : Método, 2021. 15. Anexos 42 43 4445 ANEXO - Ficha de Composição da Equipe APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DATA: ____/_____/2023 Nome da empresa/organização: Platina Instrumento de Medição S.A. Área de atuação: Fabricação de Instrumento de Medição de Temperatura Endereço: Rua Ezequiel Freite 192 Cidade: São Paulo CEP: 02034-000 Telefone: (11) 2099-7070 Nome do contato na empresa/organização: Rafael Passine Moreira Cargo: Diretor Turma: CT7P20 Classe: Representante grupo: Rafael Passine Moreira Telefone: (11) 97708-7493 E-mail: Rafaelpassine@gmail.com Identificação dos Integrantes Do Grupo Nome: MARCELO MENDES DE AGOSTINHO Endereço: Rua Martim burchard, 156 RA: F290IF0 Telefone: (11) 95915-8171 E- mail: Marcelo1mendes2@gmail.com Nome: Filipe Criscio Silva Endereço: Rua brazelisa Alves de Carvalho,505 RA: T462HE3 Telefone: (11) 99166-8377 E- mail: Filipecriscio@gmail.com Nome: VICTOR HUGO BRASILEIRO LOUREIRO DOS SANTOS RAMOS Endereço: Rua Antônio Luis Saião, 34 RA: N575468 Telefone: (11) 96825-0905 E-mail: Nome: RAFAEL PASSINE MOREIRA Endereço: Rua Itamonte 1495 RA: N561GE6 Telefone: (11) 97708-7493 E- mail: rafaelpassine@gmail.co m Nome: Endereço: RA: Telefone: E-mail: A equipe necessita de Carta de Apresentação? (______) Sim (_____) Não Tema da APS: ___________________________________________ 46 ANEXO - Cronograma de Atividades Previstas CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS APS – Atividade Prática Supervisionada - /2023 TEMA: REPRESENTANTE DA EQUIPE: R.A: Mês Semana ATIVIDADES PREVISTAS fevereiro 1 ESTUDO DE CONTEUDO fevereiro 2 ESTUDO DE CONTEUDO março 1 ESTUDO DE CONTEUDO março 2 ELABORAÇÃO DO GRUPO março 3 ELABORAÇÃO DA MEMORIA DE CALCULO março 4 ELABORAÇÃO DA MEMORIA DE CALCULO abril 1 RASCUNHO NO WORD E EXCEL abril 2 RASCUNHO NO WORD E EXCEL 47 abril 3 ELABORAÇÃO DA PARTE TEORICA abril 4 ELABORAÇÃO DA PARTE TEORICA maio 1 ELABORAÇÃO DA PARTE TEORICA maio 2 ELABORAÇÃO DA PARTE TEORICA maio 3 LANÇAMENTOS NO ACCOUNT maio 4 LANÇAMENTOS NO ACCOUNT 48 ANEXO – Registro de Atividades Realizadas REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS APS – Atividade Prática Supervisionada 6º/7º Semestres 2023 DATA ATIVIDADES REALIZADAS Tempo Gasto* 12/03/2023 ELABORAÇÃO DO GRUPO 8h 19/03/2023 ELABORAÇÃO DAS MEMORIAS DE CALCULO 8h 26/03/2023 ELABORAÇÃO DAS MEMORIAS DE CALCULO 8h 02/04/2023 RASCUNHO NO WORD E EXCEL 10h 09/04/2023 RASCUNHO NO WORD E EXCEL 6h 16/04/2023 ELABORAÇÃO DA PARTE TEORICA 20h 24/04/2023 LANÇAMENTOS NO ACCOUNT 20h
Compartilhar