Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Disciplina: LITERATURA COMPARADA  AV
Aluno: ANA CAROLINA COSTA NOVAES 201902735811
Turma: 9001
CEL0250_AV_201902735811 (AG)   15/10/2020 02:51:11 (F) 
Avaliação: 10,00 pts Nota Partic.: 0 Nota SIA: 10,00 pts
 
LITERATURA COMPARADA  
 
 1. Ref.: 107491 Pontos: 1,00  / 1,00
O título da canção de Caetano Veloso, que usamos como exemplo na primeira aula, faz uma alusão a uma
narrativa mitológica da Antiga Grécia. Deste fato, concluir que:
           O caso específico da canção de Caetano elucida a realidade de que os temas da antiguidade não
podem ser retomados, uma vez que ninguém mais acredita nos mitos da antiguidade.
          O reaproveitamento de temas da tradição literária é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, muito embora
estes se mostrem incapazes de alcançar o mesmo nível dos clássicos.
É impossível relacionar temas antigos com manifestações recentes.
             O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática que alimenta a criatividade dos
autores de hoje, ainda que estes lancem mão, com muita frequência, de recursos próprios, para
exprimir novas realidades.
           O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática indispensável para os novos autores, sendo ela o objeto
privilegiado de estudo da Literatura Comparada.
 2. Ref.: 107517 Pontos: 1,00  / 1,00
A formalização da Literatura Comparada como disciplina acadêmica remonta à França do período romântico.
Dentre os aspectos da mentalidade dominante no período, teve particular interesse para os estudos
comparativos:
  A tendência à recusa da racionalidade burguesa, que faz muitos românticos optarem por um retorno a
padrões bem próximos aos do classicismo.
    O gosto pelo exótico, que leva os intelectuais a começarem a se interessar pela produção cultural dos
povos distantes.
   O retorno à Idade Média, traço determinante e característico de importantes autores românticos.
     A afirmação do primado do indivíduo e sua capacidade inventiva, contra os valores da tradição clássica.
     A adesão entusiasmada aos valores oriundos da afirmação do capitalismo industrial.
 3. Ref.: 107520 Pontos: 1,00  / 1,00
Dentre as limitações da Literatura Comparada do século XIX, encontra-se:
     A incapacidade atualizar seu discurso, tendo em vista o estágio evolutivo a que havia chegado a reflexão teórica sobre literatura.
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 107491.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 107491.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 107517.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 107517.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 107520.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 107520.');
    A tendência a diluir os estudos na medida em que muitos textos de diferentes países eram levados
em conta para efeitos de análise.
        A tendência a hierarquizar as literaturas de diferentes nações, ou seja, preocupar-se em afirmar a
superioridade de umas sobre outras. Em especial, a tendência a considerar os padrões europeus
como modelares.
     A tendência manifesta em certos estudos de considerar a literatura das nações de outros
continentes como digna da mesma atenção que se dispensava às europeias.
     A capacidade de atualizar seu discurso, tendo em vista o estágio evolutivo a que havia chegado a
reflexão teórica sobre literatura
 4. Ref.: 127148 Pontos: 1,00  / 1,00
Os críticos formalistas inauguram o século XX, em termos de estudos literários, afastando-se da perspectiva
historicista que predominara no século XIX. Em vez disso, a�rmam a necessidade de uma atenção maior no texto
literário em si. Também buscaram afastar qualquer consideração centrada na vida pessoal dos autores. In�uenciados
pela linguística estrutural de Saussure, pregavam a criação de métodos que permitissem um esforço de análise
centrado na sincronia do texto. Ainda que esta mudança de rumos tenha sido muito importante, logo alguns
formalistas perceberam que não era possível deixar de lado por completo a consideração de outros fatos sociais para
uma melhor compreensão do texto literário, dentre eles se encontrava:
Antonio Candido, ao a�rmar que a literatura se realiza plenamente como um sistema, que inclui o autor, a
obra e o leitor.
 Iuri Tinyanov, que destaca a importância do estudo a evolução literário, recolocando em destaque uma
dimensão diacrônica.
Roman Jakobson, com sua leitura centrada na presença de múltiplas vozes no texto, o que nos faz perceber
que toda obra literária fala de várias épocas e lugares diferentes.
Roman Jakobson, com sua percepção de que as funções da linguagem se fazem simultâneas em qualquer tipo
de texto.
Iuri Tinyanov, com sua percepção de que as funções da linguagem se fazem simultâneas em qualquer tipo de
texto.
 5. Ref.: 107616 Pontos: 1,00  / 1,00
 
(ENADE-2008)
TEXTO 1
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas
uma in�nidade de portas e janelas alinhadas. (...) Sentia-se naquela fermentação
sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham o pé na lama
preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra. Da porta da
venda que dava para o cortiço iam e vinham como formigas, fazendo compras.
Aluísio Azevedo. O cortiço. (São Paulo: Ática, 1989, p. 28-9).
TEXTO 2
Aliás, o cortiço andava no ar, excitado pela festa, alvoroçado pelo jantar, que
eles apressavam para se dirigirem a Montsou. Grupos de crianças corriam, homens
em mangas de camisa arrastavam chinelos com o gingar dos dias de repouso. As
janelas e as portas escancaradas por causa do tempo quente deixavam ver a
correnteza das salas, transbordando em gesticulações e em gritos o formigueiro das famílias.
Émile Zola. Germinal.( São Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 136.)
TEXTO 3
Aluísio Azevedo certamente se inspirou em  L¿Assommoir (A Taberna), de
Émile Zola, para escrever O Cortiço (1890), e por muitos aspectos seu texto é um
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 127148.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 127148.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 107616.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 107616.');
texto segundo, que tomou de empréstimo não apenas a idéia de descrever a vida do
trabalhador pobre no quadro de um cortiço, mas um bom número de pormenores,
mais ou menos importantes. Mas, ao mesmo tempo, Aluísio quis reproduzir e
interpretar a realidade que o cercava e sob esse aspecto elaborou um texto primeiro.
Texto primeiro na medida em que �ltra o meio; texto segundo na medida em que vê
o meio com lentes de empréstimo. Se pudermos marcar alguns aspectos dessa
interação, talvez possamos esclarecer como, em um  país subdesenvolvido, a
elaboração de um mundo �ccional coerente sofre de maneira acentuada o impacto
dos textos feitos nos países centrais e, ao mesmo tempo, a solicitação imperiosa da
realidade natural e social imediata.
Antonio Candido. De cortiço a cortiço. In: O discurso e a cidade. São Paulo / Rio de
Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004, p.106-7/128-9 (com adaptações)
Assinale a opção em que a relação intertextual entre  O Cortiço e  Germinal é
interpretada pelos parâmetros críticos apresentados no texto de Antonio Candido
acerca da relação entre a obra de Aluísio Azevedo e a de Émile Zola.
A relação de proximidade entre o texto de Azevedo e o de Zola evidencia que o
diálogo entre os textos desassocia-os da realidade social em que foram
produzidos.
O texto de Aluísio Azevedo é um texto primeiro em relação ao de Zola porque
foi escrito anteriormente e in�uenciou a produção naturalista do escritor
francês.
A presença de elementos do naturalismo francês em O Cortiço é indicativo da
troca cultural que ocorre no espaço do intertexto, independentemente das
realidades locais de produção.
 O texto de Aluísio Azevedo, por suas condições de produção, está submetido
ao modelo naturalista europeu, ao mesmo tempo em que atende a demandas
da realidade nacional.
O Cortiço é umtexto segundo em relação ao texto de Zola porque é,
sobretudo, a duplicação do modelo literário francês e da realidade social das
classes operárias européias.
 6. Ref.: 124835 Pontos: 1,00  / 1,00
A respeito da contribuição pioneira de Tobias Barreto, podemos a�rmar que:
Além de ter sido o primeiro a usar a expressão ¿Literatura Comparada¿ no Brasil, o autor consegue
estabelecer um espaço de autonomia, para além da visão de mundo importada da Europa.
 Mesmo tendo sido o primeiro a usar a expressão ¿Literatura Comparada¿ no Brasil, o autor se mantém preso
a uma visão de mundo importada da Europa.
Nenhuma das respostas acima.
Por ter sido o primeiro a usar a expressão ¿Literatura Comparada¿ no Brasil, o autor vai além de uma visão de
mundo importada da Europa.
Embora tenha sido o primeiro a usar a expressão ¿Literatura Comparada¿ no Brasil, o autor se contradisse ao
se �liar a modelos �losó�cos em moda em outro continente, o que não era regra entre os intelectuais
brasileiros.
 7. Ref.: 124852 Pontos: 1,00  / 1,00
O processo de descolonização literária se tornou uma tendência global a partir...
Do �nal da guerra fria, na década de 80 do século XX, que acarretou a retomada do diálogo entre as
diferentes nações do mundo.
 Do �nal da 2ª guerra mundial, que provocou o esfacelamento dos antigos impérios coloniais e precipitou a
independência das antigas colônias da África e da Ásia.
Do �nal da 2ª guerra mundial, que provocou a retomada do diálogo entre as diferentes nações do mundo,
após o trauma do con�ito internacional.
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 124835.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 124835.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 124852.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 124852.');
Nenhuma das respostas anteriores.
Do �nal da revolução industrial, que completa seu ciclo no �nal do século XIX, tornando todas as nações do
mundo igualmente livres do jugo do poder feudal.
 8. Ref.: 124862 Pontos: 1,00  / 1,00
O que vem a ser ¿tarzanismo¿, na concepção do escritor português Manuel Ferreira?
Uma interpretação da realidade segundo a qual a presença de brancos na África representa sério perigo para
a autonomia das novas nações do continente.
Uma interpretação da realidade que valoriza as contribuições culturais deixada pelos europeus que
colonizaram a África.
Uma interpretação da realidade que deprecia as contribuições culturais deixadas pelos europeus que
colonizaram a África.
 Uma interpretação da realidade que olha para o africano sob uma visão estereotipada, obra de colonizadores
que levam ao continente as luzes do progresso.
Nenhuma das respostas acima.
 9. Ref.: 124881 Pontos: 1,00  / 1,00
No campo dos Estudos Culturais, a palavra usada para designar a categoria que se contrapõe ao conceito de
¿hegemonia¿ é:
 Sublaterno
Marginal
Subdesenvolvido
Emergente
Minoritário
 10. Ref.: 127163 Pontos: 1,00  / 1,00
Dentre as di�culdades encontradas em todo processo de adaptação de uma obra literária para o cinema, podemos
destacar:
Nenhuma das opções acima.
O fato de que o tempo precisa ser muito bem administrado para que seja possível narrar toda a trama de um
romance.
O fato de que no cinema deve-se ter em conta a importância das imagens como principais transmissoras da
mensagem, o que coloca o texto em segundo plano.
O fato de que no cinema há muito pouco tempo para o desenvolvimento da trama de um romance, o que leva
os diretores a sempre produzirem obras incompletas.
 O fato de que o tempo, muitas vezes, é curto para dar conta de toda a trama de um romance, aliado ao fato de
que as imagens estão, no cinema, aliadas ao texto, para comunicar as mensagens.
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 124862.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 124862.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 124881.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 124881.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 127163.');
javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 127163.');

Mais conteúdos dessa disciplina