Prévia do material em texto
B ) angiotomografia de tórax 80- Paciente de 70 anos, hipertenso, dislipidêmico, portador de insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida de etiologia isquêmica, história de IAM prévio e cirurgia de revascularização miocárdica há 15 anos. Encontra-se em acompanhamento regular no ambulatório de cardiologia da Casa de Saúde Nossa Senhora do Carmo, com relato de peso = 80 kg e último ecocardiograma realizado recentemente com fração de ejeção de ventrículo esquerdo = 38%. Em uso de Aas 100 mg/dia, Atorvastatina 40 mg/dia, Bisoprolol 10 mg/dia, Enalapril 20 mg/dia, Espironolactona 25 mg/dia, e Furosemida 20 mg/dia. Procurou atendimento médico no setor de emergência da casa de saúde na primeira semana de janeiro de 2018 com queixa de dispneia aos pequenos esforços, ortopneia e dispneia paroxística noturna que iniciaram há 3 dias, e com piora evolutiva desde então. Relata que faz uso corretamente das medicações prescritas, que realiza dieta com controle hídrico e da ingesta de sódio, porém no período das festas de final de ano extrapolou com o consumo de bebidas. Nega febre, dor torácica ou sensação de palpitação. Ao exame encontrava-se em regular estado geral, corado, acianótico, extremidades quentes com enchimento capilar preservado, frequência respiratória de 28 irpm e SO2 = 90%, PA = 130x90 FC = 80 bpm, Ausculta pulmonar com estertores crepitantes em ambas as bases. Exames complementares realizados na emergência mostraram: Eletrocardiograma de 12 derivações com ritmo sinusal e zona inativa inferior. RX de tórax com inversão da trama vascular e derrame pleural leve bilateral pouco maior à direita. Laboratório com função renal, eletrólitos e hemograma sem alterações. Impressão da equipe médica de plantão de tratar-se de uma insuficiência cardíaca descompensada. De acordo com as informações do caso descrito acima assinale a alternativa que contém a provável causa da descompensação, o perfil clínico/hemodinâmico do paciente e medida terapêutica inicial corretos, além de ter acomodado o paciente em leito com monitorização cardíaca contínua, de pressão arterial, oximetria de pulso, acesso venoso e oferecer suporte com O2. A ) transgressão hídrica - Perfil B - Furosemia 1mg/Kg EV 81- Paciente jovem admitida na emergência com queixa de palpitação de início súbito há cerca de 40 minutos com sensação do "coração batendo no pescoço". Encontra-se acordada, lúcida, eupneica em ar ambiente com ausculta pulmonar sem alterações e normotensa. Nega dor torácica. Eletrocardiograma demonstrando FC de 180 bpm, QRS estreito, intervalo RR regular e não visualizado onda P. Como você classificaria clinicamente essa paciente? Após estabelecido monitorização cardíaca contínua, de pressão arterial, oximetria de pulso e acesso venoso qual a primeira conduta? B ) estável / Manobra vagal 82- Paciente de 68 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica há 20 anos sem outras comorbidades é atendido no Ambulatório Escola da Faculdade de Medicina de Petrópolis referindo estar ansioso pois a medicação que faz uso acabou há 3 dias. Relata que preferiu aguardar a consulta antes de comprar novamente seus remédios. Não apresenta alterações ao exame neurológico ou fundoscopia. Pressão arterial de 210 x 120 mmHg, FC: 96 bpm. Ausculta pulmonar normal e cardíaca com ritmo em dois tempos e desdobramento