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Questões Revlida
2012 - QUESTÃO 31 - Um pré-escolar de 3 anos de idade foi levado ao pediatra de um pequeno Centro de Saúde regional para avaliação de palidez cutâneo-mucosa. A mãe relatou que a criança sempre gozou de boa saúde. Entretanto, há cerca de 2 meses, tem se apresentado prostrada. Além disso, tem se mostrado cada vez mais pálida e, no último mês, surgiram pequenas manchas vermelhas na pele. Ao exame: a criança se apresentava hipoativa, hipocorada 2+/4+, hidratada, anictérica e acianótica. Foi detectada poliadenomegalia cervical e inguinal. As auscultas respiratória e cardíaca estavam normais. O abdome estava distendido, flácido, indolor, com fígado palpável a 5 cm do rebordo costal direito e o baço palpável a 3 cm do rebordo costal esquerdo. Foi detectado rash petequial disseminado. O hemograma evidencia hematócrito de 22% (valor de referência = 36 ± 4%), hemoglobina de 7 g/dL (valor de referência = 11,8 ± 1,2 g/dL), volume corpuscular médio de 85 fL (valor de referência = 80 fL), concentração de hemoglobina corpuscular média de 32 g/dL (valor de referência = 32 g/dL), 75 000 3 leucócitos/mm (valor de referência = 4 000 a 14 000 3 leucócitos/mm ) com atipia linfocitária acima de 30%, e 3 plaquetometria de 15 000 plaquetas/mm (valor de referência 3 = 140 000 a 400 000 plaquetas/mm ). Tendo em vista o provável diagnóstico, qual dos fatores descritos neste caso está associado a um bom prognóstico para este paciente? *
A Leucometria > 50 000 leucócitos/mm .
B Plaquetometria < 150 000/mm .
C Evolução de doença < 6 meses.
D Atipia linfocitária > 30%.
E Idade do paciente > 1 ano
2013 - QUESTÃO 44 - Menina com 3 anos de idade é admitida na Enfermaria de um hospital regional, no interior do estado, por apresentar, há três semanas, dor na região lateral do pescoço, com adenomegalia cervical bilateral, febre e queda do estado geral. Fez uso de anti-inflamatório não hormonal, tendo diminuído o desconforto, mas persistido a adenomegalia à direita, a febrícula e a inapetência. O exame físico mostra cadeias ganglionares cervicais bilaterialmente palpáveis, sendo que, à direita, palpa-se massa de consistência elástica, com aproximadamente 1 cm em seu maior diâmetro, levemente dolorosa. Há, neste mesmo lado, nodulação em região supraclavicular, indolor, com aproximadamente 0,8 cm em seu maior diâmetro. Hemograma: hemácias = 3.5x1012/mm3 ; hematócrito = 32%; hemoglobina = 10,4g%; leucograma:16.000 leucócitos/mm3 - linfócitos: 65%; linfócitos atípicos: 32%. A principal justificativa de transferência dessa criança para avaliação imediata com especialista é:
A= febre e adenomegalia persistentes.
B= presença de nodulação supraclavicular.
C =dor à palpação de cadeia ganglionar cervical.
D =hemograma com atipia linfocitária exagerada.
E =consistência elástica de gânglio cervical à palpação.
2012 - QUESTÃO 9 - Uma criança com 6 anos de idade, moradora em zona rural, é trazida por sua mãe à Unidade Básica de Saúde (UBS) por apresentar palidez, falta de apetite, perda de peso e rendimento escolar insatisfatório observados há dois meses. Além da dosagem de hemoglobina e hematimetria, que outros exames, com seus respectivos resultados, servirão para o diagnóstico de uma anemia carencial? *
10 pontos
A Morfologia das hemácias: normocítica e normocrômica; ferritina baixa; ferro sérico normal; capacidade de ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal.
B Morfologia das hemácias: microcítica e hipocrômica; ferritina baixa; ferro sérico baixo; capacidade de ligação do ferro elevada; saturação de transferrina baixa.
C Morfologia das hemácias: normocítica e normocrômica; ferritina normal; ferro sérico baixo; capacidade de ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal.
D Morfologia das hemácias: microcítica e normocrômica; ferritina baixa; ferro sérico baixo; capacidade de ligação do ferro elevada; saturação de transferrina baixa.
E Morfologia das hemácias: normocítica e hipocrômica; ferritina normal; ferro sérico normal; capacidade de ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal.
2014 - QUESTÃO 53 - Um lactente, negro, com um ano de idade, foi encaminhado ao Ambulatório de Pediatria pelo surgimento de quadro recente de febre e palidez acompanhadas de dor e inchaço nos dedos das mãos e pés. Na ocasião foi colhido hemograma e prescrito analgésico. O lactente, nascido com 38 semanas de gestação, foi amamentado exclusivamente até quatro meses de vida, quando foi introduzida alimentação complementar. A mãe acha que a criança não aceita bem a refeição salgada e toma quatro mamadeiras por dia. Nega doenças anteriores. Ao exame físico, a criança encontra-se descorada ++/4+, sem outras alterações. A mãe traz hemograma anterior: Hemoglobina = 8,5 g/dL (Valor de referência= 10,5 - 13,5 g/dL); Hematócrito = 25% (Valor de referência = 33% - 39%); VCM = 85fl (Valor de referência = 70 - 86 fl); RDW normal; reticulócitos = 4% CVSs (Valor de referência = 0,5% - 2,5% CVSs); leucócitos = 14.400/mm3 (Valor de referência = 6.000 - 17.000/mm3 ); plaquetas = 323.000/mm3 (Valor de referência = 150.000 - 350.00/mm3 ). Com base no quadro clínico e no hemograma apresentados, qual o diagnóstico correto e qual exame laboratorial deve(m) ser solicitado(s) para confirmação do diagnóstico? *
10 pontos
A Anemia ferropriva; perfil de ferro sérico.
B Talassemia; eletroforese de hemoglobina.
C Anemia falciforme; eletroforese de hemoglobina.
D Anemia megaloblástica; dosagem de vitamina B12 e ácido fólico sérico.
2012 - QUESTÃO 91 - Uma mulher de 57 anos de idade, em acompanhamento na Unidade Básica de Saúde, apresenta-se com PA = 150 x 100 mmHg, circunferência abdominal de 100 cm, glicemia = 115 mg/dL (valor de referência < 99 mg/dL), triglicérides = 200 mg/dL (valor de referência < 150 mg/dL), HDL = 35 mg/dL (valor desejável > 60 mg/dL). Na terapia medicamentosa hipotensora, a droga que potencialmente apresenta efeitos metabólicos antagônicos às medidas para redução de peso e de controle da glicemia é *
10 pontos
A captopril.
B clonidina.
C losartana.
D amlodipina.
E propranolol.
2012 - QUESTÃO 21 - Um homem de 55 anos de idade, portador de infecção pelo HIV, diabético do tipo II, hipertenso, em terapia antiretroviral, estável há 6 anos, com contagem de linfócitos CD4 de 980 3 3 células/mm (valor de referência < 1 000 células/mm ) e carga viral indetectável (< 25 cópias/mL), apresentou quadro de perda súbita e transitória da consciência, com queda da própria altura e recuperação espontânea. Na semana seguinte ao episódio, procurou o médico clínico que o acompanha; a hipertensão arterial e o diabetes mellitus mantinham-se controlados. O paciente relatou que, desde o episódio mencionado, sente “palpitações” e “pulso acelerado”. O médico observou no exame cardiovascular: frequência cardíaca = 105 bpm; pressão arterial = 140 x 90 mmHg, ritmo cardíaco irregular, achados que não haviam sido até então documentados em 10 anos de seguimento ambulatorial do paciente. O eletrocardiograma realizado naquela ocasião mostra ausência de ondas P e intervalos RR muito irregulares. A conduta imediata mais adequada é *
10 pontos
A monitorizar o paciente por 48 horas, para observar a possibilidade de reversão espontânea da arritmia.
B encaminhar o paciente para a emergência cardiológica, para ser submetido à cardioversão elétrica.
C solicitar ecocardiograma transesofágico, para avaliar a presença de trombos em átrio esquerdo.
D iniciar heparinização plena e warfarina, para minimizar o risco existente de doença tromboembólica.
E administrar antiarrítmicos intravenosos, para induzir reversão farmacológica da arritmia.
2013 - QUESTÃO 25 - Homem com 54 anos de idade, com antecedentes de dislipidemia, hipertensão arterial e histórico de doença familiar cardiovascular precoce (pai teve infarto do miocárdio aos 50 anos), deu entrada na Emergência de um hospital com história de dor em região epigástrica há cerca de cinco horas, em aperto, de forte intensidade, sem relação com a alimentação e sem fatores de melhora, acompanhada de náuseas e vômitos.Havia recebido 200 mg de AAS no hospital de origem. Ao exame, encontrava-se pálido, sudoreico e sonolento. Temperatura axilar = 35,8 ºC, pressão arterial = 80x50 mmHg, frequência cardíaca = 118 bpm, frequência respiratória = 16 irpm. Perfusão periférica diminuída. A ausculta cardíaca revelava bulhas normofonéticas, sem sopros. Havia turgência jugular a 45.º. A ausculta pulmonar não revelava estertores. O eletrocardiograma da admissão é apresentado abaixo. Diante do quadro clínico do paciente, a hipótese diagnóstica, a provável causa do choque e o tratamento inicial recomendado são, respectivamente: *
10 pontos
A infarto do miocárdio com supra de ST de parede inferior; tamponamento cardíaco; pericardiocentese.
B infarto do miocárdio com supra de ST de parede anterior; resposta inflamatória sistêmica; noradrenalina.
C infarto do miocárdio com supra de ST de parede inferior; infarto de ventrículo direito; hidratação com solução salina.
D infarto do miocárdio com supra de ST de parede anterior; ruptura de músculo papilar; colocação de balão intraaórtico.
E infarto do miocárdio com supra de ST de parede ântero-septal; ruptura do septo interventricular; cirurgia cardíaca de emergência.
2013 - QUESTÃO 42 - Homem com 64 anos de idade, portador de hipertensão arterial e diabetes há mais de 20 anos, procurou Serviço de Urgência com queixas de dispneia aos médios esforços, que progrediu para dispneia aos pequenos esforços, além de dispneia paroxística noturna, surgimento de edema de membros inferiores, mole, frio e ascendente e também palpitações, há cerca de dois dias. O paciente refere que havia interrompido o uso das medicações de uso crônico há 30 dias e consumido álcool e comida em excesso há três dias. Nega dor precordial. O exame físico mostrou paciente em regular estado geral, consciente e orientado, levemente taquipneico em repouso. Temperatura axilar = 36 ºC, pressão arterial = 135x75 mmHg, frequência cardíaca = 122 bpm, frequência respiratória = 22 irpm, glicemia capilar = 321 mg/dL. A ausculta cardíaca revelou bulhas normofonéticas, ritmo cardíaco irregular em três tempos, com presença de B3, com frequência cardíaca de 122 bpm, com sopro sistólico de regurgitação tricúspide. Turgência jugular a 45.º presente. A ausculta pulmonar evidenciou estertores crepitantes em bases. Nos membros inferiores havia edema 2+/4+, mole, frio e indolor. O paciente trazia ecocardiograma realizado há três meses com os seguintes achados: aumento das câmaras cardíacas, hipertrofia concêntrica de ventrículo esquerdo, insuficiência tricúspide moderada e fração de ejeção de 35%. O eletrocardiograma da admissão atual é reproduzido abaixo. Com base nos dados apresentados, pode-se afirmar que: *
10 pontos
A a arritmia do paciente se deve à descompensação da insuficiência cardíaca e não é necessário tratamento específico.
B a insuficiência cardíaca se deve a uma arritmia aguda e o paciente deve ser submetido à cardioversão elétrica imediata.
C o paciente deve ser submetido à anticoagulação com heparina e reversão química imediata da arritmia com amiodarona.
D o paciente deve receber digoxina para controle da frequência cardíaca e heparina de baixo peso molecular para anticoagulação.
E o paciente deve ser internado na Unidade de Terapia Intensiva e receber furosemida, morfina, ventilação não invasiva e dobutamina.
2013 - QUESTÃO 26 - Homem com 48 anos de idade procura o ambulatório de Clínica Médica para avaliação. Não apresenta história de comorbidades conhecidas prévias, mas é tabagista (20 maços-ano) e tem histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica (HAS) importante. Nega diabetes, dislipidemia, etilismo, drogadição, acidente vascular cerebral, doença renal prévia, doenças da tireoide, doença arterial coronariana e uso crônico de medicações. No momento, encontra-se assintomático, com pressão arterial (PA) = 145x95 mmHg (medida duas vezes na consulta) e índice de massa corporal de 26,8 Kg/m2 . A fundoscopia revelou arteríolas estreitadas, tortuosas e brilhantes (em fio de prata), além de cruzamento arterial patológico. A ausculta cardíaca revelou bulhas normofonéticas, ritmo cardíaco regular em três tempos, com presença de B4 e frequência cardíaca = 88 bpm. Não havia turgência jugular. A ausculta pulmonar era normal. Não havia edema de membros inferiores. O eletrocardiograma revelou sinais de hipertrofia ventricular esquerda. A dosagem de creatinina e o sumário de urina (Urina I) eram normais. Diante do quadro deste paciente, a meta de PA e a recomendação do tratamento neste momento são, respectivamente: *
10 pontos
A PA < 140x90; modificação do estilo de vida isolado.
B PA < 130X80; modificação do estilo de vida isolado.
C PA < 140x90; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
D PA < 120x80; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
E PA < 130x80; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
2013 - QUESTÃO 101 - Mulher com 60 anos de idade, hipertensa, vai à consulta em Unidade Básica de Saúde porque apresentou quadro de parestesias e hemiparesia no membro superior esquerdo há uma semana, com reversão espontânea completa em 12 horas. Pressão arterial = 180x110 mmHg, ausculta cardíaca com ritmo irregular, em 2 tempos, exame neurológico sem alterações significativas. Traz tomografia computadorizada de crânio sem contraste, realizada no dia dos sintomas, que é normal. Realizou eletrocardiograma conforme mostrado abaixo - DII (traz exame semelhante feito há 60 dias). Qual outro fármaco, além do tratamento anti-hipertensivo, é o mais indicado para essa paciente como medida de maior impacto na prevenção de novos episódios do quadro neurológico? *
10 pontos
A Warfarina.
B Clopidogrel.
C Ticlopidina.
D Atorvastatina.
E Ácido acetilsalicílico.
2014 - QUESTÃO 59 - Uma mulher com 65 anos de idade apresenta o seguinte histórico: antecedentes de obesidade, hipertensão arterial e angioplastia coronariana prévia, em uso prévio de diltiazem - 90 mg/dia, propranolol - 40 mg duas vezes ao dia, AAS - 100 mg/dia, dinitrato de isossorbida e sinvastatina - 20 mg/dia. A paciente, residente em uma cidade do interior, apresentou, há cerca de 24 horas, quadro de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST de parede inferior associado a infarto do ventrículo direito. Como não havia equipe de hemodinâmica disponível, foi administrada estreptoquinase, com melhora apenas parcial da dor. Após estabilização clínica a paciente foi encaminhada para Serviço de Emergência de hospital terciário. Na admissão a paciente estava eupneica, orientada, ainda com queixas de dor precordial com as mesmas características, mas de menor intensidade e intermitente. A pressão arterial era de 100 × 60 mmHg, frequência cardíaca = 78 bpm, frequência respiratória = 16 irpm. As auscultas cardíaca e pulmonar estavam normais. Enquanto eram colhidos os exames complementares e repetido o ECG, a paciente subitamente apresentou quadro de choque (pressão arterial = 60 × 20 mmHg), com rebaixamento do nível de consciência, palidez cutâneo-mucosa e insuficiência respiratória. A saturação de O2 caiu para 75% em ar ambiente e a frequência cardíaca aumentou para 135 bpm. A perfusão periférica encontrava-se muito prejudicada e as extremidades frias e sudoreicas. O ictus cardíaco estava hiperdinâmico e a ausculta cardíaca revelava bulhas audíveis, com 3ª bulha e sopro holossistólico pancardíaco, mais audível em borda esternal esquerda. Havia turgência jugular a 45º. A ausculta pulmonar revelava estertores bolhosos até os ápices. Além da intubação orotraqueal, as medidas terapêuticas recomendadas são *
10 pontos
A iniciar noradrenalina e dobutamina e encaminhar para angioplastia de emergência.
B iniciar nitroprussiato de sódio e dopamina e realizar pericardiocentese de emergência.
C iniciar nitroprussiato de sódio e dobutamina e encaminhar para cirurgia cardíaca de emergência.
D iniciar noradrenalina e dopamina e encaminhar para instalação, de emergência, de balão intra-aórtico
2012 - QUESTÃO 17 - Uma mulherde 22 anos de idade procurou atendimento de urgência, apresentando falta de ar, chegando a ter dificuldade para completar frases. Informou a ocorrência de episódios prévios semelhantes. Ao exame: acianótica, padrão respiratório com uso da musculatura acessória, tiragem intercostal e supraesternal. Pressão arterial = 110 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 115 bpm e frequência respiratória = 28 irpm; ausculta pulmonar com sibilos expiratórios difusos. A oximetria digital em ar ambiente evidenciou saturação de oxigênio (SaO ) = 91%. Foi administrado beta-agonista ² inalatório e oxigênio por cateter nasal. Reavaliada após 30 minutos, a paciente apresentou melhora parcial do quadro: frequência respiratória = 24 irpm, SaO = 94%, frequência ² cardíaca = 110 bpm, ausculta pulmonar com sibilos expiratórios. Qual a conduta terapêutica mais adequada a ser tomada após essa reavaliação? *
10 pontos
A Nebulização com beta-agonista – até 3 doses em uma hora, prednisolona oral e suspensão do oxigênio.
B Nebulização com beta-agonista e ipratrópio – 3 doses sequenciais, aminofilina venosa e manutenção do oxigênio.
C Beta-agonista em spray, com espaçador, até 3 doses em uma hora; hidrocortisona venosa e suspensão do oxigênio.
D Nebulização com beta-agonista e ipratrópio a cada 30 minutos, aminofilina venosa e manutenção do oxigênio.
E Associação de beta-agonista e ipratrópio em spray, com espaçador, a cada 30 minutos; prednisolona oral e manutenção do oxigênio.
Outro:
2014 - QUESTÃO 107 - Um homem, com 45 anos de idade, professor do ensino médio, é atendido em ambulatório para tratamento de hipertensão arterial diagnosticada há três anos como de natureza essencial (primária). Refere que nos últimos meses, mesmo fazendo uso regular de inibidores da enzima conversora de angiotensina, de bloqueador de canal de cálcio e de diurético, os seus níveis pressóricos mantêm-se elevados. Tem história familiar de hipertensão arterial. Não refere antecedentes patológicos. Não é submetido a acompanhamento dietético ou à prática de exercícios físicos regulares. Não utiliza outros medicamentos. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado geral, com índice de massa corporal = 30,6 kg/m2 , frequência respiratória = 22 irpm, frequência cardíaca = 112 bpm e pressão arterial = 160 × 110 mmHg; ausculta pulmonar normal; ritmo cardíaco regular em 2T, bulhas normofonéticas, sem sopros ou arritmias; exame abdominal e de membros sem alterações. Exame de fundo de olho: tortuosidade e espessamento de arteríolas, presença de alguns cruzamentos patológicos. Eletrocardiograma com sinais de sobrecarga ventricular esquerda e alterações difusas de repolarização. Radiografia do tórax com aumento da área cardíaca por aumento do ventrículo esquerdo. Bioquímica sérica: glicose = 116 mg/dL (Valor de referência = 75-99 mg/dL), ureia = 70 mg/dL (Valor de referência = 20-35 mg/dL), creatinina = 1,8 mg/dL (Valor de referência = 0,7-1,2 mg/dL). O quadro apresentado é demonstrativo de *
10 pontos
A hipertensão maligna instalada.
B insuficiência renal decorrente do uso de agentes hipertensivos.
C evolução natural da hipertensão essencial ligada à história familiar.
D comprometimento dos órgãos-alvos na hipertensão arterial sistêmica.
2013 - QUESTÃO 16 - Lactente com um ano de idade passou a frequentar creche há dois meses e, nesse período, já apresentou dois episódios de infecção de vias aéreas superiores (IVAS). Há três dias passou a apresentar quadro de febre, coriza hialina e tosse, inicialmente seca, que evoluiu para tosse produtiva. Há 24h foi levado pela mãe ao Pronto Atendimento e foi medicado com paracetamol e solução fisiológica nasal. Como não houve melhora do quadro, a mãe retornou ao Pronto Atendimento para nova consulta. Ao exame físico, a criança encontra-se afebril, gemente, FR = 50 irpm, ausculta pulmonar com roncos difusos e tiragem subcostal. À otoscopia observa-se hiperemia de membrana timpânica bilateral e oroscopia com leve hiperemia de pilares amigdalianos. Com base no quadro clínico e exame físico, o diagnóstico e a conduta imediata são, respectivamente: *
10 pontos
A bronquiolite; indicar oxigenoterapia.
B pneumonia; encaminhar para internação.
C amigdalite viral; prescrever sintomáticos.
D otite média aguda; prescrever antibiótico.
E asma; prescrever broncodilatador inalatório.
2016 - QUESTÃO 56 - Uma mulher com 57 anos de idade é levada por familiares a uma Unidade de Pronto Atendimento com quadro de “desmaio”, ocorrido há poucas horas. A paciente recuperou a consciência e passou a queixar-se de palpitação e tonteiras. Ela nega febre, cefaleia, dispneia ou dor precordial e episódios prévios semelhantes. A paciente refere ter hipertensão, controlada apenas com diuréticos, nega tabagismo ou etilismo. Ao exame físico, apresenta-se lúcida, orientada, colaborativa, pálida, sudoreica e levemente taquipneica. A ausculta pulmonar é normal. O resultado do exame cardiovascular mostra ritmo cardíaco irregular, em dois tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros; pressão arterial = 80 x 40 mmHg; frequência cardíaca = 200 bpm em média; frequência respiratória = 24 irpm. Os demais aspectos do exame físico não apresentam alterações significativas. A paciente foi submetida, de imediato, a eletrocardiograma, cujo resultado é reproduzido a seguir. No atendimento à essa paciente, a conduta indicada é *
10 pontos
(A) administração de heparina por via intravenosa, cardioversão elétrica imediata, início de anticoagulação por via oral pós-cardioversão e terapia de manutenção posterior com amiodarona.
(B) administração de heparina por via intravenosa, início de anticoagulação ou antiagregação por via oral, cardioversão elétrica ou química posterior e terapia de manutenção com amiodarona.
(C) administração imediata de betabloqueador por via endovenosa, início de anticoagulação ou antiagregação por via oral, monitorização do eletrocardiograma e observação da evolução.
(D) administração imediata de amiodarona, início de anticoagulação ou antiagregação por via oral, ablação por cateter de focos arritmogênicos e suspensão das drogas pós-ablação.
2012 - QUESTÃO 12 - Um homem de 40 anos de idade é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) com quadro de anorexia, perda de peso e adinamia, associados a tosse e discreta falta de ar, iniciado há 30 dias. Ao exame físico foi constatado: paciente emagrecido, 2 IMC 16 kg/m , PA = 110 x 70 mmHg, FC = 88 bpm, FR = 20 irpm, sopro cavitário no ápice pulmonar esquerdo. Que exames são indicados para a elucidação diagnóstica nesse caso? *
10 pontos
A Hemograma completo, anti-HIV 1 e 2 e radiografia de tórax.
B Pesquisa de BAAR no escarro e radiografia de tórax.
C Pesquisa de BAAR no escarro, cultura do escarro pelo método Ogawa-Kudoh e radiografia de tórax.
D Baciloscopia do escarro, radiografia de tórax e técnica molecular de reação em cadeia mediada pela polimerase.
E Cultura do escarro pelo método Löwestein-Jensen e técnica molecular e reação em cadeia mediada pela polimerase.
2014 - QUESTÃO 88 - Um homem com 35 anos de idade, obeso, sedentário, foi admitido no Serviço de Emergência com quadro agudo de dor retroesternal e epigástrica, em queimação, que o acordou no meio da noite. Relata episódios pregressos semelhantes, porém de menor intensidade e geralmente após refeições copiosas. No momento da consulta, estava extremamente ansioso, frequência cardíaca = 104 bpm, pressão arterial = 150 × 110 mmHg e auscultas cardíaca e pulmonar sem anormalidades. O paciente foi incluído em protocolo de avaliação de dor torácica e foi indicada internação para observação e exames seriados por 12 horas. Qual dos seguintes achados de exames complementares afasta o diagnóstico de dor torácica não cardíaca? *
10 pontos
A ECG normal após 12 horas.
B Ecocardiograma normal após 12 horas.
C EDA – hérnia hiatal com esofagite de refluxo moderada.
D Ausência de elevação de CK MB e troponina em 12 horas.
2012 - QUESTÃO 19 - Uma paciente de 25 anos de idade, com história obstétrica gesta = 1, para = 0, aborto = 0, com 28 semanas de idade gestacional, foi atendidana Unidade Básica de Saúde (UBS) referindo que há 2 dias está gripada e fez uso de medicação sintomática. Resolveu vir ao posto de saúde porque está tossindo muito. Ao ser realizado o exame físico, constatou-se: temperatura axilar = 38,1ºC, frequência respiratória = 30 irpm, pressão arterial = 80 x 60 mmHg, normohidratada. Qual é a abordagem adequada para o caso? *
10 pontos
A Encaminhar a paciente para internação hospitalar.
B Solicitar hemograma completo e radiografia de tórax com urgência.
C Orientar hidratação, prescrever paracetamol e solicitar retorno se piorar.
D Solicitar hemograma completo, prescrever vitamina C, dipirona e nebulização.
E Prescrever dipirona, nebulização sem uso de broncodilatador e reavaliar a paciente em 48 horas.
2014 - QUESTÃO 28 - Um paciente com 50 anos de idade, com diagnóstico de hipertensão pulmonar idiopática, com antecedente de internação prévia há um ano, devido a dispneia aos esforços e anasarca, deu entrada no Pronto-Socorro por ter apresentado episódio de síncope durante relação sexual. Refere fazer uso de diltiazen regularmente e informa que nos últimos dois meses houve evolução da dispneia para pequenos esforços e surgimento de letargia. Nas últimas duas semanas, vem evoluindo com dor abdominal em hipocôndrio direito e edema de membros inferiores e apresentou ainda três episódios de dor precordial em aperto, sem irradiação, desencadeados por grandes esforços. Ao exame físico mostra-se com estado geral regular, eupneico em repouso, orientado, sem déficits neurológicos. A ausculta cardíaca revela ritmo regular, com hiperfonese de B2, sem sopros, frequência cardíaca = 92 bpm, pressão arterial = 100x65 mmHg. Observa-se turgência jugular a 45º e a ausculta pulmonar é normal. A palpação da borda hepática, a cerca de 5 cm do rebordo costal direito, é levemente dolorosa. Há edema de membros inferiores, atingindo até a coxa e parede abdominal, +++/4+, frio e indolor. Foram realizados radiografia de tórax (incidência póstero-anterior) e eletrocardiograma (ECG), mostrados a seguir. Os achados desses exames são: *
10 pontos
A radiografia de tórax: abaulamento do tronco da artéria pulmonar e redução da trama vascular periférica pulmonar; ECG: bloqueio de ramo direito, desvio do eixo cardíaco para a direita e padrão de repolarização ventricular do tipo strain.
B radiografia de tórax: abaulamento do tronco da artéria pulmonar e redistribuição da trama vascular para os ápices pulmonares; ECG: bloqueio de ramo esquerdo, desvio do eixo cardíaco para a direita e padrão de repolarização ventricular do tipo strain.
C radiografia de tórax: aumento de ambos os ventrículos cardíacos e redução da trama vascular periférica pulmonar; ECG: bloqueio de ramo esquerdo, desvio do eixo cardíaco para a direita e alterações inespecíficas da repolarização ventricular.
D radiografia de tórax: aumento de ambos os ventrículos e redistribuição da trama vascular para os ápices pulmonares; ECG: bloqueio de ramo direito, desvio do eixo cardíaco para a direita e alterações inespecíficas da repolarização ventricular.
2013 - QUESTÃO 24 - Homem com 60 anos de idade, obeso, procurou Setor de Emergência de um hospital público com queixas de dor na panturrilha esquerda e edema de membros inferiores, após uma viagem de ônibus de doze horas de duração. Evoluiu com dispneia súbita, sem melhora com a mudança postural, além de hemoptise e taquicardia. A ausculta pulmonar revelou presença de crepitações no terço médio de ambos os pulmões. A hipótese diagnóstica principal e a opção terapêutica recomendada são, respectivamente: *
10 pontos
A tromboembolismo pulmonar agudo; heparina de baixo peso molecular associada a trombolítico.
B pneumotórax hipertensivo; drenagem torácica fechada associada a pressão negativa.
C infarto agudo do miocárdio; trombolítico associado a angioplastia percutânea de resgate.
D pneumonia bacteriana; oxigenoterapia associada a antibioticoterapia de amplo espectro.
E derrame pleural; drenagem torácica fechada associada a exame de cultura do líquido pleural.
2012 - QUESTÃO 37 - Um adolescente com 12 anos de idade é admitido na Emergência com quadro de asma brônquica. A mãe refere que seu filho apresenta quadro de asma desde os 4 anos de idade e que, diariamente, costuma ter sintomas respiratórios e, semanalmente, despertar noturno. Refere necessidade de ministrar beta -2- agonista quase diariamente e que a criança tem limitações das atividades físicas por haver exacerbação do quadro asmático. Ao exame físico, a criança está consciente, orientada, com desconforto respiratório moderado, saturação de oxigênio (94%), perfusão capilar periférica de 2 segundos. A frequência cardíaca é de 110 bpm. Pressão arterial = 100 x 70 mmHg, pulsos periféricos e centrais simetricamente palpáveis. De acordo com o IV Consenso Brasileiro para o Manejo da Asma, o quadro relatado classifica-se como *
10 pontos
A asma brônquica intermitente.
B asma brônquica persistente leve.
C asma brônquica persistente grave.
D asma brônquica intermitente moderada.
E asma brônquica persistente moderada.
2015 - QUESTÃO 60 - Um homem de 70 anos de idade, recémaposentado, comparece à consulta na Unidade Básica de Saúde do seu bairro. Segundo ele, agora vai “cuidar melhor da saúde, pois não tinha muito tempo antes”. Foi diagnosticadocomodiabéticohá3anose  hipertensodesde os 60 anos de idade. Ele faz uso, há aproximadamente 1 ano, de clortalidona 25 mg/dia e metformina 850 mg/dia, ambos pela manhã. Relata ganho de peso no último ano. Hoje, ao exame, apresentou bom estado geral: PA = 150 x 100 mmHg; FC = 88 bpm. A ausculta cardíaca indicou ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros. Glicemia de jejum = 120 mg/dL (valor de referência = 80-100 mg/dL) e HbA1C (glico-hemoglobina) = 6,5% (VR = 3,8% a 6,4%). Peso = 91 kg e estatura = 164 cm. O restante do exame clínico não apresentou alterações. Considerando o caso, qual conduta deveria ser adotada na organização do plano terapêutico do paciente? *
10 pontos
A Orientar dieta hipocalórica, aumentar a dose do antihipertensivo e do antidiabético em uso e solicitar exames de laboratório e ECG.
B Orientar dieta hipossódica, manter os medicamentos em uso, prescrever inibidor da enzima conversora da angiotensina, solicitar exames e encaminhar ao grupo de idosos.
C Orientar repetição dos exames e recomendar a prática de atividades físicas, trocar o anti-hipertensivo e o antidiabético oral em uso, pois ambos estão inadequados.
D Orientar a substituição do antidiabético oral por outro mais apropriado ao caso, manter o anti-hipertensivo e orientar que retorne em um mês para reavaliação terapêutica e inscrição em grupo operativo.
2014 - QUESTÃO 14 - Um paciente com 24 anos de idade, estudante universitário, procura Unidade Básica de Saúde referindo há dois dias “febre alta”, de início súbito, dor torácica na inspiração profunda e tosse produtiva, com expectoração amarelada. Nega antecedentes patológicos significativos. Ao exame o paciente apresenta-se lúcido, orientado, com mucosas normocoradas, normo-hidratadas, escleróticas anictéricas. Aparelho respiratório: murmúrio vesicular audível, exceto em terço médio de hemitórax direito, onde ausculta-se um sopro tubário. Verifica-se aumento do frêmito tóraco-vocal nessa mesma região. Aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regular em dois tempos com bulhas normofonéticas, sem sopros. Abdome flácido, ausência de visceromegalias. Membros inferiores sem alterações. Sinais vitais: pressão arterial = 120 × 80 mmHg, frequência respiratória = 24 irpm, frequência cardíaca = 98 bpm e temperatura axilar = 39,0 ºC. A radiografia de tórax realizada no atendimento é mostrada abaixo. A conduta terapêutica mais adequada para essa paciente é *
10 pontos
A cefalexina por via oral.
B azitromicina por via oral.
C levofloxacina por via oral ou endovenosa.
D ceftriaxona endovenosa ou intramuscular + azitromicina por via oral.
2016 - QUESTÃO 61 - Uma mulher com 38 anos de idade deu entrada em uma Unidade de Emergência apresentando dispneia e dor torácica. O quadro teveinicio 5 dias antes com tosse seca, dor torácica à direita e febre alta. No dia seguinte ao de início do quadro, ela procurou assistência médica, tendo-lhe sido prescrito tratamento com levofloxacina para pneumonia bacteriana comunitária. A paciente relatou evolução com manutenção do quadro febril e das demais queixas; posteriormente, passou também a se sentir cansada, dispneica e com dor precordial do tipo pleurítica. Como não viu melhora do quadro, procurou a Unidade de Emergência onde se encontra no momento. No primeiro atendimento na Unidade de Emergência, a paciente negou tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. Sua história patológica pregressa revela apenas cistites de repetição, com último episódio há 2 meses, sempre tratadas com quinolona por via oral. Ao exame físico, apresentou pressão arterial = 85 x 40 mmHg; frequência cardíaca = 120 bpm; frequência respiratória = 28 irpm; temperatura = 38,7 ºC; exame pulmonar compatível com condensação lobar à direita. Foi iniciada oxigenioterapia sob máscara e considerado o diagnóstico de sepse através dos critérios clássicos (síndrome da resposta inflamatória sistêmica com infecção comprovada ou suspeita). Foram colhidas hemoculturas, o lactato sérico foi dosado, o esquema antibiótico foi modificado para cefalosporina de terceira geração + macrolídeo e foi iniciado resgate volêmico generoso. Os exames complementares realizados confirmam a existência de disfunção orgânica grave, com presença de 3 disfunções no escore SOFA (sequential organ-failure assessment): grave injúria renal, com creatinina sérica = 5,8 mg/dL; hipercalemia acentuada, com K+ sérico = 7,2 mEq/L; acidose metabólica importante, com pH = 7,18 e bicarbonato sérico = 12 mEq/L. Foram então instituídas medidas terapêuticas intensivas para controle das disfunções orgânicas, mas, na manhã seguinte, logo após a realização do registro eletrocardiográfico ilustrado a seguir, a paciente apresentou parada cardiorrespiratória em atividade elétrica sem pulso, que foi revertida com a realização das manobras do suporte básico de vida e administração intermitente de adrenalina, bicarbonato de sódio e gluconato de cálcio. Após estabilização hemodinâmica da paciente, foi indicada a instituição imediata de suporte dialítico. Considerando que o registro eletrocardiográfico apresentado indica a causa da parada cardiorrespiratória da paciente, o que motivou a instituição de terapêutica dialítica? *
10 pontos
(A) Hipercalemia acentuada e refratária.
(B) Acidose metabólica grave e refratária.
(C) Pericardite urêmica com tamponamento.
(D) Sobrecarga volêmica com congestão pulmonar.
2012 - QUESTÃO 26 - Na Unidade Básica de Saúde (UBS), após o diagnóstico de tuberculose (BAAR+++), a mãe de uma criança com sete anos de idade, iniciou o tratamento. A criança não apresenta sintomatologia e foi vacinada com BCG ao nascer. Qual a conduta mais adequada a ser seguida em relação à criança? *
10 pontos
A Solicitar baciloscopia de escarro e, se o exame for negativo, recomendar reavaliação em seis meses.
B Solicitar baciloscopia de escarro, exame radiológico do tórax e prova tuberculínica e, se todos forem negativos ou normais, dar alta para a criança.
C Solicitar prova tuberculínica e, se superior a 10 mm, iniciar o tratamento completo com os medicamentos da primeira e segunda fases, conforme norma vigente no país.
D Solicitar prova tuberculínica e, se superior a 5 mm, sem achados radiológicos, indicar tratamento da infecção latente.
E Iniciar tratamento profilático com hidrazida até 3 meses após a negativação do escarro da mãe.
2015 - QUESTÃO 90 - Um homem de 45 anos de idade procura a Emergência de um hospital com queixa de desconforto torácico retroesternal associado a náuseas e dispneia. Segundo ele, os sintomas se  iniciaram em repouso, após a refeição, há cerca de 30 minutos, sem alívio. O paciente não tem história pregressa de doenças crônicas e não faz uso de qualquer  medicação. Ao exame físico, encontra-se ansioso, PA = 140 x 90 mmHg, FC = 130 bpm, ausculta cardíaca com ritmo regular em dois tempos, bulhas normofonéticas, estertores crepitantes em bases na ausculta pulmonar e pulsos periféricos presentes, cheios e simétricos. Foi realizado o ECG, apresentado a seguir. Posteriormente, realizou-se avaliação de troponina I, que resultou positiva. Desse modo, após o exame, na sala de emergência, administrou-se oxigenioterapia, morfina, ácido acetilsalicílico, nitroglicerina e metoprolol. Neste momento, quais medicamentos deveriam ser associados à terapêutica já instituída para esse paciente? *
10 pontos
A Ticlopidina, tirofibran e verapamil.
B Clopidogrel, enoxaparina e enalapril.
C Alteplase, enoxaparina e valsartana.
D Heparina, estreptoquinase e esmolol.
2013 - QUESTÃO 6 - Menina com 12 anos de idade tem diagnóstico de asma desde os três anos de idade, sem acompanhamento adequado há seis meses. Comparece à Unidade Básica de Saúde por apresentar, nas últimas quatro semanas, dificuldade para realizar atividades físicas, com necessidade de uso de medicação três ou mais vezes por semana, e vários despertares noturnos devido à tosse. Ao exame físico, apresenta sibilos inspiratórios ao esforço. A classificação e o tratamento para o controle clínico desse quadro são, respectivamente: *
10 pontos
A asma moderada; deve ser iniciado corticoide inalatório associado ao montelucaste.
B asma persistente leve; deve ser iniciado um broncodilatador de ação longa por três meses.
C asma parcialmente controlada; deve ser iniciado corticoide inalatório e broncodilatador de ação longa.
D asma induzida por exercício; deve ser prescrito broncodilatador de ação curta e montelucaste.
E asma não controlada; deve ser iniciado broncodilatador de ação curta e corticoide inalatório.
2014 - QUESTÃO 97 - Uma criança com três anos de idade, desnutrida, com internação prévia há dez dias, é levada a atendimento na Emergência Médica. A criança apresenta há dois dias quadro de febre não aferida, tosse e dificuldade para respirar. A mãe refere que o paciente não está conseguindo ingerir líquidos e que vomitou várias vezes nas últimas 24h. Ao exame físico, o médico observou que a criança apresenta regular estado geral, febre de 38,5 ºC, desidratação leve, taquidispneia, com tiragem intercostal, presença de estertores crepitantes e diminuição do murmúrio vesicular em hemitórax esquerdo; frequência cardíaca = 130 bpm, frequência respiratória = 64 irpm e saturação de oxigênio = 91%. A radiografia de tórax é mostrada abaixo. O agente etiológico e o tratamento da pneumonia apresentada pela criança são *
10 pontos
A Haemophilus influenzae; penicilina cristalina.
B Streptococcus pneumoniae; penicilina procaína.
C Staphylococcus aureus; ceftriaxona associada à oxacilina.
D Mycoplasma pneumoniae; antibioticoterapia com macrolídios.
2012 - QUESTÃO 56 - Uma mulher de 29 anos iniciou tratamento para tuberculose pulmonar cavitária há duas semanas, com o esquema Rifampicina + Hidrazida + Pirazinamida + Etambutol. Durante a consulta para avaliação dos exames solicitados, o médico observa que o teste confirmatório para detecção do HIV é positivo. Nesse contexto, além do aconselhamento da paciente e testagem de parceiros, a conduta mais adequada para a paciente é *
10 pontos
A manutenção do tratamento para tuberculose e encaminhamento para serviço de referência, mantendo o acompanhamento à paciente.
B suspensão do tratamento para tuberculose e encaminhamento para serviço de referência, mantendo o acompanhamento à paciente.
C suspensão temporária do esquema terapêutico para a tuberculose, início da terapia antirretroviral; retomada do tratamento para tuberculose após 30 dias.
D alteração do tratamento, com prolongamento da duração para 9 meses: Rifampicina + Hidrazida + Pirazinamida + Etambutol por 2 meses e Rifampicina + Hidrazida por 7 meses.
E substituição do esquema terapêutico da tuberculose para Estreptomicina + Etambutol + Linesolida + Pirazinamida + Terizidona por 2 meses e Etambutol + Linesolida + Terizidona por 4 meses.
2013 - QUESTÃO 33 - Meninocom 12 anos de idade comparece para consulta em Unidade Básica de Saúde acompanhado pela mãe. Tem história de asma brônquica. Há dois meses vem apresentando tosse noturna diária, incapacidade de jogar bola e crises de falta de ar pelo menos uma vez ao mês. No exame físico não apresenta alterações na ausculta pulmonar. Atualmente está sem medicação. Qual o tratamento preconizado para esse paciente? *
10 pontos
A Prescrever medicação de alívio, do tipo beta agonista de ação longa, e acompanhar o paciente semanalmente.
B Prescrever medicação de alívio, do tipo beta agonista de ação longa, e encaminhar para o pneumologista e fisioterapia.
C Orientar sobre cuidados ambientais e prescrever corticoide inalatório associado a beta agonista de ação longa por quatro semanas.
D Prescrever corticoide inalatório de uso contínuo e um beta agonista de ação curta, conforme necessidade de alívio dos sintomas.
E Prescrever corticoide inalatório associado a montelucaste diário por doze semanas e indicar fisioterapia respiratória.
2012 - QUESTÃO 57 - Um lactente de 4 meses de idade é levado à Unidade Básica de Saúde apresentando tumoração em axila direita. A criança está em aleitamento materno exclusivo e sua situação vacinal é adequada. Ao exame: peso = 5,5 kg, temperatura axilar = o 37,1 C, chorosa, lesão tumoral de aproximadamente 3 cm, com ponto de flutuação central em axila direita. A conduta mais adequada no momento para esse lactente é *
10 pontos
A prescrever estreptomicina durante dois meses e notificar o caso.
B prescrever pirazinamida durante dois meses; drenar, se persistir a flutuação; notificar o caso.
C prescrever etambutol durante dois meses; não há necessidade de drenagem; notificar o caso.
D prescrever isoniazida; puncionar, se necessário, sem realizar drenagem cirúrgica; notificar o caso.
E prescrever rifampicina; fazer compressas mornas e incisão para facilitar a drenagem; notificar o caso.

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