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Atividade 1 - Design Thinking

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Os designers possuem a habilidade de unir o que as pessoas querem mesmo diante das limitações técnicas ou econômicas. Assim, esses profissionais atendem às expectativas e conseguem criar produtos e serviços que usamos hoje. Com isso, entendemos que o pensamento convencional é o principal responsável pelo bloqueio da nossa capacidade de resolver problemas de maneira inovadora. Entretanto, o design thinking se beneficia e estimula por meio das nossas potencialidades que negligenciamos
O design thinking (DT), em tradução livre, seria algo como “pensamento do design”, e surgiu a partir da compreensão de que as ferramentas e perspectivas que orientavam os designers poderiam sim ser aplicadas para resolver desafios e solucionar problemas e, claro, estimular a criatividade. A metodologia envolve a exploração da criatividade humana com foco na solução de problemas de maneira inovadora, centrando-se na capacidade da mente de fabricar ideias, bem como na intuitividade. Atua auxiliando as organizações e pessoas em diferentes áreas a desenvolverem o pensamento “fora da caixa” e a organizarem informações, na tomada de decisão e na compressão da sua realidade.
A definição de design thinking pode ser ampliada para o modelo mental que mistura as ideias sistêmicas, focado nos processos e projetos de cada indivíduo, com seus sonhos e planos futuros, tentando fazê-los convergir para produtos ou serviços tangíveis.
“uma abordagem estruturada de inovação que tem o ser humano como foco e busca gerar soluções que alinham o desejo e as necessidades do usuário consumidor à geração de valor para o negócio”. 
O Design Thinking está ancorado em basicamente três pilares: a empatia, a colaboração e a experimentação. Sendo assim:
Empatia: A ideia de empatia consiste em olhar um problema através do ponto de vista de quem a vivência. Logo, quando temos uma questão de negócio, temos que entender quem será o usuário, quem é o cliente, fornecedor, parceiro comercial etc, Cada um desses é um ator, ou um stakeholder, dentro do processo e, para entendermos o problema de uma forma holística, temos que olhar com os olhos deles. Por exemplo, ao fazer um projeto de inovação de uma seguradora para automóveis, a equipe talvez precise passar um dia vivenciando o trabalho dos guincheiros para experimentar a realidade destes profissionais. Só assim é possível entender como se dá a relação do profissional do guincho que vai atender a um acidente com o segurado. Diferente do marketing, que olha para a média, no Design Thinking, olhamos para os extremos, vamos nos detalhes e nos colocamos no lugar de usuários reais e não meramente idealizados ou olhados de forma panorâmica.
Colaboração: O Design Thinking também bebe na forma de pensar de áreas como antropologia, tecnologia, administração etc. Isso porque esse método valoriza a colaboração multidisciplinar, sobretudo para obter o olhar sobre um problema de uma forma mais holística. Ao juntar profissionais de diferentes campos, aumentam muito as chances de verificar oportunidades de melhorias, gerar ideias mais elaboradas etc. A geração de insights (achados de campos) é bem maior com essa diversidade de olhares. 
Experimentação: Por fim, o Design Thinking não existe sem experimentação constante, por meio de técnicas como a prototipagem. A ideia é a seguinte: fazer alterações em um produto completo que não esteja apresentando um bom desempenho é difícil e dispendioso. Em vez disso, começa-se pequeno, lançando uma versão minimamente viável de um produto ou serviço e colocando-o na frente do público-alvo. Ao fazer isso, as equipes podem reunir inúmeras informações sobre usabilidade e adequação ao mercado do produto e podem fazer edições críticas antes que recursos extensivos sejam comprometidos com uma versão final. Além de evitar erros dispendiosos, experimentar protótipos pode estimular a conscientização precoce de sua oferta entre os possíveis consumidores finais.
Também há algumas ferramentas que ajudam no desenvolvimento, dentre elas:
Tempestade de Ideias: A Tempestade de Ideias, ou brainstorm, tem como objetivo estimular a geração de novas ideias e a busca por soluções realmente inovadoras, explorando a criatividade dos colaboradores. Neste momento, não pode haver limitações de pensamento; tudo o que vier à cabeça deve ser colocado na mesa para ser discutido. Procure também reunir profissionais de diferentes áreas e habilidades, pois a multidisciplinaridade é uma das bases do Design Thinking.
Mapas Mentais: O segundo item da nossa lista de ferramentas de Design Thinking é muito útil para organizar e estimular novas ideias, possibilitando uma visualização mais clara e concreta sobre todo o processo criativo. Os Mapas Mentais partem de uma ideia central que depois se ramifica em ideias secundárias, terciárias etc. Para sua criação, são utilizados recursos visuais como figuras, desenhos, imagens, quadros, cores etc. Essa ferramenta ajuda a gerar insights valiosos. 
Prototipagem: Na Prototipagem, cria-se um protótipo do produto que está sendo desenvolvido. Esse protótipo será testado pelo usuário e passará por uma série de adaptações até que, por fim, chega-se a uma versão final. Suponhamos que a empresa esteja desenvolvendo um aplicativo de logística para outra empresa. Nesse caso, você pode entregar um protótipo para o seu cliente para que ele possa usá-lo em suas rotinas. Depois, ele vai te dizer o que é preciso aprimorar ou descartar, como um botão que não está funcionando perfeitamente ou uma funcionalidade desnecessária, por exemplo. Assim, ganha-se tempo na entrega do produto.
O Design Thinking, ao contrário da administração científica centrada na racionalidade, é um processo que percorre um caminho com maior liberdade. Aqueles que o defendem, percebem que se trata de uma abordagem inovadora, um sistema aberto com ordenamento e colaboração entre os envolvidos. O que o diferencia do método científico é que este se inicia definindo todos os parâmetros do problema em questão para a definição de um objetivo. Já o design thinking identifica e investiga tanto aspectos conhecidos como ambíguos, buscando alternativas possíveis que podem até mesmo redefinir o problema inicial.

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