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INST E EQUIP ELÉT INDUSTRIAIS - UNID 1

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INSTALAÇÕES EINSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOSEQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
INDUSTRIAISINDUSTRIAIS
CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS
PARA PROJETOSPARA PROJETOS
ELÉTRICOSELÉTRICOS
Au to r ( a ) : E s p . Le o n ard o To c i o M an tovan i S e k i
R ev i s o r : R a p h a e l S . d o s S a n to s
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Introdução
Olá, caro(a) estudante!
É com prazer que lhe apresentamos este material, que ajudará a iniciar seus
estudos sobre instalações e equipamentos elétricos industriais. Será feita uma
revisão teórica sobre grandezas elétricas e propriedades dos materiais, e
partiremos numa introdução a critérios de projetos, normas bases e itens a
serem entregues num projeto.
Nosso foco estará em entender as premissas básicas e todo o escopo de um
projeto de acordo com normas técnicas vigentes em nosso país.
Bons estudos!
Conceitos básicos
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Em nossa jornada de estudos sobre instalações e equipamentos elétricos,
inicialmente, revisaremos vários conceitos básicos (essenciais).
Composição da matéria
Todos os corpos são formados por moléculas, e as moléculas são um
ajuntamento de um ou mais átomos.
Cada átomo é formado por um núcleo, onde existem prótons (com carga
positiva) e nêutrons (sem carga). Em volta do núcleo, orbitam os elétrons
(elementos de carga negativa).
Em átomos em equilíbrio, o número de elétrons é igual ao número de prótons
(�gura a seguir).
sobre eletricidade
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Figura 1.1 - Átomo em equilíbrio
Fonte: Creder (2016, p. 38).
#PraCegoVer: a �gura apresenta, ao centro, um círculo com três símbolos de
positivo em seu interior (representando o núcleo), envolto em três elipses, com
pontos, as quais representam cargas negativas.
Quando um elétron é removido de um átomo, por convenção, esse átomo
adquiriu carga positiva (íon), pois existem mais elementos positivos no núcleo
que elétrons em órbita. A disposição de átomos de um corpo possibilita a
retirada de elétrons de várias formas.
Conforme a Figura 1.1, o átomo é chamado de átomo de Rutherford-Bohr e se
comporta como um sistema solar (uma ótima analogia). O núcleo do átomo se
comporta como o Sol: temos, em seu entorno, os “planetas” (elétrons, na
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verdade), os quais gravitam em seu entorno, em órbitas circulares ou elípticas.
Con�rmando a analogia, foi veri�cado que, entre o núcleo e o elétron em órbita,
age uma força atrativa — que será tão menor quanto maior for a distância entre
eles.
Carga elétrica
Elétron e próton são as cargas elementares e partes do átomo. Por protocolo,
estabeleceu-se que a carga do elétron é negativa, e a do próton, positiva. Dessa
forma, temos cargas de polaridades opostas.
Ao se aproximar de cargas de polaridades opostas, existe uma força atrativa
entre elas. Em contrapartida, encurtando-se a distância entre cargas de mesmas
polaridades, temos uma força de repulsão entre elas.
Realizando experimentos, cientistas e pesquisadores estabeleceram uma
unidade para medir a carga elétrica, chamada de coulomb.
A carga de 1 elétron é assim de�nida:
Logo, para se formar 1 coulomb, são necessários  elétrons. Para
termos uma dimensão disso, temos que de cobre possui cerca de
 elétrons livres.
Tensão elétrica
Segundo Creder (2016, p. 39), “A diferença entre os potenciais elétricos de dois
pontos de uma região de um campo eletrostático é conhecida como diferença
de potencial, f.e.m. ou também de tensão elétrica entre esses dois pontos”.
A tensão entre dois pontos de um campo eletrostático é de 1 volt, no momento
e = 1, 6 × coulombs10–19
6, 25 × 1018
1cm³
8 × 1022
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em que o trabalho feito contra as forças elétricas, ao se movimentar uma carga
entre esses dois pontos, é igual a 1 joule por coulomb.
A diferença de potencial, da mesma maneira que a tensão elétrica, é
quanti�cada em volts.
Corrente elétrica
A corrente elétrica é a movimentação, ou deslocamento, de cargas dentro de um
condutor na condição de uma diferença de potencial elétrico entre as
extremidades desse condutor. Esse deslocamento tem como objetivo
restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros
meios (reação química, atrito, luz etc.).
Portanto, a corrente elétrica é o �uxo de cargas que atravessa a seção reta de
um condutor na unidade de tempo. Se esse �uxo for constante, é chamado de
ampère; 1 ampère equivale a 1 coulomb por segundo.
Resistência elétrica
Gussow (2009, p. 51) diz que “A resistência é a oposição ao �uxo da corrente”.
Como em toda realização de trabalho (movimento ou deslocamento), existe
uma resistência à movimentação; em condutores elétricos, há uma resistência à
passagem das cargas, e essa resistência oposta é chamada de resistência
ôhmica, quanti�cada em ohm.
A resistência elétrica é a oposição interna do material à movimentação de
cargas. Os maus condutores têm resistência alta, elevada, já os bons
condutores têm resistência reduzida. Isso acontece graças às forças que
mantêm os elétrons livres, agregados ao núcleo do material.
A expressão da resistência pode ser de�nida em função dos dados do condutor
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que analisamos. Dessa forma, temos que:
Onde:
R = resistência em ohms (Ω).
ρ = resistividade do material em ohms × mm²/m.
L = comprimento em m.
A = área da seção reta em mm².
Para os dois materiais que utilizamos como condutores, cobre e alumínio,
temos:
• Para o cobre, ρ = 0,0178 Ω × mm² a 15°C.
• Para o alumínio, ρ = 0,028 Ω × mm² a 15°C.
A resistência varia também com a temperatura e segue conforme esta
expressão:
Onde:
Rt = a resistência na temperatura t em Ω.
R0 = a resistência a 0°C em Ω.
α = coe�ciente de temperatura em C-1.
R = ρ
L
A
= [1 + α( – )Rt R0 t2 t1
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t2 e t1 = temperaturas �nal e inicial em °C.
Para o cobre, temos: a a 20°C.
Lei de Ohm
George Ohm estabeleceu a lei (nomeada com seu sobrenome) que faz uma
relação direta entre tensão, corrente e resistência:
Onde:
V = d.d.p. em volts.
R = resistência em ohms (Ω).
I = intensidade de corrente em ampères.
Potência elétrica
Para gerar qualquer movimento ou produzir luz, calor, radiação etc., precisamos
consumir energia. Chamamos de potência a energia destinada por segundo em
qualquer dessas funções.
Em eletricidade, a potência é o produto da tensão pela corrente, ou seja:
Onde:
P = volt × ampère = watt = joule / segundo.
α = 0, 0039C –1 0°C; α = 0, 004C –1
V = R × I
P = V × I
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P é medido em watts.
Como V = RI, substituindo, temos P = RI². Logo, a potência é o produto da
resistência pelo quadrado da corrente.
Existem três tipos de potência em circuitos de corrente alternada:
• Potência ativa.
• Potência reativa.
• Potência aparente.
No diagrama da Figura 1.2, vemos as três potências com cada uma de suas
componentes vetorialmente (como um triângulo).
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Figura 1.2 - Diagrama de fasores
Fonte: Creder (2016, p. 49).
#PraCegoVer: a �gura apresenta um triângulo de potências, onde temos: na
abscissa, P; nas ordenadas negativas, Q; no 4º quadrante, N; como resultante de P e
N, o ângulo teta entre P e N. Abaixo do triângulo de potências, temos as seguintes
equações: P = Vxcosθ; potência ativa (W); Q = Vxsenθ; potência reativa; (var); N =
VxI; potência aparente (VA) — em que: V é a tensão em volts; I é a corrente de
ampères; cosθ é o fator de potência.
Em instalações elétricas, o entendimento do triângulo de potência é essencial,
pois possui conexão direta com o dimensionamento de condutores e com os
dispositivos de proteção. Além disso, quanto às máquinas elétricas, temos que
esse é um fator muito importante na escolha de uma máquina, visto que
representa muito do consumo de energia elétrica, e isso pode viabilizar a
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escolha de outra máquina se é considerado o rendimento energético.
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SIMPLICIDADE DO PRODUTO
Reduzir e limitar a confecção de variações
desnecessárias de um produto;
COMUNICAÇÃO ENTRE FABRICANTES
Estabelecer mesma linguagem para que facilite o
processo de venda entre fornecedor e consumidor;
ECONOMIA GLOBALIZADA
Criação de normas Internacionais que permitam livre
comércio desses produtos entre países do globo;
SEGURANÇA HUMANA
Garantir e proteger a saúde, vida e bem estar do
consumidor, e;
DIREITOS DO CONSUMIDOR
Proteção dos direitos do cliente para
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garantir a qualidade do produto assim
como, sua comercialização e prestação
de serviço (mão de obra).
#PraCegoVer: o infográ�co interativo, intitulado “Triângulo de Potência”, possui três
botões interativos, alinhados, verticalmente, abaixo. O primeiro botão interativo,
intitulado “1”, ao ser clicado, apresenta o texto “A Potência Aparente é a potência
total que é entregue à carga, composta da combinação das potências Ativa (ou
Real) e da potência Reativa (CREDER, 2016, p. 46)”. O segundo botão interativo,
intitulado “2”, ao ser clicado, apresenta o texto “A Potência Ativa é a energia ativa
consumida que realiza o movimento, o calor e a emissão de luz. É a que é,
realmente, transferida para a carga (CREDER, 2016, p. 46)”. O terceiro botão
interativo, intitulado “3”, ao ser clicado, apresenta o texto “A potência reativa é a
potência que oscila entre a fonte elétrica e a carga. Serve, apenas, para magnetizar
as bobinas dos equipamentos elétricos. É responsável por gerar o campo magnético
entre os extremos da carga (CREDER, 2016, p. 46)”.
Finalizamos nossa revisão de conceitos básicos e elementares sobre
eletricidade, entendendo desde carga elétrica, tensão, corrente e resistência até
tipos de potência em corrente alternada nas cargas.
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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Em circuito elétrico de corrente alternada, há três tipos de potência elétrica
relacionados entre si (ativa, reativa e aparente) e fator de potência (cosφ).
Com base nessas potências e em suas propriedades, a seguir, assinale a
a�rmativa correta.
a) Potência ativa é a potência dissipada em forma de calor. Sendo
assim, apenas cargas puramente resistivas apresentam potência ativa.
b) Potência aparente é a soma algébrica das potências ativa e reativa.
c) Fator de potência é o ângulo resultante entre potências ativa e
reativa.
d) Potência reativa é a potência trocada entre gerador e carga sem ser
consumida.
e) A potência aparente é a potência que não resulta em trabalho,
apenas de magnetização de circuitos.
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A partir de agora, falaremos sobre os elementos de projeto. Um
empreendimento (residencial, comercial ou industrial) é formado por vários
projetos, dentre os quais podemos citar alguns de edi�cação: arquitetônico;
estrutural; de drenagem; hidrossanitário; elétrico; de prevenção de incêndio; de
lógica; de refrigeração. Se nos aprofundarmos mais no uso, temos numa obra
(comercial ou residencial) os projetos de: interiores, gesso, detalhamento de
metalurgia e marcenaria, dentre outros.
Tendo isso em mente, quando iniciarmos um projeto elétrico,
independentemente do porte (residencial, comercial, industrial), serão
necessárias informações fornecidas por outros pro�ssionais: desde projeto
arquitetônico, equipamentos a serem instalados e uso da edi�cação como um
todo. Por isso, é comum, no início do projeto elétrico, uma reunião com todos os
Elementos de
projeto
o, todos os pro�ssionais envolvidos devem estar em
nte comunicação e realizar ajustes necessários para
 melhor solução, entregando o que o cliente necessita. 
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envolvidos no projeto para alinhamento da visão global do projeto.
Porém, como projetista, você deve ter atenção a outras informações, além do
uso da edi�cação, como: condições de fornecimento de energia elétrica da
localidade — conhecendo as normas da concessionária e as especi�cações
para fornecimento de energia secundária (caso necessária, primária também).
Para realmente iniciar o projeto, são necessários documentos, bem como
conhecer o empreendimento:
• Planta de situação
Nela, você verá onde a obra está situada dentro do município e, com essa
informação, terá condições de veri�car se a rede da concessionária passa pela
região, ou não, e se o local é caracterizado como zona urbana ou rural, por
exemplo.
Adiante, a Figura 1.3 mostra uma edi�cação, e vemos que, no lado esquerdo,
existe algo a ser construído (essas são informações presentes em projetos). É
claro que a imagem em três dimensões (3D) não estará necessariamente numa
prancha de projeto, salvo exceções para as quais se deseja ter essa vista.
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Figura 1.3 - Modelo de projeto de uma edi�cação
Fonte: pohodka / 123RF.
#PraCegoVer: a imagem apresenta uma edi�cação em desenho 3D, sendo: pilares
metálicos, em roxo; vigas, em laranja; treliças, em azul. A aparência é de um
barracão industrial somente com a estrutura metálica; ao lado, há uma planta baixa
de outro barracão (esse, somente em 2D).
• Planta baixa de arquitetura do prédio
Esse documento possui toda a área de construção, mostrando com detalhes
ambientes (é comum, além das paredes, uma descrição da mobília a ser
instalada). Caso seja uma indústria, ela mostrará a área de produção industrial e
área administrativa, por exemplo; se for uma residência, mostrará cada cômodo
(quartos, salas, cozinhas, áreas de lazer — caso houver) e outros ambientes que
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compõem o conjunto arquitetônico de maneira geral.
Usaremos de exemplo uma residência. O projeto arquitetônico, em conjunto
com um projeto de interiores, mostra, ponto a ponto, cada cômodo: num quarto
de repouso, temos uma ideia do local onde serão posicionados cama, guarda-
roupa e ar-condicionado; quantidades de lâmpadas (além da quantidade, vemos
os tipos, por exemplo, lâmpada de plafon principal e spots auxiliares);
localização de eletrodomésticos (televisão, por exemplo).
Assim, o projeto não é mais genérico: torna-se assertivo, evitando a instalação
de infraestrutura em locais desnecessários ou não usuais, por exemplo, um
ponto de tomada atrás de um armário.
• Planta de detalhes
Falaremos, a partir de agora, sobre a planta de detalhes. Ela é muito importante,
pois mostra informações mais especí�cas do projeto, por exemplo: vistas em
cortes da edi�cação; locais onde teremos vigas e pilares de concreto; passagem
de tubulação, dentre outras particularidades.
Num projeto industrial, você terá mais detalhes sobre máquinas a serem
instaladas, como pontes rolantes e máquinas de grandes dimensões, podendo
ser fornecido até um layout com mais informações sobre máquinas de processo
fabril.
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Figura 1.4 - Modelo de projeto de uma edi�cação
Fonte: phasinphoto / 123RF.
#PraCegoVer: a imagem apresenta um projeto com várias chamadas de detalhes,
duas canetas em diagonal e uma régua acima.
A Figura 1.4 mostra uma folha de projetos com várias chamadas de detalhes.
Num projeto, você verá essa conexão entre pranchas, sejam elas plantas baixas
chamando detalhes de outra folha, por exemplo.
Tais informações são extremamente importantes, pois auxiliarão na elaboração
de um projeto aplicado à realidade do empreendimento (sem ser super ou
subdimensionado), reduzindo custos da obra e necessidades de adequação
futuras.
Saber os planos futuros de uma indústria, comércio ou residência é muito
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importante, a �m de se realizar um projeto que preveja ampliação. Na
residência, se há planos de se fazer uma piscina em breve, você, como
projetista, pode providenciar a infraestrutura de espera para esse futuro novo
circuito e ajustar, durante dimensionamento, a carga instalada e a demanda de
energia elétrica, de modo que existam condições de acionamento de novas
cargas.
Fonte: tbaodatui1991 /
123RF.
Finalizado o processo de conhecimento do empreendimento, falaremos sobre
as características que o projeto deve apresentar, visto que você, como projetista,
tem responsabilidade técnica sobre ele.
• Flexibilidade
Numa indústria, há planos de crescimento em capacidade fabril e aquisição de novas máquinas, por
exemplo? Há previsão de construção de uma nova planta (barracão) em breve, o qual prevê uso do
mesmo ponto de conexão com a concessionária? São perguntas importantes cujas respostas você
precisa saber para realizar um projeto e�ciente, com a solução que o cliente necessita.
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Caso, no futuro, a planta industrial tenha alterações em seu layout, o projeto
deve admitir mudanças sem comprometer instalações existentes. A elaboração
de um projeto para essas mudanças é essencial, assim como ajustes de As
Built, porém seu projeto deve dar condições a tais mudanças.
Mamede Filho (2017, p. 10) fala sobre essa característica como “a capacidade
de admitir mudanças na localização das máquinas e equipamentos sem
comprometer seriamente as instalações existentes”.
• Acessibilidade
Instalações elétricas necessitam ter acesso a todas as máquinas e
equipamentos de manobra sem pontos críticos e de maneira segura, além de
garantir a ergonomia aos instaladores e mantenedores sem necessidade de
trabalho no local.
• Con�abilidade
O projeto deve garantir que todas as cargas possuam disponibilidade de
operação. Para tanto, é necessário estudar qualitativamente as falhas do
sistema elétrico projetado, visualizando consequências em caso de falha.
Exemplo disso é morar numa casa onde, quando o chuveiro é ligado em
simultâneo com o micro-ondas, o disjuntor desarma. Quem já viveu isso, como
eu, sabe que não temos con�abilidade nesse sistema.
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Fonte: patboon / 123RF.
Esses são exemplos que, além de gerarem desconforto a usuários, em
residências, e perdas econômicas, em indústrias, com o risco de queima de
equipamentos, resultam em perdas ocasionadas por restrição de operação e
paralisação de processo fabril.
• Continuidade
A continuidade está relacionada aos exemplos que acabamos de ver, tendo a
con�abilidade como uma de suas características, pois um sistema con�ável
tem continuidade de serviço. Principalmente em indústrias, para manter a
continuidade do fornecimento de energia elétrica, temos geradores de energia
para situações de emergência.
Em projetos industriais, você, como pro�ssional projetista, deve conhecer a
atividade e o funcionamento da indústria, o que lhe permitirá ter ideias para as
melhores soluções quanto ao sistema de energia elétrica.
• Exigências funcionais
Além de todas as características mencionadas, a instalação deve manter
parâmetros, como tensão e frequência, dentro de uma faixa de variação
Em certos tipos de indústria, onde as cargas são máquinas de refrigeração, os motores
dessas máquinas partem ciclicamente e de maneira não periódica, em função da corrente de
pico durante a partida dos motores. O mau dimensionamento do disjuntor, ressalta-se, pode
levar a um desarme constante, comprometendo a produção.
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tolerável, para que não ocorra a queima de equipamentos.
Uma maneira de garantir isso é instalar equipamentos de proteção que atuem
efetivamente em anomalias no sistema elétrico, como em situações de
sobrecarga, curtos-circuitos e surtos de tensão, garantindo a segurança de
equipamentos e usuários.
• Vida útil
A vida útil de instalações elétricas e de seus componentes está intimamente
ligada aos itens anteriores, pois, numa situação em que um disjuntor esteja
dimensionado de maneira incorreta, podemos ter cabos elétricos com correntes
acima da suportada por eles — com isso, há sobreaquecimento, danos em
isolações de cabos e grande risco de incêndio. Tudo isso tem impacto direto na
vida útil do sistema elétrico.
Dentre vários outros fatores, ressaltam-se: qualidade de materiais; execução
para implantação de instalações; compatibilidade de materiais com ambiente
de uso e entre materiais (cabos de alumínio em conexão com barramentos de
cobre, por exemplo); manutenções realizadas de maneira correta; frequência de
danos acidentais, sejam diretos, por mau uso ou distúrbios não controláveis,
como descargas atmosféricas (raios).
Um projeto correto, com dimensionamentos de
condutores e proteções corretos, tem peso
signi�cativo na vida útil das instalações, como no
exemplo citado. Se temos proteções atuando
corretamente em momentos de distúrbios, temos
uma garantia de que o sistema não será utilizadoem condições fora de especi�cação.
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Com o decorrer do tempo, a frequência de problemas, como mau contato e
curtos-circuitos aumentam. Isso acontece por desgaste de componentes
mecânicos e dispositivos de proteção, em função de envelhecimento e corrosão
de materiais, além do envelhecimento de isolantes.
• Custo de instalação
Em nosso último tópico sobre características que o projeto elétrico deve
garantir, há um item com o maior impacto �nanceiro para o cliente: o custo de
instalação. Esse deve ser o menor possível e garantir os níveis de qualidade
funcional, o que envolve: materiais de qualidade; mão de obra especializada;
métodos de instalação e�cientes para a edi�cação.
Fonte: �lata / 123RF.
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Como projetista, você deve pensar que cada solução envolve três fatores:
projeto; materiais; execução. Nem toda solução simples de projeto é a mais
e�ciente, pois ela pode ter impactos em materiais e mão de obra, aumentando o
valor da obra. Por isso, todo o projeto deve estar ajustado para garantir a
viabilidade econômica também do todo.
REFLITA
O custo de instalação de um projeto tem peso
considerável para o cliente quando comparado
com o custo de projeto, contudo o projeto pode
gerar economias consideráveis ao
empreendimento. Qual é o motivo de muitos
clientes abrirem mão de realizar um projeto e partir
direto para a execução?
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Acabamos de ver todas as premissas às quais um projeto deve atender e, mais
que isso, devemos considerar que todo projeto deve ser elaborado com base em
normas técnicas. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
orienta e estabelece critérios para diversas áreas. As concessionárias de
fornecimento de energia elétrica também possuem normas às quais você
também deve dedicar atenção.
Normas de projeto e
memorial descritivo
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O uso de normas na elaboração de projetos é uma obrigação pro�ssional, leva o
projeto a melhores desempenhos e garante a con�abilidade do sistema como
um todo. As normas mais utilizadas em projetos de instalações elétricas são:
Caso alguma situação não seja abrangida pelas normas nacionais, devemos
procurar nas normas internacionais, nos seguintes órgãos:
• American National Standards Institute (ANSI): localizado nos Estados
Unidos, esse instituto atua com normalização em várias áreas, em geral,
utilizando orientações da National Electrical Manufacturers Association
(NEMA) e dos Underwriters Laboratories (UL).
• International Electrotechnical Commission (IEC): essa organização
internacional, da qual participam países industrializados, elabora
SAIBA MAIS
No vídeo indicado adiante, o engenheiro Marcelo
dá uma aula sobre como entender as normas da
concessionária. Esse ponto gera muitas dúvidas
em diversos pro�ssionais, pois, além de entender
normas técnicas brasileiras (NBRs), surgem
desa�os com cada concessionária.
ASS I S T I R
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resoluções amplamente adotadas por normas nacionais ou tem suas
recomendações seguidas.
• International Organization for Standardization (ISO): essa organização
(internacional, independente e não governamental) é responsável por
desenvolver normas de padronização para produtos, serviços, processos
e procedimentos. No Brasil, é representada pela ABNT.
• National Electrical Manufacturers Association (NEMA): é a associação
responsável por de�nir padrões de vários tipos de dispositivos e
materiais de instalações elétricas nos Estados Unidos.
• Deutsches Institut Fur Normung (DIN): instituto alemão que elabora
normas indústrias em geral.
Esses são exemplos dentre outras entidades que são referências mundiais.
A NR 10, que é a norma regulamentadora de serviços com eletricidade, fala
sobre projetos. Em função disso, é válido conhecermos as obrigações que
nossos projetos devem seguir.
S A I B A M A I S
A leitura da íntegra de todas as normas técnicas é essencial para todo pro�ssional —
falando sobre isso, a página 3 da NR 10 aborda critérios de projetos. Ela,
normalmente, é mais oferecida a eletricistas, porém, como engenheiro(a), você
precisa conhecê-la também (na totalidade).
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Dentre os principais pontos que a NR 10 trabalha sobre instalações elétricas e
projetos, temos:
• de�nição da con�guração do esquema de aterramento; obrigatoriedade,
ou não, da interligação entre o condutor neutro e o de proteção; conexão
à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade;
• o projeto das instalações elétricas deve �car à disposição dos
trabalhadores autorizados, além de autoridades competentes e outras
pessoas autorizadas pela empresa, e ser mantido atualizado;
• deve haver memorial descritivo;
• além de outros, tópicos como proteção e seccionamento.
Então, �que atento na elaboração de projetos para garantir que sejam
cumpridas as normas. Não deixe de veri�car se houve alteração em algum
ponto na norma ou adição de novo ponto nas normas regulamentadoras.
Seguindo o que a NBR 5410 traz sobre projetos elétricos, uma instalação
elétrica deve possuir alguns documentos, os quais são a base para que a
instalação seja executada de maneira correta. Um projeto elétrico deve conter,
ao menos:
• planta;
• esquemas uni�lares e outros, quando aplicáveis;
• detalhes de montagem, quando necessários;
Para saber mais, acesse o link: https://bit.ly/37dVIBZ
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https://bit.ly/37dVIBZ
https://bit.ly/37dVIBZ
• memorial descritivo da instalação;
• especi�cação dos componentes (descrição, características nominais e
normas às quais devem atender);
• parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão,
fatores de demanda considerados, temperatura ambiente etc.).
Esses são itens mínimos que devem estar presentes num projeto elétrico,
considerando as particularidades de cada projeto.
Havendo alterações no projeto durante a execução, é obrigatório o As Built do
mesmo ou a reconstrução do projeto como construído.
Logo, em nosso projeto, obrigatoriamente, temos de fornecer a planta elétrica,
onde há o projeto propriamente dito. Temos também o esquema uni�lar ou
tri�lar dos quadros elétricos, item aplicado em praticamente todos os projetos.
Detalhes de montagem são mais usuais em projetos de proteção contra
descargas atmosféricas e projetos industriais. Para residências, temos
instalações embutidas em alvenaria e laje, o que simpli�ca a execução — logo,
não é tão usual uma prancha com detalhes.
No memorial descritivo, item obrigatório em todos os projetos, são abordados
diversos pontos, como:
• objetivo do projeto;
• documentos de referência;
• considerações gerais;
• carga instalada;
• tipo de fornecimento de energia;
• proteções gerais;
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• condutores;
• eletrodutos e eletrocalhas;• disjuntores;
• iluminação de emergência;
• memorial de cálculo.
Podem ser adicionados, removidos ou alterados alguns desses pontos,
conforme necessidade.
Apesar de obrigatório, muitos projetos não possuem memorial descritivo.
Projetos industriais ou comerciais, principalmente em shopping centers, por sua
vez, exigem a entrega desse documento. Em outras situações, como projetos
residenciais, por falta de conhecimento do cliente, muitos pro�ssionais acabam
não o entregando ou elaborando.
As especi�cações de componentes elétricos e parâmetros projetados,
normalmente, estão incluídas na tabela de cargas e no descritivo do projeto.
Assim, você otimiza o uso de sua prancha de projeto inserindo tais informações.
Além disso, o As Built (um ajuste de projeto) é muito importante, conforme item
6.1.8.2 da NBR 5410. Em obras, ocorrem situações não previstas, e disso surge
a necessidade de realizar ajustes que não comprometam o projeto e permitam
ganhar tempo ou minimizar perdas.
Assim fala a NR 10 sobre atualização de projeto:
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas uni�lares
atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com
as especi�cações do sistema de aterramento e demais equipamentos
e dispositivos de proteção (BRASIL, [2019], p. 1).
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Dessa forma, a �m de manter atualizado todo o esquema elétrico da edi�cação,
a atualização de projeto é obrigatória.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Leia o trecho a seguir.
10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e
condições mínimas objetivando a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam
em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão,
distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e
quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas o�ciais estabelecidas pelos
órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis (BRASIL, [2019], p. 1).
BRASIL. NR 10: segurança em instalações e serviços em eletricidade, de 6 de
junho de 1978. Brasília, DF: Ministério do Trabalho e Emprego, [2019].
Disponível em: https://bit.ly/3M2wJQH. Acesso em: 30 mar. 2022.
Considerando os conceitos da NR 10 quanto à segurança em projetos elétricos,
avalie as a�rmações propostas:
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https://bit.ly/3M2wJQH
https://bit.ly/3M2wJQH
i. O projeto elétrico deve estar sempre atualizado e disponível.
ii. O projeto elétrico não precisa de um responsável técnico.
iii. O projeto elétrico deve garantir ergonomia e iluminação adequadas
aos trabalhadores.
Está correto o que se a�rma em:
a) I e II, apenas.
b) III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II e III, apenas.
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Material
Complementar
FILME
A batalha das correntes
Ano: 2017
Comentário: no �nal do século 19, Thomas Edison e George
Westinghouse estavam numa grande batalha referente à
distribuição de energia elétrica. Edison trabalhava com a tese
do uso de corrente contínua, já Westinghouse defendia
�rmemente o uso de corrente alternada.
TRA I LER
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L IVRO
Instalações elétricas e o projeto de
arquitetura
Autor: Roberto de Carvalho Junior
Editora: Blucher
Ano: 2017
Capítulos: 1 e 2
ISBN: 9788521209997
Comentário: esse livro aborda os conceitos básicos de
instalações elétricas prediais e de fornecimento de energia.
Trata-se de um guia para quem necessita se aperfeiçoar e se
desenvolver nesse meio, além de desenvolver vários tópicos
importantes sobre instalações elétricas, aterramento e
telefonia.
Disponível em: Biblioteca Virtual.
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Caro(a) estudante, �nalizamos nosso estudo e podemos concluir que, quando
falamos sobre projetos elétricos, referimos a todo um universo com várias
associações entre normas e diversos detalhes a serem observados cuidadosamente.
O pro�ssional responsável pela elaboração de um projeto elétrico assume toda a
responsabilidade técnica e, com isso, deve garantir que o projeto contenha condições
seguras das instalações a seus usuários. Assim sendo, é necessário estudar a fundo
todas as normas relacionadas a projetos elétricos e como aplicá-las.
Referênc
ias
ABNT – ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. ABNT NBR 5410:
instalações elétricas de baixa
tensão. Rio de Janeiro: ABNT,
2004.
BRASIL. NR 10: segurança em instalações e serviços em eletricidade, de 6 de junho
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Conclusão
de 1978. Brasília, DF: Ministério do Trabalho e Emprego, [2019]. Disponível em:
https://bit.ly/3ObU18z. Acesso em: 30 mar. 2022.
CARVALHO JUNIOR, R. de. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. São
Paulo: Blucher, 2017. (Disponível na Biblioteca Virtual).
CREDER, H. Instalações elétricas. Atualização e revisão: Luiz Sebastião Costa. Rio de
Janeiro: LTC, 2016.
GUSSOW, M. Eletricidade básica. Porto Alegre: Grupo A, 2009. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577804290/. Acesso em: 23
mar. 2022.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais: de acordo com a norma
brasileira NBR 5419:2015. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
PROJETO elétrico padrão de entrada: como entender as normas da concessionária ||
PENP -104. [S. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (68 min). Publicado pelo canal Curso Projeto
Elétrico. Disponível em: https://youtu.be/Vh2X8NFBx-M. Acesso em: 30 mar. 2022.
THE CURRENT war trailer #1 (2019) | Movieclips Trailers. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (3
min). Publicado pelo canal Movieclips Trailers. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=kue18AxK1tU. Acesso em: 30 mar. 2022.
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https://bit.ly/3ObU18z
https://bit.ly/3ObU18z
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577804290/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577804290/
https://youtu.be/Vh2X8NFBx-M
https://youtu.be/Vh2X8NFBx-M
https://www.youtube.com/watch?v=kue18AxK1tU
https://www.youtube.com/watch?v=kue18AxK1tU