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INST E EQUIP ELÉT INDUSTRIAIS - UNID 2

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INSTALAÇÕES EINSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOSEQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
INDUSTRIAISINDUSTRIAIS
CARGA INSTALADA ECARGA INSTALADA E
SUASSUAS
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
Au to r ( a ) : E sp . Le o n ard o To c i o M an tovan i S e k i
R ev i s o r : R a p h a e l S o u z a
Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 10 minutos.
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https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_2/ebook/index.html#book-introcao
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Introdução
Olá, caro(a) estudante! É com prazer que lhe apresentamos este material, que o
ajudará a fazer a distribuição de pontos elétricos para iluminação e tomadas
dentro de uma edi�cação, conhecendo a norma e suas particularidades, tanto
para a locação de pontos como a potência de cada ponto.
Veremos, também, os motores elétricos, analisando uma característica sua que
tem impacto direto no dimensionamento de cabos: a corrente de partida.
Finalizaremos nossos estudos conhecendo a carga instalada e a potência de
demanda. Vendo que, não necessariamente, todas as cargas de uma edi�cação
estarão em pleno funcionamento simultâneo, com isso podemos fazer um
cálculo da demanda da edi�cação.
Bons estudos!
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https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_2/ebook/index.html#book-introcao
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A iluminação já foi responsável por utilizar cerca de 17% do consumo da energia
consumida no país (MAMEDE FILHO, 2017), o que mostra o grande impacto que
os sistemas de iluminação têm para as instalações elétricas. Os sistemas de
iluminação, também chamados de projetos luminotécnicos, são uma parte
muito importante dentro de um projeto elétrico.
Cada atividade dentro de uma edi�cação, seja ela uma residência, um comércio,
uma indústria, independente do segmento, deve atender a certos critérios de
iluminação. Esses critérios estão relacionados com a atividade a ser executada,
faixa etária do pessoal que está no setor, coloração das paredes, teto e piso,
entre outros.
Um bom projeto de iluminação, possui alguns pontos essenciais:
Iluminação
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Para iluminação, temos uma norma que guia o dimensionamento em função do
método de lumens. Tal método apresenta variações para a quantidade de
iluminação necessária, para cada tipo de atividade. É a NBR/ISO 8995:
Iluminação em Ambientes de Trabalho que nos fornece essas informações.
Ao elaborar um projeto elétrico, você deve estudar os detalhes da arquitetura da
edi�cação para que você consiga de�nir o método de �xação das luminárias.
Um exemplo disso é um comércio que tem uma instalação elétrica estilo
industrial, toda aparente. Para isso, deixaremos o mais discreto possível os
eletrodutos e os pontos de tomada? Esse questionamento é básico para o
desenvolvimento do projeto.
Já em uma indústria, normalmente com a edi�cação fabricada em pré-
moldados, com grandes vãos, a iluminação pode ser instalada nas eletrocalhas,
com tirantes, pois existem máquinas que, dadas as suas dimensões, podem
colidir com a iluminação, como pontes rolantes ou alguma outra máquina.
Essas particularidades do projeto devem ser estudadas previamente.
Para você conhecer cada conceito quando falamos sobre iluminação, vamos
entender os conceitos essenciais, de uma maneira sucinta.
iluminação de acesso aos ambientes.
 
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Fonte: rottenman / 123RF.
Segundo a NBR 5413, “A Iluminância é o limite da razão do �uxo luminoso
recebido pela superfície em torno de um ponto considerado, para a área da
superfície, quando esta tende a zero” (ABNT, 1991, p. 3).
A iluminância é conhecida, também, como nível de iluminação. Expressa em lux,
corresponde ao �uxo luminoso incidente em uma determinada superfície por
unidade de área.
A luz, segundo Mamede Filho (2017), é uma fonte de radiação que emite ondas
eletromagnéticas em diferentes comprimentos; apenas algumas ondas de comprimento
de�nido são visíveis ao olho humano.
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Uma superfície plana, de 1 m², é perpendicularmente iluminada por uma fonte
de luz, de 1 lúmen, vai apresentar uma iluminância de 1 lux:
em que:
F – �uxo luminoso, em lumens;
S – área da superfície iluminada, em m².
Geralmente, o �uxo luminoso não é uniforme. Em função disso, utilizamos o
�uxo luminoso médio.
O �uxo luminoso é a potência de radiação emitida por uma fonte luminosa em
todas as direções do espaço. Sua quanti�cação é dada em lúmen, que equivale
à quantidade de luz irradiada por uma abertura de 1 m² , no plano da superfície
de uma esfera de 1 m de raio, por uma fonte luminosa de intensidade
equivalente a 1 candela, em todas as direções, colocada no seu interior e
posicionada no centro.
Como referência, uma fonte luminosa de intensidade igual a uma candela emite
uniformemente 12,56 lumens, ou seja, 4 πR² lumens para R = 1 m. Mamede Filho
(2017, p. 58) diz que “O �uxo luminoso também pode ser de�nido como a
potência de radiação emitida por uma determinada fonte de luz e avaliada pelo
olho humano”.
A e�ciência luminosa é o vínculo entre o �uxo luminoso gerado por uma fonte
luminosa e a potência elétrica (W) consumida por ela. Essa e�ciência é dada
por:
em que:
E = (lux)F
S
η = (lumens/W)ψ
Pc
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 - �uxo luminoso emitido, em lumens;
 - potência consumida, em W.
Cada equipamento de iluminação tem uma e�ciência especí�ca, como
lâmpadas incandescentes, �uorescentes, led, halogênios, entre outras.
A intensidade luminosa pode ser de�nida como o limite do vínculo entre o �uxo
luminoso em um ângulo sólido, em torno de uma certa direção, e o valor desse
ângulo sólido, quando esse ângulo tende a zero, ou seja, a potência de radiação
visível que uma fonte de luz emite em uma orientação especi�cada,
quanti�cada em candela (cd).
A luminância é a relação entre a intensidade luminosa com a qual irradia, em
uma orientação de�nida (especí�ca), uma superfície simples, contendo um
ponto dado e a área aparente desta superfície para uma direção especi�cada,
quando esta área tende para zero, quanti�cado em candela por metro quadrado
(cd/m²).
A luminância é compreendida como a medida da sensação de claridade
avaliada pelo cérebro. Ela pode ser determinada pela equação:
em que:
S – Superfície iluminada;
 – ângulo entre a superfície iluminada e a vertical, que é ortogonal à direção
do �uxo luminoso;
I – intensidade luminosa.
O �uxo luminoso, a intensidade luminosa e a iluminância somente são visíveis
se forem re�etidos em uma superfície, transmitindo a sensação de luz aos
ψ
Pc
L = cosα (cd/m )I
S
2
α
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olhos. Esse fenômeno é denominado luminância.
Você já imaginou que para o estudo de um projeto luminotécnico você
precisaria de todas essas informações? Difícil pensar que o estudo da
iluminação apresenta tantas variáveis.
Mas �que tranquilo! A não serque você siga para o lado de laudos de segurança
no trabalho, projetos de prevenção e combate a incêndio, ou para projetos de
iluminação pública, você não vai precisar ter contato direto com todas essas
informações.
Para encontrar essas informações do equipamento escolhido, procure o
catálogo do fabricante. Não é comum se interessar por catálogo de lâmpadas,
mas é bem interessante veri�cá-los e conhecer melhor os equipamentos
disponíveis no mercado.
Vejamos um pouco mais sobre outros tipos de projetos que contemplam o
assunto iluminação, como os projetos de iluminação pública e de proteção e
combate a incêndio.
Para os projetos de iluminação pública, você deve voltar seus estudos para
algumas normas especí�cas, como a NBR 5101: Iluminação Pública –
Procedimento, pois nela está toda a base necessária para o cálculo de
iluminação necessária.
Existem variações para o dimensionamento, segundo vários aspectos, como
intensidade de tráfego de veículos motorizados, de pedestres, tipo de via, por
exemplo. Um detalhe muito importante, ao abordar a NBR 5101, é que ela foi
atualizada em 2018, logo a versão de 2012 está cancelada. Além dela, cadernos
técnicos de concessionárias de energia elétrica, do local onde será realizado o
projeto, são bons guias também.
Em obras comerciais, industriais, ou edi�cações para uso coletivo (como
prédios), é exigido o uso de iluminação de emergência também. Esse é um
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ponto associado ao Projeto de Prevenção Contra Incêndio, também conhecido
como PPCI.
Nesses tipos de empreendimento, o projeto de PPCI é necessário para que a
prefeitura do município libere o alvará de funcionamento. Se não for elaborar
esse projeto (que está associado a uma especialização), você vai trabalhar em
conjunto com uma equipe de outros pro�ssionais para que o empreendimento
consiga a liberação do corpo de bombeiros para funcionamento.
Para esses projetos, temos duas normas que são os nossos guias: a NBR
10898: Sistemas de Iluminação de Emergência e a NPT 18: Iluminação de
Emergência. A NBR é escrita pela ABNT e a Norma de Procedimento Técnico
(NPT) pelo corpo de bombeiros. Ambas são complementares e, para aprovação
junto ao corpo de bombeiros, você precisará utilizar as duas.
Segue alguns tópicos importantes quanto ao tipo de alimentação e
posicionamento para esse circuito de iluminação especí�co:
● A distância máxima entre dois pontos de iluminação de emergência
não deve ultrapassar 15 metros e entre o ponto de iluminação e a
parede 7,5 metros. Outro distanciamento entre pontos pode ser
adotado, desde que atenda aos parâmetros da NBR 10898;
● Deve-se garantir um nível mínimo de iluminamento de 3 (três) lux em
locais planos (corredores, halls, áreas de refúgio) e 5 (cinco) lux em
locais com desnível (escadas ou passagens com obstáculos);
● A tensão das luminárias de aclaramento e balizamento para
iluminação de emergência em áreas com carga de incêndio deve ser
de, no máximo, de 30 Volts.
● Para instalações existentes e na impossibilidade de reduzir a tensão
de alimentação das luminárias, pode ser utilizado um interruptor
diferencial de 30mA, com disjuntor termomagnético de 10A.
● Recomenda-se a instalação de uma tomada externa à edi�cação,
compatível com a potência da iluminação, para ligação de um gerador
móvel. Esta tomada deve ser acessível, protegida adequadamente
contra intempéries e devidamente identi�cada (CORPO DE
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BOMBEIROS DO PARANÁ, 2014, on-line).
Essas exigências não são complexas, pelo ponto de vista de projeto e
dimensionamento. No entanto, caso não sejam previstas na fase de projeto,
podem gerar gastos não planejados e soluções não agradáveis, do ponto de
vista estético, para o empreendimento.
Agora, vamos conhecer e entender o que a NBR 5410 aborda acerca da carga
elétrica e da previsão de carga em instalações elétricas de baixa tensão.
Iniciando um projeto, devemos ter em mente que a norma estabelece o mínimo
de pontos e potências que uma instalação deve possuir. Porém, normalmente,
um projeto utiliza quantidades superiores para pontos de iluminação e tomadas.
A NBR 5410, no item 9.5.2.1.1, diz que todo cômodo deve possuir pelo menos
Pontos de força e de
iluminação
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um ponto de iluminação �xa no teto, com comando por interruptor. Já quanto à
carga que essa iluminação deve possuir. O item 9.5.2.1.2 diz que:
Agora, vamos visualizar de forma prática: em uma cozinha com 21 m², teremos
uma divisão de área de 6 m² + 4 m² + 4 m² + 4 m² + 3 m². Logo, a potência
necessária, conforme solicitado em norma, seria de: 100 VA + 60 VA + 60 VA +
60 VA, observando que a última fração de área foi de 3 m², não atingindo os 4
m² inteiros. Isso nos leva a um total de 280 VA, somente para iluminação de um
cômodo.
É muita coisa, não é? Ainda mais pensando que hoje temos lâmpadas de LED de
40 W com uma iluminância considerável. Uma cozinha com essa potência de
iluminação estaria muito iluminada. Isso acontece, pois a norma foi escrita em
2004, quando a iluminação era por meio de lâmpadas incandescentes, com
potências superiores (o que, não necessariamente, aumenta a iluminação do
cômodo). Mas, tendo em vista o projeto como um todo, essa carga de
iluminação não altera muito a necessidade, visto que hoje temos ambientes
muito mais customizados para o usuário, com lâmpadas para iluminação geral,
sancas com �tas de LED, spots e pendentes.
É muito importante notar que a previsão de cargas utiliza a unidade VA (Volt-
Ampére), que referencia a potência aparente dos equipamentos (ao contrário da
potência ativa dada em Watts).
Tab 1 Tab 2
b) em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma
carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada
aumento de 4 m² inteiros” (ABNT, 2004, p. 183).
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Para o número de pontos de tomadas, o item 9.5.2.2.1, da NBR 5410, nos diz
que deve ser determinado em função da destinação do local e dos
equipamentos elétricos utilizados, observando-se os seguintes critérios:
a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada,
próximo ao lavatório;
b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área
de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo
um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo
que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas
tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada;
d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto
de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses
pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível;
e) em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação
devem ser previstos pelo menos: umponto de tomada, se a área do
cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m². Um ponto de
tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m² e
igual ou inferior a 6 m². Um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração,
de perímetro, se a área do cômodo ou dependência for superior a 6
m², devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto
possível (ABNT, 2004, p. 183).
Com relação à potência dos pontos de tomadas, esta é função dos
equipamentos que esses pontos poderão alimentar. O item 9.5.2.2.2 estabelece
os seguintes valores mínimos:
a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,
lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada,
até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-
se cada um desses ambientes separadamente. Quando o total de
tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos,
admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo
600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para
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os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes
separadamente;
b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por
ponto de tomada. Vamos veri�car um exemplo de dimensionamento
de pontos de tomada (ABNT, 2004, p. 184).
Vamos aplicar para a cozinha, que acabamos de citar, e que tem 5 m x 5 m: Qual
o número mínimo de tomadas necessário para cada um desses ambientes?
Para a cozinha, conforme o item 9.5.2.2.1, “b”, da NBR 5410, deve ser previsto,
no mínimo, um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro.
Assim, o perímetro é de 5 m + 5 m + 5 m + 5 m = 20 m. Então, teremos 20 m/3,5
m = 5,71 e, consequentemente, dimensionaremos 6 tomadas para a cozinha.
Com base nesse exemplo, teremos 3 tomadas de 600 VA e outras duas com
100 VA. Porém não se esqueça de que, quando temos mais de 6 pontos de
tomada em cozinhas e áreas análogas, nossa regra se altera, sendo 600 VA
apenas nas duas primeiras e 100 VA nos demais pontos.
Imagine, agora, um quarto com dimensões de 4 m x 4 m. O item 9.5.2.2.1, “e”, da
NBR 5410, a�rma que deve ser previsto, no mínimo, um ponto de tomada para
cada 5 m, ou fração, de perímetro, já que o quarto possui uma área de 16 m². O
perímetro do quarto é de 4 m + 4 m + 4 m + 4 m = 16m e, consequentemente, o
número de tomadas necessário será de 16 m / 5 m = 3,2 tomadas. Assim,
adotaremos 3 tomadas.
Como um segundo exemplo, podemos dimensionar a potência dos pontos de
tomada calculados, conforme o item 9.5.2.2.2 da norma NBR 5410, sendo que,
para a cozinha, como temos 6 tomadas, teríamos 3 com potência de 600 VA e 3
com 100 VA. E, para o quarto, as 3 tomadas teriam uma potência de 100 VA
cada.
Sobre a potência das tomadas, é essencial saber sua classi�cação, conforme
sua utilização. A norma cita tomadas residenciais e industriais, sendo que,
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especi�camente para as tomadas residenciais (prediais), podemos classi�cá-
las em (a) Tomadas de Uso Geral (TUGs) e (b) Tomadas de Uso Especí�co
(TUEs). Tomadas industriais normalmente são TUEs, em função das máquinas
utilizadas na indústria geralmente terem uma potência consideravelmente
superior em relação aos equipamentos utilizados em uma residência.
As TUGs suportam corrente de até 10 A, e as TUEs, correntes acima de 10 A. As
tomadas comuns que temos em casa são TUGs. Nelas conectamos
equipamentos e eletrodomésticos comuns. Já as TUEs são utilizadas para
equipamentos de maior potência, como uma máquina de secar roupas e o forno
de micro-ondas.
Pontos de alimentação elétrica utilizados para aquecimento de água (chuveiro,
torneira elétrica) não devem utilizar tomadas. Esses equipamentos devem ser
conectados diretamente ao circuito respectivo, assim como indica o item
9.5.2.3 da norma NBR 5410.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
A NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão apresenta critérios para a
quantidade e a potência de pontos de iluminação e tomadas em cada
ambiente. Segundo a norma, qual a quantidade correta para um dormitório de
10,5 m², sendo o cômodo um retângulo de 3,5 m x 3 m, qual é o mínimo de
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potência de iluminação e a quantidade de tomadas mínimas para ele?
a) Iluminação de 160 VA e 4 pontos de tomada de 600 VA cada.
b) Iluminação de 160 VA e 4 pontos de tomada de 100 VA cada.
c) Iluminação de 100 VA e 3 pontos de tomada de 600 VA cada.
d) Iluminação de 100 VA e 2 pontos de tomada de 100 VA cada.
e) Iluminação 160 VA e 3 pontos de tomada de 100 VA cada.
Agora, vamos estudar motores elétricos. Em instalações elétricas industriais, as
grandes cargas ligadas aos sistemas são os motores elétricos. Por isso, vamos
falar mais sobre essas máquinas, responsáveis por fazer a conversão de
energia elétrica para energia mecânica, suas características e dimensionamento
de circuitos motores. Mamede Filho (2017, p. 330) diz que “O motor elétrico é
uma máquina que transforma energia elétrica em energia mecânica de
utilização”. Dentre as principais características dos motores elétricos, podemos
dizer que são o seu tipo de alimentação: corrente contínua e corrente alternada.
Motores elétricos
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Motores de corrente contínua são ligados por uma fonte de alimentação de
corrente contínua. São aplicados nas indústrias, quando se tem a necessidade
de manter o controle preciso da velocidade em um processo qualquer de
fabricação, como na indústria de papel. Já os motores de corrente alternada
são utilizados na maioria das aplicações industriais.
Há vários tipos de motores elétricos utilizados em instalações industriais.
Graças a sua maior aplicação nessa área, principalmente pela sua simplicidade
de construção, vida útil longa, custo reduzido de compra e manutenção, vamos
focar nos motores elétricos assíncronos de indução. Para conhecimento, temos
diversos tipos de motores, conforme a Figura 2.1 apresenta.
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Figura 2.1: Classi�cação de motores elétricos
Fonte: Mamede Filho (2017, p. 331).
#PraCegoVer: �uxograma de classi�cação de motores elétricos, abrindo para duas
vertentes: corrente contínua, corrente alternada. Dentro de corrente contínua temos:
excitação paralela; ímã permanente; excitação em série; excitação independente;
excitação compound; universal (este está em conjunto com corrente alternada). No
outro grupo, corrente alternada, temos: universal (em conjunto com corrente
contínua), trifásico, linear, monofásico. Dentro de trifásicos, temos: assíncronos:
gaiola e rotor bobinado; síncronos: polos lisos, polos salientes, relutância, ímãs
permanentes. Dentro de linear, temos: histerese, ímã permanente. Dentro de
monofásico, temos: síncronos: relutância, imãs permanentes; assíncrono: gaiola,
rotor bobinado ou rotor maciço. Dentro de gaiola, temos: polos sombreados,
capacitor permanente, capacitor de partida, capacitor dois valores, split-fase. Dentro
de rotor bobinado, temos: repulsão e repulsão na partida, rotor maciço, histerese.
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https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_2/ebook/index.html#
Os motores trifásicos são aqueles alimentados por um sistema trifásico a três
�os, em que as tensões estão defasadasde 120º elétricos. Estes representam a
grande maioria dos motores empregados nas instalações industriais.
Já os motores de indução são constituídos de duas partes básicas: estator e
rotor. Agora, vamos nos focar nos motores trifásicos, de gaiola de esquilo, por
serem o mais comum. O infográ�co a seguir mostra um.
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#PraCegoVer: o infográ�co estático, intitulado “Motor rotor gaiola de esquilo”,
apresenta a fotogra�a de um motor aberto, para mostrar seus componentes
internos, e três caixas de texto, com de�nições. A primeira caixa de texto apresenta
o subtítulo “rotor” e a de�nição “o rotor em gaiola de esquilo é formado por um
núcleo de chapas ferromagnéticas, isoladas entre si, no qual são inseridas barras de
alumínio (condutoras) em posições paralelas umas às outras, e estas são unidas
nas extremidades por anéis condutores do mesmo material, gerando um curto-
circuito nos condutores”. A segunda caixa de texto apresenta o subtítulo “Estator” e
a de�nição “o estator do motor é formado por um núcleo ferromagnético laminado
também e, nas cavas deste, são colocados os enrolamentos alimentados pela rede
de CA trifásica”. A terceira caixa de texto apresenta o subtítulo “Carcaça” e a
de�nição “a carcaça é a estrutura de proteção externa do motor, podendo ser de
ferro fundido ou de aço. A variação ocorre em função do grau de proteção IP do
motor”.
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https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_2/ebook/index.html#
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_2/ebook/index.html#
Dentre as principais características desses motores, podemos citar:
• rendimento;
• escorregamento;
• categoria do conjugado;
• tempo rotor bloqueado;
• ventilação;
• rotação nominal;
• regime de serviço;
• fator de serviço;
• tensão nominal múltipla;
• número de rotações;
• grau de proteção;
• formas construtivas;
• corrente de partida.
A maioria dessas informações é apresentada na placa do motor, porém, de
acordo com a linha motor e fabricante, podemos ter variações nas
apresentações e nos locais de consulta.
Agora, vamos falar mais sobre a corrente de partida, visto que devemos estar
atentos, pois ela tem impacto direto no dimensionamento de condutores.
No momento em que damos partida no motor, ou seja, acionamos ele, a
corrente de partida é mais elevada que a nominal, visto que o eixo precisa sair
da inércia. Com isso, temos que a corrente do motor pode variar na faixa de seis
a oito vezes a corrente nominal do motor. Na placa do motor, temos a
informação da relação Ip/In (corrente de partida/corrente nominal), que indica
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quantas vezes a corrente de partida é maior que a nominal. Um exemplo é um
motor de tensão de 220 V, corrente nominal (In) de 8,4 ampères, com uma
corrente de partida (Ip/In) de 6,7. A corrente de partida (Ip) será:
Logo, vemos uma variação considerável na corrente dessas máquinas. No
momento de sua partida, a corrente de partida é maior que a nominal, pois
essas máquinas precisam vencer a inércia.
Em função disso, foram desenvolvidos métodos de acionamentos para reduzir
esses impactos, como também dispositivos com eletrônica de potência, que
fazem a atenuação e o controle dessas máquinas, durante sua partida,
operação e frenagem, como as soft starter e inversores de frequências, que não
serão abordados.
Ip = Ip/InxIn = 6, 7x8, 4 = 56, 28A
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Fonte: wi6995 / 123RF.
O projetista tem o critério de escolher qual das duas irá utilizar para o
dimensionamento do circuito. Não se esquece de que o condutor escolhido
deve possuir capacidade de corrente superior à corrente de projeto alterada
pelos fatores de correção de temperatura e de agrupamento.
Quando vamos fazer o dimensionamento de condutores para essas máquinas, devemos levar
em consideração a corrente de partida e de outras sobrecorrentes. Com isso, a corrente de
projeto (Ib), para o dimensionamento do condutor do ramal terminal para a alimentação do
motor, será igual a:
em que:  
Inm é a corrente nominal do motor, em A.
Porém, alguns outros projetistas não usam esse valor de 1,25 pela corrente nominal,
utilizando o fator de serviço do motor como multiplicador. Isso resulta na equação:
em que:  
F é o fator de serviço do motor.
Ib = 1, 25 x Inm
Ib  =  Fs x Inm
s
Potência instalada e
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Agora, vamos estudar a potência instalada e a potência demanda. Até aqui,
vimos que a NBR 5410 fala sobre pontos de tomadas e pontos de iluminação.
Também conhecemos os motores elétricos, que são as cargas que mais
consomem energia de maneira geral no Brasil.
Com o entendimento da carga que está sendo instalada na edi�cação, podemos
pensar em como escolher o disjuntor de proteção para toda a edi�cação. Mas
como fazer a escolha correta?
potência demanda
REFLITA
Em uma edi�cação, toda a carga instalada é
acionada simultaneamente? Se não, como fazer
um dimensionamento mais próximo da realidade
de uso dessa edi�cação para não
superdimensionar sua estrutura?
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Para responder a essas perguntas, devemos conhecer os conceitos de carga
instalada e demanda instalada.
A NBR 5410 diz que devemos considerar a possibilidade de não simultaneidade
de funcionamento das cargas, o que, na prática, nos diz que, em funcionamento
normal de uma instalação elétrica, é comum notar que nem todos os
equipamentos estão ligados ao mesmo tempo.
4.2.1.1.2 Na determinação da potência de alimentação de uma
instalação ou de parte de uma instalação devem ser computados os
equipamentos de utilização a serem alimentados, com suas
respectivas potências nominais e, em seguida, consideradas as
possibilidades de não-simultaneidade de funcionamento destes
equipamentos, bem como capacidade de reserva para futuras
ampliações (ABNT, 2004, p.12).
Porém a NBR 5410 não apresenta parâmetros para ajuste de dimensionamento
quanto à não simultaneidade, ela apenas cita que deve se considerar. Com isso,
as concessionárias de energia elétrica, por meio de análises estatísticas,
elaboraram critérios para se chegar na carga de demanda da edi�cação. É
válido ressaltar que não é uma obrigação da concessionária ter uma norma
técnica que aborde esse tema, mas é de praxe que ela tenha uma.
A Copel, concessionária de fornecimento de energia do Paraná, fornecia a NTC
841001: Projeto de Redes de Distribuição Urbana, que trazia os parâmetros para
o cálculo de demanda, não somente para uma unidade consumidora mas
também para agrupamento de unidades consumidoras, com uma entrada de
energia, como um prédio, por exemplo. Porém essa NTC foi arquivada e hoje ela
deixa a cargo do projetista fazer esse cálculo.
Já a Enel, que está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará,
Goiás, fornece a NTC 04: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária de Distribuição, que apresenta, no item 13, o critério para
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dimensionamento da demanda.
Vamos analisar a seguinte situação. Você está no Paraná e não tem um critério
de demanda. Como projetista, você não quer utilizar toda a carga instalada,
como a carga de demanda. Nesse caso,você pode utilizar a NTC 04 da Enel
para realizar seus cálculos de critérios de demanda.
Utilizando a NTC 04 na Enel, para edi�cações individuais ou para agrupamento,
temos duas situações, em que unidades consumidoras seguem requisitos pré-
de�nidos pela concessionária, sendo que unidades consumidoras, de até 25 kW
de potência instalada, devem seguir diretamente os tipos de ligação que a
concessionária indica. Já as demais unidades consumidoras devem calcular o
valor de demanda provável (D), que será apresentado na sequência.
Cada uma das demandas citadas a seguir deve ser calculada com base nas
tabelas indicadas:
D = a + (b1 + b2 + b3 + b4 + b5 + b6 + b7 + b8) + c + d + e
em que:
D = demanda total da edi�cação, em kVA;
a = iluminação e tomadas de uso geral (Tabela 2.1);
b1 = chuveiros elétricos (Tabela 2.2);
b2 = torneiras elétricas (Tabela 2.2);
b3 = máquinas de lavar louça (Tabela 2.2);
b4 = aquecedores de passagem (Tabela 2.2);
b5 = aquecedores de acumulação (Tabela 2.2);
b6 = fornos e fogões elétricos (Tabela 4 da NTC 04);
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b7 = máquinas de secar roupas (Tabela 2.2);
b8 = fornos de micro-ondas (Tabela 2.2);
c = aparelhos de ar-condicionado, tipo split ou janela (Tabela 2.3);
d = demanda de força (motores, bombas e máquinas de solda tipo motor-
gerador), calculada aplicando-se os seguintes fatores de demanda:
d.1) edifícios residenciais de uso coletivo:
• para potência do maior aparelho FD = 0,8;
• para potência dos demais FD = 0,5.
d.2) indústrias e outros:
• adotar fator de demanda compatível com o tipo de atividade,
determinado conforme o ciclo de funcionamento dos motores; sendo
ainda passível de aprovação por parte da Celg D e de inteira
responsabilidade do projetista;
e = demanda individual das máquinas de solda a transformador, conforme
indicado a seguir:
• 100% da potência do maior aparelho;
• mais 70% da referente ao segundo maior aparelho;
• acrescido de 40% do terceiro maior aparelho;
• somado a 30% da referente aos demais aparelhos.
Notas:
1) Não deve ser computada, para efeito de dimensionamento, a potência dos
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aparelhos reserva.
2) Quando se tratar de máquinas de solda a transformador com ligação V.v
invertida, a potência deve ser considerada em dobro para o cálculo da demanda.
3) As ampliações para as cargas previstas ou prováveis deverão ser
consideradas no cálculo da demanda, a ser aplicado no dimensionamento dos
condutores e eletrodutos, enquanto a medição e a proteção geral deverão ser
redimensionadas na época em que a nova carga entrar em operação.
4) No cálculo da demanda de aparelhos �xos de iluminação, a potência deve ser
considerada igual à nominal, levando-se em conta o fator de potência e as
perdas nos auxiliares.
5) Para a demanda de força, pode-se, alternativamente, utilizar as Tabelas 5 e 6
da NTC 04.
Para compreender melhor, temos as seguintes Tabelas 2.1, 2.2 e 2.3.
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Tabela 2.1 – Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e tomadas de uso
geral
Descrição
Carga mínima
(W/m²)
Fator de demanda (%)
Auditório, salões para exposições e
semelhantes
15 100
Bancos e semelhantes 50 100
Barbearias, salões de beleza e
semelhantes
30 100
Clubes e semelhantes 30 100
Escolas e semelhantes 30
100 para os primeiros 12 kW;
50 para o que exceder 12 kW
Escritórios 50
100 para os primeiros 20 kW;
70 para o que exceder 20 kW
Garagens e semelhantes 5 86
Hospitais e semelhantes 20
70 para os primeiros 20 kW;
40 para o que exceder 20 kW
Hotéis e semelhantes 20
50 para os primeiros 20 kW 40
para o que exceder 20 kW
Igrejas e semelhantes 15 100
Lojas e semelhantes 40 100
Restaurantes e semelhantes 20 100
Residências 30
0 < P ≤ 1 ................... 86
1 < P ≤ 2 ................... 75
2 < P ≤ 3 ................…. 66
3 <P ≤ 4 ................... 59
4 < P ≤ 5 ................... 52
5 < P ≤ 6 ................... 45
6 < P ≤ 7 ................... 40
7 < P ≤ 8 ................... 35
8 < P ≤ 9 ................... 31
9 < P ≤ 10 .................. 27
10 <P ....................... 24
(*)
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Notas
1) Instalações em que, por sua natureza, a carga seja utilizada simultaneamente
deverão ser consideradas com fator de demanda 100%.
2) A previsão de cargas de iluminação e tomadas deve atender às prescrições
da NBR 5410.
3) Não estão considerados, nessa tabela, os letreiros luminosos e a iluminação
de vitrines.
* Potência em kW.
Fonte: Celg Distribuição (2022, on-line).
#PraCegoVer: temos uma tabela de carga mínima e fatores de demanda para
instalações de iluminação e tomadas de uso geral. Na primeira coluna, tem-se a
descrição. Na segunda coluna, tem-se a carga mínima (W/m²). Na terceira coluna,
tem-se o fator de demanda (%). As informações de cada coluna virão na sequência.
Temos descrição para auditórios, salões para exposições e semelhantes; 15; 100;
bancos e semelhantes; 50; 100; barbearias, salões de beleza e semelhantes; 30; 100;
clubes e semelhantes; 30; 100 escolas e semelhantes; 30; 100; para os primeiros 12
kw e 50 para o que exceder de 12 kw; escritórios; 50; 100 para os primeiros 10 kw e
70 para o que exceder de 20 kw; garagens e semelhantes; 5; 86; hospitais e
semelhantes; 20; 70 para os primeiros 20 kw e 40 para o que exceder 20 kw; hotéis e
semelhantes; 20; 50 para os primeiros 20 kw e 40 para o que exceder de 20 kw;
igrejas e semelhantes; 15; 100; lojas e semelhantes; 40; 100; restaurantes e
semelhantes; 20; 100; residências; 30; de 0 a 1 - 86; de 1 a 2 - 75; de 2 a 3 - 66; de 3 a
4 - 59; de 4 a 5 - 52; de 5 a 6 - 45; de 6 a 7 - 40; de 7 a 8 - 35; de 8 a 9 - 31; de 9 a 10 -
27; acima de 10 - 24 (*).
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Tabela 2.2 – fatores de demanda para equipamentos de uso residencial
Fonte: Celg Distribuição (2022, on-line).
#PraCegoVer: na tabela, temos fatores de demanda para equipamentos de uso
residencial. Na primeira coluna, o número de aparelhos; na segunda coluna, chuveiro
elétrico (%); na terceira coluna, torneira elétrica, máquina de lavar louça, aquecedor
de passagem (%); na quarta coluna, aquecedor de acumulação (%); na quinta coluna,
máquina de secar roupa (%); na sexta coluna; forno de micro-ondas (%). A descrição
Número de
aparelhos
Tipo
Chuveiro
elétrico (%)
Torneira elétrica,
máquina de lavar
louça e
aquecedor de
passagem (%)
Aquecedor de
acumulação (%)
Máquina de
secar roupa
(%)
Forno de
Micro-ondas
(%)
1 100 100 100 100 100
2 68 72 71 95 60
3 56 62 64 90 48
4 48 57 60 85 40
5 43 54 57 80 37
6 39 52 54 70 35
7 36 50 53 62 33
8 33 49 51 50 32
9 31 48 50 54 31
10 a 11 30 46 50 50 30
12 a 15 29 44 50 46 28
16 a 20 28 42 47 40 26
21 a 25 27 40 46 36 26
26 a 35 26 38 45 32 25
36 a 40 26 36 45 26 25
41 a 45 25 35 45 25 24
46 a 55 25 34 45 25 24
56 a 65 24 33 45 25 24
Mais de 65 23 32 45 25 23
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seguirá conforme o número de aparelhos, sendo que cada ";" representa o início de
uma nova linha. Quanto ao número de aparelhos, temos 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10 a
11; 12 a 15; 16 a 20; 21; 25; 26 a 35; 36 a 40; 41 a 45; 46 a 55; 56 a 65; mais de 65.
Para chuveiros elétricos: 100; 68; 56; 48; 43; 39; 36; 33; 31; 30; 29; 28; 27; 26; 25; 25;
24; 23. Para torneiras elétricas, máquinas de lavar louça e aquecedores de
passagem: 100; 72; 62; 57; 54; 52; 50; 49; 48; 46; 44; 42; 40; 38; 36; 35; 34; 33; 32.
Aquecedor de acumulação:100; 71; 64; 60; 57; 54; 53; 51; 50; 50; 47; 46; 45; 45; 45;
45; 45; 45. Máquina de secar roupa: 100; 95; 90; 85; 80; 70; 62; 50; 54; 50; 46; 40; 36;
32; 26; 25; 25; 25; 25. Forno de micro-ondas (%): 100; 60; 48; 40; 37; 35; 33; 32; 31;
30; 28; 26; 26; 25; 25; 24; 24; 24; 23.
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Notas:
1) Quando se tratar de unidade central de condicionamento de ar, deve-se tomar
o fator de demanda igual a 100%.
2) A Tabela 2.3 aplica-se a aparelhos de ar-condicionado tipo split ou janela.
Tabela 2.3 – Fatores de demanda de aparelhos de ar-condicionado
Fonte: Celg Distribuição (2022, on-line).
#PraCegoVer: na tabela, temos fatores de demanda de aparelhos de ar-
condicionado. Na primeira coluna, temos o número de aparelhos; na segunda
coluna, o fator de demanda para uso comercial; na terceira coluna, o fator de
demanda para uso residencial. O número de aparelhos varia de: 1 a 10; 11 a 20; 21 a
30; 31 a 40; 41 a 50; 41 a 75; 76 a 100; acima de 100. O fator demanda comercial
segue: 100; 90; 82; 80; 77; 75; 75; 75, fator de demanda residencial: 100; 86; 80; 78;
75; 70; 65; 60.
Número de aparelhos
Fator de demanda
Comercial Residencial
1 a 10 100 100
11 a 20 90 86
21 a 30 82 80
31 a 40 80 78
41 a 50 77 75
51 a 75 75 70
76 a 100 75 65
Acima de 100 75 60
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Com isso, �nalizamos nossos estudos sobre iluminação, tomadas, motores,
carga instalada e carga de demanda. Devemos seguir as normas técnicas
vigentes durante a elaboração do nosso projeto. Com isso, teremos ao menos a
NBR 5410 e as normas técnicas da sua concessionária.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
A Enel possui um método de cálculo de demanda. Seguindo esse método, para
S A I B A M A I S
Para conhecer todas as tabelas e conhecer variações de demanda para unidades
consumidoras agrupadas, leia a NTC 04: Fornecimento de Tensão Secundária.
Para saber mais, acesse a seguir: https://bit.ly/3vXiGp4
E-book https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidad...
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https://bit.ly/3vXiGp4
https://bit.ly/3vXiGp4
uma residência com 10 kW de carga instalada de potência e iluminação (10 kW
o total, não cada), com 2 chuveiros de 7,5 kW e um aparelho de ar-
condicionado de 2 kW. Qual a demanda dessa residência?
a) 30 kW.
b) 22,8 kW.
c) 20 kW.
d) 25,2 kW.
e) 21,7 kW.
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Material
Complementar
FILME
Na trilha da energia
Ano: 2013
Comentário: Esta é uma série com cinco episódios que fala
sobre economia, energia e meio ambiente no Brasil, falando
sobre estudos para geração de fontes de energia no país,
impactos ambientais, seja em �ora e fauna, mapeando por
onde temos instalação de usinas. É um real guia sobre a
energia elétrica no Brasil.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível
em:
TRA I LER
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https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_2/ebook/index.html#
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_2/ebook/index.html#
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_2/ebook/index.html#
L IVRO
Fundamentos de instalações elétricas
Autor: Marcia Marcondes Altimari Samed
Editora: Intersaberes
Capítulos: 4 e 5
Ano: 2017
Comentário: Este livro, nos capítulos 4 e 5, faz uma
apresentação clara sobre a base da NBR 5410, passando por
componentes da instalação, proteções contra choques
elétricos, conceitos de linhas elétricas, serviços de
segurança e anexos à norma, além de trabalhar bem os
conceitos de planejamento das instalações elétricas.
Disponível em: Biblioteca Virtual
E-book https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidad...
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Caro(a) estudante, �nalizamos nosso estudo e pudemos concluir que cada projeto é
único, não somente pelas suas particularidades, mas também pelas variações de
pontos de iluminação, pontos de força e cargas que vão estar ligadas nas instalações
elétricas.
Com isso, devemos trabalhar sempre buscando a melhor solução que atende ao
cliente, nem toda edi�cação utilizará, simultaneamente, toda a carga instalada, mas,
em alguns casos, você, projetista, deve alinhar isso com o cliente e desenvolver o
projeto, conforme a necessidade dele.
Referênc
ias
ABNT – ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. ABNT NBR 5101:
Iluminação Pública –
Procedimento. Rio de Janeiro:
ABNT, 2018.
ABNT – ASSOCIAÇÃO
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Conclusão
BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. ABNT NBR 5410:
instalações elétricas de baixa
tensão. Rio de Janeiro: ABNT,
2004.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5413:
iluminância de interiores. Rio de Janeiro: ABNT, 1991.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10898:
Sistemas de Iluminação de Emergência. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR/ISO 8995:
iluminação em ambientes de trabalho. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
CELG DISTRIBUIÇÃO. NTC 04: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária de Distribuição. Disponível em: https://www.eneldistribuicao.com.br
/go/documentos/NTC04.pdf. Acesso em: 17 mar. 2022.
COPEL – COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA. NTC 901100: Fornecimento em
Tensão Secundária de Distribuição. Disponível em: https://bit.ly/3MLI0W1. Acesso
em: 17 mar. 2022.
CORPO DE BOMBEIROS DO PARANÁ. NPT 18: Iluminação de Emergência. Disponível
em: https://bit.ly/3OHcKcm. Acesso em: 30 mar. 2022.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais: de acordo com a norma
brasileira NBR 5419:2015. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
NA TRILHA da energia - Trailer. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (2 min.). Publicado pelo
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E-book https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidad...
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https://www.eneldistribuicao.com.br/go/documentos/NTC04.pdf
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