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INST E EQUIP ELÉT INDUSTRIAIS - UNID 3

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INSTALAÇÕES EINSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOSEQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
INDUSTRIAISINDUSTRIAIS
DIVISÃO DE CIRCUITOSDIVISÃO DE CIRCUITOS
EM INSTALAÇÕESEM INSTALAÇÕES
ELÉTRICASELÉTRICAS
Au to r ( a ) : E sp . Le o n ard o To c i o M an tovan i S e k i
R ev i s o r : R a p h a e l S o u z a
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Introdução
Olá, caro(a) estudante! É com prazer que lhe apresentamos este material, que o
ajudará a fazer o dimensionamento de condutores elétricos, conhecendo a
norma e suas particularidades, para aplicar os fatores de correção necessários.
Veremos métodos de instalação de linhas elétricas, tipos de condutores
elétricos e suas isolações, a capacidade de corrente dos condutores em função
da isolação e o método de instalação, os fatores de correção da capacidade de
corrente e o dimensionamento de condutos.
Veremos, também, a ocupação em condutos, o quanto os condutores podem
ocupar um eletroduto e as variações dessa regra.
Bons estudos!
Condutores
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Um dos passos mais importantes de uma instalação elétrica, no critério de
qualidade, é o dimensionamento correto dos cabos. Além de prevenir acidentes,
o dimensionamento correto faz com que se economize um valor de material
considerável e dá condição para as instalações terem uma vida útil maior.
Assim, você precisa conhecer, entender e saber aplicar todos os parâmetros e
critérios para o dimensionamento de condutores e ser capaz de especi�car a
sua seção transversal, também chamada de bitola. Para isso, você deve veri�car
vários pontos e aplicar um fator de correção quando necessário, não apenas
averiguar a corrente nominal do equipamento que será energizado.
Além disso, o dimensionamento correto da seção transversal de um condutor é
extremamente importante, principalmente para evitar aquecimentos anormais
durante o uso da instalação, os quais podem ser um princípio de incêndio, além
de garantir um bom funcionamento das cargas.
Em função disso, precisamos ter alguns pontos básicos em mente para fazer
esse dimensionamento, como:
• tensão nominal;
• frequência nominal;
• potência ou corrente da carga a ser suprida;
• fator de potência da carga;
• tipo de sistema: monofásico, bifásico ou trifásico;
• método de instalação dos condutores;
elétricos
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• natureza de carga: iluminação, motores, capacitores, reti�cadores, dentre
outros;
• distância da carga ao ponto de suprimento;
• corrente de curto-circuito.
Não há condição de alterar todos os parâmetros acima, você precisará adaptar
alguns ao que é fornecido pela concessionária de energia, como a tensão e a
frequência (dependendo do caso, pode ser inserido um inversor de frequência
ou um transformador, mas são casos atípicos).
Vamos falar agora dos condutores. De maneira geral, quase todas as
instalações elétricas utilizam o cobre como condutor dos �os e cabos elétricos.
O uso do alumínio é menor, apesar de o preço ser consideravelmente menor do
que o do cobre, tendo o seu uso em aplicações mais especí�cas.
Isso acontece em função da ABNT NBR 5410 restringir o uso dos condutores de
alumínio, permitindo-o somente para seções iguais ou superiores a 16 mm²,
pelo fato de esse material necessitar de cuidados maiores para transporte e
instalação e por suas características químicas e mecânicas.
Além disso, os condutores podem ser nus, sem nenhuma isolação, ou com
alguma isolação.
Essa isolação pode ser feita por diferentes tipos de materiais, como o PVC
(cloreto de polivinila), o EPR (etileno propileno) e o XLPE (polietileno reticulado),
em função das diferentes propriedades de cada material (químicas, elétricas e
mecânicas). O uso de cada um acaba sendo especí�co a algumas
particularidades de cada instalação.
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É válido ressaltar que a escolha do tipo de isolação dos condutores tem impacto
direto na sua capacidade de corrente, conforme veremos mais adiante.
TIPOS DE CONDUTORES
Os condutores chamados de isolados possuem uma
camada isolante, sem capa de proteção.
S A I B A M A I S
O mercado de produtos elétricos vem se desenvolvendo a cada ano, trazendo novos
itens e novas soluções. Aliás, essa situação não é diferente de quando falamos dos
condutores elétricos. Os fabricantes vêm desenvolvendo soluções nas quais temos
isolação antichama ou cabos que não emitem gases tóxicos quando aquecidos, por
exemplo. Dessa forma, clique no link de um catálogo de cabos elétricos para
conhecer mais sobre as soluções e as variações oferecidas no mercado.
Para saber mais, acesse a seguir: https://bit.ly/3KYTQe9.
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https://bit.ly/3KYTQe9
https://bit.ly/3KYTQe9
Os unipolares são os que possuem uma camada
isolante, protegida por uma capa, normalmente
constituída de PVC.
Os cabos multipolares possuem vários polos, também
chamados de PP.
Fonte: artista / 123RF.
#PraCegoVer: o infográ�co interativo, intitulado “Tipos de condutores”, possui três
botões interativos, numerados de um a três e alinhados verticalmente. O primeiro
botão interativo, ao ser clicado, apresenta o texto “Condutores isolados: os
condutores chamados de isolados possuem uma camada isolante, sem capa de
proteção”. O segundo botão interativo, ao ser clicado, apresenta o texto “Condutores
unipolares: os unipolares são os que possuem uma camada isolante, protegida por
uma capa, normalmente constituída de PVC”. O terceiro botão interativo, ao ser
clicado, apresenta o texto “Condutores multipolares: os cabos multipolares
possuem vários polos, também chamados de PP”.
A NBR 5410 diz que essas isolações devem obedecer:
6.2.3.2 Os cabos uni e multipolares devem atender às seguintes
normas:
a) os cabos com isolação de EPR, à ABNT NBR 7286;
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b) os cabos com isolação de XLPE, à ABNT NBR 7287;
c) os cabos com isolação de PVC, à ABNT NBR 7288 ou à ABNT NBR
8661. (ABNT NBR 5410, 2004, p. 88).
As características de cada tipo de isolação variam em função da temperatura e
da suportabilidade de tensão. Os condutores isolados possuem isolação de 750
V, padronizada pela NBR 6148. Por sua vez, os condutores unipolares possuem
isolação 0,6/1 kV, padronizada pela NBR 6251.
Um ponto muito importante para o dimensionamento dos condutores é realizar
a divisão de circuitos, de maneira que o sistema limite as consequências de
uma falta de energia, facilitando as veri�cações, ensaios e a manutenção, e,
talvez, o principal, dê condições para utilizar condutores de pequena bitola.
Divisão de circuitos
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Há uma brecha, digamos, uma situação em que temos uma condição para
associar iluminação e tomadas. Em locais de habitação, a norma traz, em seu
item 9.5.3.3, essa condição de uso do mesmo circuito para os dois tipos de
carga, desde que respeitadas algumas condições:a) A corrente de projeto do circuito comum (iluminação + tomadas)
não deve ser superior a 16 A;
b) Os pontos de iluminação não devem ser alimentados, em sua
totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum
(iluminação + tomadas); e
c) Os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não
podem ser alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso
esse circuito seja comum (iluminação + tomadas) (ABNT NBR 5410,
2004, p. 184).
Isso nos mostra que, caso você trabalhe com projetos industriais e residenciais,
deve �car atento a essas ressalvas.
Além disso, temos que ter atenção com mais dois pontos:
9.5.3.1 Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo
exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente
E, em 4.2.5.5: “Os circuitos terminais devem ser individualizados
pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em
particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para
pontos de iluminação e para pontos de tomada” (ABNT NBR
5410, 2004, p. 18). Com isso, a iluminação e as tomadas devem
ser separadas.
 
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nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente.
9.5.3.2 Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas,
áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos
por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas
desses locais (ABNT NBR 5410, 2004, p. 184).
Além de deixar condições nos quadros de comandos e condutos que
possibilitem futuras ampliações do sistema, realiza um balanço de carga entre
as fases (caso o sistema possua mais de uma fase).
Também é importante lembrar que temos as tomadas de uso geral e as
tomadas de uso especí�co, para pontos com mais de 10 amperes de corrente
elétrica.
Dimensionamento
da secção mínima
dos condutores de
fase
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Aqui, falaremos do dimensionamento da secção mínima dos condutores de
fase, porque, para os condutores de proteção e de neutro, a NBR 5410 faz outras
recomendações.
O primeiro ponto que devemos veri�car é o método de instalação. A Tabela 3.1
apresenta, de maneira resumida, os métodos de instalação presentes na norma,
segundo o tópico 6.2.5.1.2 da NBR 5410. Caso você esteja em uma leitura dessa
norma, é recomendado que veja cada tipo de instalação na tabela 33 dela. A sua
leitura e de todas as suas notas são essenciais para um melhor entendimento
do conteúdo.
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Tabela 3.1 – Métodos de referência, NBR 5410
Fonte: Elaborada pelo autor.
#PraCegoVer: a tabela possui duas colunas e dez linhas. Na primeira linha,
temos na primeira coluna “Referência” e, na segunda, "Descrição''. Na
segunda linha, temos “A1” na primeira coluna e “Condutores isolados em
eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente isolante”
na segunda coluna. Na terceira linha, temos “A2” na primeira coluna e
“Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede
termicamente isolante” na segunda coluna. Na quarta linha, temos “B1” na
primeira coluna e “Condutores isolados em eletroduto de seção circular
sobre parede de madeira” na segunda coluna. Na quinta linha, temos “B2”
na primeira coluna e “Cabo multipolar em eletroduto de seção circular
sobre parede de madeira” na segunda coluna. Na sexta linha, temos “C” na
primeira coluna e “Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de
madeira” na segunda coluna. Na sétima linha, temos “D” na primeira coluna
Referência Descrição
A1
Condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em
parede termicamente isolante
A2
Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede
termicamente isolante
B1
Condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de
madeira
B2
Cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de
madeira
C Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira
D Cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo
E Cabo multipolar ao ar livre
F
Cabos unipolares justapostos (na horizontal, vertical ou em trifólio)
ao ar livre
G Cabos unipolares espaçados ao ar livre
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Após de�nir o método de instalação, é necessário veri�car três critérios que a
seção mínima do condutor deve atender.
Agora, vamos buscar determinar o valor da corrente máxima que percorrerá o
condutor. Para isso, é necessário veri�car, dentro da NBR 5410, as tabelas de
referência sobre a capacidade de condução de corrente. Elas podem apresentar
capacidades de condução de corrente que variam em função do método de
referência, isolação do condutor e material do condutor (cobre ou alumínio).
As tabelas mencionadas acima são as tabelas 36 a 39 da NBR 5410. A tabela
3.2, a seguir, inclusive, apresenta um trecho da tabela 36 da norma.
e “Cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo” na segunda coluna. Na
oitava linha, temos “E” na primeira coluna e “Cabo multipolar ao ar livre” na
segunda coluna. Na nona linha, temos “F” na primeira coluna e “Cabos
unipolares justapostos (na horizontal, vertical ou em trifólio) ao ar livre” na
segunda coluna. Na décima linha, temos “G” na primeira coluna e “Cabos
unipolares espaçados ao ar livre” na segunda coluna.
Tab 1 Tab 2 Tab 3
Capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado.
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Tabela 3.2 – Tabela 36 – Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os
métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D
Fonte: ABNT NBR 5410 (2004, p. 101).
#PraCegoVer: a tabela possui vinte e duas linhas e treze colunas. No
entanto as primeiras quatro linhas possuem apenas uma coluna. Na
primeira linha, temos “condutores: cobre e alumínio”, na segunda linha,
temos “isolação pvc”, na terceira linha, temos “temperatura no condutor 70
°C” e, na quarta linha, temos “Temperaturas de referência do ambiente: 30
°C (ar), 20 °C (solo)”. Das linhas cinco até a oito, a primeira coluna está
mesclada e possui o texto “seções nominais mm²”. A quinta linha também
Condutores: cobre e alumínio seções nominais mm² Métodos de referência
indicados na tabela 33 Número de condutores carregados Cobre
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70 °C
Temperaturas de referência do ambiente: 30 °C (ar), 20 °C (solo)
A1 A2 B1 B2 C D
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24
4 26 24 25 23 32 28 3027 36 32 38 31
6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39
10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 52
16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67
25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86
35 99 89 92 83 125 110 111 99 138 119 125 103
50 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 122
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está mesclada e possui o seguinte texto, na segunda coluna, “Métodos de
referência indicados na tabela 33”. A sexta linha apresenta mais seis
colunas, com os seguintes itens, da esquerda para a direita: “A1”; “A2”; “B1”;
“B2”; “C”; e “D”. A sétima linha também está mesclada e possui o seguinte
texto na segunda coluna “Número de condutores carregados”. A oitava
linha apresenta mais doze colunas, com os seguintes itens, da esquerda
para a direita: “2”; “3”; “2”; “3”; “2”; “3”; “2”; “3”; “2”; “3”; “2”; e “3”. A nona linha
possui treze colunas, com os seguintes itens da esquerda para a direita:
“1”; “2”; “3”; “4”; “5”; “6”; “7”; “8”; “9”; “10”; “11”; “12”; e “13”. A décima linha
está mesclada e apresenta apenas uma coluna, com o texto “Cobre”. A
décima primeira linha possui treze colunas, com os seguintes itens, da
esquerda para a direita: “0,5”; “7”; “7” ;”7” ;”7”; “9”; “8”; ”9”; “8”; “10”; “9”; “12”;
e “10”. A décima segunda linha possui treze colunas, com os seguintes
itens, da esquerda para a direita: “0,75”; “9”; “9”; “9”; “9”; “11”; “10”; “11”; “10”;
“13”; “11”; “15”; e “12”. A décima terceira linha possui treze colunas, com os
seguintes itens, da esquerda para a direita: “1”; “11”; “10”; “11”; “10”; “14”;
“12”; “13”; “12”; “15”; “14”; “18”; e “15”. A décima quarta linha possui treze
colunas, com os seguintes itens, da esquerda para a direita: “1,5”; “14,5”;
“13,5”; “14”; “13”; “17,5”; “15,5”; “16,5”; “15”; “19,5”; “17,5”; “22”; e “18”. A
décima quinta linha possui treze colunas, com os seguintes itens, da
esquerda para a direita: “2,5”; “19,5”; “18”; “18,5”; “17,5”; “24”; “21”; “23”; “20”;
“27”; “24”; “29”; e “24”. A décima sexta linha possui treze colunas, com os
seguintes itens, da esquerda para a direita: “4”; “26”; “24”; “25”; “23”; “32”;
“28”; “30”; “27”; “36” ;”32”; “38”; e “31”. A décima sétima linha possui treze
colunas, com os seguintes itens, da esquerda para a direita: “6”; “34”; ‘31”;
“32”; “29”; “41”; “36”; “38”; “34”; “46”; “41”; “47”; e “39”. A décima oitava linha
possui treze colunas, com os seguintes itens, da esquerda para a direita:
“10”; “46”; “42”; “43”; “39”; “57”; “50”; “52”; “46”; “63”; “57”; “63”; e “52”. A
décima nona linha possui treze colunas, com os seguintes itens, da
esquerda para a direita: “16”; “61”; “56”; “57”; “52”; “76”; “68”; “69”; “62”; “85”;
“76”; “81”; e “67”. A vigésima linha possui treze colunas, com os seguintes
itens, da esquerda para a direita: “25”; “80”; “73”; “75”; “68”; “101”; “89”; “90”;
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É importante ressaltar que os valores nas tabelas de capacidade de condução
de corrente são determinados em função da limitação da temperatura das
isolações considerando um regime contínuo.
A norma também apresenta, em sua tabela 47, a seção mínima dos seus
condutores em função do tipo de material, do tipo de linha e da utilização do
circuito.
“80”; “112”; “96”; “104”; e “86”. A vigésima primeira linha possui treze
colunas, com os seguintes itens, da esquerda para a direita: “35”; “99”; “89”;
“92”; “83”; “125”; “110”; “111”; “99”; “138”; “119”;”125”; e “103”. A vigésima
segunda linha possui treze colunas, com os seguintes itens, da esquerda
para a direita: “50”; “119”; “108”; “110”; “99”; “151”; “134”; “133”; “118”; “168”;
“144”; “148”; e “122”.
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Tabela 3.3 – Tabela 47 – Seção mínima dos condutores
Fonte: ABNT NBR 5410 (2004, p. 113).
#PraCegoVer: a tabela é dividida em três colunas: “Tipos de linha”,
“Utilização do circuito” e “Seção mínima do condutor mm – material”.
Quando temos no tipo de linha, “Instalações �xas em geral” em
“Condutores e cabos isolados” para “Circuitos de iluminação”, a seção
mínima do condutor mm2 será de “1,5 Cu” ou “16 Al”. Para “Circuito de
força”, a seção mínima do condutor mm2 será de “2,5 Cu” ou “16 Al”. Para
Tipos de linha Utilização do circuito
Seção mínima do
condutor mm² –
material
Instalações
�xas em geral
Condutores e
cabos isolados
Circuitos de iluminação
1,5 Cu
16 Al
Circuito de força
2,5 Cu
16 Al
Circuitos de sinalização
e circuitos de controle
0,5 Cu
Condutores nus
Circuitos de força
10 Cu
16 Al
Circuito de sinalização e
circuitos de controle
4 Cu
Linhas �exíveis com cabos
isolados
Para um equipamento
especí�co
Como especi�cado na
norma do
equipamento
Para qualquer outra
aplicação
0,75 Cu
Circuito a extrabaixa
tensão para aplicações
especiais
0,75 Cu
2
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Não podemos esquecer que a capacidade de condução de corrente, obtida nas
tabelas citadas, deve ser maior ou igual à corrente de projeto, sendo:
, para cargas monofásicas
Ou
, para cargas trifásicas equilibradas,
Onde:
I é a corrente de projeto;
P é a potência em Watts;
FP é o fator de potência;
V é a tensão fase fase;
V é a tensão.
Logo,
“Circuitos de sinalização e circuitos de controle”, a seção mínima do
condutor mm será de “0,5 Cu”. Quando no “Tipos de linha”, “Instalações
�xas em geral” em “Condutores nus” para “Circuito de força”, a seção
mínima do condutor mm será de “10 Cu” ou “16 Al”. Para “Circuito de
sinalização e circuitos de controle”, a seção mínima do condutor mm será
de “4 Cu”. Quando temos, no tipo de linha, “Linhas �exíveis com cabos
isolados” “Para um equipamento especí�co”, a seção mínima do condutor
mm será “Como especi�cado na norma do equipamento”. “Para qualquer
outra aplicação” e para “circuito a extrabaixa tensão para aplicações
especiais”, a seção mínima do condutor mm será de “0,75 Cu”.
2
2
2
2
2
=IB
P(W)
V ∗FP
=IB
P(w)
∗1,73∗FPVff
b 
ff
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I é a capacidade de corrente do condutor.
Após essa primeira etapa, devemos veri�car se o condutor está em condições
diferentes da apresentada pela tabela. Caso esteja, devemos aplicar os fatores
de correção de corrente.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Uma fábrica adquiriu uma máquina nova para a sua linha de produção. No
entanto ela não possui ninguém em seu corpo técnico com instruções para
dimensionar os cabos da máquina. Em função disso, ela procurou como fazer
esse dimensionamento. A máquina possui as seguintes especi�cações: 20 KVA
trifásica, será feita uma passagem com eletrodutos aparente (método B1), a
tensão de alimentação da fábrica é 127/220 V e serão utilizados cabos de
cobre com isolação de PVC.
Utilizando as tabelas disponíveis ao longo desse material, assinale a alternativa
que apresenta, corretamente, qual será a bitola mínima para a ligação da
máquina, desconsiderando a distância entre a máquina e o quadro (critério de
queda de tensão):
≥Iz Ib
z
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a) 50 mm².
c) Cabo 16 mm².
c) 25 mm².
d) 2,5 mm².
e) 10 mm².
Há diversos fatores estabelecidos para cada condição de instalação do cabo,
como: temperatura ambiente, solos com resistividade térmica diferente da
prevista e agrupamento de circuitos (MAMEDE FILHO, 2017).
As tabelas citadas da NBR 5410 que apresentam a capacidade de corrente de
condutores consideram a temperatura a 20ºC para linhas subterrâneas e de
30ºC para linhas não subterrâneas. Caso a temperatura do meio onde estão
instalados seja divergente dessas, é necessário aplicar os fatoresde correção
de corrente previstos na tabela 40 da norma. A Tabela 3.4 apresenta um trecho.
Fatores de correção
de corrente elétrica
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Tabela 3.4 – Tabela 40 – Fatores de correção para temperaturas ambiente diferentes de
30ºC para linhas não subterrâneas e de 20ºC (temperatura do solo) para linhas
subterrâneas
Fonte: ABNT NBR 5410 (2004, p. 106).
#PraCegoVer: a tabela aponta “Temperatura °C” e “Isolação” em “PVC” e
“EPR ou XLPE”, para “Ambiente” e “Solo”. Em “Ambiente”, quando a
temperatura está em “10 °C”, a “Isolação” em “PVC” é de “1,22” e em “EPR
ou XLPE” é de “1,15”. Quando a temperatura está em “15 °C”, a “Isolação”
Temperatura
°C
Isolação
PVC EPR ou XLPE
Ambiente
10 1,22 1,15
15 1,17 1,12
20 1,12 1,08
25 1,06 1,04
30 0,94 0,96
35 0,87 0,91
40 0,79 0,97
Solo
10 1,10 1,07
15 1,05 1,04
20 0,95 0,96
25 0,89 0,93
30 0,84 0,89
35 0,77 0,85
40 0,71 0,80
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Durante um dimensionamento, sempre trabalhe com o pior caso em que o
condutor pode ser submetido a �m de evitar que, no ponto crítico, ocorra algum
defeito.
O segundo ponto de correção é devido à resistividade térmica do solo. As
capacidades de condução de corrente indicadas nas tabelas para cabos
contidos em eletrodutos enterrados correspondem à resistividade térmica do
solo de 2,5 K·m/W. Para solos com resistividade térmica diferente, deve-se
utilizar os valores constantes da tabela 41 da NBR 5410.
Quando a resistividade térmica do solo for superior a 2,5 K·m/W – que é o caso
em “PVC” é de “1,17” e em “EPR ou XLPE” é de “1,12”. Quando a
temperatura está em “20 °C”, a “Isolação” em “PVC” é de “1,12” e em “EPR
ou XLPE” é de “1,08”. Quando a temperatura está em “25 °C”, a “Isolação”
em “PVC” é de “1,04” e em “EPR ou XLPE” é de “1,04”. Quando a
temperatura está em “30 °C”, a “Isolação” em “PVC” é de “0,94” e em “EPR
ou XLPE” é de “0,96”. Quando a temperatura está em “35 °C”, a “Isolação”
em “PVC” é de “0,87” e em “EPR ou XLPE” é de “0,91”. Quando a
temperatura está em “40 °C”, a “Isolação” em “PVC” é de “0,79” e em “EPR
ou XLPE” é de “0,97”. Em “Solo”, quando a temperatura está em “10 °C”, a
“Isolação” em “PVC” é de “1,10” e em “EPR ou XLPE” é de “1,07”. Quando a
temperatura está em “15 °C”, a “Isolação” em “PVC” é de “1,05” e em “EPR
ou XLPE” é de “1,04”. Quando a temperatura está em “20 °C”, a “Isolação”
em “PVC” é de “0,95” e em “EPR ou XLPE” é de “0,96”. Quando a
temperatura está em “25 °C”, a “Isolação” em “PVC” é de “0,89” e em “EPR
ou XLPE” é de “0,93”. Quando a temperatura está em “30 °C”, a “Isolação”
em “PVC” é de “0,84” e em “EPR ou XLPE” é de “0,89”. Quando a
temperatura está em “35 °C”, a “Isolação” em “PVC” é de “0,77” e em “EPR
ou XLPE” é de “0,85”. Quando a temperatura está em “40 °C”, a “Isolação”
em “PVC” é de “0,71” e em “EPR ou XLPE” é de “0,80”.
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de solos muito secos –, os valores indicados nas tabelas devem ser
adequadamente reduzidos, a não ser que o solo na vizinhança imediata dos
condutores seja substituído por terra ou material equivalente com dissipação
térmica mais favorável.
O último fator de correção é a correção devido ao agrupamento de circuitos. A
aplicação desse fator depende do método de referência adotado no projeto e é
caracterizada pelo agrupamento de quatro ou mais condutores transportando a
corrente de carga ao valor correspondente à sua corrente nominal para o
método de referência adotado.
A NBR 5410 nos traz, no seu item 6.2.5.5.1, que os fatores de correção são
aplicáveis a grupos de condutores isolados, a cabos unipolares ou a cabos
multipolares com a mesma temperatura máxima para serviço contínuo. Agora,
caso elas sejam diferentes, deve-se basear na maior das temperaturas máximas
para serviço contínuo de qualquer cabo ou condutor isolado do grupo afetado
do valor de correção adotado.
No entanto existe uma situação em que não necessitamos aplicar esse fator de
correção:
6.2.5.5.2 Os condutores para os quais se prevê uma corrente de
projeto não superior a 30% de sua capacidade de condução de
corrente, já determinada observando-se o fator de agrupamento
incorrido, podem ser desconsiderados para efeito de cálculo do fator
de correção aplicável ao restante do grupo (ABNT NBR 5410, 2004, p.
107).
As tabelas 42 a 45 da norma nos informam os valores a serem considerados em
função dos agrupamentos de circuitos. A Tabela 3.5, a seguir, representa a
tabela 42 da norma.
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Tabela 3.5 – Tabela 42 – Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em
feixe (em linhas abertas ou fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em
camada única
Fonte: ABNT NBR 5410 (2004, p. 108).
Ref.
Forma de
agrupamentos
dos
condutores
Números de circuitos ou de cabos multipolares Tabelas
dos
métodos
de
referência
1 2 3 4 5 6 7 8
9 a
11
12
a
15
16
a
19
20+
1
Em feixe: ao
ar livre ou
sobre
superfície;
embutidos;
em conduto
fechado
1 0,8 0,7 0,650,6 0,570,540,520,5 0,450,410,38
36 a 39
(métodos
A a F)
2
Camada única
sobre parede,
piso, ou em
bandeja não
perfurada ou
prateleira
1 0,850,790,750,730,730,720,710,7 36 e 37
(método
C)
3
Camada única
no teto
0,950,810,720,680,660,640,630,620,61
4
Camada única
em bandeja
perfurada
1 0,880,820,770,750,730,730,720,72
38 e 39
(métodos
E e F)
5
Camada única
sobre leito,
suporte etc.
1 0,870,820,8 0,8 0,790,790,780,78
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Além disso, não se esqueça de ler a norma e de ver todas as suas notas quanto
a cada trecho e tabela. Inclusive, a tabela acima apresenta uma situação para
#PraCegoVer: a tabela possui sete linhas e quinze colunas. Na primeira
linha, temos a primeira coluna mesclada entre as duas primeiras linhas
com o texto “Ref.”. A segunda coluna mesclada entre as duas primeiras
linhas com o texto “Forma de agrupamentos dos condutores”. A terceira
coluna da primeira linha está mesclada entre a terceira e a décima quarta
coluna e possui o seguinte texto “Números de circuitos ou de cabos
multipolares”. A quarta coluna está mesclada entre as duas primeiras
linhas com o texto “Tabelas dos métodos de referência”. Assim, na segunda
linha, entre a terceira coluna e décima quarta coluna, temos os seguintes
itens, da esquerda para a direita: “1”; “2”; “3”; “4”; “5”; “6”; “7”; “8”; “9 a 11”;
“12 a 15”; “16 a 19” e “20+”. A terceira linha está dividida em quinze colunas
e apresenta os seguintes itens, da esquerda para a direita: “1”; “Em feixe: ao
ar livre ou sobre superfície; embutidos; em conduto fechado”; “1”; “0,8”;
“0,7”; “0,65”; “0,6”; “0,57”; “0,54”; “0,52”; “0,5”; “0,45”; “0,41”;“0,38” e “36 a 39
(métodos A a F)”. A quarta linha está dividida em doze colunas, da
esquerda para a direita, temos: “2”; “Camada única sobre parede, piso, ou
em bandeja não perfurada ou prateleira”; “1”; “0,85”; “0,79”; “0,75”; “0,73”;
“0,73”; “0,72”; “0,71”; “0,7” e “36 e 37 (método C)”. A quinta linha está
dividida em doze colunas, da esquerda para a direita, temos: “3”; “Camada
única no teto”; “0,95”; “0,81”; “0,72”; “0,68”; “0,66”; “0,64”; “0,63”; “0,62”; “0,61”
e “36 e 37 (método C)”. A sexta linha está dividida em doze colunas, da
esquerda para a direita, temos: “4”; “Camada única em bandeja perfurada”;
“1”; “0,88”; “0,82”; “0,77”; “0,75”; “0,73”; “0,73”; “0,72”; “0,72” e “38 e 39
(métodos E e F)”. Por �m, a sétima linha está dividida em doze colunas, da
esquerda para a direita, temos: “5”; “Camada única sobre leito, suporteetc.”;
“1”; “0,87”; “0,82”; “0,8”; “0,8”; “0,79”; “0,79”; “0,78”; “0,78” e “38 e 39
(métodos E e F).”
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aplicação do fator de agrupamento. A leitura da norma completa e de todos os
seus pontos é essencial para um melhor entendimento e para uma aplicação
correta.
Obtidos os valores dos fatores de correção, você deve multiplicá-los pela
capacidade de condução de corrente obtida anteriormente. Com isso, você terá
a capacidade de corrente corrigida .
Caso a corrente corrigida seja menor do que a corrente de projetos, devemos
selecionar outra bitola de cabo, com capacidade de corrente maior, para que
seja atendido o critério.
Um último ponto deve ser atendido para o dimensionamento de condutores, o
critério do limite da queda de tensão. A norma traz o seguinte:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador
 e  ≥I ′z I ′z Ib
Queda de tensão
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MT/BT, no caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s)
consumidora(s);
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador
MT/BT da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de
entrega for aí localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de
ponto de entrega com fornecimento em tensão secundária de
distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso
de grupo gerador próprio (ABNT NBR 5410, 2004, p. 115).
Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a
4%. Para o seu cálculo, deve ser utilizada a corrente de carga ou a corrente de
projeto.
REFLITA
Infelizmente, temos muitas obras que não
possuem projetos elétricos, o que causa um
impacto direto na qualidade das instalações
elétricas. Dessa forma, imagine grandes terrenos,
sítios e fazendas, seria possível assegurar que
todos os pontos de tomada e iluminação (circuitos
terminais) atendam ao critério de queda de tensão
estabelecido pela NBR 5410?
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A seção mínima do condutor de um circuito monofásico pode ser determinada
pela queda de tensão, de modo simpli�cado, utilizando:
ρ – resistividade do material condutor (cobre): 1/56 Ω·mm²/m;
 – comprimento do circuito, em m;
 – corrente total do circuito, em A;
 – queda de tensão máxima admitida em projeto, em %;
 – tensão entre fase e neutro, em V.
A seção mínima do condutor de um circuito trifásico pode ser determinada pela
queda de tensão, de modo simpli�cado, por:
Vff – tensão entre fases, em V.
Falamos em queda de tensão de modo simpli�cado, não considerando a
reatância dos condutores, pois esses valores são muito pequenos quando
comparados às respectivas resistências, fazendo com que possamos utilizar a
queda de tensão padrão.
=Sc
200xρxΣ( x )Lc Ic
Δ xVc Vfn
Lc
Ic
ΔVc
Vfn
=Sc
100x  xρxΣ( x )3√ Lc Ic
Δ xVc Vff
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Vamos agora para o condutor neutro.
A NBR 5410 estabelece os critérios básicos para o dimensionamento da seção
mínima do condutor neutro, considerando que:
• o circuito é, presumivelmente, equilibrado;
• a corrente das fases não contém uma taxa de terceira harmônica e
múltiplos a 15%;
• o condutor neutro é protegido contra sobrecorrentes.
Podemos utilizar a Tabela 3.6, a seguir, para dimensionar o condutor neutro.
Dimensionamento
do condutor neutro
e proteção
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O condutor de proteção (terra) pode ter sua seção determinada pela Tabela 3.7,
que representa a tabela 58 da NBR 5410, se considerarmos que o condutor de
proteção seja do mesmo material que o condutor fase.
Tabela 3.6 – Tabela 48 – Seção reduzida do condutor neutro
Fonte: ABNT NBR 5410 (2004, p. 112).
#PraCegoVer: a tabela é dividida em duas colunas e doze linhas. Na
primeira linha, lemos “Seção dos condutores de fase mm²” e “Seção
reduzida do condutor neutro mm²”, seguido de seus respectivos valores em
suas linhas. Em “Seção dos condutores de fase mm²” os valores são: “S ≤
25”, “35”, “50”, ”70”, “95”, “120”, “150”, “185”, “240”, “300”, “400”. Na “Seção
reduzida do condutor neutro mm²”, os valores são: “S”, “25”, “25”, “35”, “50”,
“70”, “70”, “95”, “120”, “150”, “185”.
Seção dos condutores de fase mm² Seção reduzida do condutor neutro mm²
S ≤ 25 S
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
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Lembrando que as cores desses condutores devem seguir as especi�cações da
ABNT NBR 5410 (2004), neutro com a cor azul e proteção com a cor verde ou
verde e amarelo.
Tabela 3.7 – Tabela 58 – Seção reduzida do condutor de proteção
Fonte: ABNT NBR 5410 (2004, p. 150).
#PraCegoVer: a tabela é dividida em duas colunas e quatro linhas. Na
primeira linha, temos “Seção dos condutores de fase mm²” e “Seção
reduzida do condutor de proteção correspondente mm²”, seguido das suas
linhas com seus respectivos valores. Para “Seção dos condutores de fase
mm²”, os valores são: “S≤16”, “16<S≤35”, “S>35”. Para “Seção reduzida do
condutor de proteção correspondente mm²”, os valores são: “S”, “16”, “S/2”.
Seção dos condutores de
fase mm²
Seção reduzida do condutor de proteção
correspondente mm²
S≤16 S
16<S≤35 16
S>35 S/2
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Agora, �nalizando o nosso estudo sobre dimensionamento de condutores,
precisamos destacar que o local em que eles estarão inseridos é de grande
importância. Vimos, pelos métodos de instalação, que eles têm impacto direto
nos condutores, mas a norma 5410 fala também sobre os limites de ocupação.
Condutos são elementos da linha elétrica destinados a conter os condutores.
Dentre os condutos disponíveis no mercado, temos: eletrodutos, molduras,
bandejas, leitos, prateleiras e canaletas. Assim, vamos fazer uma abordagem
geral a �m de conhecer o que a norma apresenta quanto a eletrodutos e
eletrocalhas, que são os mais comuns em instalações.
Para o dimensionamento dos eletrodutos (diâmetro nominal), a norma ABNT
NBR 5410 (2004) diz que a ocupação deve ser de:
• 53% para um condutor;
• 31% para dois condutores;
• 40% para três ou mais condutores.
Condutos
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Dessa forma, precisamos fazer a checagem da área externa de cada condutor
(contando com sua isolação e capa de proteção, se houver), que estará
embutido dentro do eletroduto.
Os catálogos dos fabricantes são a melhor fonte para esse tipo de informação,
visto que pode haver pequenas variações entre modelos e marcas.
Para eletrocalhas e per�lados, a norma não �xa uma taxa de ocupação máxima,
porém, por similaridade, utilizamos a área de ocupação de eletrodutos, 40% da
sua área transversal.
É válido ressaltar que há variação na capacidade de corrente dos condutores
caso eles não estejam dispostos em camada única.
Exceto para esse caso, temos o seguinte roteiro para determinar as dimensões
de uma eletrocalha:
Com isso, você estará assegurado pela norma quanto à conformidade das suas
instalações, garantindo a sua qualidade e segurança.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
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Uma residência de alto padrão está em reforma e o cliente deseja ter o menor
impacto possível em suas paredes. Foi solicitadaa instalação de três novos
módulos de tomada para três TUE, sendo necessário passar um eletroduto
novo e, dentro dele, três condutores isolados de 2,5 mm, dois de fase, três
condutores neutros de 2,5 mm² e um condutor de proteção de 2,5 mm².
Considere a tabela a seguir, com as dimensões dos possíveis eletrodutos, e
que o cabo isolado de 2,5 mm² possui diâmetro externo de 3,7 mm.
Tabela: Eletrodutos rígidos PVC
Fonte: Adaptada de Mamede Filho (2017).
#PraCegoVer: a tabela se divide em duas colunas com seus
respectivos valores: “Diâmetro (pol)” e “Diâmetro (mm)”. Em
“Diâmetro (pol)”, temos: ½”; ¾”; 1”; 1 ¼”; 1 ½”; 2”; 2 ½”; 3”; 3 ½”; 4”.
Em “Diâmetro (mm)”, temos 16,40; 21,30; 27,50; 36,10; 41,40; 52,80;
67,10; 79,60; 88,90; 103,10.
Diâmetro (pol) Diâmetro (mm)
½” 16,40
¾” 21,30
1” 27,50
1 ¼” 36,10
1 ½” 41,40
2” 52,80
2 ½” 67,10
3” 79,60
3 ½” 88,90
4” 103,10
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Determine qual o diâmetro mínimo de eletroduto que deve ser utilizado.
a) Eletroduto de 1.½”.
b) Eletroduto de 3”.
c) Eletroduto de ½”.
d) Eletroduto de 1”.
e) Eletroduto de 2”.
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Material
Complementar
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FILME
Uma verdade inconveniente
Ano: 2006
Comentário: esse documentário traz o ex-vice-presidente
americano Al Gore falando sobre a sua visão do futuro do
planeta e da civilização, desmisti�cando narrativas e
conceitos errados acerca do aquecimento global. Com isso,
vemos que a geração de energia elétrica é um ponto-chave
dentre os fatores que, como pro�ssionais da área, devemos
estar atentos.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível
em:
TRA I LER
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https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_3/ebook/index.html#
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_3/ebook/index.html#
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidade_3/ebook/index.html#
L IVRO
Instalações elétricas: projetos prediais
em baixa tensão
Autor: Manoel Eduardo Miranda Negrisoli
Editora: Blucher
Capítulo: 4
Ano: 1987
ISBN: 9788521217626
Comentário: esse livro tem, em seu capítulo 4, uma
apresentação clara sobre condutores elétricos de baixa
tensão, desde as suas características construtivas até o
isolamento dos condutores de baixa tensão, os tipos de
isolamentos, a instalação de condutores e o cálculo de
correntes de curto-circuito trifásicas. Nele, podemos estudar
toda a base necessária para o desenvolvimento de
dimensionamentos.
Disponível em: Biblioteca Virtual.
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Caro(a) estudante, �nalizamos nosso estudo e podemos concluir que, para o
dimensionamento de condutores, devemos ter atenção a diversos fatores, como a
isolação dos cabos, o método de instalação da linha elétrica, a temperatura ambiente
e o agrupamento de circuitos.
É importante lembrar que fazemos o dimensionamento para o pior caso. Dessa
forma, devemos veri�car atentamente o método de referência da linha, o fator de
agrupamento, a temperatura ambiente e a distância máxima do circuito terminal a
�m de não termos problemas com queda de tensão.
Com isso, devemos desenvolver nosso dimensionamento levando em conta todos
esses fatores, sempre considerando, em nossos cálculos, a pior situação a qual os
condutores poderão ser submetidos.
Referênc
ias
ABNT – ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 5410 –
instalações elétricas de baixa
E-book https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidad...
38 of 39 07/11/2022 05:21
Conclusão
tensão. Rio de Janeiro: ABNT,
2004.
CATÁLOGO de produtos –
Cobrecom. Cobrecom, [2022].
Disponível em:
https://www.cobrecom.com.br
/arquivos/con�guracoes-1000-
catlogocompleto.pdf. Acesso
em: 19 abr. 2022.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
NEGRISOLI, M. E. M. Instalações elétricas: projetos prediais em baixa tensão. São
Paulo: Blucher, 1987. (Disponível na Biblioteca Virtual).
UMA VERDADE Inconveniente. [S. l.: s. n.], 2013. 1 vídeo (1 min.). Publicado pelo canal
Filmes do YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com
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E-book https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/ENG_INQUIN_22/unidad...
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https://www.cobrecom.com.br/arquivos/configuracoes-1000-catlogocompleto.pdf
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https://www.youtube.com/watch?v=MwxMrnDkbPU
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