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TCC- formação do professor

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A FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR: adotando novas práticas
Elis Regina Felipe Schmitcka
Regina Fachner Mafra
Prof.: Juliana Malizeski Maçaneiro da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED4396) – Projeto de Ensino em Educação 
29/08/2023
RESUMO
A formação docente é o principal caminho para uma educação de qualidade e pensar em ensino e aprendizagem é abordar todo o contexto, desde o professor até o aluno ambos necessitam receber conhecimentos adequados e qualificados. A profissionalização do professor tem início na graduação e jamais se finda, pois precisa estar em constante aprimoramento de conhecimentos e práticas de ensino por meios próprios ou governamentais cabe aos responsáveis pela educação fornecerem formação continuada aos docentes com o intuito de melhorar as metas da Educação Nacional. Em entrevista à duas professoras podemos compreender este processo e se de fato acorre nas escolas municipais tendo em vista que cada instituição trabalha de maneiras distintas. Ao apresentar ao professor formação diferenciada baseada em práticas e metodologias além de alcançar maior interesse deles, os incentiva a utilizar técnicas inovadoras para com seus alunos e é muito importante a abordagem de meios de ensino que busquem atingir a todos os alunos respeitando as necessidades e habilidades de cada um, metodologias ativas que diversificam a aprendizagem, já que a criança aprende quando se encontra diante de práticas do seu dia a dia. 
Palavras-chave: formação continuada; professor; aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho acadêmico estende-se ao Projeto de Ensino em educação do curso de Licenciatura em Pedagogia da instituição de ensino UNIASSELVI. O contexto deste estudo encontra-se na área de concentração direcionada a metodologias de ensino com enfoque na temática, a formação continuada do professor: adotando novas práticas. Ao abordar tal tema nos colocamos em um cenário atualmente muito citado, porém pouco explorado, basicamente proporcionar ao educador formação de qualidade, especialização e não menos importante a formação continuada, já que a graduação é apenas o início de uma jornada que necessita ser aprimorada constantemente, ou seja, é preciso ir além da universidade e do formar-se nela, pois de acordo com Barbosa, et.al. (2016, pág. 94) “receber seu diploma não significa que tenha adquirido todos os conhecimentos necessários à sua caminhada profissional”. É indispensável à busca por novos conhecimentos e essa busca se denomina transformar-se constantemente. Barbosa, et.al. (2016) completa dizendo que é preciso perceber a grandeza da transformação docente e deste modo, acerca de reflexões sobre este assunto podemos denominar o formar-se como uma busca incessante de conhecimento e habilidades que fazem a diferença na vida de cada professor e consequentemente na vida de cada aluno que ele irá ensinar. 
Mas, como é possível aprimorar os conhecimentos do professor para que a aprendizagem alcance todos os alunos de forma suficiente? Esta é uma pergunta simples de responder e requer basicamente formação docente qualitativa, promover momentos para que o professor possa aprimorar e atualizar todo seu conhecimento de forma diferenciada e eficaz, e é assim que alcançamos o nosso tema para esta pesquisa, adotar novas prática tanto para a formação do professor quanto para o dia a dia na sala de aula. Para fundamentar nossos estudos utilizaremos citações de autores de livros, artigos e demais meios a fim de descrever sobre o tema com coerência e de maneira concisa, baseado em pesquisas bibliográficas. E para enriquecer nosso Projeto de Ensino em Educação apresentaremos duas entrevistas realizadas com professoras de municípios distintos que argumentaram sobre a temática em questão. É importante ouvir que está diretamente ligado ao processo de ensino e somente assim é possível compreender amplamente como a formação do professor é vista e vivida atualmente.
 Nosso objetivo com este trabalho acadêmico é compreender a importância da formação docente, como isto impacta na realidade do aluno e como adotar novas práticas capazes de modificar o ensinar e alcançar metas na educação. 
Neste trabalho acadêmico vamos discutir sobre a necessidade da formação do professor e como a adoção de novas práticas pode promover um ambiente educacional mais dinâmico, estimulante e inclusivo. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A formação do professor desempenha um papel fundamental na construção de uma educação de qualidade. Para isso a adoção de novas práticas é essencial, visando ao desenvolvimento de um ensino mais eficiente e adaptado a necessidade de cada aluno.
Sabe-se, no entanto, que a formação inicial e continuada do professor tem que ser assumida como compromisso integrante do projeto social, político e ético, local e nacional, que contribui para a consolidação de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e capaz de promover a emancipação dos indivíduos e grupos sociais. (BRASIL, 2013, Pág. 58).
Ou seja, a formação profissional destes indivíduos necessita ser considerada como meio importante e indispensável para que o cidadão obtenha ensino por todos os processos da educação básica, é um compromisso municipal, estadual e nacional ao qual envolve inúmeros fatores.
Diante de um cenário podemos nos aprofundar no que diz as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica que além de fortalecer o elo e a responsabilidade dos poderes nacionais perante a Educação descreve o professor como agente daquilo que transmite e precisa fazer escolhas e planejar suas ações pedagógicas sabendo que há muitos desafios:
Historicamente, o docente responsabiliza-se pela escolha de determinada lógica didático-pedagógica, ameaçado pela incerteza quanto àquilo que, no exercício de seu papel de professor, deve ou não deve saber, pensar e enfrentar, ou evitar as dificuldades mais frequentes que ocorrem nas suas relações com os seus pares, com os estudantes e com os gestores. Atualmente, mais do que antes, ao escolher a metodologia que consiste em buscar a compreensão sobre a lógica mental, a partir da qual se identifica a lógica de determinada área do conhecimento, o docente haverá de definir aquela capaz de desinstalar os sujeitos aprendizes, provocar-lhes curiosidade, despertar-lhes motivos, desejos. Esse é um procedimento que contribui para o desenvolvimento da personalidade do escolar, mas pressupõe chegar aos elementos essenciais do objeto de conhecimento e suas relações gerais e singulares. (BRASIL, 2013 Pág. 59).
É necessário que se atualize a concepção de ensino e desperte no educando e no professor vontade de aprender e ensinar e desenvolva na educação métodos relativamente eficazes para que se alcance resultados. Ao optar por bons professores estamos e quando digo estamos me refiro a todo o processo em que estamos engajados, pois a educação depende de toda a sociedade, logicamente gerida por nossos superiores governamentais e institucionais, estamos dispostos a lutar por formação docente e pela continuidade da mesma já que para habilitar um profissional para exercer sua função é desejável que este se torne apto para gerir as atividades didático-pedagógicas de sua competência e para isto os cursos de formação inicial e continuada precisam levar em conta no exercício da docência à ação do professor permeada por distintas dimensões e não apenas técnica, como, por exemplo, políticas, éticas e estéticas, metodologias, aliás, terão que desenvolver habilidades propedêuticas, com fundamento na ética da inovação, e manejar conteúdos e metodologias que ampliem a visão política das técnicas e tecnologias, no âmbito de sua ambição cotidiana. (BRASIL, 2013).
“Para a formação inicial e continuada dos docentes, portanto, é central levar em conta a relevância dos domínios indispensáveis ao exercício da docência”. (BRASIL, 2013 Pág. 58).
O professor precisa saber avaliar, orientar e elaborar propostas, conhecer e saber construir o conhecimento, ou seja, ele deve dominar os saberes relacionadosà sua área e correlacionar com as demais áreas de conhecimento, compreender que cada aluno tem seu ritmo de desenvolvimento e é necessário conhecer cada etapa. 
Mas, o que caracteriza a formação do professor? A formação docente é um processo de atualização profissional que fornece ao professor aprimoramento de conhecimentos e práticas, desta maneira garante que as aulas estejam de acordo e alinhadas aos paradigmas da educação. É um processo fundamental para que o professor se mantenha atualizado e também tenha motivação para renovar suas práticas, estratégias e técnicas de ensino e assim contribuir para um melhor desempenho dos discentes. E seguindo este raciocínio podemos entender a magnitude de uma formação docente de qualidade, já que prepara o professor para enfrentar novos desafios como a diversidade, a inclusão e as novas tecnologias disponíveis atualmente. 
A qualidade do ensino e das aprendizagens reflete diretamente na forma como o profissional percebe e executa seu trabalho. Existem muitas expectativas sobre a educação e compete ao educador correspondê-las com qualidade, mas é imprescindível lembrar que a maior parte dos profissionais da educação não estão sendo ou não foram preparados para atender de forma satisfatória essas perspectivas. (CHAVES E PAIVA [S.D]. Pág. 08).
Sendo assim, a qualificação do professor compete a uma ampla carga de conhecimentos e de nada adianta a teoria aplicada se, na prática, este mesmo professor não recebe oportunidades de formação, não está sendo preparado para os desafios como acima citados, por exemplo, as novas tecnologias que vieram para somar, porém, precisam ser anexadas ao processo de formação docente. Estamos na era da informação tecnológica e é de extrema importância utilizar essas ferramentas para agregar a aprendizagem. “Os desafios do docente na era da informação são cada vez mais constantes oferecendo aos profissionais maior conhecimento para fazerem a diferença atuando na sociedade como agentes do conhecimento [...]” (CHAVES E PAIVA [s.d]. Pág. 07).
A tecnologia é uma ferramenta de grande utilidade e precisa ser estudada e colocada em prática pelo professor que por sua vez necessita conhecer primeiramente este método para repassar aos alunos uma aprendizagem diversificada e consequentemente renovar seu contexto atual de conhecimento. 
Atualmente não há um padrão a se seguir quando a educação básica está em pauta, e o professor não pode se limitar ao que aprendeu lá no início de sua jornada, necessita de especialização e formação continuada. Porém, existem diversos fatores que impossibilitam o processo de formação continuada como, por exemplo, a falta de tempo, já que um professor fica em média oito horas por dia lecionando, e muitas outras horas planejando e sistematizando suas aulas, sendo assim muitas vezes impossibilitado de se especializar e se atualizar devidamente. Há também o desinteresse por parte das instituições responsáveis por proporcionar cursos de formação apropriados para a atualização qualificada do professor. Uma coisa é certa, muitos são os obstáculos que levam o docente a seguir padrões educacionais ultrapassados, falta de incentivo, reconhecimento, investimentos, e infraestrutura para a utilização das tecnologias e inovações.
Como o objetivo de compreender este assunto fomos à busca de relatos e experiências direcionadas a formação docente, em entrevista realizada com duas professoras da rede básica de ensino de dois municípios que se posicionam sobre a formação continuada para professores. A professora Patrícia Machado Hinckel, leciona atualmente na Unidade de Educação Infantil Maria Fuck Kreusch da Cidade de Chapadão do Lageado e faz seu relato sobre a formação que recebe, com que frequência e como ocorre:
“Recebemos todos os anos formação continuada oferecida pela Secretaria Municipal de Educação do Município, nos últimos anos as formações são com alguns temas sugeridos pelos professores que na maioria das vezes optam por novas práticas de ensino para adaptar em suas aulas e outros temas sugeridos pela equipe de coordenação pedagógica. A princípio são bem proveitosos para pôr em prática em sala de aula e ampliar os conhecimentos dos professores”. 
Ao ser questionada sobre os pontos positivos e negativos da formação que recebe ela relata que, os pontos positivos são as trocas de informações, as vivências pedagógicas com outros professores da rede de ensino municipal, porém, como ponto negativo conta que recebem essas formações pedagógicas geralmente apenas no início do ano letivo e no recesso escolar que acontece durante uma semana no mês de julho, a professora Patrícia menciona ainda que sabe do dever que tem enquanto docente de participar dessas formações, mas acredita como exemplo da semana de recesso escolar que o tempo não é suficiente e acabam recebendo cursos teóricos extensos e cansativos em um curto período tendo baixo rendimento e aproveitamento. Finalizando seu discurso, a entrevistada cita que a distância entre uma formação e outra acaba tornando vago e repetitivo tudo que é apresentado em cada evento ou curso para professores e acredita que se houvesse formação continuada no mínimo a cada três meses com um tempo de duração menor, evitaria o cansaço, com mais práticas e menos teorias tudo seria muito mais proveitoso e eficaz tornando assim a aprendizagem dos alunos mais eficiente partindo da formação que os professores recebem. 
A segunda entrevistada é Laurita Paul, professora de educação infantil do município de Rio do sul, ela declara o que acha da formação docente relatando seu posicionamento diante deste assunto: 
“A formação continuada é de suma importância para todos os professores, pois, estabelece o aperfeiçoamento dos saberes necessários para o exercício da profissão na sala de aula, e para que os profissionais da área da Educação possam oferecer um ensino de qualidade a todos os educandos e para a sociedade como um todo. Para isso os professores não podem ficar parados no tempo, pois vivemos numa era tecnológica de mudanças constantes e de forma acelerada. Apostar e investir em novos estudos e até em outras áreas do conhecimento favorece como base e suporte para enobrecer as teorias e práticas pedagógicas, neste novo formato educativo de formação pedagógica, bem como os novos contextos de aprendizados que nos exigem investimentos na participação de novas ferramentas que auxiliem nosso trabalho”. 
A professora Laurita Paul reconhece seu dever como educadora e cita que o profissional precisa estar em constante formação, podendo optar pela busca de novos materiais como: livros físicos ou digitais, participar de eventos oferecidos pelas redes de ensino, buscando extrair o máximo de aproveitamento, englobando-o as práticas. Ela explana a necessidade de mudanças como, por exemplo, proporcionar uma estreita ligação com as práticas pedagógicas, incluindo análises e observações (grupo de estudos) buscando um profundo conhecimento nos conteúdos.
Por fim, ao ser interrogada sobre o que é necessário para que essas formações ocorram com qualidade, Laurita conta que acredita que para um melhor aproveitamento da formação continuada atual é indispensável a valorização do professor e oferecimento de tempo hábil para essa formação desejada, tempo este que é fundamental e na maioria das vezes insuficiente. 
Portanto, podemos perceber o olhar de cada uma sobre a temática e compreender um pouco mais a fundo a importância da formação continuada docente vista pelos olhares dos próprios professores, as dificuldades existem e sempre irá existir, o que não pode acontecer é acomodação por parte de todos que estão ligados à área da Educação, uma das questões mais citadas é a falta de tempo diante de cargas horárias extensas comprometendo uma formação de qualidade e consequentemente a aprendizagem dos alunos já que uma coisa leva a outra e os resultados acabam não sendo alcançados como deveriam ser.
Ao refletir sobre a formação docente é preciso considerar que os métodos educacionais estão em evolução constante, novas técnicas,abordagens e tecnologias são criadas e desenvolvidas com o intuito de revolucionar e aprimorar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos e neste contexto cabe ao professor mediar e transmitir conhecimentos e valores, portanto o seu papel é crucial para que isto tudo seja realmente colocado em prática.
2.1 NOVAS PRÁTICAS DE ENSINO ASSOCIADAS À FORMAÇÃO DOCENTE 
Ao analisar o cotidiano ao qual estamos inseridos, na escola propriamente dita encontramos necessidades ao qual precisam ser revolucionadas e atualizadas, já que o mundo está em constante evolução e é de suma importância que a educação básica acompanhe para que se obtenha sucesso. A formação docente está inserida neste contexto como principal mediadora do ensino e da aprendizagem educacional e tem sido mais desafiadora ao passar dos anos, com os níveis de dificuldade em ordem crescente diretamente relacionado ao engajamento com os alunos. Os professores constantemente encontram dificuldade para manter a motivação dos alunos no que tange ao aprender e se engajar com a aprendizagem proposta, tendo como resultado o baixo rendimento dos alunos comprometendo o desempenho docente em sala de aula. Um aluno motivado e envolvido em seu próprio processo de ensino alcança a aprendizagem com maior facilidade e com melhor aproveitamento, já que quando o professor utiliza metodologias diferenciadas e não apenas a teorias padronizadas como acontecia e ainda acontece muito o aluno se torna protagonista da sua própria trajetória estudantil e o professor estando preparado para isto está apto a motivar seus alunos, e estar apto é dominar maneiras de ensinar menos ociosas e mais interessantes ao discente:
É comum escutar nas conversas de alunos alguns problemas que ocorrem nas salas que afetam o seu interesse no aprendizado. Muitos relatam que, por não entenderem, ou por não acharem interessante àquilo que está sendo lecionado, acabam por não se sentirem estimulados a aprender tal assunto. Outras vezes, o conteúdo é até atrativo para os estudantes, mas por ser apresentado de forma apática ou por demais usual, torna a sua captação lenta, cansativa, ou simplesmente impossível de se concretizar. (LIRA, 2013 Pág.07).
Ou seja, o aluno precisa de certa forma ser levado a querer aprender e isto depende muito da maneira como lhe é ensinado, de nada adianta ensinar se o assunto não é absorvido corretamente, é preciso que o professor aplique conteúdos de forma lúdica, por meio de metodologias ativas funcionais e promissoras, novas práticas capazes de levar o aluno a pensar, desenvolver sua capacidade de aprendizagem, colocá-lo como autor de sua própria história, forçar os estudantes de maneira inconsciente a buscar por respostas e a resolver seus problemas. Porém, se o professor que é o mediador de tudo isto não estiver capacitado a explorar a aprendizagem, não estiver atualizado e não for apto das novas práticas de ensino, tudo se torna solúvel e ineficaz. 
Dentre as novas práticas de ensino cabe ao professor diversificar e inovar, e isto pode ocorrer quando ele constrói uma boa comunicação com seus alunos, desenvolvendo a escuta ativa mútua, trabalhando habilidades sociais e emocionais, promovendo a interdisciplinaridade e aproveitando os benefícios propostos pelo uso das tecnologias tornando-se um mediador da informação e da inovação via metodologias ativas e ágeis. 
Muito tem se falado sobre essas novas práticas de ensino e aprendizagem, mas pouco se tem feito e a falha ocorre quando o docente não recebe formação acerca disto, quando lá no curso de formação continuada o assunto se repete a cada semana, mês ou ano, e sim, existem capacitações que ocorrem apenas uma vez ao ano e logicamente não agrega em nada já que é necessário inovar e reinventar a formação docente periodicamente. O professor assim como os alunos não se sente motivado quando lhe é proposto ficar sentado por horas ouvindo alguém falar ou palestrar sobre algo teoricamente cansativo e repetitivo, ele precisa ser estimulado a aprender e assim como as crianças absorvem melhor os conteúdos quando o ensino parte de metodologias ativas em que é colocado como construtor da sua aprendizagem, basicamente o professor nada mais é do que um eterno aluno em constante desenvolvimento e construção do saber. 
Podemos entender melhor quando analisamos a evolução tecnológica, quando observamos um professor com muito anos de docência se deparar com ferramentas digitais ao qual pouco conhece e precisa utilizar desta metodologia para ensinar. O professor se depara com algo que não foi ou está preparado, como dominar o desconhecido e ensinar a partir disto, sendo que na sua formação pedagógica ou continuada pouco ou nada se falou sobre o assunto. Observe na imagem:
IMAGEM I: A TECNOLOGIA INSERIDA NA APRENDIZAGEM.
Fonte: https://ieducacao.ceie-br.org/formacaodocente.
Como podemos observar na imagem o professor com seu planejamento minunciosamente manuscrito e os alunos todos inseridos na tecnologia, conclui-se que a formação deste educador não está adaptada a realidade de seus alunos e precisa ser modificada, mas isto vai além do interesse em querer se adaptar, necessita de formação continuada e inclusão de novas práticas, como exemplo, a tecnologia no currículo deste professor e somente assim será possível promover aprendizagem a nível atual e inovador. 
Fala-se em uso de tecnologias digitais, adaptar ou criar práticas pedagógicas que integrem a cultura atual dos alunos e, além disto, todo o processo começa na escola em sua estrutura, o espaço escolar precisa estar pronto para isto e não depende apenas do professor que faz seu planejamento e na hora de coloca em prática se sente frustrado e desmotivado. Todo esse processo necessita de ações coordenadas para atingir melhores resultados, ou seja, o ensino em si parte do professor que precisa estar amparado pela escola e pelos métodos de ensino que desenvolveu em sua formação, a demanda requer atenção e organização de todos e somente assim o aluno poderá usufruir de métodos educativos convenientes e relacionados às novas práticas e atualidades. (GIRAFFA, MODELSKI e MARTINS, 2021).
Uma coisa é certa, o professor ensina o que aprende, inova seu método de ensino conforme a realidade de cada aluno, porém uma formação continuada de qualidade com métodos revolucionários e eficientes torna o processo de ensino cada vez mais eficiente e consequentemente, resultados positivos.
3 METODOLOGIA
Para a elaboração deste Projeto de Ensino em Educação foi necessária abordagem da pesquisa de natureza básica qualitativa embasada em referências bibliográficas encontradas em artigos e livros físicos. Utilizamos também como prática aplicada e instrumento de coleta de dados duas entrevistas explicativas para enriquecimento da nossa pesquisa, estas entrevistas ocorreram via conversa em que foi questionado sobre o assunto ao qual foi comentado pelas entrevistadas com coesão de maneira clara e objetiva. 
Como objeto de estudo escolhemos uma imagem ao qual ilustra a realidade docente em que falta atualização em uma era digital e modificada. É necessário que o professor se atualize, procure especialização e formação continuada, mas para isto precisa ter oportunidades, tempo e entusiasmo diante de tantos obstáculos encontrados nessa área. Os métodos utilizados nesta pesquisa abrangem diversos meios de compreender o assunto e buscar mais conhecimento perante algo tão essencial para o futuro dos alunos e para a realização de um bom trabalho docente.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Elaborar algo sobre um tema tão importante sem dúvida abrange uma ampla variedade textual, uma pesquisa embasada em autores é indispensável para fundamentar com clareza, coerência e eficiência quando a intensão é esclarecer algum assunto. Nosso tema traz à tona uma problemática a se resolver sobre um assunto tão pouco explanado e que merece muita importância tendo em vista os maiores contemplados pela qualidade de ensino, os educandos. Quando falamos em formação continuada para professores estamos colocando em pautaa necessidade de isto acontecer com qualidade e equidade. 
Para ensinar é precisa antes de tudo aprender e ao educador não cabe apenas a graduação, a necessidade de continuar se especializando, estudando e se dedicando para com a educação é indispensável e requer uma atenção primária do Município, do Estado ou até mesmo do Governo que por sua vez tem a responsabilidade de promover formação continuada a professores frequentemente e com conteúdos de qualidade. 
Nosso principal objetivo com esta pesquisa foi justamente compreender a importância de uma boa formação continuada a professores em atuação que por sua vez precisa saber orientar, avaliar e aplicar propostas que auxiliem no processo educativo dos alunos, o professores é o mediador do conhecimento e precisa estar preparado para isto com o que há de melhor atualmente, novas tecnologias, metodologias aplicadas, práticas educativas e muito mais, desta forma ele deve dominar os saberes relacionados a sua área de atuação com conteúdos aliados a práticas de ensino capazes de proporcionar aos educandos as melhores experiências com junção do conhecimento adquirido. 
Alcançamos nosso objetivo ao conseguir compreender que a graduação é apenas o início e que um bom professor é aquele que busca conhecimento ativamente, recebe e aproveita oportunidades de aperfeiçoamento educacional, um educador necessita de formação continuada para que sua prática de lecionar não perca o sentido e muito menos que seus alunos não evoluam conforme a sociedade exige e as leis da Educação regem. 
5 CONCLUSÃO
Ao concluir este trabalho acadêmico podemos observar a relevância de pensar a educação como prioridade partindo de uma boa formação docente para que se obtenham resultados positivos e satisfatórios quando o que está em pauta é a educação de maneira geral. A aprendizagem acontece quando o professor transmite o que sabe de maneira sucinta e ordenada, dominando o conhecimento e compartilhando experiências para com seus alunos, e uma aprendizagem eficiente ocorre quando se utiliza ferramentas e metodologias facilitadoras para que o aprender aconteça de fato e essas metodologias devem estar inseridas também nas formações continuadas dos professores que com base em práticas aplicadas nos cursos que recebem ou deveriam receber periodicamente podem agregar métodos de ensinar que alcancem a todos os alunos, até mesmo os que necessitam de mais cuidado e atenção já que as práticas pedagógicas possibilitam observar e avaliar o aluno individualmente ou coletivamente ficando a escolha do professor o melhor modo avaliativo. 
Nos relatos coletados nas entrevistas foi possível observar que nem sempre a formação continuada acontece como deveria e que novas metodologias de ensino precisam ser abordadas para que o professor em seu momento de aprender não fique exausto de ouvir palestras ou ainda que não desanime diante de cursos cansativos e desmotivados que não agregam em absolutamente nada. É preciso pensar em novas práticas de aperfeiçoamento do corpo docente para que o ensino e a aprendizagem aconteçam de maneira eficiente baseada em práticas educativas que realmente funcionam e ajudam a alcançar resultados positivos diante de uma realidade tão difícil para a educação atualmente, alcançar todos os alunos para que aprendam de fato e ajudá-los a evoluir com base no que absorvem nas aulas e nas condições de ensino.
Elaborar este Projeto de Ensino em Educação foi muito importante para nós, pois podemos compreender ainda mais a importância do professor e de sua formação seja ela inicial ou continuada e que nós como futuras professoras nunca devemos nos deixar acomodar pela facilidade e sim sempre buscar por novos conhecimentos e habilidades para poder fornecer o melhor da educação aos alunos que passarem por nossas vidas. 
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Clarisse Alencar; BUBLITZ, Kathia Regina; BARUFFI, Mônica Maria. Didática e a formação do professor. Uniasselvi: Indaial, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada. Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia. Conselho Nacional da educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
CHAVES, Irailde Borges; PAIVA, Luciene Messias Ferreira de. A importância da formação e profissionalização docente para o ensino de qualidade. III CONEDU, Congresso Nacional de Educação. Plataforma Espaço Digital. Campina Grande, Paraíba. [s.d].
GIRAFFA, Lúcia M.M.; MARTINS, Daiane; MODELESKI Cristina. Formação docente em tempos de ciber cultura. Comissão especial de informática na educação. Série de livros-texto da CEIE SBC. Porto Alegre, 2021. Disponível em:https://ieducacao.ceie.br.org/formacaodocente/. Acesso em 12/08/2023.
HINCKEL, Patrícia Machado. Entrevista concedida pela professora da rede municipal de ensino. Chapadão do Lageado, 2023.
LIRA, Pedro Henrique Pereira. A influência da relação professor-aluno na motivação/desmotivação à aprendizagem. Trabalho de conclusão de curso. Universidade de Brasília. Faculdade UnB Planaltina. Licenciatura em Ciências Naturais. Planaltina-DF, 2013.
PAUL, Laurita. Entrevista concedida pela professora da rede municipal de ensino. Rindo Sul, 2023.

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