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O diagnóstico é confirmado pela espirometria e tem como critério a persistência da relação VEF1/CVF < 0,70 após broncodilatador. A avaliação do grau de reversibilidade da obstrução da via aérea (por exemplo, com a medida de VEF1 antes e após o broncodilatador) para a decisão terapêutica não é mais recomendada e não demonstrou aumentar o diagnóstico de DPOC, diferenciá-la de asma ou predizer resposta em longo prazo do tratamento com broncodilatador ou corticoide. 13 - Com relação ao tratamento da crise de asma grave aguda, assinale a alternativa correta: c) em pacientes muito graves, podem-se administrar beta-2-agonistas adrenérgicos na forma intravenosa 14 - "Doutor, vim aqui hoje porque não aguento mais tossir!" A tosse constitui um sintoma de grande variedade de patologias, pulmonares e extrapulmonares, por isso mesmo é muito comum, sendo, com certeza, uma das maiores causas de procura por atendimento médico. Uma boa história clínica e um exame físico detalhados são capazes de nos dar pistas da etiologia e guiar a solicitação de exames complementares para início precoce do tratamento. Logo, quando o paciente apresenta: c) tosse produtiva, por mais de 2 semanas, com qualquer idade, deve-se pensar em tuberculose, mesmo com a pesquisa de BAAR no escarro negativa em 2 amostras, devendo-se prosseguir a investigação com a cultura do escarro e exames de imagem 15 - Um menino de 9 anos, com história de tratamento inadequado de asma, dá entrada no pronto atendimento. Estava agitado, consciente, hidratado, acianótico e com fala entrecortada. Ao exame, mostrou P = 28kg, FR = 46irpm, FC = 130bpm, SatO2 = 90%, tiragem intercostal e sibilos difusos. Apresenta cerca de 1 crise/mês, de duração superior a 5 dias. A última internação foi há 2 meses. Qual é a classificação da crise em questão e as condutas a serem tomadas: a) crise moderada a grave; instituição de beta-2-adrenérgico associado a um anticolinérgico, oxigenoterapia, corticoide sistêmico 16 - Com relação à asma pediátrica, considere as afirmativas a seguir: I - Quanto menor a idade da criança, maior a possibilidade de um diagnóstico alternativo. II - Infecção respiratória grave por vírus sincicial respiratório no lactente está associada a risco aumentado de asma na adolescência. III - Uso contínuo de corticoides inalados em doses altas não determina necessidade de diagnóstico diferencial. IV - Medida de pico de fluxo expiratório é recomendado para seu diagnóstico funcional. Estão corretas: a) I, II