Prévia do material em texto
antinuclear e antimúsculo liso: negativos; a evolução temporal dos demais exames é descrita na tabela a seguir. Ultrassonografia e ressonância magnética com colangiografia: ausência de cálculos; sem dilatação de vias biliares. Considerando o caso clínico descrito, quais são os 2 diagnósticos diferenciais mais importantes? Comentário: Colangite esclerosante primária. – Hepatite autoimune. Questão 44/60 Mulher de 58 anos de idade, casada, auxiliar de escritório, há 1 ano iniciou quadro de fadiga progressiva e há 2 meses com prurido generalizado, que surge de forma intermitente durante o dia, com piora à noite, sem erupção cutânea. Ela também relata ressecamento progressivo nos olhos e sensação de boca seca. Não há febre, perda de peso, dor abdominal, acolia fecal, diarreia, sintomas articulares, tabagismo, uso de bebida alcoólica, drogas ilícitas ou de qualquer medicação. Não há histórico de hemotransfusão, tatuagem, hepatite, cirurgia, diabetes, hipertensão ou cardiopatia. Exame físico: sinais vitais normais; índice de massa corpórea: 23 kg/m²; escoriações em várias partes do corpo; não há edema de extremidades inferiores; sem outros achados relevantes. Exames séricos: hemograma, albumina, bilirrubinas, função renal, eletrólitos, glicemia e razão internacional normatizada: todos dentro dos limites de normalidade; sorologias para hepatite B e C: negativas; anticorpos antinuclear e antimúsculo liso: negativos; a evolução temporal dos demais exames é descrita na tabela a seguir. Ultrassonografia e ressonância magnética com colangiografia: ausência de cálculos; sem dilatação de vias biliares. Com relação à doença de base, além de prurido, disfunção hepática progressiva e problemas associados à cirrose, quais são as 4 complicações crônicas mais comuns na evolução clínica?